domingo, 5 de maio de 2013

VLT de João Pessoa

Fonte: Ônibus da Paraiba

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, garantiu, na manhã desta quinta feira, 02, a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em João Pessoa para o próximo ano. “O VLT de João Pessoa será uma realidade em 2014. Não tem motivos para não ser”, explanou o ministro ao por um ponto final nas especulações de que o projeto estaria parado na Paraíba.

Aguinaldo Ribeiro esteve João Pessoa, para lançar a Oficina de Formação sobre Programas do Ministério das Cidades direcionada aos prefeitos paraibanos. O evento ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em entrevista exclusiva para jornal Via Férrea, da CBTU em João Pessoa, o ministro também assegurou a realização de uma reunião com representantes de outros ministérios, ainda neste mês, para definir o papel da Companhia Brasileira de Trens Urbanos a partir da implantação do novo trem nas diversas cidades em que opera. “Existem algumas particularidades no trecho da CBTU em João Pessoa que precisam ser definidas para a execução das obras complementares”, afirmou. 

O superintendente da CBTU em João Pessoa, Lucélio Cartaxo, também participou do lançamento da Oficina de Formação sobre Programas do Ministério das Cidades e revelou que os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) de João Pessoa já se encontram em fase de montagem no Ceará. “Em visita técnica realizada às instalações da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., em Barbalha, pudemos constatar que o novo trem já começou a ser fabricado e deverá está chegando ao nosso sistema em maio do ano que vem”, assegurou. 


Cartaxo afirmou que o acompanhamento à fabricação dos VLTs será permanente para que a Companhia tenha noção do está sendo feito. “É uma forma de fiscalizar o contrato firmado com a Bom Sinal para que tudo saia dentro do previsto e possamos averiguar os avanços na montagem do trem que vai mudar o transporte na Região Metropolitana. Queremos assegurar a mobilidade e acessibilidade com trens modernos e confortáveis”, afirma.

Bangladesh


Fonte: http://www.dw.de/not%C3%ADcias/s-7111

O grifo em vermelho é nosso é só para que se lembrem que muitas corporações, só estão preocupadas com o maior lucro possível, daí procuram mão de obra mais baratas e fazem vista grossa para o mínimo de segurança, ou na verdade, para o próprio respeito da legislação dos países, onde contratam os seus serviços. Você quando for comprar um produto, veja se a marca desse produto, não se aproveita desse tipo de "estratégia". Uma vergonha, vamos ver o que falam a OIT e a imprensa mundial.
eufariassim




Arquiteto da empresa responsável pelo projeto revela que edifício tinha três andares a mais do que o planejado. Número de mortes já passa de 620. Organização Internacional do Trabalho quer mais rigor na fiscalização.
Neste domingo (05/05), 12 dias após o colapso de um prédio em Daca, capital de Bangladesh, a polícia confirmou que o número de mortes já passa de 620. O trabalho nos escombros prossegue. Enquanto as autoridades ainda tentam esclarecer a tragédia, o arquiteto responsável pela empresa que projetou o prédio declarou que o edifício não fora planejado para receber equipamentos industriais pesados.
Segundo Masood Reza, arquiteto da Vastukalpa Consultants e professor universitário, apenas lojas e escritórios deveriam funcionar no prédio. No entanto, no Rana Plaza funcionavam fábricas de roupas, onde trabalhavam mais de 3 mil pessoas, a maioria mulheres, manufaturando peças para marcas famosas, como Mango, Benetton e Primark.
Rezar ressaltou ainda que o edifício deveria ter apenas seis andares, e não nove, como apresentava antes de desabar. Equipamentos pesados, como geradores de energia, afirma o arquiteto, também não poderiam ser colocados sobre a cobertura. Ele garante que sua empresa não foi informada sobre as mudanças no Rana Plaza, nem sobre a instalação de fábricas de roupas, e diz que o dono do prédio, que se encontra preso, teria ignorado princípios básicos da técnica de construção.
De acordo com os primeiros levantamentos feitos pelas autoridades de Daca, as vibrações produzidas por quatro geradores teriam provocado o desabamento. Eles haviam sido acionados após uma queda de energia. Além dos geradores, as centenas de máquinas de costura ligadas teriam levado o edifício ao colapso no dia 24 de março, segundo o chefe das investigações Main Uddin Khandaker.
O Ministério do Comércio de Bangladesh adverte a União Europeia sobre a imposição de restrições excessivamente rigorosas com relação à indústria têxtil do país asiático. Um alto funcionário do governo destaca que isso iria prejudicar a produção como um todo, e colocaria milhões de trabalhadores na rua.
Na Alemanha, a chanceler federal Angela Merkel defendeu regras de transparência mais firmes. Ao mesmo tempo, porém, afirmou que padrões de produção muito restritos em países em desenvolvimento poderiam atrapalhar o crescimento dos mesmos.
Anteriormente, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, e o comissário europeu do Comércio, Karel de Gucht, haviam ameaçado Bangladesh com sanções comerciais, caso o país não adotasse padrões de segurança.
Governo promete ajuda
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) quer que as autoridades bengalesas fechem todas as fábricas que não oferecem segurança a seus trabalhadores. Assim, pode-se acabar com os acidentes "evitáveis", esclarece Gilbert Houngbo, da OIT. Ele afirma ainda que o governo precisa garantir que todas as fábricas serão inspecionadas e consertos e reparos urgentes serão realizados. Fábricas que não podem ser reformadas deverão ter as portas fechadas.
Governos, empresários e empregados realizaram um encontro neste sábado com a OIT, com o fim de traçar um plano de ação. O governo garantiu que todas as fábricas de tecido serão fiscalizadas, e que serão tomadas todas as demais medidas necessárias para, no futuro, evitar tragédias como a do Rana Plaza.
Com esse fim, devem ser contratados 200 novos inspetores, indústrias sob risco serão desalojadas e os trabalhadores receberão treinamento de segurança. Medidas semelhantes, porém, já haviam sido anunciadas em novembro último, quando um incêndio numa fábrica de tecidos deixou 111 mortos.