segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fortaleza é a primeira cidade brasileira a ter sua Carta Acústica

Fonte: ProAcústica - Associação Brasileira para a Qualidade Acústica
Imagem diurna mostra níveis de ruído do Terminal Rodoviário de Messejana, em Fortaleza

Apresentada em setembro de 2012, a Carta Acústica tem como objetivo combater a poluição sonora, além de ser uma ferramenta de desenvolvimento sustentável, com vistas a fornecer à população e aos gestores informações para identificar e quantificar o problema

Primeira cidade brasileira a ter sua Carta Acústica, Fortaleza (CE) e seus cidadãos já podem conhecer quais as áreas mais ou menos afetadas por ruídos e tomar medidas perante o poder público para reduzir a poluição sonora na região metropolitana. A cidade já foi totalmente mapeada e a população poderá em breve ter acesso aos dados por meio do site especialmente criado para isso (http://cartaacusticadefortaleza.com) que se encontra em preparação. Lá poderão ser encontrados os mapas de ruído, curvas de intensidade e registros sobre áreas consideradas críticas, como as próximas ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, de indústrias e áreas de entretenimento. O bairro de Messejana, o Centro Dragão do Mar e a Av. Godofredo Maciel, na Maraponga, também apresentam altos índices de ruídos.
Francisco Aurélio Chaves Brito, gestor ambiental e especialista em acústica, coordenou e executou, até 2010, a implantação do projeto através da Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza, ao lado do professor José Luis Bento Coelho, especialista em Acústica do Instituto Superior Técnico de Lisboa. A Carta Acústica é um instrumento para combater e prevenir a poluição sonora. Apresentada em setembro de 2012, durante o I Congresso Nacional Multidisciplinar de Ruído Ambiental Urbano e Ruído Aéreo, que aconteceu na Universidade de Fortaleza (Unifor), os dados originados a partir de ruídos de trânsito, indústrias, setor aeronáutico e recreativo, estão sendo consolidados para serem postados no site. A cada mês, curvas de intensidade de ruídos e mapas serão devidamente atualizados.

Aurélio Brito - Gestor Ambiental e Especialista em Acústica
Francisco Aurélio Chaves Brito, especialista em acústica, que coordenou a implantação da Carta Acústica de Fortaleza


Brito lembra que a Carta Acústica de Fortaleza tem como objetivo combater a poluição sonora e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, além de ser uma ferramenta de desenvolvimento sustentável. Visa ainda fornecer à população e aos gestores informações sobre o ruído na cidade, identificar e quantificar a escala do problema em áreas sensíveis, além de fornecer uma base objetiva para o planejamento urbano e de tráfego, estudar e monitorar tendências do ruído no ambiente urbano e estabelecer objetivos para seu controle.
Segundo Brito, que também é autor do livro recém-lançado, “Tolerância Zero em Fortaleza”, sobre o combate ao ruído na cidade, o projeto vem sendo estruturado desde 2006 e, em fevereiro de 2012, conseguiu consolidar todos os dados sobre a situação sonora da cidade. "Agora, estamos processando essas informações. Toda semana, teremos dados novos postados no site. Alguns estudos pontuais que constam da Carta são o do Aeroporto Pinto Martins e o da área da Praia de Iracema, que chegou à tolerância zero contra o ruído", diz Brito.
O responsável pela Carta Acústica afirma que um dos objetivos do projeto é promover a interatividade. “A população precisa interagir, denunciando as situações de poluição sonora. Com isso, o cidadão exige seus direitos e contribui para impedir um mal que pode causar sérios problemas de saúde". Leia a seguir a entrevista com Francisco Aurélio Chaves Brito e os problemas que a cidade enfrenta em relação à poluição sonora. 

Como e quando surgiu a ideia de mapear Fortaleza? A cidade tinha muitos problemas relacionados à poluição sonora?
No ano de 2000, as reclamações da população em relação à poluição sonora chegaram a uma situação insustentável, forçando os órgãos públicos responsáveis a se unir para iniciar um combate mais efetivo. Neste período, começou a funcionar na Secretaria do Meio Ambiente a ECPS (Equipe de Controle da Poluição Sonora) e verificamos que os problemas relativos à poluição sonora eram extremamente amplos e complexos, ultrapassando os relativos a clubes e igrejas, que eram os campeões de denúncias. Passamos a verificar que o trânsito, o aeroporto na região central da cidade, indústrias e outros fatores, também contribuíam para o problema e que seria necessário um estudo mais profundo. Então, em 2004, após pesquisa na internet, descobrimos estudos sobre mapeamento acústico feitos em Lisboa, que resultaram em um mapa de ruído, cujo responsável era o professor Bento Coelho. Entrei em contato com ele e assim concretizamos a ideia de preparar a Carta Acústica de Fortaleza. 

Mapa acústico do aeroporto de Fortaleza: imagens do período diurno e noturno

Quais os locais da cidade que foram mapeados e por que?
Toda a cidade de Fortaleza foi mapeada, devido à diversidade de situações que se distribuem em toda sua área. Desde vias extremamente movimentadas, atividades recreativas e industriais, mescladas com áreas residenciais. Estes fatores fomentam as inúmeras denúncias que ocorrem diariamente em nossa cidade.
Como foram feitas as medições? Quais os critérios de medição foram adotados para esses locais em Fortaleza?
A metodologia empregada para execução da Carta Acústica de Fortaleza é do tipo híbrido, essencialmente previsional, através da utilização do software CadnaA, complementada com medições experimentais para validação e aferição. Todas as fontes de ruído são inseridas na estrutura volumétrica montada, e todos os fatores específicos necessários são configurados. As medições efetuadas foram realizadas em locais escolhidos criteriosamente, buscando vias de maior impacto, locais com atividades ruidosas, áreas residenciais, etc.
Quando foram publicadas as cartas acústicas e como isso beneficiou esses bairros e a população?
Os mapas serão publicados por setores, de forma a propiciar uma melhor avaliação diante das variações nos períodos diurnos e noturnos. Além de variações de atividades ruidosas e não ruidosas, a fim de propiciar um perfeito entendimento da topografia sonora de cada área, por parte da população e autoridades interessadas, facilitando e orientando ações corretivas.
Foram realizadas mudanças diante dos resultados do mapeamento acústico? Quais foram?
Em algumas situações, como o problema do Aeroporto localizado na região central da cidade, o trecho do metrô na superfície e algumas atividades recreativas, como o Ceará Music e o Fortal, os estudos resultantes do mapa de ruído serviram de parâmetro avaliativo. No caso do Aeroporto, o Ministério Público Federal utilizou os estudos para procedimento judicial contra o funcionamento noturno do aeroporto. Nas duas atividades recreativas, o Ministério Público Estadual utilizou os mapas para coibir os excessos destes eventos. Mas, infelizmente, o poder público municipal ainda não utiliza efetivamente a ferramenta para um estudo mais aprofundado dos problemas.
Como está a situação agora? As medições continuam? Em que locais?
O mapa está totalmente processado e, no momento, estamos setorizando a cidade para divulgação no site, de forma a propiciarmos um amplo conhecimento do problema à população, além de anexarmos estudos em relação aos problemas mais graves encontrados, para avaliações comparativas.
Quais as melhorias alcançadas depois do mapeamento? Houve redução da poluição sonora? Como isso foi alcançado?
Não, ainda não tivemos melhorias efetivas e amplas. Estamos em fase de implantação e divulgação do mapa, disseminando sua importância para o poder público e para a população. Como fatores positivos, podemos citar o interesse de muitos gestores pelos resultados, o uso judicial do estudo pelos Ministérios Público Estadual e Federal, que resultou em reduções dos níveis de ruído nos locais citados. Foram feitos ainda estudos das obras de mobilidade da Copa 2014, com avaliações que mostram como era, como ficou e como se montará o mapa de ruído após a conclusão das obras. A implantação da Carta Acústica aumentou a satisfação e o empenho do grupo que trabalha no combate à poluição sonora em Fortaleza, tornando-se uma bandeira de orgulho.




Metrô de São Paulo

Para os amigos de fora de São Paulo conhecer um pouco mais das obras que estão sendo realizadas e em implantação por aqui em São Paulo.
eufariassim

http://www.metro.sp.gov.br/tecnologia/obras/canal-relacionamento.aspx

Portos no Brasil

Esperamos agora que também sejam anunciadas e realmente efetivadas as ações para que o processo de modernização e de operação dos portos comece a se implementar, pois não podemos nos dar o liuxo de continuarmos a perder contratos por motivos de atrasos em embarques.
eufariassim

Fonte: 


Os portos de Santos, Rio, Vitória, Suape, Paranaguá, Rio Grande, Itajaí eFortaleza  começarão a funcionar 24h ininterruptamente e também aos sábados, domingos e feriados. A medida foi anunciada pelo ministro dos Portos, Leônidas Cristino, na manhã desta sexta-feira (19). Com isso, a operação terá um ganho de 25% em sua eficiência. Antes, os principais órgãos que atendiam os navios nos portos funcionavam no horário comercial.
O Programa Porto 24h, ferramenta que fará parte do Sistema de Inteligência Logística, desenvolvido pela Secretaria de Portos (SEP), para desburocratizar o sistema portuário, irá integrar as ações do Porto Sem Papel, Carga inteligente e VTMS. A implementação desses sistemas fazem parte da cartela de investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de R$ 800 milhões.
Os ganhos no aumento da agilidade e eficiência portuária se refletem na maior competitividade do país, seja nas exportações e importações, seja na transferência interna de mercadorias, com reflexos no preço final dos produtos aos consumidores. A partir das 18h desta sexta-feira (19), os portos do Rio, de Santos e de Vitória já começam a funcionar 24h. Em maio, será a vez dos portos de Suape (PE), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itajaí (SC) e Fortaleza (CE).

Indústria do petróleo leva 50 mil estrangeiros ao Brasil em três anos

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese
Getulio Marques


Funcionário faz manutenção em plataforma de petróleo Foto Agência Petrobras

O crescimento da indústria petrolífera no Brasil, aquecida com as recentes descobertas de petróleo e gás nos últimos anos, está fazendo com que o Brasil "importe" um número cada vez maior de estrangeiros com alta qualificação para trabalhar no setor.

O número, que é o mais recente divulgado pelo MTE, coloca o setor petrolífero na liderança da emissão dos vistos para estrangeiros no país, o que representa 25% de todas as permissões de trabalho temporárias e permanentes no período, dentro de uma abrangência de 15 atividades econômicas diferentes.
Um levantamento feito pela BBC Brasil com a Coordenação Geral de Imigração (CGIg), que faz parte do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), mostra que 49.801 profissionais de países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos, Noruega, Holanda e França entraram no Brasil entre 2010 e 2012 para trabalhar no setor de petróleo e gás.
Em 2011, a atividade petrolífera registrou um boom com a contratação de mais de 23 mil engenheiros e técnicos da área de petróleo e gás, dado que é quase dez vezes maior ao registrado em 2006, quando apenas 2.645 profissionais de outros países entraram no Brasil para atuar em empresas do setor."
Apesar de indicar uma pequena desaceleração, o ano de 2012 viu quase 17 mil permissões de trabalho sendo concedidas nas áreas ligadas ao petróleo (veja gráfico).
Para o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Paulo Buarque de Macedo Guimarães, o trabalho de estrangeiros na indústria petrolífera brasileira está diretamente ligado à falta de mão de obra brasileira qualificada para atuação no setor.

"A demanda por profissionais qualificados no setor petrolífero é um assunto que nos preocupa há muito tempo", disse ele à BBC Brasil.
"O fato de estrangeiros estarem repondo os brasileiros nesse mercado não é bom para a economia."
"Uma empresa chega a pagar, além do salário, mais de US$ 100 mil para manter um profissional estrangeiro e sua família no país. Seria muito mais competitivo contratar um profissional brasileiro, que está criticamente em falta no País", disse Guimarães à BBC Brasil.

Pré-sal

A entrada de estrangeiros para atuarem no setor teve um pico em 2011, quando começaram os diversos projetos da Petrobras para criar a infraestrutura para exploração do chamado pré-sal, porção do subsolo que se encontra sob uma camada salina situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar.
A assessoria da Petrobras confirmou à BBC Brasil que prevê investimentos de US$ 53,4 bilhões no pré-sal para o período entre 2011 e 2015. Somente nas áreas de cessão onerosa (áreas que o governo concedeu à Petrobras – Lei 12.276/2010) serão investidos US$ 12,4 bilhões.
Com isso, a participação do pré-sal na produção brasileira de petróleo deve passar dos atuais 2% em 2011 (dado mais recente disponível) para 18% em 2015 e para 40,5% em 2020.

Foto Agência Petrobras
Navio em testes antes de seguir para bacias do pré-sal

Apesar de liderar a demanda por profissionais estrangeiros da área petrolífera, a Petrobras não contrata diretamente estes profissionais.De acordo com a legislação brasileira, que rege a estatal, não é permitida a participação de estrangeiros nos processos seletivos públicos da empresa. Somente brasileiros ou portugueses que tenham adquirido o direito de morar e viver no Brasil participam dos concursos.

A Petrobras terceiriza a contratação de profissionais estrangeiros. Estes trabalham para empresas brasileiras ou estrangeiras.
O engenheiro francês Guillaume Pringuay, que trabalha para a multinacional Technip, é um dos estrangeiros que está ajudando o Brasil a desenvolver a tecnologia para exploração petrolífera em bacias de grande profundidade, em parceria com a Petrobras.
Entre os anos de 2009 e 2012, ele trabalhou especificamente com projetos para familiarizar engenheiros brasileiros com a tecnologia para operações em águas profundas.
"Fizemos um trabalho muito grande de troca de experiências com os brasileiros. Os engenheiros no Brasil ganharam excelente experiência nos últimos anos, mas infelizmente eles ainda são poucos para a grande demanda da exploração em grande profundidade", disse Pringuay em entrevista à BBC Brasil.
Foto Technip
Guillaume Pringuay, engenheiro francês no Brasil

Para ele, os desafios da prospecção de petróleo em profundidades acima de 2 mil metros ainda vai exigir que o Brasil continue trazendo profissionais estrangeiros nos próximos anos.
"Ainda haverá, por algum tempo, a necessidade do Brasil trazer engenheiros do exterior para suprir a demanda da exploração de águas profundas. Já habilitamos a tecnologia para prospecção em até 2.500 metros de profundidade no Brasil, mas ainda precisamos de mais gente trabalhando nisso", explicou o engenheiro francês.
Os especialistas em recursos humanos confirmam a tendência de mais contratações de estrangeiros na área petrolífera do Brasil.
"Na área naval, por exemplo, vemos muitos profissionais da Filipinas e até de países nórdicos (trabalhando no Brasil)", disse a BBC Brasil Agilson Valle, diretor da Talent Boutique, uma consultoria de RH especializada na busca de profissionais que queiram trabalhar na América Latina.
"Começamos a ver também muitos profissionais de outros países produtores na América Latina, como Colômbia, Venezuela e México. Mas nesse setor os profissionais ficam por menos tempo no país ou em contratos de rotação."


União elevará taxa de retorno do TAV

Fonte: 


O governo vai reduzir a exigência de outorga para elevar a taxa interna de retorno do Trem de Alta Velocidade (TAV), de 6,32% para um percentual acima de 6,5%, que é o previsto no programa de concessões de ferrovias. Na prática, essa mudança na regra do leilão do TAV resultará num desconto de bilhões de reais no negócio e tem como objetivo atrair investidores. Passados cerca de seis meses desde o anúncio do Programa de Investimentos em Logística, o governo vem seguidamente assumindo mais riscos e oferecendo mais lucros para ter o setor privado como parceiro.
Os programas de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos tiveram mudanças significativas, inicialmente na forma de melhores condições de crédito e, mais recentemente, no sentido de reduzir o riscos do negócio. No caso do TAV, por exemplo, o governo resolveu deixar só para um segundo momento o leilão da infraestrutura, assegurando ao vencedor da concessão da operação dos trens que cobrirá qualquer risco da construção.
Inicialmente, o governo começou a ceder em condições de financiamento, com mais prazos, carência ou taxas menores. Chegou até a permitir o modelo de project finance, que coloca a própria obra como garantia, para oferecer crédito às concessões. No entanto, mesmo após esses incentivos, os potenciais investidores mostraram que, independentemente do retorno financeiro, não estavam dispostos a correr riscos. Daí o governo passou a ajustar também questões que afetam o orçamento do negócio em si e as margens de retorno.
Ao transferir riscos dos concessionários para o Estado, o governo acaba colocando na conta pública compromissos que poderiam ser delegados aos empreendedores. Para a procuradora regional da República Raquel Branquinho, que tenta suspender judicialmente a concessão do trem-bala, além de o governo ter mitigado ao máximo o risco para os investidores, o projeto tem falhas técnicas, estudos insuficientes, o que pode elevar muito o custo para a União.
— No modelo de privatização adotado pelo atual governo, o ônus fica com a sociedade — disse a procuradora.
Para o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura (Ibeji), Augusto Dal Pozzo, o governo não planejou adequadamente esses projetos. Por exemplo, não concluiu os estudos de viabilidade técnica e econômica, antes de anunciar as concessões. E por isso está sendo obrigado a rever seus modelos ao longo do processo.

— Essas idas e vindas são resultado da falta de planejamento, com prejuízos para o interesse público. Os estudos têm por objetivo identificar se aquele projeto que está sendo elaborado tem viabilidade financeira, diante dos riscos que serão assumidos pelo parceiro privado. São importantes para achar o equilíbrio, garantir atratividade e ao mesmo tempo evitar lucro excessivo, senão você vai prejudicar o usuário — disse.

No setor de ferrovias, quando apresentou o primeiro edital, o governo informou que aceitaria antecipar até 15% da receita que as empresas concessionárias terão com a construção das linhas antes mesmo de ficarem prontas, para assegurar que não faltará demanda.

Para as primeiras rodovias que iriam a leilão em janeiro (o que não aconteceu ainda ), a BR-040 e a BR-116, o governo refez as contas e previu um tráfego menor, o que, por consequência, dá mais folga aos competidores. No caso dos aeroportos, a Infraero se comprometeu a investir os valores de outorga e até a acompanhar os sócios privados em eventual aumento de capital para manter as instalações concedidas, o que não estava claro inicialmente nos processos de concessões de aeroportos.

Para José de Freitas Mascarenhas, presidente do conselho de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o governo pode ter montado os pacotes de concessões sem ter tido tempo de avaliar detalhes.

— Quando o governo passa a querer definir a remuneração dos projetos, daí começa a negociação e vem o problema do risco, que tem de ser revisto — disse Mascarenhas. — No TAV, por suas características e tamanho, isso vai à enésima potência.

Interação com investidores
O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse que as mudanças nos programas de concessões resultaram da interação com os investidores, que necessariamente precisam ser ouvidos.

— O programa muda porque ele está sendo, de fato, feito. Quando você faz uma audiência pública, tem de estar disposto a ouvir, ou isso seria um mero ato burocrático. Nelas você ouve e reconhece quando tem de mudar e é isso que está acontecendo. Eu estou fazendo uma interação e ajustando aquilo que é próprio — disse Figueiredo.

Ele argumentou, ainda, que nenhuma grande obra no setor de infraestrutura no mundo foi feita sem uma grande participação do Estado.

— Melhorar os projetos não significa que mudou o compromisso do governo, que é atacar de frente os 30 anos de inércia do período em que não se investiu em transportes e que começamos a mudar com o PAC. Estamos atraindo a iniciativa privada, porque a gestão pública tem limites — disse Figueiredo.
Para Figueiredo, a União está assumindo mais riscos justamente para reduzir o preço final para os usuários, colaborando de fato para a maior competitividade da produção brasileira, com a redução do custo Brasil.

— Não adianta ter uma ferrovia nova, mas que, para passar por ali, o produtor pague o mesmo frete de hoje — disse o presidente da EPL.

Metrô SP lança edital para Linha 15-Prata

Fonte: 


O Metrô de São Paulo publicou na última quinta-feira (18/04) o edital referente ao fornecimento e implantação dos sistemas de alimentação elétrica e auxiliares para o trecho São Lucas-Hospital Cidade Tiradentes da Linha 15-Prata, que será o monotrilho da extensão da Linha 2-Verde.

A licitação é do tipo menor preço. A vencedora da licitação terá 47 meses a partir da data da assinatura para efetuar a obra que esta orçada em R$ 700.758.994,07.

As propostas e os documentos para habilitação deverão ser entregues na sessão pública que será realizada no dia 17 de maio, na Rua Boa Vista, 175, 2º Andar.  O edital pode ser obtido gratuitamente por meio da Internet, no site www.metro.sp.gov.br.

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo será uma linha de monotrilho com 24,6 quilômetros de extensão e 17 estações, ligará os distritos de Vila Prudente e Cidade Tiradentes e integrará os terminais de ônibus de Vila Prudente, Sapopemba, São Mateus e Cidade Tiradentes.

Cuidado novo ou velho golpe na praça - repassem

Me foi passado por um amigo de trabalho, é a nova ou velha armadilha que os amigos do alheio estão aplicando.
eufariassim

Novo dispositivo ligado no final do cabo do teclado do PC.

Este dispositivo guarda todas as suas senhas

inseridas com as teclas quando utiliza o equipamento.

Pode ser usado em:


Cibercafés, Exposições,Hoteis Aeroportos,especialmente onde se utiliza Internet para entrar em contas bancárias


Este dispositivo armazena tudo o que for teclado
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Assim, examine o PC que você utilizar em sítios ou lugares públicos, e procure qualquer peça suspeita instalada por detrás dele, antes de utilizá-lo.

SEM ALARIDOS, ANTES DE QUALQUER RECLAMAÇÃO,CHAME DE IMEDIATO AS AUTORIDADES.  A peça é facilmente removida.
                                           
Por favor,
reenvie a todos os seus contatos para avisá-los desta fraude.




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VLT DE CUIABÁ

Fonte: 

Aldo Rebelo afirmou que, independentemente da Copa do Mundo, obra será entregue à população
O andamento das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande não tem preocupado o Governo Federal ou a Federação Internacional de Futebol (Fifa), segundo o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo.
Em sua terceira visita à Capital com o intuito de avaliar o ritmo das obras na Arena Pantanal, na última sexta-feira (19), Rebelo alegou que não acredita na retirada do modal de transporte público da Matriz de Responsabilidade assinada pelo Governo do Estado, onde constam as obras que são obrigatórias para a realização do Mundial de 2014.
“Acho prudente e necessário [manter o VLT na Matriz de Responsabilidade]. Os investimentos estão planejados e é claro que o calendário não é folgado, mas essa é uma obra necessária para a cidade e nós vamos mantê-la na Matriz de Responsabilidade”, afirmou.
Porém, o prazo de entrega do VLT, agendado para março de 2014 – antes da realização da Copa do Mundo no Brasil –, não é assegurado pelo ministro.
Apesar de garantir que todos os esforços se concentram para a conclusão da obra antes do Mundial, ele foi categórico ao afirmar que o que realmente importa é entregar a obra aos cuiabanos.
“O Governo Federal vai ajudar o Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá para que o VLT seja entregue antes da Copa do Mundo. Mas, de qualquer maneira, e o mais importante, é que o VLT será entregue para a população de Cuiabá. É uma obra planejada e necessária para população.
 
A obra
 
Previsto para ser implantado em dois eixos (CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro), que somam 22,2 km de extensão, o VLT deverá passar pelos canteiros centrais das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), FEB, XV de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.
O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.
Além de implantar o modal e construir os veículos, entregando-os prontos para operação, o Consórcio VLT Cuiabá será responsável também pela edificação de obras de arte em todo o trajeto do VLT, sendo cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.
No momento, já estão em execução, em Cuiabá, as obras dos viadutos da UFMT e da MT-040, na Avenida Fernando Corrêa da Costa; do viaduto da Sefaz, na Avenida do CPA; o reforço do Canal da Prainha, na Avenida Tenente Coronel Duarte; e a adequação da Avenida Coronel Escolástico para implantação dos trilhos do VLT.
Já em Várzea Grande, já tiveram início as obras de construção da Trincheira do KM Zero, na Avenida da FEB; do viaduto do Aeroporto, na Avenida João Ponce de Arruda; e do Centro de Comando, Controle e Manutenção do VLT, na área onde se localizava a Vila Militar (ao lado do Aeroporto Internacional Marechal Rondon).
Na última divulgação de andamento das obras, no início do ano, a Secopa afirmou que a obra já havia ultrapassado a casa dos 22%. Ao todo, o pacote de obras do VLT está orçado em R$ 1,477 bilhão.
 Vagões e trilhos
 Segundo a Secopa, dois dos 40 carros que compõem o VLT de Cuiabá devem chegar à Capital entre o final de julho e o início de agosto deste ano.
Formados por sete módulos cada um e com capacidade para transportar até 400 passageiros por carro, os veículos estão sendo construídos na Espanha e começam a ser enviados para o Brasil ainda em maio próximo.
De acordo com o engenheiro Felipe Nascimento, da Secopa, oito dos 40 veículos já estão em fase adiantada ou concluídos nas empresas da CAF, que integra o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela execução da obra