terça-feira, 28 de maio de 2013

Invepar

Fonte: Valor Econômico

Em uma sala envidraçada, com vista para a baía de Guanabara, no 30º andar de um prédio, no centro do Rio, são tomadas algumas das principais decisões estratégicas da Invepar, um dos maiores grupos de infraestrutura de transporte urbano, rodoviário e aeroportuário do Brasil. É ali que costuma reunir-se o conselho de administração da Invepar para decidir sobre temas das companhias controladas e coligadas. Criada em 2000, essa holding tem no portfólio 11 concessões, incluindo oito de rodovias, a do Aeroporto de Guarulhos (SP) e duas na área de mobilidade urbana (Metrô Rio e VLT Carioca, responsável pela primeira concessão de um Veículo Leve sobre Trilhos no Brasil). Desde 2009, a Invepar investiu mais de R$ 3 bilhões em novos projetos.

A prioridade hoje é executar os planos de negócios e fazer as empresas operacionais ligadas à holding apresentarem bons resultados, diz o presidente da Invepar, Gustavo Rocha. Ao mesmo tempo, o grupo olha oportunidades em novas licitações de rodovias federais e de aeroportos, além da possibilidade de desenvolver outros projetos de metrôs em grandes cidades brasileiras. Para isso, a empresa considera abrir o capital na BM&F Bovespa no último trimestre de 2013. A iniciativa permitirá ao grupo ter acesso a capital para continuar a crescer de forma "responsável e sustentável", diz ele. 

"Estamos analisando [listar ações] em um nível de governança diferenciado que pode ser Nível 2 ou Novo Mercado, muito provavelmente o Novo Mercado", afirma Rocha. Hoje, a Invepar é listada no mercado de balcão, tem código na bolsa, mas não é negociada. O controle acionário está nas mãos dos fundos de pensão Previ, Funcef e Petros e da OAS, todos com participações semelhantes, na faixa dos 25%. 

Enquanto no Novo Mercado só existe um tipo de ação, as ordinárias (ON), com direito a voto, no Nível 2 as empresas listadas têm direito de manter ações preferenciais (PN). No caso de venda do controle da empresa, é assegurado aos detentores de ações ON e PN o mesmo tratamento concedido ao controlador. A possível listagem da Invepar no Novo Mercado deve levar à diluição dos atuais acionistas. Hoje, a Previ tem 25,6% do capital, a Funcef e a Petros, 25% cada uma, e a OAS, 24,4%. A estrutura de governança do Novo Mercado exige que a companhia listada se comprometa a manter, no mínimo, 25% das ações em circulação ("free float"). É possível, porém, que, dado o tamanho da Invepar, a oferta ao mercado seja feita em fases. "Pode haver um escalonamento", prevê o executivo. 

Nesse cenário, quando o processo estiver concluído, o mercado ficaria em poder de 25% da companhia e os atuais acionistas manteriam participação de 75%. Cada um deles ficaria, portanto, com uma fatia de cerca de 18% na holding. Em conversas com investidores potenciais, em conferências e apresentações, Rocha tem percebido um grande interesse pelo Brasil. "Mas o investidor se tornou seletivo. Então boas histórias [de empresas], consistentes, vão continuar a garantir demanda [dos investidores]." Rocha diz que está claro para os investidores, inclusive do exterior, que o ambicioso programa de concessões de infraestrutura do Brasil não é de um ou dois anos, mas de longo prazo. "Isso gera um ambiente favorável para que possamos acessar o mercado", diz. 

Como holding não operacional, a Invepar controla ou tem controle compartilhado de uma série de empresas que estão de baixo dela e que são responsáveis pelas 11 concessões do grupo. Na área rodoviária, são oito concessões com mais de mil km de estradas pedagiadas. Rocha diz que o grupo analisa o pacote de concessões de nove lotes de rodovias federais, em cinco estados, que serão licitadas pelo governo. A holding poderá participar da licitação em consórcio. A Invepar também tem interesse e está estudando as licitações dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). 

Em 2012, a Invepar venceu, em consórcio com a operadora sul-africana ACSA, o leilão de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo). O veículo de participação da Invepar na concessionária é a Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. (Grupar), na qual a holding tem 90% e a ACSA, 10%. A participação final da Invepar na concessionária que administra Guarulhos é de 45,9%. A ACSA tem 5,1% da concessionária e a Infraero, 49%. 

Em mobilidade urbana, a Invepar ganhou o primeiro projeto para construir e operar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na área portuária do Rio. A concorrência do VLT Carioca foi vencido por um consórcio de seis empresas, prevê investimentos de mais de R$ 1 bilhão e está previsto para começar a operação no segundo semestre de 2015. No Rio, a Invepar vai ser responsável ainda pela operação e manutenção da Linha 4 do Metrô, que fará a ligação da zona sul da cidade com a Barra da Tijuca, na zona oeste. Neste projeto, ela será responsável pela compra de material rodante (trens) e pelos sistemas operacionais em investimentos totais estimados em R$ 1 bilhão. A previsão de início da operação é primeiro semestre de 2016, a tempo da Olimpíada do Rio. 

No primeiro trimestre do ano, a Invepar registrou lucro líquido de R$ 29,3 milhões, revertendo prejuízo de R$ 9,2 milhões no primeiro trimestre de 2012. Mas, para Rocha, a última linha do balanço não é uma informação relevante neste momento da empresa, pois muitos projetos controlados pela holding ainda estão em fase inicial de arrancada, sem gerar caixa. Para o executivo, o importante é que a estruturação financeira de cada empresa debaixo da holding seja adequada e compatível com a geração do fluxo futuro de caixa da própria empresa. "Em nível de holding, não temos dívida. A dívida está nas empresas", afirma. 

As controladas da Invepar terminaram o primeiro trimestre com uma dívida total de R$ 3,7 bilhões. Deste total, 89% têm vencimento de longo prazo (o tempo médio, diz, é de 11,8 anos). E 12%, ou R$ 442 milhões, vencem no curto prazo (doze meses). Rocha afirmou que uma parte dessa dívida de curto prazo, emitida via debênture, será rolada e outra, amortizada no vencimento. Já a dívida líquida do grupo, ao fim do primeiro trimestre, era de R$ 2,23 bilhões. 

"O importante é ter dívidas nos projetos com perfil de longo prazo, refletindo um project finance [estrutura em que o fluxo de caixa dos projetos garante o financiamento] sem garantias em nível de holding. A garantia fica no nível do ativo e assim não se polui o portfólio com garantias cruzadas", afirma Rocha. Ele afirma que o grupo tem hoje um investimento grande no portfólio. O balanço do primeiro trimestre mostra um saldo (estoque) de investimentos da Invepar de R$ 3,27 bilhões. O executivo afirma que as empresas do grupo têm tido desempenho igual ou melhor do que o imaginado no momento da decisão do investimento. "Estamos construindo uma história consistente, de crescimento".

EFACEC



http://www.efacec.pt/PresentationLayer/ResourcesUser/Cat%C3%A1logos/Transportes_SE14B0610B1.pdf

Alstom / New Translohr


http://www.newtl.com/wp-content/uploads/2013/01/2012-10-27_DNA_NewTL-pilotee-par-Alstom.pdf

VLT - Sistema de guia



http://www.newtl.com/po/um-sistema-de-guia-seguro/

Sistema de Alimentação da Tramway

Source: 

http://www.newtl.com/po/wp-content/uploads/sites/6/2013/02/2013-Dossier-Wipost-PORT.pdf

Trens Regionais

Fonte: 

O conselho diretor do Aglomerado Urbano de Jundiaí (SP) se reuniu nesta segunda-feira (27) com o secretário de transportes metropolitanos de São Paulo. Entre os assuntos discutidos está o projeto da criação da linha de trem entre Jundiaí e Campinas (SP).

Na reunião, sete cidades estavam representadas. Além dos prefeitos, estavam presentes o secretário estadual de transportes metropolitanos, vereadores, empresários e autoridades civis e militares.

Na reunião, foi discutida a ligação de trilhos entre Jundiaí e Campinas, passando pelas cidades que estão no trajeto. Em um ano o projeto deve estar pronto, aponta levantamento feito na reunião.

O secretário também anunciou a contratação de uma pesquisa que identifica a origem e o destino das pessoas que passam pelas cidades que fazem parte do Aglomerado Urbano. A partir disso será feito um projeto para regionalizar o transporte. A previsão é de que o bilhete único regional seja criado até 2015.

CPTM

Fonte: 

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) completa nesta terça-feira (28/05) 21 anos de fundação.  A CPTM foi criada pela Lei Paulista n° 7.861 e assumiu os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pela Ferrovia Paulista S/A (Fepasa).

Após dois anos de sua fundação, em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa (antigas A e D) e 11-Coral e 12-Safira (antigas E e F), que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa, com as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (antigas B e C).

No primeiro ano de operação registrou apenas 800 mil usuários/dia. Enquanto em 2012,  totalizou 764 milhões de pessoas transportadas em suas linhas, com uma média de 2,5 milhões de usuários/dia, contando as transferências entre linhas.

A CPTM está em processo de modernização de suas linhas e compra de novos trens. A companhia tem seis linhas, totalizando 260,8 km de extensão e 89 estações, que atendem 22 municípios.

Thales in world

Source: http://www.railway-technology.com/

Cairo_Alexandria
Image: Thales will update the signals, telecommunications and central traffic control system on the 208km Cairo - Alexandria railway line. Photo: courtesy of Thales Group.

Under the deal, Thales will modernise the signals, telecommunications and central traffic control system of the 208km Cairo - Alexandria line, which carries 25 million passengers a year.
The deal also includes design, supply, construction, phasing, commissioning and maintenance services.
Work under the project is expected to take four years, and will improve the safety and capacity of the line.
Completion of the project will allow ENR to transport 32 million passengers a year by raising speeds from 140km/h to 160km/h, and reducing the time between trains from 10 to five minutes.
Thales country director in Egypt Michelangelo Neri said that the project is part of the long-term strategy of modernising the railway infrastructure.
"Thales will modernise the signals, telecommunications and central traffic control system of the 208km Cairo - Alexandria line, which carries 25 million passengers a year."
"It is the first step of the ambitious renovation programme for the signalling system launched by the Ministry of Transport and the Egyptian National Railways network," Neri said.
The World Bank is providing EGP938m (€102m) to the Egyptian National Railways to carry out the project.
The project will also include construction of a central control tower to coordinate train traffic.
Thales has been working in Egypt for 30 years and is currently involved in the construction of the integrated communication & supervision and fare collection system on Line 3 of the Cairo Metro.
Cairo Metro Line 3, which will be 33km long with 29 stations, of which 27 will be underground, will connect Cairo Airport in the east to Imbaba and Mohandisseen in the west, crossing the downturn area and Heliopolis.