sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Dia de las Américas - Canción con todos

Cuando reconocemos la fuerza de nuestra unión, entonces sí vamos a ser respetado por el resto del mundo
eufariassim

https://www.youtube.com/watch?v=ajWh0Vwk7So

Vistas incríveis da Terra (HD) - Música: Loreena McKennitt



https://www.youtube.com/watch?v=W-Zk8WqCAf4

Política externa brasileira

Há a necessidade de se adequar a política externa para os países do nosso continente. Principalmente se pretendemos dar maior desenvolvimento e musculatura ao Mercosul.
eufariassim

Fonte : http://www.bbc.co.uk/portuguese



Dilma Rousseff durante Conferência da União Industrial da Argentina, em Buenos Aires, em foto de 28 de novembro de 2012 (AP)
Sul-americanos se queixam de estilo 'distante' de Dilma.


Os países vizinhos têm reclamado do distanciamento da presidente Dilma Rousseff e entendem que seu estilo é ''mais voltado para questões domésticas'' e com ''pouco interesse pela América do Sul'', segundo afirmou à BBC Brasil um ministro do governo do Chile.

Dilma teria sido convidada para uma visita bilateral, mas não atendeu ao convite neste ano, de acordo com um diplomata chileno - informação confirmada por um assessor do governo brasileiro em Brasília.

''Ela não nos dá muita importância, apesar do nosso imenso interesse pelo Brasil e para onde estão indo cada vez mais investimentos privados do nosso país'', disse o representante chileno.

Na semana passada, a ausência da presidente na reunião da Unasul (União Sul- Americana de Nações), em Lima, foi criticada por setores da imprensa peruana.

Em um artigo, o diretor do jornal Correo, Aldo Mariátegui, que costuma ter ressalvas ao Brasil, disse que a ausência da presidente Dilma era ''mais forte'' do que as faltas dos presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e da Venezuela, Hugo Chávez, ao encontro.

''Que o Brasil não tenha comparecido a uma reunião do seu bebê Unasul é muito mais forte'', escreveu.
A ausência de Dilma na reunião da Unasul, em Lima, foi interpretada por alguns setores políticos como possível "afastamento" devido a questões de interesse do Brasil, como a decisão do Peru de comprar aeronaves militares coreanas e não os aviões da Embraer.

Além disso, especula-se em Lima que o projeto do Gasoduto do Sul, defendido pelo ex-presidente Lula, e sob responsabilidade de empreiteras brasileiras, seja substituído por outro, que poderia não garantir a presença brasileira.

Visita relâmpago
Na semana passada, a presidente Dilma esteve em Buenos Aires, onde participou do encontro empresarial da União Industrial Argentina (UIA). Foi a quarta visita da presidente à Argentina desde que chegou ao Palácio do Planalto.

No entanto, entre alguns empresários, temia-se por sua ausência. "Vai ser a presença dela que dará peso ao nosso encontro. Por isso, nossa expectativa é imensa, e esperamos que ela não tenha nenhum imprevisto", disse um empresário argentino, horas antes do evento.

Dilma realizou uma visita relâmpago, que durou cerca de quatro horas, mas durante as quais fez um discurso que teve ampla repercussão na imprensa do país.

Na ocasião, ela propôs que os empresários argentinos participem dos investimentos no Brasil na área de infraestrutura, que está sendo preparada para receber a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro.

Dilma não compareceu à posse de Enrique Peña Nieto (AFP)
Dilma não compareceu à posse de Enrique Peña Nieto


Ausências
A reunião da Unasul foi realizada no dia 30 de novembro, dois dias após a reunião na Argentina. No dia seguinte, a ausência de Dilma também foi sentida na posse do presidente do México, Enrique Peña Nieto.

Dilma não compareceu à posse de Enrique Peña Nieto
''O ex-presidente Lula tinha maior interesse pela América Latina, e especialmente pela América do Sul. A presidente Dilma é uma gerente que tem uma série de questões internas e não tem o mesmo interesse, de forma geral, pela política externa como tiveram Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso'', reconheceu um assessor do governo brasileiro.

Dilma recebe os colegas dos países do Mercosul nestas quinta e sexta-feira em Brasília e, na semana que vem, estará na França e na Rússia. Mas autoridades chilenas temem que ela suspenda a sua participação no encontro da Celac-UE (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos-União Européia), marcado para janeiro, em Santiago.

''A presença de Dilma é muito importante e aqui torcemos para que ela não suspenda a viagem em cima da hora'', disseram fontes chilenas em Santiago.

A expectativa, de acordo com assessores do governo brasileiro, é que a presidente também compareça à nova posse do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, marcada para 10 de janeiro.

Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2011, Dilma realizou 11 viagens aos países vizinhos, incluindo às reuniões do Mercosul e às posses de José 'Pepe' Mujica, no Uruguai, e da presidente reeleita Cristina Kirchner, na Argentina.

Lembrança
Representantes dos países vizinhos avaliam que o Brasil já não tem sido lembrado como antes, durante o governo Lula. Ele tinha um ritmo de viagens superior ao da atual presidente e costumava falar com freqüência com seus colegas da vizinhança, também por telefone.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Vizinhos veem contraste entre estilos de Lula e Dilma

Na gestão de Lula, quando Argentina e Uruguai viveram um conflito político em torno da construção de uma fábrica de pasta de celulose, a imprensa argentina especulou que o Brasil poderia ser o ''mediador'' entre os dois vizinhos.

Pouco depois, ainda durante o governo de Álvaro Uribe na Colômbia, autoridades brasileiras participaram das operações para a libertação de reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com a aprovação das autoridades colombianas.

No mês passado, o Chile e a Venezuela foram convidados pelo atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para ''acompanhar'' o processo de paz com as Farc - o Brasil não participa com papel semelhante.
Ao comentar o assunto, um ministro chileno observou que o convite mostra o ''peso'' de seu país e ''fortalece'' a chamada Aliança do Pacifico.




Mercosul

Muito importante a expansão e consolidação do bloco, pode e deve ser uma das blindagens contra a exportação das crises dos países ditos de primeiro mundo. Não podemos desprezar a facilidade da língua para aprofundar cada vez mais essa integração.
eufariassim

Fonte : 

Bolívia antecipa a adesão ao MercosulBolívia antecipa a adesão ao Mercosul.


Com o ingresso, bloco terá 6 países e uma das maiores reservas globais de gás

Brasília - Nos próximos dias, os Parlamentos do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela deverão receber o pedido de adesão da Bolívia ao Mercosul. Com isso, Bolívia se tornará o sexto integrante do bloco. O Mercosul já tem Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,32 trilhões e 275 milhões de habitantes.

O processo de adesão foi mais rápido do que o esperado porque o presidente da Bolívia, Evo Morales, antecipou-se em relação a várias etapas e assinou o Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia ao bloco. O país detém algumas das maiores reservas de gás do mundo, além de rica e estratégica biodiversidade.

Equador, Suriname e Guina também negociam com o Mercosul para se tornarem membros plenos do bloco. As negociações estão adiantadas com o primeiro, já tendo sido realizadas duas consultas informais entre as partes.

Pelo cronograma habitual, antes da assinatura do protocolo, há sondagens, consultas informais e a elaboração do texto vinculativo que dá forma ao documento final. Morales, porém, acelerou as etapas que antecedem a assinatura do protocolo agilizando as negociações para a inclusão do seu país ao Mercosul.

A próxima etapa está sob responsabilidade dos parlamentos de cada integrante do bloco. No caso do Paraguai, Suspenso do Mercosul até abril de 2013, devido ao golpe parlamentar que afastou o presidente Fernando Lugo da presidência, o país submeterá a questão ao seu Parlamento quando for reintegrado ao bloco.

A expectativa, segundo negociadores, é de que, em quatro anos, a Bolívia seja aceita como país membro pleno do Mercosul. A decisão precisa ser por unanimidade.

Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia participam do grupo como países associados.

VLT de Santos



Fonte : A Tribuna

Uma audiência pública sobre a construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Santos, será realizada na terça-feira, na UniSantos. No encontro, será detalhado o traçado do trecho e suas implicações futuras na área a ser percorrida pelo VLT, Veículo Leve Sobre Trilhos, empreendimento do Governo do Estado que faz parte do Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista a ser gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Segundo a EMT, o primeiro trecho, de 11 km, entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos, tem previsão de publicação do edital para execução de obras em dezembro de 2012, com início das obras previsto para o começo de 2013. O primeiro veículo deverá operar neste trecho ainda em 2014.

Também em dezembro está prevista a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação referente à compra dos sistemas de energia, sinalização, telecomunicações, controle de arrecadação e de passageiros.

Os 22 veículos que vão compor parte do VLT serão fornecidos o Consórcio Tremvia Santos, formado pelas empresas Trans Sistemas de Transportes S.A. e Vossloh España S.A. Os VLTs terão as seguintes características: 2,65m de largura por 44m de comprimento; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h); ar condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.

Serviço

A audiência pública será realizada às 14 horas, no auditório da Universidade Católica de Santos (UniSantos), que fica na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 144, em Santos.

VLT de Cuiabá



Fonte : 

Em decorrência da implantação do Veículo leve sobre Trilhos (VLT), 165 árvores já foram transplantadas em Cuiabá e Várzea Grande entre agosto e novembro deste ano, o que corresponde a 47% do total previsto (346 unidades). Além da realocação, o projeto paisagístico estima o plantio de 3.500 novas árvores ao longo do trajeto do metrô de superfície.

De acordo com o Consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande, 131 árvores foram retiradas das avenidas Fernando Correa da Costa, Coronel Escolástico e Rubens de Mendonça (CPA), na capital mato-grossense. No município vizinho 34 unidades foram removidas do canteiro central das avenidas da FEB e João Ponce de Arruda.

O engenheiro Florestal do Consórcio VLT, Ricardo Mastrangelli, explica que a seleção das espécies foi feita a partir de definições da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande. “Foi estabelecida a preferência para transplante de espécies de importância ecológica, paisagística, econômica e com viabilidade logística para a realocação”.

Locais de transplante – Em Cuiabá, as árvores foram transplantadas no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no trevo que dá acesso à ponte Sérgio Mota e em algumas rotatórias da avenida das Torres. Em Várzea Grande, foram replantadas no jardim da prefeitura e no Parque Berneck.

Segundo o engenheiro florestal, antes do transplante foi realizada análise e seleção de locais livres de interferência das redes de energia, água e esgoto, telefônica e de internet. A pré-definição foi feita pela equipe ambiental do consórcio e os responsáveis das prefeituras e da Sema.

Após o transplante, as árvores são acompanhadas por um período de três meses, sendo irrigadas diariamente no período de estiagem.

Espécies - Entre as espécies transplantadas estão Areca Bambu, Bacuri, Bocaiuva, Carandá, Cica, Ipê Rosa, Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Ipê Tabaco, Palmeira Imperial, Chico Magro, Gonçaleiro, Jacaranda Chapadense, Louro Preto, Paineira Rosa, Palmeira Fenix, Subal-de-Cuba, Palmeira Delocuba, Jerivá, Cambará Branco, Palmeira Gueiroba, Regedá, Genipapo, Pequizeiro, Tamboril (Chimbuva) e Palmeira Prateada.

Supressão arbórea – De 21 de agosto até o fim de novembro foram suprimidas cerca de 640 árvores, sendo 550 em Cuiabá e 90 em Várzea Grande. Ao todo, a previsão é que 2.584 unidades sejam cortadas. Elas foram suprimidas das avenidas Fernando Correa da Costa (iniciando pelo trevo com a MT 040), descendo pela avenida Coronel Escolástico e seguindo pela avenida do CPA. Em Várzea Grande foram retiradas das avenidas João Ponce de Arruda e FEB.

Todas as árvores foram cortadas em toras e enviadas ao Horto Florestal de Cuiabá, responsável pela destinação final do material.

GE- Imagination at work


Fonte : http://www.railway-technology.com/

GE forms JV with KTZ, Transmashdiesel for diesel engines in Kazakhstan

GE, KTZ and Transmashdiesel signed a deal to form a JV to produce diesel engines in Kazakhstan


GE Transportation has signed an agreement with JSC Remlokomotiv, a subsidiary of Kazakhstan Temir Zholy (KTZ) and Transmashdiesel to form a joint venture for the production of diesel engines in Kazakhstan.
The deal follows the conclusion of a memorandum of understanding (MoU) between the participating companies on 23 May 2012.

The new joint venture (JV) company will manufacture, sell, service and provide spare parts for the Evolution Series diesel engines in the Commonwealth of Independent States (CIS).

The plan is subject to approvals from Kazakhstan's Government and regulatory agencies.
The JV will build a new, 97,000ft2 facility in the country's capital, Astana, to annually produce 400 Evolution Series diesel engines.

The plant will produce eight, twelve-and sixteen-cylinder engines with capacities ranging between 2200 and 4500kW, to be primarily used in the manufacture of Evolution locomotives and in the modernisation of Russian locomotives, as well as shipbuilding and stationary power production.

"KTZ has already secured a $425m loan from the Export-Import Bank of the US."
GE will invest $400m during an eight-year period to produce diesel electric locomotives, while its JV partners will invest about $90m to develop the new facility at Astana.

KTZ has already secured a $425m loan from the Export-Import Bank of the US to finance the purchase of locomotives from GE.

The locomotives are to be assembled at the Astana facility of Lokomotiv Kurastyru Zauyty (LKZ), a wholly-owned subsidiary of KTZ.

GE said the Evolution Series diesel engine is the most successful and technologically advanced, fuel efficient and low emission-producing engines developed as part of its 'Ecomagination' initiative.

Novas direções

Fonte : 



Até setembro de 2013, a expectativa é de que o Brasil se transforme em um canteiro de obras, com o início da construção de grande parte das obras de infraestrutura logística anunciadas em agosto para rodovias e ferrovias, pelo governo federal, e que agora devem começar a ser licitadas. O orçamento do pacote para os dois modais de transporte, que embala 22 projetos, soma R$ 133 bilhões, inclui 7,5 mil quilômetros de melhorias e construção de rodovias e mais 10 mil quilômetros de novas ferrovias. Está prevista, também, a construção do trem de alta velocidade (TAV), ao custo de mais R$ 33 bilhões, cujo edital deve ser lançado nos próximos dias. A eles soma-se também o conjunto de obras para modernização e ampliação da capacidade dos portos, anunciado ontem, de mais de R$ 54 bilhões. Em breve deve ser divulgado também um pacote para investimentos em aeroportos.

De acordo com o cronograma oficial, obras prioritárias em rodovias e ferrovias, orçadas em cerca de R$ 80 bilhões, deverão ser construídas em prazo de cinco anos. O restante, ou R$ 53 bilhões, tem prazo máximo de mais 15 anos para ser finalizado.

A novidade das iniciativas já anunciadas, dizem especialistas, são as alterações na modelagem de regulação das parcerias entre o próprio poder público federal e a iniciativa privada. Essas alterações marcariam uma mudança de rumo no equacionamento do setor de infraestrutura logística: a ampliação da participação das empresas privadas, via incentivo de investimentos, garantia de demanda, no caso das ferrovias, e atendimento a outras solicitações privadas específicas, para o setor aeroportuário.

"Sob o ponto de vista da regulação de base, não há coisa nova, à exceção do modal ferroviário", diz Alexandre Ditzel Faraco, sócio de Levy & Salomão Advogados e especialista em infraestrutura e regulação. As concessões rodoviárias continuarão tendo como amparo legal a Lei Geral de Concessões 8.987, de 1995, a mesma que deu respaldo para as concessões dos três aeroportos para a operação privada - Cumbica (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), e que deve permanecer como base legal para os próximos editais desse modal. Da mesma forma, a Lei Geral dos Portos 8.630, de 1993, é a base para a operação e expansão do setor portuário.

"Para portos e aeroportos são esperadas modificações que devem aperfeiçoar os parâmetros regulatórios a fim de contemplar as necessidades de atração de investimentos", avalia Faraco. Ao mesmo tempo, diz, elas podem completar a regulação da operação logística para atender às necessidades dos usuários.

Não houve, explica Faraco, uma opção por privatização em substituição às concessões. Os modelos regulatórios seguem com os ativos nas mãos do poder público e a operação nas mãos de particulares. Até mesmo para o modal ferroviário, para o qual a regulação será bastante alterada em relação ao modelo das atuais 12 concessionárias, a previsão é de que o ativo ferroviário volte a ser do poder público. "Tudo indica que o modelo ferroviário para as novas construções seja inovador", afirma Faraco.

Para isso, já está definido o incentivo de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a exemplo do que acontecerá nas rodovias, na proporção de até 80% do valor da obra, juro de 1%, carência de cinco anos, e prazo de até 25 anos.

Uma vez construídas, as vias ficariam sob responsabilidade das construtoras que, por sua vez, repassariam a capacidade de transporte delas para a Valec. A terceira figura do modelo, o operador ferroviário privado, ficaria responsável pelo repasse dessa capacidade de carga ao usuário final. Os operadores privados terão a garantia de recebimento do serviço, independentemente de haver demanda efetiva ou não. O governo, pelo que foi anunciado até agora, subsidiará a operação. A expectativa é de que haja uma redução de 30% no valor do frete ferroviário em relação ao praticado atualmente, tornando-o competitivo em relação ao modal rodoviário.

"O caminho de abertura ao setor privado é acertado, e tem potencial de acelerar o resgate das deficiências", diz Paulo Tarso Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral. Embora faltem muitas definições na modelagem da relação entre empresas privadas e governo, Resende aposta em um cenário positivo, porque percebe a constituição de uma estrutura gestora competente, na figura da Empresa de Planejamento e Logística (EPL). "O gestor público precisa ter conhecimento e competência para fazer a interlocução com o setor privado", diz. "O maior desafio foi e continua sendo a agenda política: há planos muito bons já desenvolvidos, e é preciso que haja comprometimento maior com eles, ao invés de descartá-los em busca de outros", analisa.

Resende acredita que a taxa de retorno cogitada para as rodovias, a partir dos estudos que devem constar dos próximos editais, tem a capacidade de atrair investimentos. A taxa de retorno tanto da BR-040 - trecho de 936 km, entre o Distrito e Juiz de Fora/MG - como a BR- 116 - trecho de 816 km, divisa com a Bahia e Minas Gerais -, já divulgada, é de 5,5%. "O patamar é adequado, uma vez que o incentivo do BNDES para financiar grande parte das obras e as tarifas-teto conseguem deixar boa margem para investimentos", analisa.

Segundo cálculos da Fundação Dom Cabral, os valores de R$ 6,40 para cada uma das oito praças da BR-116, e R$ 4,20 em cada uma das onze praças da BR- 040, são três vezes maiores em relação aos que são praticados hoje nas concessões rodoviárias feitas em 2007. "O interesse do mercado é que testará se os valores são ideais ou não", diz, ressaltando que o ponto positivo é que o governo superou a visão de pedágio social. A menor tarifa continua sendo o critério para a vitória das concessões rodoviárias, mas os patamares em que elas foram fixadas fazem a diferença, acredita.

Russos já podem levar seus carros em viagens de trem


Fonte : 



Os trens russos que fazem o trajeto de Moscou (Rússia) para Helsinque (Finlândia) incorporaram um diferencial para seus passageiros. Desde a semana passada, o passageiro que viaja para a capital finlandesa e não quiser depender de transporte público da cidade, pode levar seu carro no mesmo trem que estiver viajando.

Uma viagem de ida e volta de Moscou para Helsinque, em cabine de primeira classe, custa cerca de 380 euros por passageiro. Se o viajante optar em levar seu carro junto, gastará aproximadamente de 450 euros e precisa seguir algumas regras para o transporte do veículo.

O proprietário do carro precisa fazer um requerimento de transporte do automóvel cinco dias antes da partida do trem, apresentar documento do carro em seu nome e apólice de seguro do veículo.

Dentro do carro não pode ser transportada nenhum tipo de bagagem, apenas os acessórios pertencentes ao veículo, como: kit de primeiros socorros (obrigatório pelas leis de trânsito russas), extintor de incêndio, estepe e triângulo. Os vidros também não podem ter película escura.

Por enquanto, apenas no trajeto entre Moscou e Helsinque é possível levar o carro, mas já estão previstas viagens para as cidades russas de Sochi e Astrakhan, que deverão começar em julho de 2013. Já está em negociação a possibilidade de expandir o serviço para viagens até a Ucrânia.

CPTM adia entrega de propostas para 65 novos trens

Fonte : 


A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) adiou pela quarta vez a sessão pública destinada ao recebimento dos envelopes para a concorrência de projeto e fabricação de 65 novos trens. Os trens terão oito carros cada, totalizando 520 carros para as linhas da companhia. A licitação é do tipo menor preço.

A nova data será 17 de dezembro, às 09h, na Rua Boa Vista, 165, Centro, São Paulo. Marcada para acontecer inicialmente às 14h do dia 11 de setembro, foi adiada para 17 de outubro, remarcada para 05 de novembro, passada para 07 de dezembro e agora alterada mais uma vez.

VLT de Cuiabá

A pergunta que fica é, quais são as garantias exigidas que ainda não foram passadas.
eufariassim

Fonte : Mídia News


O governo do Mato Grosso afirma que o VLT ficará pronto até a Copa


O TCU (Tribunal de Contas da União) entende que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá (MT) não deverá ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014, segundo informa o órgão em publicação no Diário Oficial da União da última quinta-feira.

O principal motivo é a ausência de repasse de recursos da Caixa Econômica Federal para a obra. O banco estatal ainda não repassou o financiamento de R$ 423 milhões prometido ao Estado de Mato Grosso. O TCU entende que a Caixa age corretamente ao segurar o repasse, por não ter recebido as garantias acordadas.

A equipe do tribunal que analisou a questão ainda concluiu que “não há evidências que permitam concluir pela plausibilidade da informação prestada com relação ao fim das obras antes de junho de 2014”, ou seja, falta evidência de que o VLT ficará pronto até o Mundial de futebol.

A conclusão da obra até a Copa é condição para que o VLT conte com alguns benefícios financeiros, como realizar contratações no sistema RDC (Regime Diferenciado de Contratação, que flexibiliza regras de concorrência pública para obras relacionadas à Copa). Esses benefícios deveriam cancelados se a obra não ficar pronta até o torneio, o que tecnicamente será difícil de executar, já que os trabalhos já acontecem em Cuiabá, e são executados por um consórcio contratado via RDC.

Assim, o TCU faz um alerta de que o Estado de Mato Grosso corre “risco de iniciar uma obra a ser inevitavelmente paralisada, por ausência de recursos para completa-la”. A obra, em verdade, já segue em ritmo acelerado de trabalho há dois meses.

O custo do VLT deve ultrapassar R$1,5 bilhão. Destes, a Caixa responde por dois financiamentos: R$ 423,7 milhões do Programa Pró-Transporte para obras de mobilidade urbana e R$ 727 milhões (por intermédio do BNDES) do Programa de Aceleração do Crescimento.

As obras empregam 3,8 mil trabalhadores, atuando em turnos de 24 horas, em alguns pontos. O governo estadual insiste que o VLT ficará pronto até a Copa, com os testes começando já em março de 2014.

Segundo a Secopa MT (Secretaria Extraordinária da Copa), toda a documentação exigida já foi entregue na Caixa Econômica. A liberação dos recursos dependeria apenas de trâmites burocráticos no Governo Federal .

Além do problema do repasse, a obra acumula outros escândalos. Em princípio, o governo previu que fosse usado o sistema de corredor de ônibus BRT - três vezes mais barato que o VLT- mas o projeto foi alterado para o VLT usando um parecer supostamente fraudulento do Ministério das Cidades.

Além disso, o UOL Esporte mostrou que o consórcio vencedor da licitação para a obra principal já era conhecido antes do final do processo e que há uma denúncia de propina de R$ 80 milhões.