sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
VLT de Cuiabá
Fonte : Mato Grosso
VLT vai percorrer a Avenida Tenente Coronel Duarte, Prainha, em Cuiabá (Foto: Divulgação/Secopa)
Uma comissão formada por engenheiros e arquitetos foi criada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) para fiscalizar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal escolhido para o transporte urbano, em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa de 2014.
A portaria que cria a comissão, de nº 089/2012, foi publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (14). Dez pessoas integram a comissão de fiscalização, que terá como coordenador o arquiteto urbanista Carlos Henrique Rachid Maia de Andrade. A equipe é composta por três engenheiros civis, uma engenheira sanitarista, um engenheiro eletricista, agente de desenvolvimento econômico e social e quatro arquitetos urbanistas.
De acordo com a Secopa, os profissionais serão responsáveis por acompanhar o andamento das obras nas duas cidades e preparar relatórios específicos sobre o cumprimento do cronograma do metrô de superfície. O VLT percorrerá 22 km entre a capital e Várzea Grande, trajeto em que contará com cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.
Uma rota vai sair do final da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) em Cuiabá e seguirá até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon em Várzea Grande. Já a outra linha deve iniciar no fim da região do Coxipó e terminar no centro da capital. A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos. O contrato firmado entre o estado e o consórcio VLT Cuiabá está orçado em quase R$ 1,4 bilhão.
Entrave judicial
As obras do VLT chegaram a ser suspensas, por duas vezes este ano, após decisão liminar concedida pela Justiça Federal de Mato Grosso. Isso porque uma Ação Civil Pública interposta pelos Ministérios Públicos de âmbito estadual e federal no dia 12 de setembro, apontou supostos indícios de que a obra orçada em R$ 1,4 bilhão possa estar superfaturada, além de apresentar supostas irregularidades na licitação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
Contudo, o secretário da Copa, Maurício Guimarães, negou as duas irregularidades à reportagem.
Trem bala Rio - São Paulo
Fonte :
Foi publicado na tarde desta quinta-feira (13/12) o edital para a concessão da exploração do serviço público de transporte ferroviário de passageiros do Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). O edital está disponível no site da ANTT.
Ao contrário do que era previsto anteriormente, o edital agora informa que o operador do TAV não será mais “exclusivamente responsável” por bancar investimentos necessários e que ultrapassem o valor inicialmente previsto. O novo edital prevê que se o custo do TAV for superior ao calculado no projeto, haverá aplicação de dinheiro público no projeto, mas na mesma proporção da participação acionária do governo, que será de 10%.
Entre as alterações está a redução, de dez para cinco anos, do tempo de experiência exigido para que um operador possa participar do leilão. O prazo sem acidentes fatais envolvendo a tecnologia também foi reduzido de dez para cinco anos.
Para vencer o leilão da EF-222, a concessionária deverá apresentar a melhor oferta, assim considerada a proposta que oferecer a maior relação entre o valor de outorga e o valor estimado de construção de elementos de parte da infraestrutura. As propostas e demais documentos necessários à participação no leilão serão recebidos no dia 13 de agosto de 2013 e o leilão será realizado dia 19 de setembro, na Bovespa, em São Paulo.
O edital e seus anexos estão disponíveis no link
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/11659/Edital.html
Foi publicado na tarde desta quinta-feira (13/12) o edital para a concessão da exploração do serviço público de transporte ferroviário de passageiros do Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). O edital está disponível no site da ANTT.
Ao contrário do que era previsto anteriormente, o edital agora informa que o operador do TAV não será mais “exclusivamente responsável” por bancar investimentos necessários e que ultrapassem o valor inicialmente previsto. O novo edital prevê que se o custo do TAV for superior ao calculado no projeto, haverá aplicação de dinheiro público no projeto, mas na mesma proporção da participação acionária do governo, que será de 10%.
Entre as alterações está a redução, de dez para cinco anos, do tempo de experiência exigido para que um operador possa participar do leilão. O prazo sem acidentes fatais envolvendo a tecnologia também foi reduzido de dez para cinco anos.
Para vencer o leilão da EF-222, a concessionária deverá apresentar a melhor oferta, assim considerada a proposta que oferecer a maior relação entre o valor de outorga e o valor estimado de construção de elementos de parte da infraestrutura. As propostas e demais documentos necessários à participação no leilão serão recebidos no dia 13 de agosto de 2013 e o leilão será realizado dia 19 de setembro, na Bovespa, em São Paulo.
O edital e seus anexos estão disponíveis no link
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/11659/Edital.html
Japan's Mitsubishi Heavy Industries
Fonte : http://www.railway-technology.com/
Mitsubishi Heavy Industries (MHI) has completed plans to build a new railway transportation system verification facility at the Wadaoki Plant, which is part of its Mihara Machinery Works in Hiroshima Prefecture, Japan.
"The centre will also help in improving Japan's railway system maintenance and management capabilities."
The Mihara Test Center, scheduled to start operations in the first half of 2014, will include a 3.2km loop rail track.
The company said the new centre will be designed to meet global requirements by accommodating several international standards, with the aim of exporting urban transportation infrastructure.
The new centre, which will function as a support tool to verify compliance with international standards and promote product development, is mainly aimed at strengthening Japan's railway system business.
The centre will also help in improving Japan's railway system maintenance and management capabilities.
Outside entities such as other companies, government offices and organisations will also be able use the new centre.
According to MHI's plan, facilities at the centre will be improved in the future to allow verification testing and demonstrations related to smart communities.
The Japanese firm already has test tracks at the Wadaoki Plant to be used for railway systems, automated people mover (APM) systems and high-speed surface transport (HSST) magnetic levitation systems.
With the new centre, the existing test tracks will be extended by introducing loop tracks that are about five times longer, which will allow testing to be carried out at a maximum speed of 100km/h, as well as testing issues such as noise on curves and continuous operation. Construction of the new centre is scheduled to start in March 2013 and the first phase is expected to be completed within 17 months.
Mitsubishi Heavy Industries (MHI) has completed plans to build a new railway transportation system verification facility at the Wadaoki Plant, which is part of its Mihara Machinery Works in Hiroshima Prefecture, Japan.
"The centre will also help in improving Japan's railway system maintenance and management capabilities."
The Mihara Test Center, scheduled to start operations in the first half of 2014, will include a 3.2km loop rail track.
The company said the new centre will be designed to meet global requirements by accommodating several international standards, with the aim of exporting urban transportation infrastructure.
The new centre, which will function as a support tool to verify compliance with international standards and promote product development, is mainly aimed at strengthening Japan's railway system business.
The centre will also help in improving Japan's railway system maintenance and management capabilities.
Outside entities such as other companies, government offices and organisations will also be able use the new centre.
According to MHI's plan, facilities at the centre will be improved in the future to allow verification testing and demonstrations related to smart communities.
The Japanese firm already has test tracks at the Wadaoki Plant to be used for railway systems, automated people mover (APM) systems and high-speed surface transport (HSST) magnetic levitation systems.
With the new centre, the existing test tracks will be extended by introducing loop tracks that are about five times longer, which will allow testing to be carried out at a maximum speed of 100km/h, as well as testing issues such as noise on curves and continuous operation. Construction of the new centre is scheduled to start in March 2013 and the first phase is expected to be completed within 17 months.
Thales - CBTC
Fonte : http://www.railway-technology.com/
Thales India has won a Rs7.4bn ($136m) contract from Larsen & Toubro to provide signalling and communications systems for the Hyderabad Metro Rail Project in the Indian state of Andhra Pradesh.
Under the deal, Thales will install communications-based train control (CBTC) and integrated communications and supervision (ICS) systems on the future Hyderabad metro's lines 1, 2 and 3, which will cover a total distance of 72km and serve 66 stations.
Thales will design, build, deliver and manage the installation of its SelTrac CBTC signalling technology for the elevated metro rail project.
The ICS package from Thales will comprise data transmission, public address, passenger information display, fault reporting facilities, office automation and information technology, CCTV, access control and intrusion detection, master clock, telephony, voice recording and radio tetra systems.
The first section of the fully automatic rail network is scheduled to open between late 2014 and early 2015.
Following completion of construction work on the entire network, which will be carried out in phases from late 2014 to 2017, the metro is expected to transport around 1.5 million passengers a day.
"The first section of the fully automatic rail network is scheduled to open between late 2014 and early 2015."
In September 2012, South Korea's Hyundai Rotem secured a Rs18bn ($324m) contract from Larsen & Toubro Metro Rail (Hyderabad) to deliver 57 three-car trainsets for the metro project.
Hyundai Rotem won the contract over three other companies shortlisted by L&T, including Canada's Bombardier, Spain's CAF and China's CSR.
French firm Keolis secured a contract from L&T Metro Rail in May 2012 to operate and maintain the new metro system for eight years.
Thales India has won a Rs7.4bn ($136m) contract from Larsen & Toubro to provide signalling and communications systems for the Hyderabad Metro Rail Project in the Indian state of Andhra Pradesh.
Under the deal, Thales will install communications-based train control (CBTC) and integrated communications and supervision (ICS) systems on the future Hyderabad metro's lines 1, 2 and 3, which will cover a total distance of 72km and serve 66 stations.
Thales will design, build, deliver and manage the installation of its SelTrac CBTC signalling technology for the elevated metro rail project.
The ICS package from Thales will comprise data transmission, public address, passenger information display, fault reporting facilities, office automation and information technology, CCTV, access control and intrusion detection, master clock, telephony, voice recording and radio tetra systems.
The first section of the fully automatic rail network is scheduled to open between late 2014 and early 2015.
Following completion of construction work on the entire network, which will be carried out in phases from late 2014 to 2017, the metro is expected to transport around 1.5 million passengers a day.
"The first section of the fully automatic rail network is scheduled to open between late 2014 and early 2015."
In September 2012, South Korea's Hyundai Rotem secured a Rs18bn ($324m) contract from Larsen & Toubro Metro Rail (Hyderabad) to deliver 57 three-car trainsets for the metro project.
Hyundai Rotem won the contract over three other companies shortlisted by L&T, including Canada's Bombardier, Spain's CAF and China's CSR.
French firm Keolis secured a contract from L&T Metro Rail in May 2012 to operate and maintain the new metro system for eight years.
Alstom
Fonte:
Crédito: Casa Transports
Alstom Citadis que desde o dia 12 de dezembro opera em Casablanca
Foi inaugurada na última quarta-feira (12/12), em Casablanca, a primeira linha de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Marrocos. Com 31 quilômetros de extensão e 48 estações, a linha é a maior já construída e liga os distritos leste e sudoeste de Casablanca, passando pelo centro da cidade.
O projeto começou em 2009, quando a Casa Transports, empresa pública responsável pelo transporte público de Casablanca, fechou um contrato com a Alstom para o fornecimento de 74 VLTs do modelo Citadis. No ano seguinte, mais dois contratos adicionais para instalação dos sistemas de fornecimento de energia e sinalização da linha foram firmados entre Alstom e Casa Transports.
Com 65 metros de comprimento e dois carros, os VLTs Citadis têm capacidade de acomodar 606 passageiros e, em Casablanca, transportarão 250 mil passageiros por dia. O VLT da cidade tem ar condicionado e conta com displays de informação em francês e árabe, idiomas falados no país. Os VLTs Citadis de Casablanca foram fabricados e montados na unidade de Reichshoffen (França) da Alstom.
As operações de manutenção preventiva e corretiva dos VLTs serão realizadas diariamente por 40 funcionários da Alstom, que também farão a limpeza interna e externa das unidades.
Crédito: Casa Transports
Alstom Citadis que desde o dia 12 de dezembro opera em Casablanca
Foi inaugurada na última quarta-feira (12/12), em Casablanca, a primeira linha de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Marrocos. Com 31 quilômetros de extensão e 48 estações, a linha é a maior já construída e liga os distritos leste e sudoeste de Casablanca, passando pelo centro da cidade.
O projeto começou em 2009, quando a Casa Transports, empresa pública responsável pelo transporte público de Casablanca, fechou um contrato com a Alstom para o fornecimento de 74 VLTs do modelo Citadis. No ano seguinte, mais dois contratos adicionais para instalação dos sistemas de fornecimento de energia e sinalização da linha foram firmados entre Alstom e Casa Transports.
Com 65 metros de comprimento e dois carros, os VLTs Citadis têm capacidade de acomodar 606 passageiros e, em Casablanca, transportarão 250 mil passageiros por dia. O VLT da cidade tem ar condicionado e conta com displays de informação em francês e árabe, idiomas falados no país. Os VLTs Citadis de Casablanca foram fabricados e montados na unidade de Reichshoffen (França) da Alstom.
As operações de manutenção preventiva e corretiva dos VLTs serão realizadas diariamente por 40 funcionários da Alstom, que também farão a limpeza interna e externa das unidades.
VLT nas marginais de São Paulo
Interessante mesmo não fazendo mais parte da equipe de colaboradores da organização a quase um ano, o sentimento de orgulho que senti. Parabéns a equipe participante do projeto e a todos da organização.
eufariassim
Fonte : DM.com.br
Imagine partir da região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul da capital, e chegar às imediações do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a quase 30 quilômetros dali, usando só um meio de transporte público. Em aproximadamente 15 anos, isso pode virar realidade, caso um ambicioso projeto do governo do Estado saia do papel. Em sua concepção preliminar, o plano prevê a recuperação urbanística das Marginais do Pinheiros e do Tietê e inclui um veículo leve sobre trilhos (VLT), um tipo de bonde moderno, percorrendo a extensão das vias.
A ideia é promover a requalificação do entorno dos rios e das duas artérias às suas margens, que hoje, por causa do tráfego pesado e da desorganizada ocupação do solo, oferecem pouco espaço à convivência social. As mudanças também devem fazer com que a área do complexo viário do Cebolão, na confluência dos dois rios, seja transformada em parque ou outro tipo de área verde. Nas alças de acesso das pontes das Marginais, a ideia é ter hotéis, shoppings e edifícios comerciais interligados. Quem explica é o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, que deixará o cargo na segunda-feira para assumir a Casa Civil. 'São essas intervenções que possibilitarão recuperar cada trecho.'
O primeiro passo para a revitalização das Marginais deve ser dado no início do ano que vem. Trata-se da construção de uma passarela de 500 metros de comprimento para pedestres e ciclistas entre a Cidade Universitária e o Parque Villa-Lobos, na zona oeste. A estrutura, que ficará pronta no primeiro semestre de 2014 e custará R$ 80 milhões, será coberta e terá dois mirantes.
CPTM
Segundo o arquiteto responsável por esse projeto, Bruno Roberto Padovano, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo, a estrutura se integrará à malha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que, no futuro, construirá uma estação da Linha 9-Esmeralda na frente do Shopping Villa-Lobos. 'Além disso, vamos criar deques que se projetarão para o rio.'
Um velho problema, no entanto, deverá persistir e importunar os frequentadores: o mau cheiro do Rio Pinheiros. Ontem, no evento de apresentação do projeto na USP, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o trabalho para resolver essa questão já começou. 'Estamos tratando esgoto, esse é o caminho.'
Com consultoria do Banco Mundial, o plano de requalificação urbana das Marginais consumirá investimentos de R$ 30 bilhões, prevê Aparecido. A estimativa é de que as diretrizes desse projeto sejam entregues ao governo estadual no início de 2014.
Arco do futuro. Durante a campanha à Prefeitura deste ano, o prefeito eleito Fernando Haddad (PT) apresentou uma proposta semelhante à que Alckmin divulgou ontem para revitalizar as duas marginais. Questionado se os dois projetos concorrerão entre si, o governador afirmou que não. 'É claro que a Prefeitura vai ser ouvida, vai participar.'
Sobre o futuro VLT, o consultor de trânsito Horácio Augusto Figueira, professor da Universidade 9 de Julho (Uninove), diz que a escolha desse modal não é a melhor, porque a demanda será grande. Ele defende a criação de uma linha de trem na Marginal do Tietê, como a do Pinheiros. 'O bonde fica bom onde há interação com a vida urbana.'
Cebolão
Emblemático por seu emaranhado de pontes, o chamado Cebolão, sistema viário na confluência das Marginais do Tietê e do Pinheiros, na zona oeste, vai mudar. No futuro, um porto está previsto para funcionar ali. A intenção do governo é usar os rios para transporte tanto de carga quanto de passageiros. Vários modais seriam construídos ao longo dos dois cursos d’água, incluindo um para chegar, por ônibus, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
No caso do Cebolão, uma área verde deverá ser construída ali. O projeto ficará pronto em 2014 e será divulgado assim que a ciclopassarela da USP for aberta. Para a intervenção, o Cadeião de Pinheiros, vizinho do complexo viário, poderá ser desativado, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. Uma grande área da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) também pode ser usada no projeto, disse o governador Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
eufariassim
Fonte : DM.com.br
Imagine partir da região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul da capital, e chegar às imediações do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a quase 30 quilômetros dali, usando só um meio de transporte público. Em aproximadamente 15 anos, isso pode virar realidade, caso um ambicioso projeto do governo do Estado saia do papel. Em sua concepção preliminar, o plano prevê a recuperação urbanística das Marginais do Pinheiros e do Tietê e inclui um veículo leve sobre trilhos (VLT), um tipo de bonde moderno, percorrendo a extensão das vias.
A ideia é promover a requalificação do entorno dos rios e das duas artérias às suas margens, que hoje, por causa do tráfego pesado e da desorganizada ocupação do solo, oferecem pouco espaço à convivência social. As mudanças também devem fazer com que a área do complexo viário do Cebolão, na confluência dos dois rios, seja transformada em parque ou outro tipo de área verde. Nas alças de acesso das pontes das Marginais, a ideia é ter hotéis, shoppings e edifícios comerciais interligados. Quem explica é o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, que deixará o cargo na segunda-feira para assumir a Casa Civil. 'São essas intervenções que possibilitarão recuperar cada trecho.'
O primeiro passo para a revitalização das Marginais deve ser dado no início do ano que vem. Trata-se da construção de uma passarela de 500 metros de comprimento para pedestres e ciclistas entre a Cidade Universitária e o Parque Villa-Lobos, na zona oeste. A estrutura, que ficará pronta no primeiro semestre de 2014 e custará R$ 80 milhões, será coberta e terá dois mirantes.
CPTM
Segundo o arquiteto responsável por esse projeto, Bruno Roberto Padovano, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo, a estrutura se integrará à malha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que, no futuro, construirá uma estação da Linha 9-Esmeralda na frente do Shopping Villa-Lobos. 'Além disso, vamos criar deques que se projetarão para o rio.'
Um velho problema, no entanto, deverá persistir e importunar os frequentadores: o mau cheiro do Rio Pinheiros. Ontem, no evento de apresentação do projeto na USP, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o trabalho para resolver essa questão já começou. 'Estamos tratando esgoto, esse é o caminho.'
Com consultoria do Banco Mundial, o plano de requalificação urbana das Marginais consumirá investimentos de R$ 30 bilhões, prevê Aparecido. A estimativa é de que as diretrizes desse projeto sejam entregues ao governo estadual no início de 2014.
Arco do futuro. Durante a campanha à Prefeitura deste ano, o prefeito eleito Fernando Haddad (PT) apresentou uma proposta semelhante à que Alckmin divulgou ontem para revitalizar as duas marginais. Questionado se os dois projetos concorrerão entre si, o governador afirmou que não. 'É claro que a Prefeitura vai ser ouvida, vai participar.'
Sobre o futuro VLT, o consultor de trânsito Horácio Augusto Figueira, professor da Universidade 9 de Julho (Uninove), diz que a escolha desse modal não é a melhor, porque a demanda será grande. Ele defende a criação de uma linha de trem na Marginal do Tietê, como a do Pinheiros. 'O bonde fica bom onde há interação com a vida urbana.'
Cebolão
Emblemático por seu emaranhado de pontes, o chamado Cebolão, sistema viário na confluência das Marginais do Tietê e do Pinheiros, na zona oeste, vai mudar. No futuro, um porto está previsto para funcionar ali. A intenção do governo é usar os rios para transporte tanto de carga quanto de passageiros. Vários modais seriam construídos ao longo dos dois cursos d’água, incluindo um para chegar, por ônibus, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
No caso do Cebolão, uma área verde deverá ser construída ali. O projeto ficará pronto em 2014 e será divulgado assim que a ciclopassarela da USP for aberta. Para a intervenção, o Cadeião de Pinheiros, vizinho do complexo viário, poderá ser desativado, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. Uma grande área da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) também pode ser usada no projeto, disse o governador Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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