segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VLT Bom Sinal

A Itaipu Binacional já estuda projeto para transformar o mesmo de biodiesel em elétrico.
eufariassim


http://transportes.gov.br/public/arquivo/arq1297445812.pdf

Metrô de Goiania










Proposta VLT para Maringá - Paraná

Muito boa a leitura do artigo.
eufariassim

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1331181

VLT já está em Foz do Iguaçu


Fontes : 

A maior geradora de energia limpa e renovável do planeta

O veículo pesa de 8 a 10 toneladas e tem 11 metros de comprimento, 4 de altura e 3 de largura.

 O modelo em escala real do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), da empresa cearense Bom Sinal, já está no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE), o Galpão G5 de Itaipu, para os primeiros estudos de eletrificação.


O mock-up, como o protótipo é chamado, chegou à cidade  no sábado (27), após uma viagem de duas semanas. A distância percorrida foi de mais de 3 mil quilômetros. O veículo pesa de 8 a 10 toneladas e tem 11 metros de comprimento, 4 de altura e 3 de largura.


O Projeto Veículo Elétrico (VE), desenvolvido por Itaipu Binacional e parceiros, vai receber um modelo em escala real do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), produzido pela empresa cearense Bom Sinal. A intenção será utilizar o protótipo, também chamado de mock-up, para estudos de eletrificação do trem. Atualmente, os VLTs produzidos pela empresa são movidos a diesel e biodiesel.

De acordo com o engenheiro Celso Novais, coordenador brasileiro do Projeto VE, o mock-up irá sair da fábrica instalada em Juazeiro do Norte (CE) nesta semana e a previsão que é chegue a Foz do Iguaçu até o final do mês. Por causa do peso e das dimensões – de 8 a 10 toneladas, 11 metros de comprimento, 4 de altura e 3 de largura – o modelo será transportado em carreta rebaixada e velocidade reduzida..

“A Bom Sinal tem um produto moderno, muito robusto, mas que usa motor a combustão. O que queremos é desenvolver uma versão ambientalmente correta, com tração elétrica, e que atenda ao princípio da mobilidade sustentável”, explicou Novais, que no final de setembro participou de uma visita técnica à fábrica da empresa, em Juazeiro do Norte, e à capital, Fortaleza, que já tem um sistema de VLT implantado.

Também integraram a comitiva o gerente da Divisão de Infraestrutura e Manutenção (ODMI.CD) de Itaipu, Valdecir Maria; o diretor-superintendente do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Edson Mandelli Stumpf; e o diretor de Trânsito, Ali Safadi.

Na fábrica da Bom Sinal, o grupo conheceu as etapas de fabricação do VLT – também chamado metrô de superfície – e inspecionou o mock-up que será trazido a Foz do Iguaçu. Em Fortaleza, foi feita uma viagem de VLT pela Linha Oeste, com trecho de 19,5 quilômetros, ligando a estação central ao bairro Caucaia. “A avaliação foi excelente”, disse o engenheiro.

Novos parceiros

A Bom Sinal é a única empresa brasileira que fabrica metrôs de superfície e os contatos com Itaipu para eletrificação do trem começaram há dois anos. Para o trabalho, a binacional também contará com suporte técnico da parceira KWO, que é proprietária de um VLT que opera na interligação das cidades de Meiringen e Innertkirchen, na Suíça. O sistema atende ao transporte público e também de funcionários, com ponto final na sede da KWO.

O Projeto VE contará ainda com o suporte da empresa Stadler, também da Suíça, que há mais de 50 anos atua na fabricação de trens na Europa. A Stadler foi apresentada à Itaipu pela própria KWO, durante viagem no final de agosto por integrantes do Projeto VE à Europa. A intenção do grupo era conhecer a experiência da aplicação do VLT em países como Portugal, Inglaterra e a própria Suíça. A diretora executiva financeira, Margaret Groff, coordenou a comitiva.

A viagem ainda abriu perspectivas de novas parcerias com as empresas Voith Siemens, da Alemanha, e com o braço europeu da canadense Bombardier. Ambas também atuam no segmento de trens. “Estamos negociando com essas empresas formas de transferência de tecnologia para ser aplicada ao trem da Bom Sinal”, disse Novais.

Open Innovation

Uma linha de pesquisa do Projeto VE para o VLT da Bom Sinal chamou a atenção dos europeus: a supressão, no futuro, dos cabos de alimentação externos (chamados de catenárias) por baterias e sistema de recarga – como ocorre hoje nos veículos da família VE, como o Palio Weekend, o ônibus e o caminhão elétricos.

“Na Europa, os trens já são eletrificados, mas com o uso da catenária. A substituição por baterias recarregáveis representaria um salto tecnológico gigantesco. Também seria uma alternativa mais econômica, porque o uso dos cabos externos aumenta muito o preço final do produto”, comentou o engenheiro.

Novais comentou ainda que a união de empresas do mesmo segmento em torno de estudo específico atende ao conceito de Open Innovation, que ganhou força nos últimos anos na Europa e nos Estados Unidos. A forte concorrência no mercado internacional motivou a aproximação das empresas.

O engenheiro explicou que a ideia é trabalhar em conjunto, buscando soluções tecnológicas avançadas para partes comuns dos produtos, reduzindo custos de pesquisa e de desenvolvimento. Daí o interesse da Stadler, Voith e Bombardier na parceria para o desenvolvimento de um VLT sem catenárias.

“As empresas compartilham os riscos e os benefícios, sem comprometer a identidade e a individualidade de seus produtos, que disputarão o mercado uns com os outros na etapa de comercialização”, disse.

Coincidentemente, o conceito Open Innovation já vinha sendo aplicado dentro do Projeto VE. “Nós temos parceiros de diferentes segmentos, alguns concorrendo entre si, com produtos lançados no mercado. Essa articulação é possível porque o objetivo de Itaipu é desenvolver tecnologia. Essa tecnologia poderá, depois, ser absorvida pelas empresas, ganhar escala, beneficiando a sociedade como um todo.”

PAC Mobilidade

Ainda no final de agosto, com apoio técnico de Itaipu, a Prefeitura de Foz do Iguaçu encaminhou ao Ministério das Cidades uma proposta para implantação de um ramal do VLT no município. A expectativa é que o projeto seja incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado pela presidente Dilma Rousseff.

A proposta prevê a construção de um ramal de 12 quilômetros entre a futura sede da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), na Avenida Tancredo Neves, até a Praça da Paz, no final da Avenida Juscelino Kubitscheck. Se o projeto for aprovado, o investimento será de R$ 210 milhões.

Confiança da indústria atinge maior nível segundo FGV

Fonte : http://www.jornalfloripa.com.br/



O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1% entre setembro e outubro, passando de 105 para 106 pontos, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). A pontuação é superior à media dos últimos cinco anos e a maior desde junho do ano passado, quando estava em 107,1 pontos.
 

Na comparação com outubro do ano passado, o ICI registrou aumento de 4,8%.

 

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 84,1% para 84,2% outubro, também o maior patamar desde junho de 2011 e mantendo-se acima da média pelo terceiro mês consecutivo. Na leitura prévia, divulgada na semana passada, o índice de confiança do setor tinha mostrado alta de 1,3% e nível de utilização da capacidade instalada de 84,3%.

 

Segundo a FGV, os resultados sinalizam a continuidade da recuperação gradual na indústria e a evolução do ICI em outubro foi influenciada principalmente pela melhora das avaliações em relação ao atual momento da economia.

 

O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,7%, para 106,8 pontos, maior valor desde julho de 2011. O Índice de Expectativas (IE) avançou 0,3%, para 105,2 pontos, permanecendo acima da média dos últimos cinco anos.

 

O indicador de nível de estoques foi o que mais contribuiu para o crescimento do ISA. Entre setembro e outubro, a parcela de empresas com estoques excessivos recuou de 6,1% para 5,6%, enquanto a proporção de empresas com estoques insuficientes aumentou de 2,1% para 4,1%.

 

Esse resultado, segundo a instituição, é compatível com um quadro de normalidade de estoques na média da indústria.

 

CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA

 

O indicador de expectativas sobre a contratação de mão de obra nos próximos meses registrou o maior impacto sobre o IE no mês, com alta de 1,7% em relação a setembro, passando de 109,9 para 111,8 pontos.

 

Apesar do avanço dentro da margem, o indicador do quesito continua em nível relativamente baixo e mostra que o ritmo de contratações da indústria ainda não foi significativamente influenciado pela aceleração da atividade do setor nos últimos meses.

 

A proporção de empresas que esperam aumentar o total de pessoal ocupado passou de 20,3% para 24,5%. A parcela das empresas que esperam diminuir a contratação também aumentou, só que em menor magnitude: de 10,4% para 12,7%.

Trem Brasília - Goiania

http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdNewsletter=6920&InCdUsuario=25827&InCdMateria=16996&InCdEditoria=2

Haddad reaproximará PT da classe média na cidade

Finda as eleições todos  independente do candidato tem obteve o seu voto ou tinha a sua confiança, tem que torcer e ajudar no que for possível para que o eleito e sua administração tenha o maior exito possível, pois do contrário quem pagará a conta será toda a população independente do partido e do candidato preferido.
eufariassim



Coordenador da campanha de Fernando Haddad, o presidente municipal do PT, vereador Antonio Donato, diz que o prefeito eleito buscará manter mais diálogo com a classe média do que as gestões anteriores do partido em São Paulo.

Os petistas já governaram a cidade duas vezes, com Luiza Erundina (1989-92) e Marta Suplicy (2001-04). Ambas deixaram o poder sem eleger o sucessor.

Cotado para assumir a Secretaria de Governo, Donato diz que Haddad dedicará atenção especial à periferia, mas sem voltar as costas à região central, que concentra os eleitores mais ricos.

Ele defende a aliança com o ex-prefeito Paulo Maluf (PP), que é procurado pela Interpol e corre risco de ser preso se deixar o país, e afirma que a vitória do estreante Haddad não foi um fenômeno de marketing.

*

Folha - O que a eleição de Haddad representa para o PT?
Antonio Donato - É muito importante ganhar na maior cidade do país. Os governos Lula e Dilma já permitiram ao partido superar alguns preconceitos e reatar o diálogo com setores que tinham se afastado.

A crise do mensalão ajudou a afastar a classe média do PT, mas em São Paulo isso já vinha acontecendo antes. Sem dúvida, o perfil de Haddad vai ajudar na tarefa de reaproximação.

Qual será a diferença do novo governo para as gestões petistas de Marta e Erundina?
Vamos ter traços de continuidade e de superação. De continuidade, a forte presença de políticas sociais. De superação, uma visão mais consolidada do futuro da cidade e do seu desenvolvimento.

Isso está expresso no projeto do Arco do Futuro, que prevê uma reorganização da cidade rompendo com o paradigma de Prestes Maia [que concentrou as atividades econômicas no centro].

As outras gestões do PT desprezaram a necessidade de planejar o futuro?
Não. É um processo de maturação. Nós governamos em duas situações difíceis socialmente. Marta e Erundina enfrentaram cenários de recessão e estagnação econômica.

Pela primeira vez, vamos governar com os mais pobres melhorando de vida. É preciso continuar com as políticas sociais, mas também precisamos ter uma visão global da cidade, do seu futuro e dos desafios como metrópole mundial.

Marta e Erundina tiveram problemas com a classe média, concentrada na região central. O que essa área da cidade pode esperar do governo de Fernando Haddad?
Uma postura de quem quer unir a cidade. Haddad vai cuidar dos mais pobres, mas com a preocupação de ter uma cidade democrática, em diálogo com todos.

Queremos uma prefeitura que se preocupe com o meio ambiente e tenha cuidado com os bairros centrais.

Haddad não será um prefeito que dará as costas para o centro da cidade.

Qual é o impacto nacional da eleição paulistana?
Nossa vitória tem consequências políticas porque o candidato derrotado é o principal líder da oposição.

Mas o governo não será pautado pela disputa de 2014. Isso foi um recado do eleitor. Ele quer um prefeito 100% voltado para a cidade.

A derrota encerra a carreira política de Serra?
Em política é perigoso ser tão definitivo, mas é evidente que ele sai muito enfraquecido. O PT está fazendo um esforço de renovação geracional, e o PSDB não foi capaz de perceber que também precisava fazer isso.

Se o candidato tucano fosse outro, seria mais difícil?
É difícil falar em hipótese. Havia muito desgaste da gestão Kassab, da qual o PSDB fez parte, e isso não seria apagado com outro candidato. Por outro lado, ficou patente um cansaço do eleitor com a figura de Serra.

Disseram que o Geraldo Alckmin estava acabado quando perdeu a eleição para prefeito em 2008, e ele virou governador. É precipitado dar uma sentença definitiva. Hoje, 70 anos [idade de Serra] não é o fim da vida.

O que explica a vitória de Haddad?
O determinante foi a vontade de mudança diante de uma administração municipal muito mal avaliada.

O PT teve sensibilidade para escolher um nome que expressou bem este sentimento da cidade.

Kassab quase apoiou Haddad, com aval de Lula. Isso teria impedido a vitória?
O que elegeu Haddad foi o discurso de mudança. Isso não seria possível com o Kassab ao lado.

O PSD do prefeito deve aderir formalmente ao governo da presidente Dilma. Ele também pode apoiar o governo Haddad em São Paulo?
Na Câmara, não teremos nenhum problema em fazer aliança com o PSD. Se eles estiverem na base do governo Dilma e vierem se aliar a um programa de mudança, quem terá que se explicar são eles, não nós. Não vamos vetar apoios.

Qual foi o momento mais difícil da campanha?
O fim do primeiro turno. A campanha foi montada para um embate com o Serra. Quando vimos, havia duas eleições acontecendo. Na propaganda, era Haddad e Serra. Na vida real do povo, na periferia, era Haddad e Celso Russomanno. Ele era uma trava que nos impedia de crescer com nosso eleitor.

A decisão [de atacar o candidato do PRB] era difícil porque incluía muitos riscos. Se a gente errasse a abordagem, o Serra se fortaleceria.

O sr. e o PT se arrependem do acordo com Maluf?
Era uma aliança necessária. Nosso sistema político tem suas contradições, mas é nele que nós estamos. O PP está na base do governo federal, tem um ministério e não podia nos apoiar em São Paulo?

Tínhamos um candidato novo, que precisava de tempo de TV. A figura do Maluf não estaria presente na campanha. E não esteve.

A foto de Haddad e Lula abraçados a ele vai entrar para a história.
É, mas não foi decisiva para a eleição.

A aliança levou Erundina a desistir de ser vice de Haddad. Ela fez falta?
Ela fez campanha do seu jeito. Nós não tínhamos condições de voltar atrás [com Maluf]. E nem queríamos.

Como foi chefiar a campanha de um estreante que tinha vergonha até de cumprimentar eleitores na rua?
Haddad cresceu muito ao longo da campanha. Ao mesmo tempo em que se mostrou preparado, ele foi pegando traquejo e conseguiu se aproximar do eleitor mais pobre.

Ele é muito disciplinado, sempre se empenhou muito. É evidente que estava num mundo que não era dele, que ele nunca frequentou [nas visitas à periferia].

A ligação com a população mais pobre foi construída quando ele abandonou a postura fria de pesquisador e deixou o coração falar mais.

A eleição de alguém com esse perfil mostra que o marketing pode transformar qualquer pessoa num candidato competitivo?
Haddad não foi um produto de marketing. O primeiro programa de TV expressou o que ele falava há um ano: o Brasil mudou da porta de casa para dentro, mas a vida do povo não melhorou da porta para fora.

O marketing deu a forma, mas o conteúdo era dele.