sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Invepar assume Guarulhos e prevê faturar R$ 1,4 bi

Fonte : Valor Econômico


Quando uma torcida de cinco mil corintianos tomou o saguão do terminal de Guarulhos em dezembro, para acompanhar o embarque do time para o Mundial de Clubes no Japão, os executivos da nova controladora do empreendimento se assustaram. "Nunca vi tanta gente entrar em um aeroporto ao mesmo tempo", diz Antonio Miguel Marques, presidente da concessionária. Pelo menos 26 voos sofreram atrasos naquele dia, um exemplo dos desafios que os novos controladores terão com o negócio.

Apesar do susto, a experiência serviu como base para o planejamento do próximo grande evento: a volta do time. Após um plano ser elaborado com autoridades, os torcedores, desta vez, não conseguiram acessar o terminal - algo que já estava previsto na ida, mas não havia sido executado pela segurança pública. "Aí foi aquela festa", resume Marques.

Acostumado com crises, o executivo hoje chega a dar risadas do episódio. Afinal, em 2011 ele chefiou, como então presidente da construtora Camargo Corrêa, uma operação logística para remover 20 mil trabalhadores das obras da hidrelétrica de Jirau em meio a cenas de destruição em acampamentos.

Agora, Marques comanda outra operação logística, desta vez diariamente. A partir de amanhã, a concessionária majoritariamente privada assume totalmente a administração e a estatal Infraero abandona as operações (permanecendo somente como acionista, com 49%).

O aeroporto, que ganhou a marca GRU Airport, tem quebrado recordes de movimentação. O primeiro em 15 de novembro, quando 104 mil pessoas embarcaram e desembarcaram no aeroporto. O segundo recorde foi em 21 de dezembro, com 112 mil passageiros.

Outro desafio é o cumprimento das obrigações do contrato firmado com o governo. As empresas Invepar e a sócia Airports Company South Africa (ACSA) controlarão o aeroporto por 20 anos, mas também terão de investir (em conjunto com a Infraero) R$ 6 bilhões na expansão do empreendimento, sendo quase metade até a Copa do Mundo de 2014.

O principal investimento é o novo terminal de passageiros, voltado a voos internacionais, que reúne 1,7 mil operários e está em fase de conclusão das fundações. "As obras estão em ritmo desenfreado", garante Marques. Em abril, no pico dos trabalhos, a previsão é de que a obra concentre 3 mil trabalhadores em três turnos, 24 horas por dia. O edifício-garagem, com 2,6 mil vagas, inicia a operação em maio. "Não temos alternativa. Vamos fazer até a Copa", diz.

Paralelamente aos investimentos obrigatórios, a concessionária está investindo R$ 50 milhões em programas de computador que tornarão informatizado o acionamento de serviços assim que o avião chega ao solo, como escadas, carrinhos de bagagem e até caminhões de combustível. Duas "salas-cofre" com proteção antiterrorismo protegerão os programas e o sistema central de operação. Também fará um monotrilho entre os terminais, que irá operar até 2015.

As receitas do aeroporto de Guarulhos estão previstas em R$ 1,4 bilhão para o ano de 2013. Em 2011, último dado anual disponível, foi de R$ 1,1 bilhão. Do montante previsto para o ano, 60% já será oriundo das operações comerciais (como lojas e restaurantes). Esse é o segmento em que as concessionárias poderão investir em benefício do caixa, já que o aumento das tarifas aeroportuárias são limitadas pelo contrato feito com o governo. No futuro, 75% das receitas virão da área comercial.

O terminal novo (número 3), voltado a voos internacionais, reunirá lojas de alto padrão. Já o 4, utilizado por companhias como Azul e Passaredo, terá perfil mais popular. Ali, já foram inauguradas lojas do Bob's e da Temakeria Makis Place - em breve, entra em operação uma unidade da Empada Brasil.

A participação maior da parte comercial ocorrerá mesmo com o aumento, previsto para este ano, de quase 9% na movimentação de passageiros - para 36 milhões. A previsão é maior do que a que ocorreu neste ano, de 8,6% (em relação a 2011).

Segundo ele, a concessionária é uma sociedade de propósito específico e é impedida por contrato de participar do projeto da linha de trem que leva ao aeroporto. Idealizada pelo governo estadual, ainda não foi alvo de lançamento de editais. Mas a controladora, Invepar, tem interesse em ser concessionário do projeto. A concessão do aeroporto foi leiloada em fevereiro de 2012 por R$ 16 bilhões.

Prêmio Revista Ferroviária 2013

Fonte : 


A Constran S.A. Construções e Comércio e a Odebrecht Infraestrutura estão concorrendo ao título de melhor construtora no Prêmio Revista Ferroviária 2013.  As duas empresas participam de importantes projetos do setor ferroviário.

A Constran faz parte da construção de 510 km da Ferronorte e da Ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná, com extensão de 2.600m. Atualmente, a Constran executa a construção de 343,2 km da Ferrovia Norte-Sul no Lote 02 (Trecho de 52 km, entre Ouro Verde e Pátio de Jaraguá), Lote 4 (Trecho de 148,30 km compreendido entre a ponte do Córrego Cachoeirinha - GO até a ponte do Rio Arantes - MG), Lote 10 (Trecho de 71,21 km, entre a GO 239 e o Pátio de Porangatu) e o Lote 11 (Trecho de 71,69 km, entre o Pátio de Uruaçu e a GO 239), e a construção da Ferrovia Integração Oeste Leste (Fiol) no Lote 6, (Trecho de 159,31 km, entre a estrada vicinal acesso à BR-135 (km 665+920) até início da ponte sobre o Rio São Francisco (km 825+230).

Já a Odebrecht Infraestrutura é a construtora responsável pelas obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás e a construção da nova Ferrovia Transnordestina. Além disso, a construtora está presente em obras de expansão dos metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em São Paulo, a construtora integra o consórcio que constrói a Linha 5-Lilás do metrô, e no Rio de Janeiro participa das expansões do metrô entre Ipanema, Leblon, Gávea e Barra da Tijuca. No Rio Grande do Sul, a Odebrecht conclui neste ano as obras do metrô da Trensurb até Novo Hamburgo. Por meio da Odebrecht TransPort, a Organização Odebrecht também assumiu o papel de investidora e gestora da SuperVia, sistema de trens urbanos carioca, e da Linha 4-Amarela, do metrô paulista.

Os assinantes da Revista Ferroviária e os cadastrados até 15 de novembro de 2012 para receber a newsletter já receberam suas senhas e podem votar. Para escolher os melhores do setor metroferroviário de 2012 basta acessar o link www.revistaferroviaria.com.br/votacao/eleitor_login.asp e colocar o login e senha que foram enviados por e-mail.

Os vencedores do Prêmio Revista Ferroviária 2013 serão premiados no dia 26 de março, durante um jantar em São Paulo.

Trens Regionais

Fonte : 


Treze grupos apresentaram Manifestação de Interesse Privado (MIP) para o desenvolvimento de estudos e modelagem para a implantação de 431 km de linhas de trens intercidades no Estado de São Paulo.  As empresas interessadas no projeto foram BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda / EDLP Estação da Luz Participações Ltda; Empresa Global de Projetos Ltda;  Construtora Andrade e Gutierrez S/A; Planos Engenharia S/S Ltda;  Socicam Administração, Projetos e Representações Ltda; CONSTRUCAP-CCPS Engenharia e Comércio S/A; CR Almeida S/A Engenharia de Obras; KPMG Structured Finance S/A; Mitsui & CO (Brasil) S/A; Construtora Ferreira Guedes S/A; Prointec S/A; Samsung C&T do Brasil Construtora Ltda; Contern Construções e Comércio Ltda.

O Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) do Estado de São Paulo publicou no final de janeiro o chamamento para os interessados apresentarem suas propostas para  o desenvolvimento do projeto da rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros que o estado quer fazer passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba, e se conectará a uma estação central na cidade de São Paulo.  A Estação da Luz Participações (EDLP) e o BTG Pactual já tinham apresentado no final de novembro uma MIP para o Conselho Gestor das PPPs.

Segundo o edital, a MIP apresentada deve ter o projeto de engenharia; o estudo de demanda; a análise de viabilidade econômico e financeira; a análise dos aspectos operacionais; a análise dos aspectos jurídicos institucionais e o modelo de remuneração. O aproveitamento dos estudos não obriga o poder público contratar o projeto apresentado. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. O prazo de para a conclusão e apresentação dos estudos desenvolvidos é de seis meses

Alstom

Source: http://www.railway-technology.com/

Alstom_amsterdam
Image: Alstom's five additional Metropolis trainsets will be delivered to the municipality of Amsterdam in the second half of 2014. Photo: courtesy of Alstom.

Alstom has won a €42m order from the municipality of Amsterdam, Netherlands, to supply five additional Metropolis trainsets.

The additional metro trains are an option from a €200m contract signed in February 2010 for 23 Metropolis trains, the first of which entered service on the East Line in 2012.

Alstom's Katowice plant in Poland will manufacture the new metro trains, which are scheduled to be delivered to Amsterdam during the second half of 2014.

The order is part of Amsterdam's public transport initiative to modernise its metro system.
Amsterdam's metro modernisation plan also includes the creation of a new North - South line and the modernisation of the existing network with a new CBTC signalling and control system.

"The additional metro trains are an option from a €200m contract signed in February 2010 for 23 Metropolis trains."

The new six-car Type M5 trains will each have a length of 116m and be capable of accommodating 960 passengers.

Alstom Metropolis trains can run at a top speed of 80km/h and are equipped for driverless automatic transport and will be operated on the new North - South Line as well as on the existing network.

The new trains will also feature LED lighting, wheelchair facilities installed in two multipurpose spaces and dynamic travel information, connection communication, surveillance cameras and transparent interiors.

Alstom has sold over 4,000 Metropolis cars worldwide in cities, such as Barcelona, Warsaw, Budapest, Istanbul, Singapore, Shanghai, Nanjing, Buenos Aires, Santiago de Chile and Santo Domingo.