quarta-feira, 12 de junho de 2013

Trem bala Rio - São Paulo

Fonte: O Estado de São Paulo

A três meses da publicação do edital que revelará oficialmente as regras para assumir o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio, a japonesa Hitachi deu início a uma campanha para mostrar que entende do assunto. "A gente não pode chegar lá mais rápido?", pergunta um dos anúncios da empresa em mídia impressa, fazendo referência ao compromisso com "sistemas de transporte eficientes". 

A companhia, que se considera a líder mundial nesse segmento, integra um dos consórcios que disputarão a licitação. Ela entra no negócio com o fornecimento do trem e com a gestão do sistema de transporte e passageiros. Ao lado dela estão as também japonesas Mitsui, Toshiba e Mitsubishi Heavy Industries. 

O projeto é uma das apostas da empresa para colocar em prática um ambicioso plano de expansão no País: até 2015, ela pretende quadruplicar o faturamento no Brasil para US$ 1,5 bilhão. 

O diretor-presidente da Hitachi no Brasil, Toshiro Iwayama, diz que a empresa já conversa com o governo sobre o trem-bala há três anos. "Eu praticamente tenho um passe para ir a Brasília." A empresa aguarda o edital para avaliar os detalhes do projeto, mas já vê que há "coisinhas" a serem consertadas. O retorno financeiro prometido, por enquanto, não parece ser alto. 

A Hitachi já faz a gestão de sistemas de transporte e passageiros no Japão e no Reino Unido. No Brasil, a empresa tem trens em São Paulo (CPTM), Porto Alegre e no Rio. Os japoneses também se prepararam para participar da licitação da Linha 18 do Metrô de São Paulo, prevista para o mês que vem.

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/

Foto: Maurício Cruvinel / 24 Horas News

Um erro de projeto está prejudicando ainda mais os trabalhos para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, principal obra dos projetos de melhoria da mobilidade urbana em Cuiabá para a Copa de 2014. Tal situação deve provocar um atraso ainda maior na conclusão das obras, previstas, como ainda insiste o Governo, para ser entregue em junho de 2014, pouco antes da abertura do Mundial. A obra está paralisada faz mais de 40 dias devido ao problema. Pelo menos uma das pilastras da ponte ainda não pode ser colocada no lugar.
Segundo o  estudante José Ricardo, do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso e residente próximo ao local onde está sendo construído o viaduto disse que as obras estão paradas e que o problema é devido a um erro de projeto do Consórcio VLT que não calculou direito a altura dos pilares do viaduto. Ele disse que alguns pilares estão mais baixos que os outros e isso impede a colocação e o alinhamento das vigas que vão formar o viaduto. Ele disse ainda que conversou com vários funcionários do Consórcio do VLT, que diariamente estão na obra, mesmo ela paralisada e que obteve a informação de que pelo menos oito vigas terão de ser retiradas do local para reparos. Segundo ele, existe entre os funcionários do consórcio a dúvida entre derrubar os pilares mais curtos, ou fazer enchimento nas bases de apoio, os chamados "travesseiros" da viga.