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As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) devem começam no próximo mês, mas muitas dúvidas ainda rondam a população da Região. Algumas delas foram esclarecidas durante a apresentação do projeto, ontem, no auditório da Associação Comercial de Santos.
Após a equipe da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos do Estado de São Paulo (EMTU) explicar detalhes do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), do qual o VLT faz parte, os munícipes tentaram esclarecer alguns pontos do projeto.
Entre os questionamentos estavam por onde o VLT irá passar, quais propriedades terão que ser desapropriadas, como ficará o tráfego de veículos em vias estreitas como a Rua Amador Bueno e a Rua do Comércio, no Centro de Santos, entre outros.
A primeira parte do projeto, chamada de Lote 1, sai da Ponte dos Barreiros e segue até a Avenida Conselheiro Nébias. Segundo o gerente regional da EMTU, Rogério Plácido das Neves, todas as questões que envolvem este trecho já estão resolvidas. “O início das obras se dará após a conclusão do projeto executivo, que deve estar pronto entre final de abril e início de maio”, explica.
Neste trecho, a dúvida apresentada foi se a atual Ponte dos Barreiros suportaria a passagem do VLT. “Já foi feita uma avaliação da área e a ponte deve ser refeita”, explicou o Matheus Tagé / DL gerente de sistemas da EMTU, Carlos Romão Martins.
Já o Lote 2, segunda parte do projeto, abrange dois trechos: Conselheiro Nébias/Valongo e Conselheiro Nébias/Porto. Segundo a equipe da EMTU, as obras desta parte do projeto aguardam licença prévia e começam em junho deste ano.
No trecho Conselheiro/Valongo as dúvidas foram sobre as desapropriações e de como ficará o tráfego nas vias por onde passará o VLT. “Ainda não temos um número exato de desapropriações, mas serão poucas”, explicou Neves. Já quanto ao tráfego, a equipe da empresa explicou que a via será compartilhada, ou seja, os veículos poderão utilizar o espaço da linha do VLT, assim como funcionada com o Bonde Turístico.