quinta-feira, 18 de abril de 2013

VLT de Santos

Fonte: Diário do Litoral

Dúvidas sobre o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) foram esclarecidas durante apresentação do projeto ontem, em Santos (Foto: Matheus Tagé/DL)


As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) devem começam no próximo mês, mas muitas dúvidas ainda rondam a população da Região. Algumas delas foram esclarecidas durante a apresentação do projeto, ontem, no auditório da Associação Comercial de Santos.
Após a equipe da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos do Estado de São Paulo (EMTU) explicar detalhes do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), do qual o VLT faz parte, os munícipes tentaram esclarecer alguns pontos do projeto.
Entre os questionamentos estavam por onde o VLT irá passar, quais propriedades terão que ser desapropriadas, como ficará o tráfego de veículos em vias estreitas como a Rua Amador Bueno e a Rua do Comércio, no Centro de Santos, entre outros.
A primeira parte do projeto, chamada de Lote 1, sai da Ponte dos Barreiros e segue até a Avenida Conselheiro Nébias. Segundo o gerente regional da EMTU, Rogério Plácido das Neves, todas as questões que envolvem este trecho já estão resolvidas. “O início das obras se dará após a conclusão do projeto executivo, que deve estar pronto entre final de abril e início de maio”, explica.
Neste trecho, a dúvida apresentada foi se a atual Ponte dos Barreiros suportaria a passagem do VLT. “Já foi feita uma avaliação da área e a ponte deve ser refeita”, explicou o Matheus Tagé / DL gerente de sistemas da EMTU, Carlos Romão Martins.
Já o Lote 2, segunda parte do projeto, abrange dois trechos: Conselheiro Nébias/Valongo e Conselheiro Nébias/Porto. Segundo a equipe da EMTU, as obras desta parte do projeto aguardam licença prévia e começam em junho deste ano.
No trecho Conselheiro/Valongo as dúvidas foram sobre as desapropriações e de como ficará o tráfego nas vias por onde passará o VLT. “Ainda não temos um número exato de desapropriações, mas serão poucas”, explicou Neves. Já quanto ao tráfego, a equipe da empresa explicou que a via será compartilhada, ou seja, os veículos poderão utilizar o espaço da linha do VLT, assim como funcionada com o Bonde Turístico.

Infraestrutura

Fonte: 

Há décadas que especialistas em infraestrutura vêm alertando para os gargalos gerados pelas rodovias, ferrovias, portos e aeroportos brasileiros, sem que nada de concreto fosse feito, a não ser algumas medidas paliativas para evitar o total sucateamento do sistema. Nesse sentido, recente estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc) mostra que, dos 200 grupos ligados à cadeia de fornecimento entrevistados, 72% economizariam até R$ 2 milhões por ano caso houvesse melhoria da infraestrutura local.

O caos para embarcar a safra de soja proveniente, principalmente, do Centro-Oeste do país é um dos exemplos de como o sistema logístico deteriorou nos últimos anos. Além das quilométricas filas nos portos de Santos, em São Paulo, e Paranaguá, no Paraná, o que se registrou nas últimas semanas foi o cancelamento de pedidos por parte de países importadores, já que os prazos para entrega da carga foram em muito ultrapassados, gerando prejuízos ao produtor.

O diretor de Marketing do Inbrasc, Henrique Gasperoni, fez um alerta sobre a realidade detectada na pesquisa da entidade, que reflete o que vem ocorrendo em todos os estados brasileiros. "A infraestrutura precisa de melhorias em todo o país. O que pode ser diferente entre as regiões é o tipo de problema em cada modal, mas os custos altos para trafegar são vistos no Brasil inteiro", observou.

Em Minas Gerais, o grande entrave em relação à logística é o baixo, ou nenhum, investimento em modais alternativos de transporte para reduzir o fluxo de veículos nas nossas estradas, que estão em situação cada vez mais precária. O projeto para a hidrovia do São Francisco, ligando Pirapora, no Norte de Minas, aos portos baianos, é um exemplo disso, já que, sem vultosos investimentos, poderia escoar a produção do Norte, Mucuri e Jequitinhonha para o Nordeste brasileiro, e vice-versa.

A pesquisa indica que o modal que apresenta menos problemas freqüentes no país é o ferroviário. Para se ter uma ideia, 58% dos entrevistados disseram nunca ter passado por problemas de transporte via ferrovias. Mas há que se ressaltar que, quando se trata de Minas Gerais, elas estão sobrecarregadas. E com o sistema concentrado nas mãos de poucos grupos, quase nenhum espaço sobra para as cargas de terceiros.

O que se espera é que os recentes projetos anunciados, com pompa, pelo governo federal para melhorar a infraestrutura logística do país, com ênfase em rodovias e ferrovias, saiam da gaveta dos órgãos burocráticos de Brasília e possam, enfim, tornar-se realidade.

Thales - Monotrilho de Manaus

Fonte: 

A Thales foi escolhida pelo consórcio Monotrilho Manaus, formado por CR Almeida, Mendes Junior e, Serveng-Civilsan, para fornecer os sistemas de telecomunicações do monotrilho de Manaus. Os sistemas incluem transmissão de dados, comunicação fixa, monitoração eletrônica, multimídia através da plataforma Advanced Passenger Information System (APIS), comunicações móveis de voz e dados, gerenciamento de alarme centralizado, painel (vídeo wall) para o Centro de Controle Operacional (CCO) e equipamentos para o controle local das estações.

Esse é o terceiro contrato da empresa no Brasil. A empresa fornecerá para o monotrilho de Manaus e para o da Linha 17-Ouro de São Paulo o sistema de sinalização SelTrac CBTC - Communications-Based Train Control. Nos dois sistemas, a condução dos monotrilhos será automática (driverless).

As tecnologias para Manaus serão fornecidas a partir dos centros internacionais de competência de Portugal e Toronto, no Canadá, em parceria com a Omnisys, subsidiária brasileira do grupo Thales.
“A tecnologia da Thales garante ao projeto uma infraestrutura de comunicações que suporta as aplicações operacionais, administrativa e de manutenção necessárias à operação do monotrilho, assegurando a confiabilidade, redundância, alta disponibilidade e segurança das estações, pátios e do restante das instalações operacionais”, explica Thomaz Aquino, Diretor de Transportes da Thales no Brasil.

Lilee Systems / Alstom

Source: http://www.railway-technology.com/

Lilee Systems and Alstom have jointly unveiled a new suite of interoperable positive train control (PTC) products for rail lines.
The companies are launching the new systems at the third annual PTC World Congress currently being held in Orlando, Florida, and the suite is being made immediately available to operators in the US and Canada.
The new system is intended to help US freight and passenger rail operators meet the federal deadline of installing PTC technology by 31 December 2015.
According to Alstom, the companies have leveraged their respective expertise to develop an interoperable train control (ITC) system to provide the rail industry a wayside interface unit (WIU) with systems management agent (SMA) functionality.
"The new system is intended to help US freight and passenger rail operators meet the federal deadline of installing PTC technology by 31 December 2015."
The joint PTC system is built on Alstom's microWIU and addresses two fundamental issues, safety and smart management of wayside signalling and train control equipment.
By combining microWIU with SMA, systems management service (SMS) and systems management gateway (SMG) capabilities, the PTC suite will help enhance and simplify management of railroads' ITC devices.
The joint solution will also enable rail system operators to monitor, configure, control, secure and update their train control equipment and assets using a fully-integrated communications network.
Lilee Systems CEO Jia-Ru Li said: "By combining [Alstom's] proven microWIU wayside interface unit with our WMS-2000 communications and asset management framework, we are reducing the complexity of our customers' freight and commuter rail PTC implementations."


Bombardier

Source: http://www.railway-technology.com/

Delhi_Metro
Image: Bombardier's Cityflo 350 will be installed on the Line 6 extension from Central Secretariat to Kashmere Gate and from Badarpur to YMCA Chowk, as well as on the extension of Line 5, which will run from Mundka to City Park. Photo: courtesy of Bombardier.

Bombardier Transportation has secured a new Rs2.5bn ($47m) order from Delhi Metro Rail Corporation (DMRC) in India to deliver the Cityflo 350 integrated train control and signalling system for two extensions of the Delhi Metro.
The extensions of lines 5 and 6 are part of the third phase of Delhi's metro expansion plan to further improve passenger transportation in the city.
The new deal will increase the reach of the two metro lines, which have been equipped with Bombardier's Cityflo 350 technology since they opened in 2010.
Under the new deal, Bombardier will be responsible for the design, supply and commissioning of the integrated signalling and train control technology, including trackside and onboard equipment.
"The extensions of lines 5 and 6 are part of the third phase of Delhi's metro expansion plan to further improve passenger transportation in the city."
The extension of the lines will add 35km of double track line and 23 stations to the Delhi Metro, with scheduled completion in 2016.
Bombardier's Cityflo 350 system will be equipped on the 9.4km northern extension of Line 6 from Central Secretariat to Kashmere Gate and the 14km southern extension from Badarpur to YMCA Chowk in the city of Faridabad.
The technology will also be installed on the 11km western extension of Line 5 from Mundka to Bahadurgarh City Park.
The Cityflo 350 system includes onboard automatic train protection(ATP) and automatic train operation (ATO), and displays both ATP and ATO information in the driver's cab.
Track-to-train communication operates through audio frequency track circuits and the system is mainly designed for metro applications, requiring limited action from the train driver.

Portos - Medida Provisória 595

Fonte: Valor Econômico, Por Fernanda Pires


A falta de consenso em Brasília sobre o relatório da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, a quase um mês de ela expirar levou a indústria a clamar pela aprovação do novo marco regulatório.
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) divulgará nesta sexta-feira uma nota defendendo a aprovação “já” da MP 595, cuja validade vai até o dia 16 de maio.
Depois de passar por comissão, o texto tem ainda de ir pelos plenários da Câmara e do Senado. Para os parlamentares, inclusive os da base aliada, não dará tempo.
A MP 595 quebra as barreiras de entrada no setor, facilitando a proliferação de terminais privados, que não precisam passar por licitação. Hoje a maior parte do comércio exterior brasileiro é feita pelos portos públicos, onde os serviços de movimentação e armazenagem de cargas é arrendado à iniciativa privada via licitação, por até 25 anos renováveis pelo mesmo período.
O Palácio do Planalto resiste às alterações propostas pelo relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). O texto original de Braga agradou ao empresariado ao acolher mudanças. Com a manifestação do Planalto, porém, ele prepara uma nova versão.
Segundo a Abdib, a MP 595 “foi motivada pela imperiosa necessidade de preparar a restrita infraestrutura portuária para o desejado crescimento do comércio internacional do Brasil”. A associação lembra que a participação brasileira no fluxo total de importação e exportação mantém-se quase inalterada, por volta de 1,2% do total de comércio global, “já há algumas décadas”.
E sustenta que as negociações realizadas após a publicação da medida provisória, em 7 de dezembro, deram chance para contemplar pleitos dos diversos setores.
“O Brasil demanda urgentemente de avanços significativos na infraestrutura portuária, razão pela qual a aprovação da MP 595 é necessária. Há novos polos de produção, cada vez mais distribuídos pelos diversos estados brasileiros, espalhando a geração de riquezas e as oportunidades por todo o país – e isso exige o estabelecimento de novas rotas terrestres e terminais marítimos”.

VLT de Cuiabá


Um dos vagões do VLT de Cuiabá, que está sendo fabricado na Espanha

Dois dos 40 carros que compõem o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá devem chegar à Capital em julho deste ano, segundo informações da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa).

Formados por sete módulos cada um e com capacidade para transportar até 400 passageiros por carro, os veículos estão sendo construídos na Espanha e começam a ser enviados para o Brasil ainda em maio próximo.

De acordo com o engenheiro Felipe Nascimento, da Secopa, oito dos 40 veículos já estão em fase adiantada ou concluídos nas empresas da CAF (que compõem o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela execução da obra).
"Oito conjuntos de caixas, entre cabines, suspensas e motores, já estão sendo concluídas e eles estão começando a construir a nona unidade"
Além disso, sete conjuntos de trucks (parte rodante que compõe a base do VLT) já estão sendo construídos no país.

“Oito conjuntos de caixas, entre cabines, suspensas e motores, já estão sendo concluídas e eles estão começando a construir a nona unidade”, disse Nascimento.

O engenheiro esteve na Espanha visitando os centros de produção e acabamento dos veículos para verificar se o cronograma está sendo cumprido pela empresa e se os carros já prontos atendem ao Plano de Qualidade.

“O primeiro conjunto de trucks do VLT já está montado e algumas caixas [vagões sem a parte rodante] já estão passando por pinturas de proteção, instalação de portas automáticas, poltronas e janelas com vidros escurecidos, devido aos fortes raios solares que temos em Cuiabá”, disse.

Segundo o engenheiro, a principal preocupação da Secopa quanto à construção do VLT na Espanha se tratava da potência do ar-condicionado a ser instalados nos vagões, uma vez que há diferença de clima entre a Capital de Mato Grosso e as cidades da Espanha.

“Acompanhei o teste do ar-condicionado em uma sala com temperatura ambiente de 48º C para simular, com um pouquinho de excesso, o calor de Cuiabá e tudo correu bem, inclusive com simulação de vários problemas ou falhas que poderiam ocorrer no funcionamento do aparelho. Se trata do maior e mais potente ar-condicionado já fabricado pela empresa e um dos aparelhos já está instalado sobre uma das caixas do VLT”, afirmou.

Felipe Nascimento acompanhou, ainda, a operação de VLTs construídos pela CAF nas cidades de Zaragoza e Sevilla.

Cronograma de entrega


Os trens começam a ser enviados para Cuiabá em maio deste ano e demoram até 90 dias para concluir todo o translado, segundo o secretário da Copa, Maurício Guimarães.

"Todo o cronograma está sendo cumprido e os últimos carros saem em janeiro da Espanha, chegando a Cuiabá até março de 2014"
De acordo com o cronograma apresentado pela pasta, dois veículos estrão prontos para ser enviados já no próximo mês; três no mês de junho; quatro veículos em julho; quatro veículos no mês de agosto; seis veículos em setembro; oito trens em outubro; seis unidades em novembro; quatro veículos em dezembro e os últimos três carros em janeiro de 2014.

“Todo o cronograma está sendo cumprido e os últimos carros saem em janeiro da Espanha, chegando a Cuiabá até março de 2014. A obra física será entregue em março também, pronta para passar pelas operações de teste”, disse Guimarães.

O secretário da Secopa salientou ainda que as fábricas da CAF na Espanha estão se dedicando exclusivamente à construção do VLT de Cuiabá e que outras viagens já estão agendadas para os próximos meses, a fim de verificar não somente o andamento de construção dos veículos, como também dos trilhos.

“Os trilhos já estão em execução na França, Canadá, Polônia e Alemanha e também serão vistoriados e entregues dentro do prazo. Não trabalhamos com outros prazos além daqueles já divulgados”, afirmou o secretário.

Característicos do VLT


Os veículos do VLT de Cuiabá serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

Cada veículo terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Constituído de dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o modal será implantado nos canteiros centrais das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), FEB, XV de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.

O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

Além de implantar o modal e construir os veículos, entregando-os prontos para operação, o Consórcio VLT Cuiabá será responsável também pela edificação de obras de arte ao longo dos 22,2 km de trajeto do VLT, sendo cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.

Operação


O secretário Maurício Guimarães afirmou que todos os detalhes referentes à operação e custo da passagem do VLT serão definidos e divulgados ao longo dos próximos 60 dias. “Mas não teremos valores maiores que aqueles já praticados hoje na cidade”, afirmou. 


Confira abaixo o cronograma divulgado pela Secopa de envio dos vagões do VLT da Espanha para Cuiabá:

Divulgação

Veja reportagem no link abaixo:

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=14&cid=156490