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Impasse sobre desapropriações da Via Expressa pode modificar projeto do VLT.
O impasse sobre as desapropriações da Via Expressa pode modificar o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A afirmação foi feita pelo presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Forte, na manhã desta quarta-feira, 23, durante a inauguração da estação São Benedito da linha sul do metrô.
Rômulo explicou que, caso os túneis não sejam construídos, será preciso readequar a operação ou fazer uso de elevatórios. "Da mesma forma que estou operando com duas passagens de nível provisória (no metrô), eu posso operar com a passagem de nível sinalizada adequadamente”, afirmou ele.
A construção de quatro túneis nos cruzamentos da Via Expressa com as avenidas Alberto Sá, Santos Dumont, Padre Antônio Tomás e na própria avenida, está a cargo da Prefeitura. No entanto, a responsabilidade das desapropriações necessárias está no meio de uma polêmica entre as esferas municipal e estadual. A resolução do impasse ficou para o Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa), que ainda não tratou da questão em suas reuniões.
No fim de tarde, a assessoria do Metrofor entrou em contato afirmando que o projeto não será alterado. "Ressalte-se que não haverá mudanças no projeto. O que pode haver é uma alteração na operação do equipamento.
Veja nota na íntegra
"O Metrô de Fortaleza esclarece que o presidente Rômulo Fortes informou que, no geral, sistemas sobre trilhos que o intervalo entre trens (headway) seja inferior a 15 min, deve ter as passagens de nível eliminadas. No entanto, quando não é possível retirá-las pode-se operar com cruzamentos sinalizados. A operação fica mais difícil e impede a diminuição do tempo entre um metrô e outro. Ressalte-se que não haverá mudanças no projeto. O que pode haver é uma alteração na operação do equipamento."
Nova estação do Metrofor
Localizada ao lado da igreja de São Benedito, na Avenida Tristão Gonçalves com Rua Clarindo de Queiroz, a Estação São Benedito é a primeira das três estações da Linha Sul no Centro de Fortaleza. Nesse primeiro momento, as viagens serão feitas das 8 horas às 12 horas, gratuitamente, de segunda-feira a sexta-feira.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Pink Floyd - Delicate Sound Of Thunder
Como se diz, temos que ter cuidado com as lembranças, pois senão podemos acabar vivendo no passado. O problema é que agora vemos o quanto o passado foi bom, então a pergunta que faço:
- "Será que em vez de tomarmos cuidado para não viver no passado, não nos apercebemos que somos o próprio".
Dado o que vemo shoje em dia, em muitos dos meus atuais dias, talvez eu prefira e seja a segunda opção.
eufariassimhttp://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5096219209444321583#editor/src=dashboard
Trem-bala já custou R$ 30 milhões à União
Passados cinco anos desde que foi
anunciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto do
trem de alta velocidade segue no papel. Seus custos, não.
Por meio da Lei de Acesso a Informações,
o Valor perguntou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
quanto já foi gasto pelo governo até agora com o projeto do trem-bala,
planejado para ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
Segundo a agência, foram sacados R$ 29,1
milhões dos cofres da União para bancar a ideia. O desembolso, de
acordo com a ANTT, foi utilizado para “a realização dos estudos de
viabilidade que embasaram a concepção da modelagem econômico-financeira e
de concessão, a elaboração de editais de concessão, a execução de
estudos preliminares para avaliação do impacto ambiental do
empreendimento, trabalhos de consultoria técnica e de apoio jurídico”. A
cifra também embute a realização de audiências públicas.
A agência informou que o montante não
inclui os custos relativos ao pessoal da equipe responsável pelo
projeto, mas não informou que repasse seria esse.
O fato é que, depois de cinco anos e R$
30 milhões desembolsados, o projeto retornou, praticamente, à estaca
zero. O governo argumenta que continua a se basear nas premissas dos
estudos já realizados.
A modelagem do trem-bala, no entanto,
foi radicalmente alterada e hoje está distante do que se previa
originalmente, com o propósito de dissolver dúvidas básicas e provar a
viabilidade do negócio.
O governo passou os últimos anos
pressionado pelos potenciais interessados no empreendimento, que
questionavam o preço final do trem e a demanda de passageiros. O
resultado dessa equação foram três tentativas frustradas de licitar a
obra.
Agora, a expectativa do governo é lançar
o novo edital para a operação do trem-bala até o fim deste ano. As
propostas comerciais deverão ser entregues pelas empresas até o dia 30
de abril de 2013.
A licitação está prevista para maio do
ano que vem. O governo também está contratando consultorias para fazer o
desenho da engenharia da obra. Numa segunda etapa, será licitada a
construção da linha, o que está previsto para 2014.
O início de operação de alguns trechos é
almejado para 2018. Pelo novo modelo que está em elaboração, agora
serão os próprios empreendedores que terão de dizer qual será o custo
final da obra.
Fonte: Valor Econômico, Por André Borges
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