segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Alstom

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Desde a década de 1950 no Brasil, a francesa Alstom ganhou tradição no país como fornecedora de trens, sinalização e equipamentos ferroviários. A atividade que já foi a principal da companhia no país, hoje, no entanto, está bem atrás das divisões de energia. No ano fiscal encerrado em março de 2012, a Alstom Transport respondeu por cerca de 15% do faturamento consolidado da empresa, enquanto equipamentos para geração hidrelétrica e eólica, representaram mais da metade dos R$ 2,6 bilhões e a divisão Grid, de equipamentos para transmissão de energia, por um quarto.

Com novos projetos a serem licitados no país, a companhia vê um ponto de virada para a divisão ferroviária, que deve ganhar crescente importância. "Em termos de evolução, é um momento importante, pois o Brasil era tradicionalmente um mercado de metrô e, agora, vamos entrar em novas linhas", disse ao Valor o presidente mundial da Alstom Transport, Henri Poupart-Lafarge.

O executivo admite que as atenções estão concentradas sobre o Trem de Alta Velocidade (TAV). O projeto, a ser licitado em setembro, ligará São Paulo, Campinas e Rio e tem um custo total estimado de US$ 35,6 bilhões. Lafarge, contudo, diz que a companhia não quer apostar todas as fichas em um só projeto. "Nossa prioridade é manter o ritmo de negócios, com VLT [veículo leve sobre trilhos], metrô ainda crescendo bastante e trens regionais, no futuro".

O modelo de VLT é promissor para cidades médias e os trens regionais não têm projetos ainda definidos [há estudos sendo realizados em vários Estados], disse Lafarge. A Alstom olha com especial atenção para os projetos de VLT no Porto Maravilha, no Rio, na Baixada Santista e em Goiânia. O VLT de Brasília, que foi adiado por problemas na licitação, também está no radar, em sua reedição. Além de modelos semelhantes em países vizinhos, como Equador e Colômbia, que são atendidos pelas unidades brasileiras - uma fábrica em São Paulo e outra prestes a ser inaugurada no Rio, únicas da Alstom Transport na América Latina.

Em países maduros, disse o executivo, o VLT responde por um terço do mercado e a Alstom Transport pode ter um quarto de seu faturamento no país com essa linha de produto, em cinco anos, avalia. A companhia está certa de que conquistará projetos importantes de VLT, pela experiência que tem no segmento e pela presença de décadas no país, afirmou Lafarge.
Quanto ao TAV, sabe que enfrentará concorrência dura na primeira fase de licitação (operação e fornecimento de tecnologia). Grupos de pelo menos sete países já demonstraram interesse. A empresa busca investidores e, possivelmente uma segunda operadora, brasileira. Já tem parceria com a também francesa SNCF.

As definições serão fechadas em dois meses e depois fechar estudos para elaborar a proposta, disse Michel Boccacio, que assumiu o comando da Alstom Transport na América Latina em janeiro. Para ele, se vencer, representará "uma mudança significativa em termos do nosso tamanho no país". E vai exigir novos investimentos e, possivelmente nova unidade fabril.

Lafarge disse que não vê o ambiente de negócios no Brasil melhor ou pior que em outros países. "Projetos de transporte são sempre complexos". O país, além de ser importante para a empresa, seu quinto mercado, atrás de França, Alemanha, Itália e Rússia, está com projetos mais avançados que em outras nações emergentes. "China tem trem de alta velocidade, mas construído pelo governo; a Rússia tem um projeto desenhado, mas não em estágio avançado", comparou. "Isso reforça a condição de oportunidade única no país".

ANTT

Fonte: 


A Agência Nacional de transportes Terrestres (ANTT) anunciou a criação de um grupo de trabalho que realizará estudos para a criação de um Padrão Nacional de Sinalização e Comunicação para as ferrovias de carga e passageiros.

O GT foi criado levando em consideração que as ferrovias brasileiras apresentam grande diversidade de sistemas de sinalização e comunicação, o que prejudica a eficiência, segurança e capacidade do transporte ferroviário. O grupo tem um ano para concluir os trabalhos.

GE

Source: http://www.railway-technology.com/


New Orleans Public Belt Railroad (NOPB) in Louisiana, US, has signed a deal with GE Transportation to use its software to manage railroad transportation, railcar repair and maintenance.

GE Transportation's Optimization Solutions will provide its RailConnect transportation management system to support NOPB's daily rail operations, increase automation and improve productivity.

The deal also includes the provision of the RailConnect car hire system, which will handle accounting payables to automate car hire processing and offer prompt and accurate reclaims and transfers.

According to the company, the car hire accounting system meets Association of American Railroads requirements and state tax regulations.

"The car hire accounting system meets Association of American Railroads requirements and state tax regulations."

NOPB interim general manager John Morrow said: "Migration to GE's system represents a move to the most up-to-date, comprehensive, and integrated rail yard and railcar repair shop management system available."

To manage railcar repair and maintenance, NOPB will also install ExpressYard, which will enable its employees to get freight car inspection information about when and where the work is being carried out.

NOPB will use Business Intelligence to improve operating decisions and help analyse and report operating metrics.

NOPB operates over 123 miles of track, including 37.5miles of main line track, with 11 locomotives and connects with six Class I railroads in addition to providing switching and haulage services.