sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Operadora alemã de trens pede indenização à Siemens


Não adianta, problemas não aparecem de acordo com o tamanho da organização.
eufariassim

Fontes : 
               Jornal Valor Ecônomico

A operadora alemã de trens Deutsche Bahn informou hoje que busca uma indenização do conglomerado Siemens, devido a um novo atraso para a entrega de 16 trens de longa distância, inicialmente esperada para dezembro de 2011. A empresa também pretende diversificar os fornecedores para evitar os adiamentos das entregas.

A Deutsche Bahn quer “reivindicar seus direitos”, disse Volker Kefer, membro do conselho da empresa ao ”Wall Street Journal”, sem dar detalhes. “Queremos decidir o assunto diretamente com a Siemens, não no tribunal”, adicionou.

A Siemens anunciou o atraso da entrega ontem, com o argumento de que problemas técnicos ocorreram durante os testes nas últimas semanas. Os trens foram encomendados em 2008.

A Deutsche Bahn também procura novos fornecedores para evitar atrasos de entregas no futuro, mesmo que isto seja difícil de ser feito no segmento de trens de alta velocidade, afirmou Kefer. “Para garantir um cronograma resiliente para a entrega de trens, precisamos de mais estabilidade dos fornecedores”, disse.

A Deutsche Bahn pretendia incluir os trens na frota reserva para o inverno. Sem a entrega, os cancelamentos e atrasos são mais prováveis, afirmou Berthold Huber, presidente-executivo da DB Fernverkehr, divisão de trens de passageiros de longa distância da Deutsche Bahn.

Os atrasos têm impacto financeiro na Siemens, que registrou quase 70 milhões de euros em taxas no primeiro trimestre fiscal de 2012, devido a atrasos de fornecedores.

Linha 17 - Ouro do Metrô de São Paulo


Fontes : 
             Portal UOL

SP admite que monotrilho não ficará pronto a Copa

A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, um monotrilho que fará a ligação entre o aeroporto de Congonhas e a rede de trens metropolitanos da capital paulista, a única obra de responsabilidade do governo do Estado de São Paulo que consta na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014, não irá ficar pronta a tempo do Mundial de futebol, de acordo com informação do gabinete do governo estadual passada ao UOL Esporte na última segunda-feira.

Assim, o Estado de São Paulo admite uma realidade revelada pelo UOL Esporte há sete meses, a de que o governo não seria capaz de cumprir o compromisso que tomou para si em janeiro de 2010, ao assinar a Matriz de Responsabilidades, documento firmado por União, Estados e cidades-sedes que traz as obras que seriam executadas para o torneio de 2014.

Orçada em R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 1,082 bilhão em recursos federais de uma linha especial da Caixa Econômica Federal criada exclusivamente para financiar obras essenciais para a Copa, a linha terá 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações. Haverá conexões com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 4-Amarela (Estação São Paulo-Morumbi) e 5-Lilás (Estação Água Espraiada), bem como à Linha 9-Esmeralda da CPTM (Estação Morumbi).

Quando o Estado assinou o compromisso constante da Matriz, a previsão era entregar a obra toda a tempo da Copa do Mundo. Já quando o governo de São Paulo assinou o contrato com o consórcio vencedor da licitação para construir o monotrilho (formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engineering e MPE), em julho de 2011, o Estado já trabalhava com prazos diferentes dos iniciais.

À época, a previsão passou a ser entregar dois terços da obra até meados de 2014. O terceiro trecho passou a ter previsão de entrega para meados de 2015. Já em novembro do ano passado, conforme também revelou o UOL Esporte, o Estado passou a dizer que, a tempo para a Copa do Mundo, apenas pouco mais de um terço da linha, ou 7,7 quilômetros dos 17,7 quilômetros previstos, estariam prontos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos informou que a redução do compromisso paulista para a Copa acontecia porque, quando a Matriz de Responsabilidades fora assinada, esperava-se que o estádio a ser utilizado para a Copa do Mundo seria o Morumbi, destino final da Linha 17-Ouro. Agora que o estádio será no bairro de Itaquera (zona Leste), o projeto deixara de ser prioridade.

"Com a mudança do estádio da zona sul para a zona leste, o trecho estratégico da Linha-17 para a Copa do Mundo passou a ser a ligação do Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária, passando por uma importante zona hoteleira.  Este trecho estará pronto até a Copa", informou, há um ano, a pasta estadual ao UOL Esporte.

Em abril deste ano, porém, o UOL Esporte revelou que o contrato firmado entre o governo do Estado de São Paulo e o consórcio responsável pela construção da Linha-17 do Metrô determina que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, ou seja, 15 dias após o início da Copa do Mundo de 2014.

Depois que a reportagem foi publicada, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos enviou uma nota à redação, afirmando que, "apesar de o referido contrato determinar que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, a secretaria trabalha para entregar a primeira fase da Linha-17 até o dia 31 de maio de 2014".

No dia 7 deste mês, porém, o governador Geraldo Alckmin rendeu-se à realidade. Durante visita ao canteiro de obras do monotrilho, na avenida Jornalista Roberto Marinho, ele afirmou: "A obra será entregue no segundo semestre." E justificou: "Não é uma obra para a Copa do Mundo, mas para a cidade".

O UOL Esporte, então, voltou a procurar a Secretaria de Estado de Transporte Metropolitanos, que manteve o discurso de abril de 2012, embora atenuado: "O Metrô irá fazer o máximo esforço para entregar a obra a tempo da Copa do Mundo". A reportagem, então, entrou em contato com o gabinete do governador. A assessoria do órgão informou, então, que o que o governador havia dito estava correto: não haverá monotrilho antes da Copa.

Com a confirmação oficial, a obra corre o risco de perder o financiamento federal, de mais de R$ 1 bilhão, já que a linha da Caixa tem condições especiais específicas para obras da Copa. No fim deste mês, será publicada uma atualização da Matriz de Responsabilidades. O Ministério das Cidades, responsável pelo financiamento das obras de mobilidade urbana da Copa,foi procurado pela reportagem, para que informasse se monotrilho paulista deixaria de constar na Matriz. A resposta da pasta foi a que segue:

"A Matriz de Responsabilidades, sob coordenação do Grupo Executivo da Copa (Gecopa), passa por revisões periódicas, podendo envolver a inclusão ou a exclusão de empreendimentos, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Gecopa para esta revisão. Uma nova revisão da Matriz está em fase final de consolidação." O que isso significa, só esperando até o final do mês para saber.

VLT de Fortaleza



Bom Sinal vence licitação para VLT de Fortaleza


Foi anunciado na última terça-feira (20/11) que a Bom Sinal, fabricante nacional de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), venceu a licitação para a entrega de 14 VLTs diesel-hidráulicos para a cidade de Fortaleza.

 OS VLTs circularão na linha entre Parangaba e Mucuripe, em percurso de 12,7 quilômetros ligando a orla à região central.  A linha está em obras.

Os veículos serão do modelo Mobile 4, compostos por quatro carros cada,  e capacidade para 766 passageiros. Os VLTs começarão a ser entregues seis meses após a data de assinatura do contrato, que deverá ser realizada entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.

O primeiro VLT em operação do Brasil foi fabricado pela Bom Sinal e circula na região do Cariri, no Ceará.  Os VLTs que circulam há um ano em Maceió (AL) também foram fabricados pela empresa.

A Bom Sinal também está fornecendo VLTs para as cidades de Recife (PE), Sobral (CE), Arapiraca (AL), Macaé (RJ), entre outras.

Fonte :