sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

VLT Anhanguera (Goiania)

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Está previsto para o dia 18 o lançamento do Edital de Licitação da obra do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT Anhanguera. De acordo com o secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia, Sílvio Sousa, o projeto básico já está pronto e contém 350 páginas com todos os detalhes da construção do novo transporte público de Goiânia, o qual apresenta capacidade três vezes maior do que a suportada atualmente pelo Eixo Anhanguera.

Sílvio afirma que o edital foi concluído no dia 24 de dezembro. Já no dia 27, a secretaria protocolou o documento no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e na Controladoria Geral do Estado (CGE), seguindo os trâmites legais previstos na Resolução n° 11.079. Nela está previsto que toda licitação, antes de ser lançada, deve ser protolocada na CGE. Após a publicação do edital, vence o processo quem oferecer a menor contraprestação ao Estado e o melhor serviço entregue à população.

Ainda de acordo com o secretário, o Estado já cumpriu todas as etapas que cabia a ele. “Nós já concluímos as fases legais. O Estado, até aqui, já cumpriu o seu papel. Agora, para a liberação do edital, ficamos no aguardo do parecer do TCE e da CGE, além da convocação da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC)”, disse. A implantação do VLT vai contar com a consultoria de empresas especializadas da França, Inglaterra e Alemanha, todas referência em suas áreas de atuação.

Projeto

O VLT Goiânia terá 13,6 km de extensão, 12 estações de embarque (contra 17 hoje existentes), cinco terminais de integração com outras linhas e ônibus e contará com 30 trens de transporte de passageiros, cada um com dois vagões acoplados.

O projeto também prevê rampas de acesso de máximo 7% de inclinação, facilitando o acesso de quem tem mobilidade reduzida. Os trens terão velocidade de 23,5 km/hora, diminuindo o tempo de espera para três minutos entre as viagens e contará com no máximo seis passageiros por metro quadrado.

Hoje, o Eixo tem 53 cruzamentos. No futuro, serão somente 35. Isso porque, segundo o secretário Sílvio Sousa, o excesso de cruzamentos dificulta o fluxo do trânsito. Serão 259 linhas, sendo 91% delas integradas, e um total de 20 milhões de passageiros. “Um dos fatores intrínsecos ao projeto é a preservação do poder atual, do modelo de concessão, de tarifa e de integração. Hoje, o modelo de integração da Região Metropolitana de Goiânia é um dos mais copiados e eficientes do País”, explicou Sílvio Sousa.

O novo modelo vai aumentar a velocidade comercial para 23,5 km/h; ampliar a capacidade de cada composição de 200 para 600 passageiros; reduzir de 53 para 35 os cruzamentos no percurso e headway operacional, que é o tempo de espera do veículo, de três minutos.

O projeto também inclui a reforma da Praça Cívica. Essa parte foi entregue à Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) para que seja feito o orçamento das obras. A principal mudança nessa área é sobre o paisagismo, como melhoria da iluminação, troca de piso (serão colocados antiderrapantes); área com espaço para lazer e convivência no lugar dos estacionamentos; construção de quiosques e de uma pista de ciclismo, dando continuidade à ciclovia da Avenida Universitária.

Orçamento

Em relação ao orçamento da obra, o secretário destacou que a execução está orçada em R$ 1,3 bilhão e será custeada por recursos públicos federais do PAC Mobilidade, e estaduais, através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Explicou que o setor privado terá concessão de 35 anos e que não haverá o aumento da tarifa, que será a mesma dos ônibus em circulação na Capital.

Ilha da Fantasia

Se todos os cidadãos perante a constituição são iguais, então os senadores estão esperando o que para cancelar a lei que propicia a eles o 14 e 15 salário, sendo que boa parte da população não tem nem salário descente.
eufariassim


Fonte : Logo_noticias


Dois senadores devolveram, nesta sexta-feira (11), a ajuda de custo depositada pelo Senado Federal em dezembro, conhecida como 14º e 15º salário. Depois da polêmica com o benefício, Aécio Neves (PSDB-MG) e João Capiberibe (PSB-AP) depositaram o dinheiro na conta do Tesouro Nacional.  

Em maio de 2012, o Senado Federal aprovou, por unanimidade, o projeto de Decreto Legislativo que acaba com o 14º e 15º salários. Apesar de nenhum dos 81 senadores ter se manifestado contra, apenas 13 tinham renunciado ao benefício até a última quinta-feira (10).  

Com a polêmica, outros senadores estão abrindo mão e devolvendo o dinheiro. De acordo com a assessoria de imprensa do Senado, os senadores que decidirem podem devolver o dinheiro quando quiserem.    Aécio Neves e João Capiberibe já devolveram o dinheiro. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) informou à reportagem do R7 que já pediu ao gabinete para devolver o dinheiro.   

— Quando o gabinete me informou que recebi esse dinheiro, que eu votei contra receber, decidi doar para uma entidade social, mas depois achei melhor devolver.  

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Além dos três, abriram mão do benefício os senadores Ana Amélia (PP-RS), Ana Rita (PT-ES), Antonio Russo (PR-MS), Cristovam Buarque (PDT-DF), João Capiberibe (PSB-AP), João Costa (PPL-TO), João Vicente Claudino (PTB-PI), Lindbergh Farias (PT-RJ), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Waldemir Moka (PMDB - MS) e Walter Pinheiro (PT-BA).  

Atualmente, cada parlamentar recebe R$ 26,7 mil por mês, fora os benefícios como plano de saúde, cota para gastos de gabinete (que cobre a conta de telefone, correspondências, transporte etc.), além de passagens áreas.   A ajuda de custo que ficou conhecida como 14º e 15º salários é paga sempre no início e no final do mandato e custa R$ 4,3 milhões por ano ao Senado e outros R$ 27,3 milhões à Câmara dos Deputados.