As obras das três trincheiras paralisadas com a saída da empreiteira Ster Engenharia Ltda. devem ser retomadas nos próximos 15 dias. A previsão da Secretaria Extraordinária da Copa 2014 (Secopa) é que, nas próximas semanas, todas as obras visando à Copa do Mundo em Cuiabá entrem em um ritmo acelerado, com a diminuição das chuvas.
“Cada construtora está me apresentando um plano para cumprir o cronograma das obras, que devem ser todas entregues até o final deste ano, com exceção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ficará para março do ano que vem. Assim que passar o período chuvoso, o cronograma prevê uma intensificação maior do ritmo das obras, especialmente do VLT, e esperamos que isso efetivamente aconteça”, informou o secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, em entrevista ao MidiaNews.
Na terça-feira (9), Guimarães vai anunciar as empresas que tocarão as obras das trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Ciríaco Cândia (Corredor Mário Andreazza). Além do anúncio das novas empreiteiras, a Secopa vai apresentar, também, o novo cronograma de execução das trincheiras.
Apesar de não confirmar que serão firmados contratos emergenciais para a retomada dessas obras, o secretário admite que “está caminhando para isso”, em função de a Secopa querer a entrega das trincheiras o quanto antes. Uma nova licitação levaria pelo menos 60 dias para ser concluída.
Para acelerar o ritmo, os contratos conterão a obrigação de as novas empresas tocarem as obras das trincheiras com um turno extra, assim como já está previsto no contrato do VLT. “A princípio, não trabalhamos com a possibilidade de haver um aumento de preço em relação ao que foi contratado anteriormente. Mas como foi uma decisão do Governo do Estado colocar um turno adicional, e se isso gerar custo, provavelmente haverá um aumento do valor inicial”, disse Guimarães.
A contratação das segundas colocadas na licitação original já foi descartada, em função da recusa dos consórcios Paviservice/Engeponte e Sobelltar. A trincheira da Jurumirim estava sendo construída pelo valor total de R$ 39,3 milhões. A trincheira do Verdão foi orçada em R$ 19,9 milhões, enquanto a trincheira do Santa Rosa foi contratada ao custo de R$ 23,3 milhões.
Polêmica do VLT
As obras do VLT concentraram as polêmicas relacionadas às obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande nos últimos dias, por isso, a Secopa se apressou em esclarecer os questionamentos.
Na terça-feira (2), o juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que o Governo do Estado preste informações regulares sobre o andamento da construção e os pagamentos realizados, independentemente do andamento do processo na Justiça Federal, sob risco de suspender novamente as obras.
A Secopa encaminhou, na sexta-feira (5), todas as informações atualizadas. De acordo com o secretário Maurício Guimarães, as obras ultrapassam os 20% de execução e os pagamentos já realizados atingiram o montante de R$ 200 milhões. No total, o VLT custará R$ 1,47 bilhão.
“Já anexamos as medições ao processo judicial. E vamos passar a fazer isso toda vez que fizermos um pagamento ao Consórcio VLT Cuiabá. Já havia uma decisão nesse sentido, mas como o processo havia subido ao TRF (Tribunal Regional Federal), pensamos que não precisávamos mais informar ao juiz Julier. Com a nova decisão, passaremos a prestar informações regularmente”, explicou o secretário.
Na quinta-feira (4), uma nova polêmica foi causada pelo vereador Dilemário Alencar (PTB). Após reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) e outros vereadores da Capital, realizada na Secopa, Dilemário revelou que o governador teria admitido que o VLT pode não ficar 100% pronto antes da Copa, que começa em junho de 2014. Maurício Guimarães rebateu as declarações, e disse que o vereador pode ter se confundido.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta, por outro lado, que as obras do VLT estão atrasadas em pelo menos 180 dias, conforme consta no último relatório elaborado pelo órgão, referente à situação encontrada em 31 de janeiro de 2013. O próximo relatório do órgão deve ser apresentado até o final de abril.
“Cada construtora está me apresentando um plano para cumprir o cronograma das obras, que devem ser todas entregues até o final deste ano, com exceção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ficará para março do ano que vem. Assim que passar o período chuvoso, o cronograma prevê uma intensificação maior do ritmo das obras, especialmente do VLT, e esperamos que isso efetivamente aconteça”, informou o secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, em entrevista ao MidiaNews.
Na terça-feira (9), Guimarães vai anunciar as empresas que tocarão as obras das trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Ciríaco Cândia (Corredor Mário Andreazza). Além do anúncio das novas empreiteiras, a Secopa vai apresentar, também, o novo cronograma de execução das trincheiras.
Apesar de não confirmar que serão firmados contratos emergenciais para a retomada dessas obras, o secretário admite que “está caminhando para isso”, em função de a Secopa querer a entrega das trincheiras o quanto antes. Uma nova licitação levaria pelo menos 60 dias para ser concluída.
"A princípio, não trabalhamos com a possibilidade de haver um aumento de preço das trincheiras. Mas como foi uma decisão do Governo colocar um turno adicional, e se isso gerar custo, provavelmente haverá um aumento do valor inicial"
Para acelerar o ritmo, os contratos conterão a obrigação de as novas empresas tocarem as obras das trincheiras com um turno extra, assim como já está previsto no contrato do VLT. “A princípio, não trabalhamos com a possibilidade de haver um aumento de preço em relação ao que foi contratado anteriormente. Mas como foi uma decisão do Governo do Estado colocar um turno adicional, e se isso gerar custo, provavelmente haverá um aumento do valor inicial”, disse Guimarães.
A contratação das segundas colocadas na licitação original já foi descartada, em função da recusa dos consórcios Paviservice/Engeponte e Sobelltar. A trincheira da Jurumirim estava sendo construída pelo valor total de R$ 39,3 milhões. A trincheira do Verdão foi orçada em R$ 19,9 milhões, enquanto a trincheira do Santa Rosa foi contratada ao custo de R$ 23,3 milhões.
Polêmica do VLT
As obras do VLT concentraram as polêmicas relacionadas às obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande nos últimos dias, por isso, a Secopa se apressou em esclarecer os questionamentos.
Na terça-feira (2), o juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que o Governo do Estado preste informações regulares sobre o andamento da construção e os pagamentos realizados, independentemente do andamento do processo na Justiça Federal, sob risco de suspender novamente as obras.
A Secopa encaminhou, na sexta-feira (5), todas as informações atualizadas. De acordo com o secretário Maurício Guimarães, as obras ultrapassam os 20% de execução e os pagamentos já realizados atingiram o montante de R$ 200 milhões. No total, o VLT custará R$ 1,47 bilhão.
“Já anexamos as medições ao processo judicial. E vamos passar a fazer isso toda vez que fizermos um pagamento ao Consórcio VLT Cuiabá. Já havia uma decisão nesse sentido, mas como o processo havia subido ao TRF (Tribunal Regional Federal), pensamos que não precisávamos mais informar ao juiz Julier. Com a nova decisão, passaremos a prestar informações regularmente”, explicou o secretário.
Na quinta-feira (4), uma nova polêmica foi causada pelo vereador Dilemário Alencar (PTB). Após reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) e outros vereadores da Capital, realizada na Secopa, Dilemário revelou que o governador teria admitido que o VLT pode não ficar 100% pronto antes da Copa, que começa em junho de 2014. Maurício Guimarães rebateu as declarações, e disse que o vereador pode ter se confundido.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta, por outro lado, que as obras do VLT estão atrasadas em pelo menos 180 dias, conforme consta no último relatório elaborado pelo órgão, referente à situação encontrada em 31 de janeiro de 2013. O próximo relatório do órgão deve ser apresentado até o final de abril.