quarta-feira, 1 de maio de 2013

Voith selects MAN engines for Brazilian passenger trains

Source: http://www.railway-technology.com/

Bom Sinal's VLT Mobile 4 trains
Image: Voith DiwaPacks powerpack and MAN D2876 engines will be installed on Bom Sinal's VLT Mobile 4 trains to have them ready for the 2014 Soccer World Cup. Photo: courtesy of MAN Truck & Bus.

Voith has placed an order with MAN to provide an additional 68 six-cylinder under-floor engines to be equipped in combination with its DiwaPacks powerpack on passenger trains being built by Brazilian railcar manufacturer Bom Sinal.
The order follows the delivery of 66 horizontal engines of type D2876 LUE605 for 22 two and three-car VLT Mobile 4 trains that are being used for local transport since 2010 in the Brazilian cities of Fortaleza and Recife.
Under the recent order, MAN expects to complete the delivery of the six-cylinder, 338kW D2876 engines by the end of 2014.
Voith regional sales director for South America Andreas Kelterer said: "With the D2876, we are opting for a perfected engine in our Voith power packs, which is not only the most compact in its class but stands out above all for its high level of robustness and reliability."
"The order will help Bom Sinal in operating more commuter trains during the 2014 Soccer World Cup."
The order will help Bom Sinal in operating more commuter trains during the 2014 Soccer World Cup.
Bom Sinal's two and three-car rail cars will be used by a number of Brazilian operators and will be capable of accommodating a maximum of 358 and 562 passengers respectively.
Each of the two vehicles is equipped with two Voith DIWAPacks and in order to adapt it to rail applications; Voith has supplemented the DIWA 884.5 transmission by an integrated reversing gear.
MAN provides diesel engines with six and 12 cylinders for use in railcars, mainline and shunting locomotives, track-maintenance vehicles and also power supply.

VLT de Cuiabá

Fonte: Mídia News


A "novidade" do relatório sobre as obras da Copa do Mundo, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado na terça-feira (30), é o cronograma relacionado à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o TCE, a obra já estaria com um atraso de 180 dias em relação ao cronograma divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). O documento  tem como referência os serviços executados até 31 de março e aponta que apenas 14,18% dos trabalhos haviam sido concluídos; o previsto seria que 50,78% da obra já estivessem concluídos.

Curiosidade: ao mesmo tempo em que relata o suposto atraso, o conselheiro Antonio Joaquim acha que se deve "dar um tempo" para avaliar o andamento da obra do VLT, até porque a obra começou a ser executada em dezembro. "Acho que está andando em um ritmo razoável, mas, para você fazer um juízo de valor, para saber se a obra será executada em sua totalidade até abril do ano que vem, é melhor aguardar para ver como estará a situação em junho deste ano”, afirmou. Parece que Joaquim resolveu, enfim, apelar para o bom senso...

VLT de Cuiabá

Fonte: 

As obras do VLT em Cuiabá, além de trazerem modernidade para a Capital, também desenterram um passado importante da cidade, que completou recentemente 294 anos de fundação. Durante as prospecções arqueológicas da Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), onde serão implantados os trilhos do VLT, técnicos encontraram vestígios de 10 sítios arqueológicos, que podem detalhar a história desta região, considerada o centro antigo. 

Ao longo dos cerca de 2 km do canal, que têm cobertura (que começa próximo ao Hospital Ortopédico e vai até o Porto) foram identificados os sítios arqueológicos, que apresentaram algum tipo de potencial, cujos detalhes, por enquanto, não podem ser antecipados. No local foram encontrados fragmentos de cerâmicas, louças e calçadas muito antigas. 

O coordenador do Departamento Ambiental do Consórcio VLT, Ricardo Mastrangelli, explica que na história de Cuiabá, existem elementos que indicam que, antes da construção da Avenida da Prainha, havia moradias na região, hipótese que pode ganhar ainda mais sustentação com possíveis achados. “Existem indícios de que, no entorno do córrego, foram construídas casas e pequenas ruas. E é isso que a sondagem e o estudo arqueológico poderão identificar e ajudar a complementar a história da Capital. Todo o material coletado será destinado ao IPHAN”. 

Ao final, os resultados desses trabalhos serão reunidos e compilados. A intenção é que eles sejam publicados no museu virtual que está sendo desenvolvido pela equipe de arqueologia do Consórcio VLT e que será disponibilizado à população, como um verdadeiro acervo de objetos, expressões culturais e personalidades de Cuiabá e Várzea Grande. 

A superintendente do IPHAN, Marina Lacerda, explica que os sítios são locais que apresentam potencial de vestígios arqueológicos. No caso das prospecções realizadas pelo Consórcio VLT, ainda não é possível precisar se serão encontrados mais materiais nesses sítios. “Tudo vai depender do material coletado; esse tipo de atividade arqueológica é sucedido de uma segunda etapa, a de resgate, cujo projeto está sendo analisado pelo instituto, que também é responsável pela autorização desse procedimento”, diz Marina. 

Ela acrescenta que, nos resgates acompanhados pelo IPHAN, todo material coletado é encaminhado para uma instituição de guarda, que tem a responsabilidade de armazenar esse material por um período. “O instituto, juntamente com o empreendimento, fazem a análise para ver qual a destinação que será dada, como por exemplo, verificar se há potencial museológico, ou se apenas ficará guardado”, diz. Ela reclama que, no Brasil, não há política de descarte de material resgatado. 

Mas os sítios identificados na Prainha não foram as únicas descobertas com as obras do VLT, outros três locais históricos foram identificados. Um às margens do Rio Cuiabá, outro no Rio Coxipó e um terceiro próximo à igreja do Rosário. 

OBRAS 

O secretário da Copa, Maurício Guimarães, garante que as descobertas não vão interferir na execução das obras para o Mundial. Segundo ele, os trabalhos de sondagem e prospecção arqueológica estão previstos no projeto. “A única diferença é que vamos ter um cuidado maior na área para preservar nosso patrimônio”, salientou, avisando que, nos locais onde foram encontrados sítios arqueológicos, as obras seguirão normalmente. (Com Repórter MT)