terça-feira, 25 de junho de 2013

Recursos parados

Fonte: Valor Econômico

Governadores e prefeitos que se reuniram ontem com a presidente Dilma Rousseff estão deixando bilhões de reais em verbas carimbadas para investimentos em transporte público sem absolutamente nenhum uso. O dinheiro está previsto no PAC Mobilidade Urbana - Grandes Cidades, que foi detalhado em abril de 2012, contemplando 44 projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidade. Quase nada saiu do papel, demonstrando que a incapacidade das autoridades em elaborar projetos tem sido mais prejudicial para o andamento das obras do que a alegada falta de recursos para executá-las. 

A construção ou a ampliação de linhas de metrô em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Salvador estão com recursos parados no Ministério das Cidades à espera da apresentação dos projetos de engenharia e da licitação das obras. 

A situação de paralisia também atinge os planos de novos veículos leves sobre trilhos (VLTs) ou corredores exclusivos de ônibus em cidades como Campinas, João Pessoa, Maceió, Recife, São Bernardo do Campo e Teresina. 

Há pouco mais de um ano, Dilma anunciou a seleção de projetos habilitados no PAC, que totalizavam R$ 32,8 bilhões. Estados e municípios são obrigados a entrar com uma contrapartida, mas a maior parte viria diretamente da União: R$ 12,1 bilhões em financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF), a taxas de juros subsidiadas, e outros R$ 10,2 bilhões em repasses a fundo perdido. É dinheiro do orçamento federal que não precisa de devolução. O programa impôs um prazo máximo para a contratação dos recursos: 18 meses. Esse prazo se esgota em 30 de outubro. 

Dos R$ 10,2 bilhões de repasse da União, conforme informou o Ministério das Cidades em resposta a um pedido do Valor por meio da Lei de Acesso à Informação, menos de 7% foram contratados. Isso significa que há pelo menos R$ 9,5 bilhões parados no ministério. O financiamento da CEF, que tem como base os recursos disponíveis no FGTS, também está praticamente intocado: apenas 16,2% já têm uso garantido pelos governadores e prefeitos. 

Dos 44 projetos selecionados, somente cinco percorreram os caminhos exigidos pela União para tomar os recursos oferecidos pelo governo federal: o BRT Transbrasil (no Rio de Janeiro), o VLT da área central e da região portuária (também no Rio), o Expresso Sul do Distrito Federal, um corredor exclusivo de ônibus em Manaus e um BRT em Belém. 

A letargia das administrações estaduais e municipais continua a ser explicada por velhos problemas que acometem as obras públicas. Um dos casos que demonstram as trapalhadas das autoridades é o projeto do metrô de Porto Alegre, com 14,8 quilômetros de extensão e 13 estações. 

Anunciado em 2011, o projeto foi orçado em R$ 2,4 bilhões e continua no papel, sem nenhum avanço concreto. A obra entrou no PAC Mobilidade e recebeu a garantia de um aporte de R$ 1 bilhão diretamente do orçamento federal, além de financiamento da CEF. A própria presidente Dilma Rousseff, quando visitou a capital gaúcha em abril, cobrou mais agilidade do prefeito José Fortunati (PDT). Mas o puxão de orelha teve pouco efeito prático. 

Após meses de idas e vindas em torno do projeto de engenharia do metrô, a prefeitura voltou à estaca zero, ao descartar os estudos apresentados pelo consórcio formado pela Invepar e pela Odebrecht Transport. Os estudos indicavam um custo superior a R$ 9 bilhões porque previam a utilização de "tatuzões" para escavar os túneis, em vez de trincheiros a céu aberto. Insatisfeita, a prefeitura lançou uma convocatória para a apresentação de novos projetos. O detalhe é que a equipe de Fortunati jamais havia deixado claro anteriormente que havia restrição ao uso dos "tatuzões". Como os critérios não estavam claros, o cronograma atrasou e a licitação para as obras do metrô não saem antes de 2014. 

O Ministério das Cidades também aguarda, até outubro, a entrega dos estudos de viabilidade técnica e econômica da primeira linha do metrô de Curitiba. Tudo indicava que a licitação da obra ocorreria em 2013, mas o prefeito Gustavo Fruet (PSDB) decidiu revisar o projeto assim que tomou posse, em janeiro. Ele resolveu continuar tocando o projeto do metrô, mas perdeu um tempo precioso e agora corre para ter os estudos prontos a tempo de não perder os recursos dados pelo governo federal. A obra, orçada em R$ 3 bilhões, tem R$ 1 bilhão de verbas da União e mais R$ 750 milhões de financiamento da CEF. 

Projetos tocados por administrações petistas, como a do governador Agnelo Queiroz no Distrito Federal, também viajam em ritmo bastante lento. A ampliação e modernização do metrô de Brasília, em que a União bancaria a fundo perdido R$ 630 milhões dos R$ 700 milhões previstos nas obras, ainda aguarda a conclusão dos projetos de engenharia. Com isso, a construção de mais quatro estações e a chegada do metrô à Asa Norte não têm data certa para sair do papel e só com muita sorte haverá obras no governo Agnelo. 

A situação mais penosa envolve prefeituras como São Bernardo do Campo e Campo Grande, que nem sequer contrataram projetos para as obras de mobilidade com recursos previstos no PAC.

Ferrovia Belo Horizonte MG - Candeias BA

Fonte: ANTT

A Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transportes Ferroviário e Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu a Tomada de Subsídio nº 15/2013 para colher contribuições e informações adicionais à discussão dos estudos do projeto da ferrovia entre Belo Horizonte/MG-Candeias/BA, na região metropolitana de Salvador. 

As contribuições podem ser enviadas por meio eletrônico até 19 de julho através do endereço ou pelo correio para SCES, Lote 10, Trecho 03, Projeto Orla – Polo 08 – Brasília/DF – CEP 70200-003. 

Esse trecho ferroviário, com 1.419 km, integra o Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo no ano passado. A ferrovia vai cortar 52 municípios, sendo 27 em Minas Gerais e 25 na Bahia. 

Em Minas, os trilhos passarão por Capitão Eduardo, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Prudente de Morais, Sete Lagoas, Araçaí, Cordisburgo, Curvelo, Corinto, Augusto de Lima, Buenópolis, Joaquim Felício, Bocaiúva, Engenheiro Navarro, Glaucilândia, Montes Claros, Francisco Sá, Capitão Enéas, Janaúba, Verdelândia, Pai Pedro, Gameleiras, Espinosa. 

Na Bahia, serão os municípios de Sebastião Laranjeiras, Urandi, Pindaí, Candiba, Guanambi, Manoel Vitorino, Barra da Estiva, Iramaia, Maracás, Marcionílio Souza, Iaçu, Boa Vista do Tupim, Itatim, Santa Teresinha, Castro Alves, Rafael Jambeiro, Ipecaetá, Antônio Cardoso, Feira de Santana, Anguera, Conceição do Jacuípe, Santo Amaro, Amélia Rodrigues, São Sebastião do Passé, Candeias. 

A ferrovia terá bitola de 1,60 m, o que permitirá velocidade de até 80 km/h para composições de carga. O projeto prevê também a construção de pátios de manutenção a cada 300 km.

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/



Um batalhão de profissionais especializados em construção de pontes, inclusive em perfurações de rochas subaquáticas – como é o caso da Líder Fundações, de Goiânia – contratada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, para abrir nas pedras do leito do Rio Cuiabá as fendas para encaixe  dos grandes tubos (“tubulões”) das fileiras de pilares que vão sustentar as vigas travessas pré-moldadas da 3ª pista da ponte Júlio Muller, no Porto,  está trabalhando no local.

Como o nível do rio está baixo nesta época do ano, a empresa não vai precisar
recorrer a homens-rãs para o trabalho de abertura das fendas circulares nas pedras. A abertura das fissuras nas rochas e cuja profundidade será de 8 a 10 metros,  será feita por um equipamento a ar comprimido que vai ficar sobre a ponte na superfície do rio. “O nível do rio está baixo, não vamos precisar de mergulhadores” – afirma um trabalhador da obra.   

As milhares de pessoas que passam diariamente pela Júlio Muller, mais conhecida como Ponte Velha, ficam intrigada com aquela parafernália de troncos de eucaliptos que cruza o Cuiabá de um lado a outro, à jusante do rio. O que está sendo feito agora é a construção de uma passarela de madeira na superfície do rio, chamada de “ponte branca”, que vai dar sustentação aos equipamentos que serão utilizados na obra.

A nova ponte está sendo construída do lado esquerdo da Júlio Muller  no sentido Cuiabá-Várzea Grande e a previsão é que a implantação dessa primeira parte do projeto, que inclui a fundação para colocação dos grandes tubos dos pilares, demore entre três e quatro meses. Depois, serão necessários mais quatro meses para conclusão da ponte, que terá 350 metros de comprimento.   

As obras que estão sendo executadas na Ponte Velha incluem  o reforço da pista de rolamento da travessia do rio no sentido Cuiabá-Várzea Grande e ajustes na que passa a ser central e via permanente dos trens do novo modal de transporte de passageiros das duas cidades. Como o VLT precisa de um vão de oito metros de largura, a ciclovia da atual segunda pista, utilizada por pedestres e ciclistas, simplesmente  deixará de existir. 

Desaparece também pelo menos a maior parte do pequeno canteiro, onde a Avenida 15 de Novembro se bifurca, com a pista da direita entrando na ponte e a da esquerda desaguando na Travessa Tufik Afif, na altura do Atacadão e que dá acesso a Avenida Beira-Rio. Parte do atual canteirinho fica no trajeto onde serão implantados os trilhos do VLT.

Do outro lado da Júlio Muller, em Várzea Grande, uma parte da calçada da revenda de carros Gurizão Veículos vai desaparecer para acesso dos veículos procedentes de Várzea Grande através da Avenida da FEB e da Alameda, que margeia o Rio Cuiabá até a rotatória da Estrada Doutor Paraná.  “Vamos perder uma parte da calçada, mas tudo bem, a gente vai dando um  jeito!” – lamenta um empregado da empresa.   

ANTT reúne GT para Trens Regionais no país

Fonte: 

O Conselho Consultivo do Grupo de Trabalho Trens de Passageiros – CCTP criado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT para elaborar diagnósticos e propor ações que possibilitem incrementar a participação do transporte ferroviário de passageiros no Brasil realizou, na quarta-feira (19/06), sua primeira reunião na sede da Agência em Brasília.

O Conselho Consultivo, que é composto de representantes das empresas concessionárias de ferrovias, de entidades de usuários, da indústria, entidades representativas de classe, universidades, diversos ministérios e órgãos públicos, contou com um total de 25 participantes no seu primeiro encontro.
A estratégia para ampliar a utilização da participação do sistema ferroviário no transporte de  passageiros passa pela utilização da malha ferroviária existente e das futuras concessões resultantes das novas ferrovias que serão construídas.

Existem diversos projetos de trens de passageiros em curso no País, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Goiás. Esses projetos chamam a atenção para possibilidade de uso do transporte público de passageiros sobre trilhos.

A ANTT reiniciou o debate nacional sobre esse assunto, por ocasião do seminário “Trens de Passageiros – Uma necessidade que se impõe”, realizado em novembro de 2012.

“Estamos conscientes da necessidade de prover os meios necessários para que o país possa vir a ter, em breve, incrementada esta opção de transportes e é isso que estamos fazendo, por meio da atuação deste Grupo de Trabalho”, declarou o Diretor Geral em exercício da ANTT, Jorge Bastos.
Na reunião de quarta-feira foi informado aos participantes como o Conselho está estruturado, a missão do grupo, as competências necessárias para a missão, a gestão  do conhecimento definida para o grupo, a forma de comunicação que será utilizada entre os membros, um hotsite que será utilizado pelos participantes para envio de materiais, estudos, contribuições e para acessar a agenda e atas de reunião do grupo.
Foi apresentada a estrutura da Plataforma de Informações,  que  em desenvolvimento pelo GT, que pretende armazenar em um só ambiente todas as informações sobre trens de passageiros no Brasil. A iniciativa inclui desde trabalhos já realizados pelas diversas instituições até os que serão  produzidos pelas mesmas, bem como pelo Grupo de Trabalho e pelo Conselho Consultivo.
Essas informações se encontram pulverizadas em diversos órgãos do governo, entidades de classe, universidades e organismos internacionais e, hoje, quando se quer uma informação, não se sabe exatamente onde procurar.
A idéia básica da Plataforma de Informações é se constituir na principal fonte de informação acerca do tema: Trens de Passageiros. “Contamos com o apoio de todos os membros do Conselho Consultivo para este objetivo”, declarou o coordenador do Grupo de Trabalho, José Queiroz de Oliveira – Assessor da Diretoria da ANTT.

Transporte sobre trilhos

Fonte: Valor Econômico

Pelo menos 60 projetos para sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos estão em alguma fase de execução no país. Vinte e dois deles devem ser entregues até 2016 e os demais até 2020, atingindo quatro mil quilômetros de malha viária. No total, serão R$ 100 bilhões em investimentos. As obras envolvem metrôs, monotrilhos, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e trens regionais.

Depois de quatro décadas de abandono do transporte ferroviário, o país retorna aos trilhos, investindo sobretudo nas malhas urbanas das regiões metropolitanas. Mas o crescimento projetado pode ficar aquém da demanda por esse tipo de transporte. Em 2011, o número de passageiros subiu 21% ante 2010. De 2011 para 2012, a alta foi de 8% chegando aos atuais 9 milhões de passageiros/dia.

"A expectativa é que este ano suba mais 10%, chegando perto de 10 milhões de passageiros. A rede, no entanto, só cresceu 3%", diz Joubert Foer, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). "Há uma demanda de lugares muito acima da oferta. Significa que, quando todos esses 60 projetos forem concluídos, o crescimento de passageiros poderá ser maior que a malha. A necessidade de lugares é muito superior à que está sendo oferecida", afirma.

Segundo Foer, "é importantíssimo que os 22 projetos - que têm a ver com a Copa e a Olimpíada - sejam de fato concluídos até a realização desses eventos, deixando uma herança benéfica para o país, como aconteceu nas cidades que sediaram os jogos".

Na avaliação da ANPTrilhos, as grandes metrópoles constroem a rede pública de transporte em malhas estruturantes que se ordenam sobre redes de trilhos e se integram a outros modais, mas no Brasil isso não acontece. "Hoje há umas 60 regiões metropolitanas no Brasil em que caberiam transportes estruturantes, mas só temos 15 sistemas montados sobre trilhos", afirma.

Hoje, o país tem "1.208 quilômetros de malha ferroviária urbana" e transporta 9 milhões de passageiros dia - muito pouco quando se compara a Paris, Londres ou Nova York que transportam, cada uma, 4 milhões. Xangai sozinha, atende 7 milhões por dia.

São Paulo e Rio concentram as principais malhas metroferroviárias do país. Um total de 7,2 milhões de passageiros dia - ou mais de 75% do total do país - é transportado pelos trilhos de São Paulo, somando metrô e trens. "No final de 2014, serão próximos a 9 milhões. Entre 2018 e 2020, com todos os projetos concluídos, estaremos transportando entre 11 e 12 milhões", diz Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

A cidade tem hoje 75 quilômetros de metrô e 55,2 quilômetros em construção. São quatro obras que incluem a segunda fase da linha 4, o prolongamento da linha 5 e a implantação dos monotrilhos das linhas 15 e 17. "Esses quatro contratos consumirão R$ 18,7 bilhões", diz o secretário.

Além dessas quatro obras, o governo paulista está com três projetos "na mão e editais na rua", entre eles o monotrilho da linha 18 e a extensão da linha da Paulista. "Vamos entrar 2014 com sete obras de metrô que somam 99,8 quilômetros e significam investimento de R$ 38,6 bilhões", diz.

Simultaneamente às obras e editais do metrô, o governo está modernizando todas as seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPPTM), que atendem 22 municípios da Grande São Paulo, somando investimentos de R$ 4,3 bilhões. A malha da CPTM tem hoje 260 quilômetros.

Em outra frente, o governo paulista já iniciou a construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista, que terá 17 quilômetros. Segundo o secretário Fernandes, trata-se de uma "obra acelerada" que estará em teste já em julho de 2014. O VLT ligará Santos a São Vicente e custará R$ 1,2 bilhão.

O metrô do Rio de Janeiro, que iniciou sua operação comercial em 1979, aumentou seus investimentos a partir de 2009. "Saímos, há cinco anos, de 450 mil pessoas dia para uma média de 640 mil passageiros, passando de 700 mil em dias especiais", diz Flávio Almada, presidente do MetrôRio. Ao todo, são 36 estações e 49 trens. O aumento foi possível graças a um crescimento de 65% na oferta de lugares, com a compra de 19 trens. Os investimentos se concentram na expansão da linha 4 que terá seis novas estações, ligando Ipanema ao Jardim Oceânico, na Barra. Prevista para 2016, a linha terá 15 quilômetros e transportará mais de 300 mil passageiros, ampliando a oferta.

Outro investimento do MetrôRio é com a acessibilidade. A concessionária investiu, desde julho de 2009, R$ 21 milhões para implantar um programa de adaptação de suas 35 estações aos padrões de acessibilidade.

Em Salvador, a primeira parte da linha 1 do metrô - entre Lapa e Retiro - deve começar a operar no ano que vem, antes do início da Copa do Mundo. O cronograma foi anunciado em maio passado pelos governos municipal e estadual depois de um atraso de 14 anos. A segunda parte da linha 1, até Pirajá, entra em funcionamento até o final do próximo ano. Aí começam as obras da linha 2, que liga a avenida Bonocô a Lauro de Freitas, e que será inaugurada por parte, até 2016. A obra, que será uma parceria público privada, tem orçamento estimado em R$ 4 bilhões. Serão 41,2 quilômetros de linha e 22 estações, que por sua vez estarão integradas a 11 terminais de ônibus.

Trens regionais
Projetos de trens de passageiros intermunicipais também começam a ser estudados em nove Estados. Ao todo são 1,9 mil quilômetros nos chamados "trens regionais" que têm previsão de sair do papel a partir do próximo ano.

Alstom in world

Source: http://www.railway-technology.com/

XTRAPOLIS_AUSTRALIA

Alstom has secured an €85m contract from Public Transport Victoria (PTV) in Australia for the delivery of eight X'trapolis trainsets for Melbourne's suburban train network.
The delivery will bring the total number of Alstom X'Trapolis trains delivered to Victoria between 2002 and 2013 to 82.
Construction of the trains will be carried out at Alstom's manufacturing facility at Ballarat in Australia.
The first of the new six-car trains are scheduled to enter service in 2015 and will allow PTV to offer additional services for the growing Melbourne network and increase the reliability of the entire system.
Alstom's Ballarat manufacturing centre recently delivered seven X'Trapolis trains ordered by the Victoria state government in 2011.
"Construction of the trains will be carried out at Alstom's manufacturing facility at Ballarat in Australia."
Alstom Transport managing director in Australia and New Zealand Bernard Joyce said that the additional trains will benefit commuters of Melbourne and give a boost to local jobs and regional manufacturing.
Capable of operating at speeds of about 130kmph, the X'Trapolis trains can carry over 1,400 passengers.
Every car is equipped with three passenger doors on each side, a customised seating layout along and a digital passenger information system (PIS).
Alstom is currently investing over €6m to upgrade and expand the Ballarat manufacturing site to support the government's aim to create high technology engineering and manufacturing jobs.