terça-feira, 5 de março de 2013

Trens Regionais

Fonte: Valor Econômico

Os governos de Minas Gerais e de São Paulo preparam sete linhas de trens regionais. Os dois Estados já tiveram malha extensa de transporte de passageiros, desativadas nos últimos 20 anos, mas que continuaram sendo aproveitadas pelo transporte de cargas. Para voltar a receber passageiros, os projetos preveem investimentos de R$ 2 bilhões em Minas e de R$ 25 bilhões em São Paulo nos próximos anos. Somadas, as linhas vão transportar mais de 700 mil passageiros/ dia. 

Em Minas, o governo prepara três ramais ferroviários na região metropolitana de Belo Horizonte, que vão ligar 23 municípios. O projeto será operado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). O governo do Estado abriu edital e as empresas devem apresentar projetos até o fim deste mês. O lote 1 prevê a ligação Sete Lagoas-Belo Horizonte- Divinópolis e vai atender 1 milhão de habitantes que vivem no entorno da linha 

"São trechos operados parcialmente pelo transporte de cargas. Algumas áreas estão abandonadas desde 1993, mas ainda mantêm a faixa de domínio", diz o diretor de planejamento metropolitano da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Adrian Machado Batista. 

O lote 2 compreende o trecho Brumadinho-Belo Horizonte-Águas Claras, e o lote 3 liga Belo Horizonte, Sabará, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. o governo de Minas prevê consulta pública e licitação do projeto no segundo semestre. A assinatura dos contratos e o início das intervenções estão previstos para 2014 com duração de um ano e meio. As três linhas transportarão cerca de 120 mil pessoas por dia. 

Segundo Marcos Siqueira, coordenador da unidade de PPP de Minas, "a reativação dessas linhas resolve os maiores problemas de transporte metropolitano de Belo Horizonte". Os projetos contarão com subsídio público para garantir viabilidade econômico-financeira. "Será uma parceria entre governo e empresa para garantir mobilidade na região metropolitana. Haverá um custo-benefício alto", diz. 

Em São Paulo, o governo do Estado prevê quatro linhas: São Paulo, Mauá, São Caetano, Santo André e Santos; Jundiaí- Campinas; Taubaté-São José dos Campos e Sorocaba. 

Ao todo, serão 431 quilômetros de ferrovias, aproveitando malhas existentes e construindo novos trechos. O número de passageiros transportados deve chegar a 465 mil diariamente, segundo estimativas iniciais. 

Em novembro de 2012, o banco BTG Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) apresentaram molde para o projeto e o governo do Estado abriu a possibilidade para que outras empresas interessadas apresentem projetos. O prazo termina em junho. Na sequência ocorrem consultas públicas, com lançamento do edital e início das obras, previsto para 2014. 

"Os trechos para Jundiaí e ABC já têm projeto executivo em andamento e estão mais adiantados. Essas linhas já começam a ser tocadas pelo governo do Estado. Quando as empresas assumirem o projeto, os desembolsos do poder público nessa fase inicial contam como contrapartida", explica o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes. Os projetos serão feitos por fases. As primeiras linhas estão previstas para entrarem em operação em 2016 e as últimas em 2020. 

"As estradas estão no limite da capacidade. Há grande congestionamento de veículos no acesso a São Paulo. Esses são os primeiros trechos que queremos tirar do papel. Há vários projetos que estudamos fazer posteriormente", diz Fernandes. 

Há ainda o projeto de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando Praia Grande, São Vicente e Santos, com 17 quilômetros de extensão na fase inicial e 35 quilômetros na fase final, em que chega até o Guarujá. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) prevê lançar em maio o edital de concessão do Sistema Integrado Metropolitano. A estimativa é que circulem 246 mil passageiros por dia útil. O projeto é estimado em R$ 7,5 bilhões. O contrato de assinatura com a empresa que deve operar o trecho está previsto para novembro e as obras devem ter início em 2014. 

Com tantos projetos previstos, a expectativa da indústria ferroviária é de nova retomada do setor. "Depois do ostracismo vivido nas décadas de 80 e 90, o setor voltou a se aquecer em 2003 com o plano de revitalização de ferrovias do governo federal, e em 2007 com as obras de metrô de São Paulo. Agora, os trens regionais devem marcar novo momento de alta de demanda", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate. 

Abate prevê que o setor feche a década com mais 3 mil quilômetros de ferrovias que servem passageiros. Os cálculos levam em conta os trens regionais, de transporte urbano e o trem de alta velocidade (TAV). Hoje são mil quilômetros, a maioria de trens urbanos. Os projetos, segundo Abate, devem gerar encomendas de 4 mil vagões para o segmento até 2020. 

VLT de Cuiabá

Fonte: Mídia News


As obras de construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na Avenida Fernando Corrêa da Costa, já estão na fase de concretagem das travessas que irão sustentar as vigas, as lajes e o pavimento do elevado. Cerca de 130 homens estão trabalhando na obra.

As informações são do Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela construção do viaduto e das demais obras de arte que integram o pacote de obras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá, orçado, no total, em R$ 1,47 bilhão.

Os pilares que estão sendo construídos no momento devem sustentar a via central permanente, por onde circulará o VLT, e as faixas de rolamento que irão conduzir o tráfego no sentido centro-bairro.

Edson Rodrigues/Secopa
Obra deve ser concluída ainda no primeiro semestre deste ano
Já os pilares que irão sustentar as faixas que fazem o sentido bairro-centro serão construídos em uma segunda etapa da obra, pois serão localizados exatamente na via que hoje é usada pelos veículos para passagem. Ao todo, serão erguidos 10 eixos, formados por três pilares cada.

Além disso, já estão em andamento as fases de escavações mecânicas e manuais, bem como a remoção de interferências (instalações enterradas), carga, transporte e descarga de material , topografia e instalação de uma nova estrutura de rede de energia.

Fase da obra

No momento, o consórcio trabalha no corte, dobra e armação das ferragens, escoramento e montagem das formas. Feito isso, terá início o processo de lançamento do concreto.

Cada travessa deve consumir aproximadamente 35 toneladas do material. Em seguida, a obra passa pela fase de secagem do concreto, que dura cerca de duas semanas. Após isso, o Consórcio irá retirar o escoramento e as formas, dando sequência à construção do viaduto.

O viaduto


O Viaduto da UFMT terá 428 metros e compõe o pacote de obras de engenharia previstas na licitação do VLT. 

O elevado será erguido sobre os entroncamentos das avenidas Brasília, Fernando Corrêa da Costa, Tancredo Neves e a via de acesso ao campus da UFMT.

A obra será constituída de duas faixas de circulação por sentido para o tráfego geral e uma via central permanente para a passagem do VLT.

A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até abril de 2013.



Metrô de Fortaleza

O grifo foi nosso (Linha Sul), devido a estar se falando em Linha Leste e a Linha Sul ainda não conta com um sistema de sinalização e controle formal instalado ou em licitação. Segundo informações oficiosas, devem ser realizadas "Consultas Públicas", para a definição das especificações a fazerem parte da licitação para tal.
eufariassim

Fonte: 


O governador Cid Gomes anunciou ontem, durante reunião com o secretariado do Estado, que a Ordem de Serviço da Linha Leste do Metrô de Fortaleza será dada ainda no mês de julho, quando devem chegar as tuneladoras, que vão escavar 13 km de extensão subterrânea. A presidente Dilma Rousseff, aliás, virá à Capital cearense no próximo dia 21 de março para a assinatura do convênio que garantirá verbas para construção da linha. No total, R$ 3,3 bilhões serão investidos - o maior aporte em obras na história do Ceará.

Além da assinatura do convênio, a agenda da presidente no Ceará envolverá também a entrega do terreno de 1,9 mil hectares, do governo estadual para a Petrobras, onde será construída a refinaria Premium II, outra grande obra muito aguardada.

Trecho
A linha Leste do Metrô da Capital terá 13 km de trilhos que ligarão o Centro à Universidade de Fortaleza (Unifor), percorrendo diversos bairros da área nobre da Capital. Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), a previsão é que as obras tenham início ainda no primeiro semestre de 2013. Ainda na reunião de ontem, Cid Gomes informou que esse trecho do Metrofor deverá ser executado em sistema de consórcio ou no regime Parceria Público-Privada (PPP), o que ainda será avaliado. O governador reforçou que, do total investido, R$ 1 bilhão será oriundo da União, outro R$ 1 bilhão do FGTS e o restante do governo estadual.

O projeto da Linha Leste do metrô será operado com trens elétricos e prevê a construção de onze estações integradas às linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva.

O trajeto da linha Leste seguirá por túnel subterrâneo obedecendo, em boa parte, a extensão da avenida Santos Dumont. Ao todo, serão construídas 11 estações. São elas: Estação da Sé, Luiza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, Hospital Geral de Fortaleza, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, Centro de Eventos do Ceará e Edson Queiroz.

Linha Sul
Sobre a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, o que foi falado ontem diz respeito somente ao valor que será investido neste ano. Segundo Cid Gomes, o montante previsto é de R$ 249,1 milhões - o maior valor aplicado no Metrofor desde 2010.

Metrô de Curitiba

Fonte: 


A implantação da proposta atual do metrô curitibano, finalizada durante a gestão Luciano Ducci (PSB), depende de um subsídio anual de R$ 190 milhões a R$ 200 milhões, segundo o prefeito Gustavo Fruet (PDT). A definição de quem vai bancar essa despesa (município, estado ou União), assim como medidas para diminuir o valor, é uma das justificativas da prefeitura para a revisão do projeto para a obra. A estimativa é que as mudanças sejam finalizadas em 60 dias.

Fruet tratou das alterações on­­tem com as ministras da Ca­­sa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Planejamento, Miriam Bel­­chior, no Palácio do Pla­­nalto. O prefeito declarou que a composição do projeto pode ter outras fontes de receita e ser beneficiado com reduções tributárias. “Mas é preciso amarrar isso já, não depois que o metrô estiver funcionando.” Nas contas dele, se a prefeitura arcar com o subsídio sozinha pode comprometer toda sua capacidade de investimento apenas com a operação do metrô.

Em junho do ano passado, ainda na gestão Ducci, a prefeitura lançou o edital de licitação da obra, avaliada em R$ 2,33 bilhões. A previsão era de que a operação do sistema custaria R$ 170 milhões por ano, com base em uma tarifa técnica por passageiro de no máximo R$ 1,81. O valor correspondia à soma do custo operacional (R$ 1,15 por passageiro), que foi reduzido devido ao repasse da verba de R$ 1 bilhão a fundo perdido pelo governo federal, com o lucro da concessionária responsável pela operação (R$ 0,66 por passageiro).

Fruet viajou a Brasília acom­­panhado por uma equipe de técnicos encabeçada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Fábio Scatolin. A prefeitura também quer a chancela da Empresa Brasileira de Projetos (EBP), vinculada ao BNDES e ao Banco do Brasil, na formatação do novo projeto. “Precisamos de um projeto básico com mais consistência antes de lançarmos o novo edital”, afirmou Fruet. A expectativa dele é de que, depois da conclusão das mudanças na proposta em 60 dias, a licitação possa ser realizada durante o segundo semestre e as obras comecem em 2014.

Traçado não muda
O prefeito garantiu que, apesar das alterações, a linha vai seguir o mesmo traçado, de 14,2 quilômetros. Ele descartou a possibilidade de utilizar o recurso de R$ 1 bilhão do governo federal em outra obra. “É um dinheiro carimbado para o metrô, não tem como mudar. Se eu pudesse fazer isso, como já disse antes, teria destinado para a melhoria do atual sistema.”

Veículo Leve sobre Trilhos
Além da obra do metrô, o prefeito Gustavo Fruet disse que avalia outros projetos para revitalização das principais linhas de ônibus já existentes em Curitiba. Segundo ele, é preciso aprimorar o sistema circular de ligação dos bairros, feito atualmente pela linha Interbairros 2. “A discussão é se a gente substitui o sistema atual de superfície por um novo modal”, declarou. Segundo ele, há possibilidade de se utilizar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), conforme antecipou no domingo o jornalista Celso Nascimento em sua coluna, mas que a proposta ainda é “incipiente”. Durante a reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, Fruet reforçou o convite a ela e à presidente Dilma Rousseff para visitar Curitiba em uma data próxima ao aniversário da cidade, em 29 de março.

Thales

Source: http://www.railway-technology.com/

Ottawa light rail transit project
Image: Thales will install its semi-automatic CBTC system on the 12.5km Ottawa LRT, covering 13 new stations and a 2.5km tunnel under Ottawa city centre. Image: courtesy of Ottawa Light Rail.

Thales Canada's transportation solutions business division has secured an order to deliver advanced signalling systems for the new Ottawa Light Rail Transit (OLRT) project.
Under the deal, Thales will install its communications-based train control (CBTC) system technology on the 12.5km Ottawa LRT east-west Confederation Line; the company's Toronto office will design, build and maintain the systems in addition to supporting their installation and commissioning.
Thales Canada vice-president and managing director of transportation solutions Michael MacKenzie said that Thales installed its CBTC technology on the Toronto SRT and Vancouver SkyTrain Expo Line in 1985 to provide better operational performance as well as improve safety and reliability.
"In Canada over the years, we added SkyTrain's Millennium and Canada Lines and we are now working on Edmonton Transit's North LRT and Vancouver's Evergreen Line," MacKenzie said.
Thales Canada's CBTC system is semi-automated, incorporating automatic train supervision and protection technology to assist drivers with a safe and reliable operation.
"Thales installed its CBTC technology on the Toronto SRT and Vancouver SkyTrain Expo Line in 1985 to provide better operational performance as well as improve safety and reliability."
Rideau Transit Group (RTG) was selected in February 2013 to design, build, finance and maintain the C$2.1bn ($2bn) first line of the OLRT project.
RTG is a consortium led by ACS Infrastructure Canada, and comprises Alstom, Dragados, SNC-Lavalin, EllisDon and Veolia.
Work under the first phase of the project involves the construction of a 12.5km light rail line through the city, with work scheduled to start in spring 2013.
The new line will run from Tunney's Pasture Station to Blair Station, including a 2.5km downtown tunnel from Brickhill Street to south of Laurier Avenue, while the remaining LRT alignment will follow the city's existing bus rapid transit corridor, Transitway.
Around 13 new stations will be built along the route, three of which will be located in the underground downtown core portion.
Scheduled to be open by 2018, the new LRT line will transport an estimated 10,000 people an hour in each direction during the morning rush hour, saving transit riders around 15 minutes on their daily commute.