sexta-feira, 19 de julho de 2013

Metrô de São Paulo

Fonte: O Estado de S. Paulo

Segunda maior cidade do Estado (e sem nenhuma linha férrea), Guarulhos entrou no radar do governo estadual para a expansão do Metrô. Uma atualização do projeto de prolongamento da Linha 2-Verde agora prevê a construção de duas estações metroviárias na cidade da Grande São Paulo, embora longe do centro.

As duas paradas - Ponte Grande e Dutra - ficarão na área sudoeste do município, perto da Via Dutra. De acordo com um relatório apresentado pela Gerência de Planejamento Empresarial do Metrô, a estação terminal será construída em um terreno ao lado do Shopping Internacional, no bairro de Itapegica.

O plano original era a Estação Dutra ainda em solo paulistano, no Parque Novo Mundo, na zona norte, a cerca de 400 metros do limite com Guarulhos, do outro lado da Rodovia Fernão Dias. A decisão revela a mudança de postura da gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre investimentos em transportes sobre trilhos no município, há anos comandado por prefeitos petistas - o atual é Sebastião Almeida.

Com a mudança, a extensão da Linha 2 terá 13 estações e 14,4 km. A obra, que pode começar ainda neste ano, originalmente custaria R$ 8,5 bilhões. O valor, porém, ainda não considerava a Estação Ponte Grande.
Além da ampliação da Linha 2-Verde, a cidade terá o serviço de um ramal da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 13-Jade, também anunciada por Alckmin, que conectará a zona leste da capital ao Aeroporto de Cumbica. As obras desse ramal começam neste ano.

"Para quem vem de São Paulo, vai facilitar bastante, mas para o resto da cidade, acho que não vai mudar muito", diz a cozinheira Idalvanete Correia Costa, de 45 anos, que mora em Santa Isabel, na Região Metropolitana, e que sempre faz compras no Shopping Internacional.

"Nos últimos anos, os governos focaram muito no aeroporto e esqueceram do resto da cidade, que precisa de mais transporte público", afirma o operador de supermercado Luciano Geraldo da Silva, de 34 anos. Ele trabalha há quase uma década na cidade, embora viva na zona leste de São Paulo. Para ir trabalhar, pega dois ônibus.
Situação parecida enfrenta o cozinheiro Marcelo Valentim de Oliveira, de 39 anos, que trabalha em uma empresa na Avenida Senador Adolf Schilling, perto de onde ficará a Estação Dutra. Morador de Guarulhos, quando precisa ir para o metrô, tem de pegar um ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) até a Estação Armênia, na Linha 1-Azul. "Está sempre cheio e o preço da viagem é alto. Fora que ficamos muito dependentes das condições da Dutra. Qualquer chuvinha já para tudo."

Necessidade. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que "estudos preliminares" constataram a necessidade de mais uma estação" no prolongamento da Linha 2-Verde, que hoje liga a Vila Prudente, na zona leste da capital, à Vila Madalena, na zona oeste. Essa estação é a Ponte Grande, que atenderá, em média, 11,5 mil passageiros por dia. O projeto básico será contratado até o fim de 2013.

A Estação Dutra, por sua vez, deverá registrar 92 mil entradas por dia. Ela será importante, segundo a empresa, para a integração com ônibus municipais e intermunicipais.

TAV - Rio - São Paulo

Fonte: Valor Econômico

Sete dos oito consórcios que participavam da licitação internacional para gerenciar o projeto executivo de engenharia do trem-bala Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas foram eliminados da disputa. O único consórcio que se manteve é formado pela brasileira Geodata e pela italiana Italferr.

Todos os demais foram desclassificados, porque não atendiam às exigências do edital, segundo a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), responsável pelo processo de contratação. Eles já manifestaram a intenção de apresentar recursos administrativos contra a decisão.

Essa é uma etapa importante para a implantação do trem de alta velocidade (TAV) que ligará as duas maiores cidades do país. O projeto executivo dará, entre outras coisas, um custo mais preciso do empreendimento. Em 2008, ele foi avaliado pelo próprio governo federal em R$ 33 bilhões, mas empreiteiras diziam que esse valor estava subestimado.

O leilão do trem-bala, que definirá a operadora do trem e os fornecedores de tecnologia, será em agosto. A contratação das obras de infraestrutura deverá ocorrer apenas em 2014 - para isso, é fundamental ter o projeto executivo concluído ou pelo menos em estágio avançado. O grupo vencedor da atual licitação não fará todo o projeto, que envolverá várias outras empresas, mas terá a responsabilidade por gerenciar e integrar os trabalhos.

A licitação foi dividida em três etapas. Na primeira, os concorrentes apresentaram suas propostas de preços. A melhor foi de um consórcio encabeçado pela francesa Egis, sócia minoritária do aeroporto de Viracopos, em São Paulo, mas com experiência na construção de trens de alta velocidade na França. Sua proposta era de R$ 74 milhões. O consórcio da Geodata e da Italferr ficou em terceiro lugar, com preço de R$ 77,3 milhões.
Na segunda etapa, encerrada ontem com apenas um consórcio classificado, foi avaliada a habilitação técnica das empresas. Houve falta de atestados e certificados que impediam a comprovação da qualidade dos concorrentes. Por isso, eles acabaram desclassificados.

Hoje, a Geodata e a Italferr entregaram a proposta técnica, que constitui a terceira e última fase do processo de licitação. Será aberto um prazo para a apresentação de recursos administrativos. Caso nenhum dos concorrentes desclassificados volte à disputa, o consórcio formado por brasileiros e italianos será declarado vencedor. De acordo com a Empresa de Planejamento e Logística, não há prazo para a conclusão do processo.

Trens Regionais - São Paulo


Fonte: 
Lucas Caparelli/ Foto: Assessoria de Imprensa


Durante Audiência Pública realizada na última sexta-feira, dia 12, na cidade de São Paulo, técnicos da Companhia Paulista de trens Metropolitanos (CPTM) explicaram as principais características do projeto “Trem Regional São Paulo-Sorocaba”. De acordo com nota enviada pela prefeitura de São Roque ao Jornal da Economia, membros do Departamento de Planejamento participaram do evento.

Ainda segundo a prefeitura, no início do ano foi anunciado que a cidade de São Roque será contemplada nesse projeto. O município terá uma estação no percurso que começa na cidade de São Paulo e termina em Sorocaba.

As obras têm início programado para os primeiros meses de 2014 e o término está previsto para 2016. O projeto prevê 87,65km de linha, com previsão de quatro estações, sendo uma na Água Branca em São Paulo, uma em São Roque, e as outras duas em Brigadeiro Tobias e Sorocaba.
A velocidade que trem poderá atingir será de 160km/h e o tempo estimado de viagem entre a capital e São Roque é de 25 a 30 minutos.

O custo total da linha férrea é de R$ 4,3 bilhões.

Estação em São Roque:
A CPTM informa que será realizada a construção de uma estação no município de São Roque, mas o local ainda não foi definido. Segundo o projeto, todas as estações contarão com galerias comerciais e estacionamento.

Presente na audiência pública, representando o prefeito Daniel de Oliveira Costa, o Diretor do Departamento de Planejamento da Prefeitura, Sérgio Ricardo de Angelis, comemorou mais esta importante etapa. “O Prefeito no início do ano deixou claro ao Governador e Vice-Governador, que nossa cidade há tempos deseja contar com o serviço de trem de passageiros, que ligasse o município a capital, bem como a Sorocaba. Alckmin e Afif também se mostraram favoráveis e beneficiaram a cidade. Hoje vemos mais uma importante etapa ser anunciada. O projeto agora é uma realidade concreta e que beneficiará o cidadão. Pelo que falaram uma estação será construída na cidade, e cada passo será noticiado para que o são-roquense acompanhe tudo de perto”.