quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Política
Riva suspeita que suspensão do VLT tem motivação política
08/08/2012 - 14h49
Da Redação
A sociedade e a classe política de Mato Grosso deve se unir para defender a execução das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. A afirmação é do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), que considerou a suspensão do contrato para a realização da obra como motivação política em função das eleições municipais deste ano.
Principal defensor do VLT, Riva utilizou a tribuna do legislativo durante a sessão matutina desta quarta-feira (8) para voltar a criticar a decisão da Justiça Federal, que por meio da determinação do juiz substituto Marllon Souza, da 1ª Vara Federal, suspendeu o contrato para a construção do modelo de transporte.
O presidente da Assembleia Legislativa ressaltou que recebeu centenas de ligações de apoio pela sua defesa ao VLT na tribuna e durante entrevista aos veículos de comunicação. “Recebi inúmeros telefonemas de pessoas que concordam comigo e estão preocupados com o prejuízo para a sociedade e Estado. O Ministério Público Federal (MPF), nunca participou de audiências públicas realizadas para discutir o VLT e por isso, não sabe como a sociedade é a favor da obra”, afirmou.
Quanto à suspensão do contrato, Riva pediu união da sociedade mato-grossense e classe política para defender a obra que representa um legado para o Estado e considerou a decisão de paralisação como ‘eleitoreira’. O parlamentar utilizou como exemplo a paralisação das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na capital. “Me deixa intrigado essas suspensões, a do PAC também aconteceu no mês de agosto, quando já era discutido o período eleitoral. Não podemos separar as coisas, existe relação com as eleições”, avaliou o deputado.
Segundo Riva, é preciso unir forças para que o modelo de transporte seja uma realidade em Mato Grosso e é necessário combater os que utilizam a estratégia do ‘quanto pior, melhor’. “Alguns batem e escondem a mão, algumas operações acontecem apenas no período eleitoral. Quem estava por trás da suspensão do PAC, tem ligação com a do VLT. Assim como a população perdeu muito com a falta de obras no saneamento, será prejudicada e lamentará daqui a 30 anos, a ausência de um modal moderno”, destacou o deputado.
O senador e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), foi elogiado por José Riva, em função da sua manifestação de preocupação com a suspensão do contrato. “Os políticos precisam se posicionar, como fez o Blairo, que é compromissado com o Estado e foi extremamente coerente. O republicano foi contra o VLT no início, mas criticou a paralização da obra, no entendimento de que a sociedade perderá muito com isso”, disse Riva.
Foto de Marte
Jipe da Nasa manda fotos panorâmicas de Marte
Foto: Site Nasa
A Nasa divulgou hoje a primeira foto panorâmica colorida da paisagem marciana, resultado da missão do jipe-robô Curiosity.
A imagem é um mosaico construído a partir de fotos clicadas pelas câmeras do robô durante seus três primeiros dias no planeta.
Os pontos que aparecem na cor cinza na foto são foco de interesse dos cientistas. Nessas regiões, o solo ficou marcado pelo efeito dos jatos que ajudara a descida do jipe.
O veículo aterrissou em Marte, na cratera Gale, na última segunda-feira. O aparelho tem a missão de procurar indícios de vida no planeta e deve funcionar por dois anos.
Por Folhapress
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=4&n=32098
Operação Padrão ?
Sem querer entrar no mérito do merecimento ou não de aumento, a dúvida que fica é, Operação Padrão, se é padrão quer dizer que normalmente é o tipo de atividade que é realizada todos os dias, então por que nesses dias não existem tantas filas. Algo está errado, ou durante os dias normais nem sempre é realizada a tal Operação Padrão, devido a número menor do que a necessidade, ou a Operação deveria ser chamada de Operação Tartaruga, como em algumas vezes se vê outras categorias aplicarem. Só que nisso que acaba sendo refém é o cidadão que em principio não tem nada a ver com isso. Creio que esteja havendo um falta de maior sensibilidade para com a população.
Operação padrão provoca problemas na fronteira
As paralisações da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal no Paraná provocaram problemas em Foz do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e Paraguai, com filas de aproximadamente cem caminhões durante a quinta-feira. O bloqueio ocorrido na BR-277 aconteceu também por causa da paralisação dos auditores da Receita Federal, servidores do Ministério da Agricultura e agentes da Anvisa.
No estado, a operação padrão feita pela Polícia Federal provocou atrasos em 45% dos 53 voos programados para a parte da manhã, até às 11 horas, quando a ação foi suspensa. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) os policiais realizaram as revistas de forma individuais em todas as bagagens. O movimento no Porto de Paranaguá também foi afetado e um grupo de cem navios aguardava nesta quinta a liberação da PF para atracar.
Ambas as categorias, porém, estavam de sobreaviso até o início da noite, segundo seus representantes sindicais, pois aguardavam uma posição da reunião que ocorreria entre os profissionais e o governo federal. As duas categorias querem reajuste salarial com reajuste acumulado desde a inflação de 2008, reposição salarial de 30% e a reestruturação salarial dos profissionais.
A Superintendência da PF em Curitiba também suspendeu a emissão de passaportes desde a quarta-feira (8), além de outros serviços. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef-PR), Afonso Vicentine, a categoria está de sobreaviso. "Vamos aguardar os resultados das reuniões, e esperamos que haja uma decisão favorável para toda a categoria", disse.
Na opinião do presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná, Esmael de Oliveira, os policiais rodoviários também aguardavam os resultados das reuniões em Brasília. O movimento concentrou-se na área da fronteira com o Paraguai e também no quilômetro 714, da rodovia BR-277, em Santa Terezinha do Itaipu. "Esperamos que dessa vez o governo federal aceite as reivindicações, vamos aguardar, e em seguida discutirmos nossas estratégias", concluiu. No Paraná atuam cerca de 600 policiais rodoviários federais e 700 policiais federais.
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