terça-feira, 4 de junho de 2013

Alstom in world

Fonte: 

A Alstom lançou no Congresso Mundial da UITP (União Internacional de Transporte Público) e na Exposição de Mobilidade e Transporte Urbano duas inovações: Axonis, um sistema de metrô, e Urbalis Fluence, uma solução de sinalização. Axonis é um sistema de metrô não proprietário, capaz de transportar até 45.000 passageiros por hora e por sentido de circulação, que está disponível em um tempo recorde e que foi projetado para circular em viadutos, mas também pode circular no nível do solo e por rotas subterrâneas. Urbalis Fluence é a primeira solução de sinalização urbana que está centrada no trem e na comunicação trem-trem, sendo uma solução que permite reduzir o intervalo entre trens sucessivos a apenas um minuto.

“A inovação está no coração de nossa estratégia. Continuamos focados em nos diferenciarmos pelo emprego das tecnologias mais avançadas e por nossos sólidos conhecimentos especializados”, comentou Henri Poupart-Lafarge, Presidente da Alstom Transport. “Com essas novas soluções, fortaleceremos ainda mais nossa cooperação com as cidades para ajudá-las a resolver os desafios que enfrentam hoje em dia: congestionamento, saturação, alta contaminação e orçamentos apertados”.

Axonis
Axonis é um sistema de metrô elevado capaz de transportar de 15 a 45.000 passageiros por hora por sentido de circulação e que se move principalmente sobre viadutos, mas também pode circular ao nível do solo e por túneis. Trata-se de um sistema não proprietário, que permite às cidades aumentar suas frotas e desenvolver extensões de linhas através de processos de licitação com concurso de ofertas. Axonis se encaixa de forma natural na paisagem urbana, graças a um viaduto estreito que segue as curvas da rua (curva de 45 m de raio) permitindo instalar debaixo de vegetação, próximo a comércio, etc.

O viaduto, projetado em associação com uma filial da Bouygues (VSL), utiliza vigas em caixas pré-moldadas de concreto para maior simplicidade tecnológica, permitindo que possa ser construído por um grande número de empresas de obras públicas de todo o mundo. Para limitar as perturbações ocasionadas pela construção, a superestrutura do viaduto é formada por vigas de concreto, que são fabricadas fora do local. Uma vez que o viaduto é elevado, as vias ferroviárias de concreto utilizam o sistema Appitrack – um método de construção rápida da Alstom para VLTs e trilhos de metrô que estabelece 150 metros de trilho por dia, em comparação com os 20-50 metros que se conseguem com tecnologia tradicional.

Os trens são do modelo Metropolis e compreendem de dois a cinco carros que podem circular a uma velocidade de até 80 km/hora, em elevações que podem chegar a 6%. Com mais de 70 anos de experiência, a Alstom vendeu 4.000 trens Metropolis em mais de 40 cidades distribuídas em todo o mundo. Para permitir uma evacuação segura e rápida, este metrô abre em ambas as extremidades para permitir que os passageiros caminhem a pé para a próxima plataforma. O consumo de energia é limitado, já que está equipado com rodas de aço, bogies 100% motorizados e HESOP, uma tecnologia que permite reutilizar em sua totalidade a energia cinética gerada pelo trem nas fases de frenagem. Portanto, a combinação destes três elementos reduz a energia de tração necessária em até 40% em comparação com os trens de metrô que circulam sobre rodas de borracha. Se trata de um metrô sem maquinista, equipado com a solução CBTC mais recente de Alstom, Urbalis Fluence, que assegura uma fluidez máxima com intervalos mínimos entre trens sucessivos.  

O Axonis é projetado para cidades com uma elevada densidade populacional e que ainda não estejam equipadas com sistemas de metrô ou que procuram ampliar sua rede atual. Também é ideal para cidades com zonas subterrâneas protegidas, por terem sido declaradas Locais de Patrimônio Mundial pela UNESCO ou zonas que sejam de difícil acesso. Finalmente, podem satisfazer as necessidades das cidades que buscam conseguir sistemas de metrô mais rápidos a um custo menor.

O sistema estará disponível no mercado até o final de 2013.  
Urbalis Fluence
Urbalis Fluence, a nova solução de sinalização da Alstom, foi escolhida pela Comunidade Urbana de Lille Metrópole, na França, para a Linha 1, com sua entrega prevista para 2015.

Urbalis Fluence é o primeiro sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicações) focado no veículo. Pela primeira vez, a maioria das funções de encaminhamento e bloqueio se incorporam de forma eficiente no próprio trem. Esta arquitetura otimizada reduz o equipamento para 20% e elimina a necessidade de divisão tradicional em subsistemas separados de controle de trem automático e de bloqueio. Além disso, Urbalis Fluence supõe uma inovação enquanto utiliza a comunicação direta trem-trem. O trem registra apenas os recursos de trilho que ele necessita para otimizar a fluidez do tráfego e para se comunicar com outro trem muito mais rapidamente, com o resultado de que os intervalos entre trens sucessivos são reduzidos de três minutos para apena um minuto.

Ao reduzir os intervalos, Urbalis Fluence aumenta a capacidade de transporte e diminui a saturação. Com mais trens, a lotação é menos frequente; os períodos de espera nas estações e os tempos de deslocamentos são menores e a viagem se torna muito mais agradável para os passageiros. Além disso, a nova solução oferece uma maior disponibilidade operacional (24 horas/ 7 dias de operação) com uma extrema flexibilidade dos movimentos dos trens. Portanto, no caso de incidentes, como fechamento das estações ou falha em um ponto, a solução permite mover os trens para voltar para a estação anterior ou ignorar o ponto em que a falha foi produzida. Os passageiros já não ficam bloqueados entre as estações. Adicionalmente, Urbalis otimiza a operação dos trens, já que permite planejar sua velocidade de acordo com cada situação durante o dia, permitindo economizar 30% de energia. Em termos de segurança, a nova solução satisfaz os mais altos padrões de garantia recomendados pelas autoridades oficiais.

O sistema pode ser instalado em linhas de metrô padrão ou elevadas, em sistemas de VLT e em sistemas automatizados de trânsito leve. Urbalis Fluence oferece o desempenho necessário para os casos de número elevado de usuários que superam 1 milhão de passageiros por dia, assim como para os casos com um número de usuários mais baixo, de 10.000 passageiros por dia. Ele se aplica a operações ferroviárias manuais e automáticas, e serve igualmente para linhas novas e para outras mais antigas. Para a implementação do sistema é necessário menos de 24 meses.

Alstom in world

Source: http://www.railway-technology.com/

Alstom Citadis_Spirit_Downtown
Image: The Citadis Spirit's low-floor boarding and interior is intended to provide better accessibility and a more comfortable ride to users. Credit: Alstom

Alstom has unveiled its new Citadis Spirit light rail vehicle (LRV) for the North American market at the ongoing 2013 American Public Transportation Association Rail Conference in Philadelphia, US.
The LRVs are equipped with new features to meet the transportation needs of North American cities.
The Citadis Spirit features 100% low floor design and the ability to operate at speeds of about 100km/h, which will help in providing both a streetcar service in mixed traffic as well as a commuter service.
The LRV's low-floor boarding and interior, which is free of steps, offers better accessibility, as well as a safer and more comfortable ride to users of all ages.
The new Citadis Spirit can be paired with one of Alstom's off-wire power supply systems to protect city views and reduce the impact on the environment.
Alstom Transportation president Guillaume Mehlman said in developing the Citadis Spirit, the company recognised that every city has a different aim for public transportation.
"The LRVs are equipped with new features to meet the transportation needs of North American cities."
"Our design and styling department can also customise the train's interior and exterior design to embody each city's unique character," Mehlman said. "Each new Citadis Spirit will be shaped by and a reflection of the community it serves."
Manufacturing of the new Citadis Spirit will be carried out in North America in 2015, with final assembly to be localised close to end-users and municipalities.
Earlier in February 2013, Alstom won a €400m contract from the Rideau Transit Group (RTG) consortium to supply 34 Citadis Spirit LRVs to the Ottawa Light Rapid Transit (OLRT) system in Canada, as well as providing maintenance services for 30 years.

ANP - prevê que VLT de Cuiabá não ficará pronto até a Copa de 2014


Fonte: 

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) informou nesta terça-feira (4), em Brasília, que nenhuma das cinco obras de mobilidade sobre trilhos previstas para a Copa do Mundo de 2014 deve ficar pronta para o torneio. Três delas – veículo leve sobre trilhos de Brasília e os monotrilhos de São Paulo e de Manaus – já haviam sido retiradas da matriz de responsabilidade do governo por causa dos atrasos.

A ANPTrilhos representa empresas públicas e privadas que fazem transporte de passageiros sobre trilhos, como os metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A entidade informou que o VLT de Cuiabá enfrenta problemas com o Ministério Público e a Justiça Federal e também não deve ficar pronto a tempo do evento. O quinto projeto, o VLT de Fortaleza, tem problemas relacionados à desapropriação de áreas para a passagem da via.

Os cinco projetos eram considerados prioritários entre 22 obras de ampliação, modernização e ampliação do setor, e estavam estimados em mais de R$ 11 bilhões em investimento. A entidade afirma que, embora tenham tido orçamento destinado especificamente para serem concluídos para a Copa de 2014, o balanço da implantação das obras é "desalentador".

O presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, disse que a falta dos cinco projetos vai dificultar o transporte de passageiros em grandes eventos, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, mas afirmou não acreditar que o país vá "passar vergonha".

"É tudo comparável com o tamanho da cidade. Cidades maiores já estão estruturadas e não vão ter tantos problemas. O risco é para algumas dessas sedes, que não têm nenhuma estrutura, que não fique pronta a tempo, mas o risco é menor", disse. "As cidades vão estar preparadas, os sistemas vão estar preparados. Os sistemas sobre trilhos são capazes de absorver, com outros sistemas da cidade, e de atender corretamente esses eventos."

A ANPTrilhos informou que cerca de 9 milhões de passageiros usam o transporte sobre trilhos diariamente, entre eles metrôs, monotrilhos, trens regionais e VLT. Apesar de ter crescido 8% em 2012 em relação a 2011 e transportado 2,6 bilhões de passageiros, a rede cresceu apenas 3,2% em 2012.

De acordo com a entidade, a participação do segmento na matriz de transporte urbano no país é de apenas 3,8% e os investimentos feitos pelo governo federal não correspondem à necessidade de expandir o sistema, que está presente em menos de 45% do país e tem 1,028 quilômetros de extensão.

VLT de Cuiabá

Fonte: 

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal de transporte em implantação nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande atingiram pouco mais de 27% do total a ser executado. O percentual representa metade do que estava previsto no contrato original e foi divulgado nesta terça-feira (4), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT).

O dado faz parte do 4º relatório de acompanhamento das obras da Copa do Mundo 2014, em Cuiabá e Várzea Grande, e tem como base o total pago e executado até 30 de abril. O documento aponta que 34,89% das obras foram feitas. Excluindo o VLT, que responde por mais da metade dos R$ 2,2 bilhões empregados nas intervenções, o índice atinge 49,46%, avanço de 4,34% em relação ao mês anterior.

Das 22 obras já iniciadas, 16 apresentam atrasos, sendo 5 até 60 dias, 9 de 61 a 180 dias e duas superiores a 180 dias. O documento aponta ainda a conclusão de 3 obras e outras 3 sem atraso. Os atrasos mais preocupantes são os das obras da trincheira Jurumirim, pavimentação da avenida Camburiú e a construção do Centro Oficial de Treinamento (COT) Barra do Pari.

Relator das contas, o conselheiro Antônio Joaquim revelou que 14 das intervenções já possuem atrasos consolidados, ou seja, foram feitos ajustes no cronograma das obras em relação ao original. “Em alguns casos, o atraso já supera o prazo original da obra”.

Joaquim continua se mostrando otimista com relação à conclusão das obras, sobretudo da Arena Pantanal, estádio onde serão jogados 4 partidas da Copa do Mundo, mas voltou a cobrar celeridade. “O simples aditamento dos prazos de execução não é suficiente, uma vez que a data da Copa do Mundo não será mudada”.

Procurador-geral de contas do MP de Contas de Mato Grosso, William de Almeida Brito Júnior salientou que segue inalterada a situação dos benefícios fiscais concedidos pela União para a construção das arenas esportivas. “Isso representa um prejuízo aos cofres públicos e, no momento oportuno, poderemos provocar o TCE ou até mesmo o MPE para analisar o caso”.

A ausência da adesão ao Recopa, nome do programa, impede que aproximadamente R$ 17 milhões sejam economizados. “Vale lembrar que o que já foi pago, no caso da arena 67%, não será passível deste benefício”, explica um dos auditores responsável pelo acompanhamento, André Luiz Souza Ramos. Com isso, caso haja o ingresso no programa, no máximo 33% dos benefícios previstos serão concedidos.

Ramos ressaltou que a documentação da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em mato Grosso (Secopa/MT) foi encaminhada ao Ministério dos Esportes, e que a falha, em tese, seria da empresa responsável pela obra.