segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Brasileiros mudam de banco se taxas caírem

Fonte: Da Agência Brasil noticias@band.com.br


Quase 59% dos brasileiros mudariam de banco se o concorrente oferecesse taxas de juros menores. Foi o que revelou uma sondagem feita pelo instituto de pesquisa Data Popular, especializado em abordagens com público de baixa renda ou pertencente à nova classe média.

A pesquisa, realizada no segundo trimestre com 5.182 entrevistados de todo o país, também revelou que mais da metade dos brasileiros (53% do total dos entrevistados) acreditam que as instituições públicas oferecem a menor taxa de juros.

“O consumidor está muito mais propenso a ir para as instituições públicas do que para os privadas, principalmente por causa dos juros”, disse Wagner Sarnelli, sócio-diretor do Data Popular, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Sarnelli, o grande destaque da pesquisa foi demonstrar que o consumidor tem a percepção de que os juros bancários estão baixando, principalmente nos bancos públicos. “A grande informação é que, definitivamente, o consumidor captou que os bancos públicos estão fazendo um movimento para fornecer taxas de juros menores e que os bancos privados ainda não conseguiram passar a percepção de que estão trabalhando para isso.”

Há uma boa parcela da população, cerca de 35%, que não sabe ainda distinguir um banco privado de um banco público e qual deles oferece juro menor. Outro dado interessante é que mais da metade dos entrevistados reclamaram que se sentem prejudicados por sua instituição bancária e 71,7% deles disseram ser mal atendidos quando vão ao banco.

Brasileiro é candidato ao Congresso no sul da Flórida



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O mineiro José Peixoto, de 51 anos, concorrerá, como candidato independente, ao posto de congressista do Distrito 26

Apesar de inúmeros imigrantes brasileiros terem conquistado o poder econônico em comunidades espalhadas pelos Estados Unidos, aparentemente, poucos são aqueles que buscam a participação ativa na política do país. Entre estes pioneiros está o mineiro José Peixoto, de 51 anos, residente há quase 3 décadas na região sul da Flórida que concorrerá, como candidato independente, ao cargo de congressista do Distrito 26.

“Eu nasci no Brasil, mas adotei essa grande nação há 27 anos. Eu nunca tive nenhum cargo político, entretanto, acredito que possuo espírito de liderança e o senso comum necessário para ajudar essa grande nação a trilhar novamente o caminho da liberdade e prosperidade”, disse ele em seu blog: www.josepeixotoforuscongress.com

Segundo Peixoto, que é cidadão norte-americano naturalizado, a motivação para se candidatar ao cargo de congressista deveu-se ao fato de que “chegou a hora de os nossos líderes em Washington (DC) colocarem as divergências políticas de lado e fazerem o que é bom para a América”.

“Como o único candidato nessas eleições que não possui filiação partidária, estarei imune à politicagem que vem comprometendo o nosso processo político e posto o nosso governo em um impasse constante. Os nossos representantes eileitos devem começar a trabalhar juntos, objetivando os interesses da população e não somente os deles. Eu acredito que posso fazer isso e, com a sua ajuda, o farei”, acrescentou ele.

A plataforma política de Peixoto focaliza a reforma nos sistemas de educação e saúde, redução dos impostos, reajuste de leis e combate ao desperdício da verba pública. Além disso, ele frisou o apoio às Forças Armadas e veteranos de guerra.

“Americanos de todos os lados do espectro político concordam que esses sejam objetivos importantes. Entretanto, eles somente serão conquistados se os nossos legisladores atuais colocarem o partidarismo de lado. Os nossos representantes no Congresso devem focalizar naquilo que seja melhor para você e não o que for melhor para um determinado partido político”, comentou José.

“Nós todos queremos ar puro para respirar e água limpa para beber. Todos os norte-americanos desejam a melhor qualidade de vida possível e o futuro mais brilhante para os seus filhos. Estes são objetivos legítimos e possíveis. Com a sua ajuda e apoio, eu farei tudo para que eles sejam alcançados. Entretanto, eu não posso fazer tudo sozinho, portanto, necessito do seu voto e contribuições para a minha campanha. Com a sua ajuda e apoio, trabalharei para manter a nossa nação forte e manter vivo o sonho americano”, acrescentou.

Peixoto é casado há 22 anos com a também brasileira Bianca Peixoto e o casal possui 3 filhos: a estudante universitária Luana, de 20 anos, Bryan, de 15 anos, e Annavera, de 7 anos, todos nascidos nos EUA. Desde 1991, ele trabalha na área de engenharia de manutenção geral na região de Key Largo e Ocean Reef.

Com relação à questão migratória, o brasileiro frisou que “todos os imigrantes deveriam ser tratados com igualdade, uma vez que a maioria daqueles que chegam atualmente não são exilados políticos e sim exilados econômicos. O Congresso deveria revisar algumas leis atuais, que oneram tremendamente os contribuintes. Essas leis proveem benefícios e privilégios para determinados grupos (de imigrantes) baseadas em situações que já não existem”, disse ele.

“Todos nós reconhecemos a necessidade da participação dos pais na boa educação de um estudante. Caso esse estudante adquira um alto nível de qualificação isso é um sinal de que, provavelmente, ele veio de uma família decente, trabalhadora e que luta para conquistar o sonho americano. Essa família merece ter a possibilidade de legalização”, acrescentou.

Contatos e mais detalhes sobre a plataforma política de José Peixoto podem ser obtidas no blog: www.josepeixotoforuscongress.com

Fonte : Brazilian Voice News

Mercado sobe previsão de inflação pela nona semana e baixa a do PIB

Agora seria a hora da iniciativa privada mostrar a sua real vocação e elabora e formatar um plano de desenvolvimento de metas e de necessidades e sentar com o governo e mostrar o que precisamos e queremos para sermos realmente competitivos. E não ficar refém de acertos com ministros e calendário eleitoral. 
eufariassim



Expectativa dos analistas para o IPCA de 2012 subiu de 5,20% para 5,24%.
Previsão para o crescimento da economia neste ano recuou para 1,62%.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

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A previsão dos economistas dos bancos para o crescimento da economia brasileira este ano foi reduzida pela sexta semana consecutiva, passando de 1,64% para 1,62%, segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Para 2013, a previsão permaneceu em 4% de expansão.
Se confirmado, o resultado deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%. No último dia 30, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre, acumulando alta de 0,6% até o meio do ano, na comparação com o mesmo período de 2011.
Inflação
Sobre a inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 5,20% para 5,24% na semana passada. Esta foi a nona semana seguida de aumento. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA avançou de 5,51% para 5,54%.
saiba mais
Inflação oficial perde força, mas é a maior para agosto em 5 anos
Mercado sobe projeção da inflação e reduz a do PIB em 2012
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.

Taxa básica de juros
Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,25% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,25 ponto percentual, por parte do Banco Central. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão recuou de 8,5% para 8,25% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 2 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada também em R$ 2 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 18,04 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira caiu de US$ 15 bilhões para US$ 14,57 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros recuou de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões na última semana.

Alemães negociam compra de fabricante cearense de trens




Alemães negociam compra de fabricante cearense de trens

Companhia brasileira projetou e construiu as composições do Metrô do Cariri, que ligam Juazeiro do Norte ao Crato

A alemã Vossloh está negociando a compra do controle da Bom Sinal, fabricante cearense de VLTs (nome dado aos bondes modernos). A informação foi confirmada por Olivier Dereudre, diretor dos escritórios da Vossloh no Brasil e na Argentina.


Sediada em Barbalha (CE), no sertão cearense, a Bom Sinal é a fornecedora dos trens usados no Metrô do Cariri, que liga Juazeiro do Norte ao Crato, e de Maceió, que cobre o trecho entre a capital alagoana a Lourenço de Albuquerque, na vizinha Rio Largo.

A empresa tem ainda em carteira trens para o ramal Parangaba-Mucuripe, do Metrô de Fortaleza, que deverão circular até a Copa de 2014; para o Metrô de Sobral (CE), com previsão de conclusão no ano que vem, e para Arapiraca (AL), Macaé (RJ) e Recife (PE).

Na avaliação de Dereudre, a venda seria a oportunidade de a empresa brasileira ter acesso a novas tecnologias de forma rápida e ganhar musculatura financeira para investir e brigar por projetos maiores no país. Para a Vossloh, significaria a entrada no Brasil com produção local e contratos em andamento, em um momento em que enfrenta queda no volume de vendas em nível global. Dereudre, porém, não fala em prazos e valores para a concretização do negócio.

Nova frente

O desembarque no Brasil soa como um bom negócio para os alemães, que além de trens para passageiros e locomotivas de carga, fabricam ônibus elétricos e equipamentos de infraestrutura ferroviária, como sistemas de sinalização. Mundialmente, no acumulado de janeiro a setembro, a companhia vendeu € 860 milhões de euros, 15% abaixo do mesmo período de 2010.

Em seu último balanço trimestral, a Vossloh atribui a queda no desempenho principalmente a quebra de expectativa em mercados do Sul da Europa, como Espanha e Itália, e na China. Em toda a Europa, as vendas tiveram queda de 12,8% no período, para € 614 milhões.

Neste cenário, as Américas surgem como promessa. No ano, a região representou apenas 8,3% das vendas da Vossloh, em uma conta que inclui principalmente vendas nos EUA. Países como o Brasil são terreno virgem, com perspectivas bastante positivas. Dirigentes de entidades e executivos do setor estimam que só o mercado de trens regionais, em fase de retomada de projetos, poderá significar contratos de R$ 1,5 bilhão em trens, sem contar obras civis e sinalização.

Integração

Mas outros fatores animam Dereudre. Além de interesses complementares, as duas empresas adotam e desenvolvem tecnologias similares. Ambas fabricam VLTs movidos a diesel ou diesel-elétricos, para bitola métrica, o que poderia contribuir para uma eventual integração.

A bitola é a distancia entre a parte interna dos trilhos das estradas de trem. No Brasil, há dois tipos comuns. A irlandesa (larga), de 1,6 metros, usada nas em linhas de transporte de carga, e a métrica, de um metro, que predomina na malha brasileira e em um conjunto de 14 trechos que o governo federal pretende reativar nos próximos anos para incentivar o transporte ferroviário regional.

Por isso, a escolha do padrão métrico pode se tornar um trunfo, caso os projetos sejam licitados prevendo a manutenção da distância entre os trilhos. Alstom, Bombardier e Siemens, líderes do setor, não o utilizam. Preocupadas em desenvolver projetos de trens que possam ser vendidos ao maior número de mercados possíveis sem adaptações estruturais significativas, as três grandes fabricantes adotam prioritariamente a bitola internacional, de 1,435 metros, a mais comum na Europa e no restante do mundo. A briga pelos projetos, nesse caso, se restringiria a concorrentes um pouco menores, como a espanhola CAF e os italianos da Talgo. Bem mais ao gosto dos alemães e cearenses.

Fonte : Trilhos do Rio