sábado, 3 de novembro de 2012
Há países que não sobrevivem a mais cinco anos de austeridade, diz Carlos Zorrinho
O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, afirmou hoje que uma “parte significativa” dos países da zona euro “não sobreviverá” a mais cinco anos de austeridade.
O socialista, que reagia ao apelo feito pela chanceler alemã, Angela Merkel, aos parceiros europeus para um “grande esforço” nos próximos cinco anos, acredita que mais austeridade terá um efeito de “selecção natural”.
“Alguns países poderão emergir dessa derrocada até mais fortes, mas outros países não estão preparados para aguentar mais cinco anos sem perspectiva de crescimento”, defendeu.
“Os países não morrem, mas os modelos, os projectos, os sonhos morrem”, acrescentou Carlos Zorrinho, que falava num encontro com militantes socialistas em Sines.
Em declarações aos jornalistas no final do evento, o líder parlamentar do PS afirmou que Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e Grécia são os países “que mais têm a perder” com uma política de austeridade.
“O que é, de facto, chocante é que o nosso primeiro-ministro não considere isso importante, chegue aos Conselhos Europeus e diga que Portugal não esteve em cima da mesa”, criticou o socialista.
No congresso regional da CDU que decorreu hoje em Sternberg, no norte da Alemanha, Angela Merkel defendeu a necessidade de fazer um “grande esforço” durante os próximos cinco anos para que a crise económica e monetária seja ultrapassada.
“Precisamos de austeridade para convencer o mundo de que vale a pena investir na Europa”, disse a líder democrata-cristã, que se mostrou convencida de que a zona euro ainda está longe de superar a crise.
Angela Merkel sublinhou ainda a necessidade de “grandes reformas estruturais”, que devem “conseguir resultados para recuperar a confiança dos investidores e impulsionar outra vez a economia europeia”.
Fonte :
VLT de Cuiabá - entrega em 2014
VLT de Cuiabá será entregue até o Mundial 2014, garante engenheiro da Secopa.
Nada vai abalar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá.
Quem garante é o assessor técnico de mobilidade urbana da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa em Mato Grosso), Rafael Detoni, ao falar do desafio da pasta para a entrega do modal antes da Copa do Mundo de 2014.
Apesar de haver demora no processo licitatório, irregularidades no laudo técnico do Ministério das Cidades, problemas com a Justiça Federal. o engenheiro está confiante de que a mais cara obra da mobilidade urbana de Cuiabá para o Mundial, a um custo de R 1,47 bilhão, está com cronograma apertado, mas vai virar realidade em tempo do evento.
"A população pode pensar dessa forma [no legado e na não-execução até 2014], mas o governo do Estado, no entanto, não trabalha com a hipótese de não entregar a obra até a Copa do Mundo", explica o engenheiro. "Existe um contrato firmado entre entes federativos, existe a Matriz de Responsabilidades, e esta obra foi colocada como uma obra que estará pronta para a Copa do Mundo. Assim ela está em contrato, assim ela foi licitada e assim ela foi contratada junto ao consórcio executor."
Detoni sempre esteve à frente dos preparativos de mobilidade urbana do Mundial em Cuiabá, seja com o projeto do BRT, seja com o VLT, que acabou substituindo o sistema sobre pneus. Ele afirma que a implantação do novo modal teve início com duas obras de arte que já estão em execução desde setembro. Uma trincheira na avenida da FEB em Várzea Grande, próxima ao Aeroporto Marechal Rondón, e um viaduto na avenida Fernando Correa da Costa, no acesso à Universidade Federal do Mato Grosso. Essas são as duas obras que efetivamente começaram.
Nos próximos dias, uma pista da avenida do CPA, na altura do shopping Pantanal será interditada para a construção do viaduto da Sefaz. Uma equipe da Secopa já iniciou a limpeza do local. Assim que a SMTU (Secretaria Municipal de Transporte Urbano) liberar as rotas alternativas, terá início a obra.
Fonte: http://www.circuitomt.com.br/index.php
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