quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Rio não faz Olimpíada nem Copa com nova divisão de royalties, diz Cabral

Presidente Dilma Rousseff conversa com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, em Brasília. O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados que propõe nova divisão dos royalties do petróleo extraído no país vai gerar um colapso nas finanças públicas do Rio de Janeiro e torna impossível a realização da Olimpíada de 2016 e de jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital fluminense, disse o governador. 08/08/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA, 7 Nov (Reuters) - O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados que propõe nova divisão dos royalties do petróleo extraído no país vai gerar um colapso nas finanças públicas do Rio de Janeiro e torna impossível a realização da Olimpíada de 2016 e de jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital fluminense, disse o governador Sérgio Cabral nesta quarta-feira.

Em votação na noite de terça-feira, a Câmara aprovou texto que contraria os interesses dos Estados produtores e também os do governo federal, já que prevê nova divisão sobre royalties de blocos de petróleo leiloados pelo modelo anterior, o de concessão, o que eles avaliam como uma quebra de contrato.

Segundo o governador do Rio, o Estado teria perda de 4 bilhões de reais só em 2013 com a nova legislação.

"É absolutamente inviável, o Estado fecha as portas, não se faz Olimpíadas, Copa, não se paga servidores aposentados e pensionistas", disse Cabral a jornalistas, ao sair de reunião de governadores em Brasília com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que originalmente era para tratar sobre ICMS.

Cabral e os governados de São Paulo e Espírito Santos, os três maiores Estados produtores de petróleo do Brasil, apostam no veto da presidente Dilma Rousseff ao polêmico projeto.

O governo do Rio é responsável pela reforma do estádio Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, ao custo de quase 900 milhões de reais, e também tem projetos em parcerias com o governo federal e com a Prefeitura para a Olimpíada de 2016, incluindo obras de infraestrutura de transporte coletivo.

O Estado também alega que os projetos de segurança pública, incluindo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) que foram instaladas em morros do Rio para combater o crime organizado, ficariam comprometidos com o corte dos recursos em consequência da nova divisão dos royalties.

Fonte: Reuters Brasil
(Reportagem de Luciana Otoni; Texto de Pedro Fonseca; Edição de Maria Pia Palermo)





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eufariassim


*JOSÉ DIRCEU , JOSÉ GENUÍNO, DELÚBIO SOARES,JOÃO PAULO CUNHA, ESTÃO COM
EXÍLIO CONCEDIDO NA VENEZUELA.

O EMBAIXADOR DA VENEZUELA JÁ ESTA PRONTO EXECUTAR A ORDEM DE HUGO CHAVES.

A DEFESA DOS RÉUS DO PT VAI ACUSAR O STF DE JULGAMENTO POLÍTICO E VAI
RECORRER A ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DA SENTENÇA.

ISTO CRIA UMA JUSTIFICATIVA PARA A CONCESSÃO DO EXÍLIO .

... A NOTICIA É QUENTE E PRECISA SER DIVULGADA. REPASSE PARA LISTA DE
RESISTÊNCIA.*

Trem-bala e trens regionais poderão ter estação conjunta em São Paulo


O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo federal assinou acordo cooperativo com o governo de São Paulo para definição conjunta da passagem do trem de alta velocidade na capital paulista. "Estudamos articulação entre o trem bala e os trens regionais que vão para Jundiaí, ABC e Santos, previstos pelo governo de São Paulo", afirmou.

Segundo Figueiredo, a previsão de uma estação central que comporte os passageiros tanto do trem bala quanto dos trens regionais é "interessante" para o projeto federal. "Também estudamos a possibilidade de ter mais de uma estação na cidade", afirmou. O governo de São Paulo defende que a estação fique na Água Branca, na zona oeste paulista, onde haverá ainda conexão com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e com a futura Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim).

Figueiredo confirmou que a licitação do projeto sairá até o fim do mês e reafirmou que a previsão do início das operações foi antecipada de 2020 para 2018. Ele participou nesta terça-feira de reunião com o secretário de Transportes de São Paulo, Saulo Abreu, e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, para discutir os projetos de logística de São Paulo.

Na pauta do encontro, também estava o pedido do governo de São Paulo de R$ 250 milhões para melhoria do acesso ao Porto de Santos. E ainda pedido de liberação de R$ 1,9 bilhão de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para duplicação da rodovia Tamoios e negociação para liberação de R$ 900 milhões do governo federal para a Hidrovia Tietê-Paraná. "Há entraves para liberação dos recursos e nós já estamos executando as obras. Negociamos para que haja reembolso do que estamos investindo e o ministro concordou", disse o secretário Saulo Abreu.

Fonte: Valor Online

Monotrilho de SP é feito com tecnologia de avião; conheça a fábrica


Previsto para ser inaugurado em 2013, o monotrilho que funcionará na zona leste de São Paulo é um trem com pneus feito com a mesma tecnologia usada em aviões. Ele é produzido pela empresa canadense Bombardier, concorrente da Embraer na área de aviação. O monotrilho é de alumínio, em vez de aço, o que o torna mais leve. A expectativa é que o sistema transporte meio milhão de pessoas por dia.

A linha Expresso Monotrilho Leste vai ligar os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, formando a Linha 15 - Prata do Metrô. As empresas OAS e Queiroz Galvão são as responsáveis pelas obras de infraestrutura, que consiste na montagem de vigas de até 15 metros de altura, onde serão colocados os trilhos.

Os 53 trens que serão usados no sistema são fabricados pela Bombardier numa fábrica inaugurada em abril em Hortolândia (109 km a noroeste de São Paulo). O objetivo da empresa é transformar o local em um centro mundial de produção de monotrilhos de alta capacidade.

Vagões são feitos com alumínio

O sistema funciona com pneus e é totalmente elétrico. Enquanto os trens do Metrô são feitos de aço inox, o monotrilho fabricado pela Bombardier é feito de alumínio. “Aplicamos a tecnologia usada na fabricação de avião aos monotrilhos”, diz Luis Ramos, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Bombardier para a América Latina.

O uso do alumínio faz com que o trem seja mais leve, o que permite maior velocidade. “Com o uso do alumínio, o peso é reduzido em cerca de 30%”, calcula Manuel Gonçalves, gerente de produção da Bombardier.

A velocidade média estimada é de 36 quilômetros por hora, podendo chegar a 80 quilômetros por hora. O monotrilho da região leste de São Paulo deverá circular, segundo a Bombardier, com intervalos de 75 segundos entre os trens.

A velocidade também fará o sistema brasileiro se destacar no que se refere à quantidade de pessoas que será capaz de transportar. “Será o primeiro monotrilho de alta capacidade do mundo”, diz Ramos.

A expectativa é que o Expresso Monotrilho Leste transporte meio milhão de pessoas por dia. Serão 48 mil por hora em cada sentido. Para efeito de comparação, os sistemas semelhantes existentes em cidades chinesas transportam 30 mil pessoas por hora em cada sentido.

Grande parte dos componentes usados na fabricação é importada, como as laterais de alumínio de cada vagão, que vêm da China. Mas a expectativa é que 60% das peças sejam nacionais, fabricadas principalmente por empresas da região de Hortolândia.

Empresa opera 50 monotrilhos pelo mundo

A Bombardier opera cerca de 50 monotrilhos pelo mundo, especialmente em países asiáticos, como Índia e China. Parques temáticos dos Estados Unidos também usam sistemas da empresa para locomoção dos visitantes. “Como a operação é automática, ela está livre do erro humano", diz Ramos.

O monotrilho circula sem condutor, sendo controlado por uma sala central que será operada pela própria Bombardier. A manutenção do sistema também está prevista no contrato assinado pela empresa.

A fábrica de Hortolândia tem cerca de 250 funcionários e recebeu investimentos de US$ 15 milhões. Os primeiros trens deverão ser entregues em 2013, depois de passarem por testes na própria via. A capacidade de construção é de um vagão por dia.

Fonte: UOL