segunda-feira, 1 de abril de 2013

Metrô DF

Fonte: http://www.metro.df.gov.br/


Metrô-DF busca parceria com BID para financiamento de projetos

O transporte sobre trilhos no Distrito Federal pode ganhar um parceiro de peso: o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. A presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, acompanhada do diretor técnico do Metrô-DF, Luiz Gonzaga, o subsecretário Genésio Vicente da Subsecretaria de Captação de Recursos do DF – Sucape – e representante do Banco de Brasília, estiveram reunidos com representantes do BID e do Citibank, durante o Congresso Mundial do BID no Panamá, de 13 a 17 de março, pedindo apoio para projetos. Entre estes projetos está o financiamento do Plano de Transporte sobre Trilhos no Distrito Federal para os próximos 50 anos e do Trecho W3 do Veículo Leve sob Trilhos – VLT -, que vai do Terminal Sul até o futuro Terminal Norte.
A presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, achou o encontro muito positivo. O BID orientou os representantes do Metrô-DF sobre os procedimentos burocráticos para tais investimentos em Brasília. “Brasília precisa pensar a sua mobilidade para os anos que virão. O Plano de Transporte sobre trilhos garante não só maior integração entre os modais, reserva de áreas necessárias para implantação de transportes, como também o desenvolvimento da região”, afirmou Ivelise Longhi.
“Os nossos projetos interessaram”, garantiu Luiz Gonzaga. De acordo com o Diretor Técnico do Metrô-DF, tanto o BID quanto o Citibank ficaram de avaliar as propostas e marcar um encontro com a direção do Metrô, em Brasília.
 Além do financiamento do chamado Trecho W3 do VLT, que inclui a edificação do Terminal Norte, a proposta do Metrô também visou garantir recursos para o Plano de Transporte sobre Trilho do Distrito Federal que inclui, além do metrô, qualquer modal sobre trilhos, incluindo o VLT.
PLANO DE TRANSPORTE – Um plano que pensará o transporte sobre trilhos no Distrito Federal para os próximos 50 anos poderia garantir, por exemplo, a ligação rápida do chamado Eixo Norte – Sobradinho e Planaltina – ao Plano Piloto. É este estudo que verá a necessidade de cada localidade. “É este estudo que vai determinar o que é melhor para a localidade e o tipo de modal a ser utilizado”, afirmou Luiz Gonzaga.

Rail e Metro: América Latina

Fonte: 

http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=12511&tp=1

MPE - Brasel - Scomi

Fonte: CIMM - Centro de Informação Metal Mecânica

Investidores da empresa Quark, que reúne uma empresa da Malásia (SCOMI) e duas do Brasil (Grupo MPE e Brasell), estão interessados na implantação de um fábrica para produção de veículos elétricos de alta capacidade, chamados POD-SIT. Utilizado para transportar milhares de pessoas, todos os anos, no aeroporto de Heathrow em Londres, o sistema está se tornando uma das soluções mundiais de mobilidade urbana.
De acordo com o dirigente do grupo, Halan Lemos Moreira, o Estado chama a atenção dos investidores pela referência na produção de fibra, metalmecânica e mão de obra qualificada. O grupo avalia os incentivos disponíveis pelo Estado, assim como a cadeia de fornecedores. Já há disponibilidade de terrenos para a construção da fábrica, em municípios que manifestaram interesse em atrair o investimento.
Se confirmado o investimento, a fábrica será responsável pelo fornecimento do produto para os estados brasileiros. São Paulo e Rio de Janeiro já realizam os estudos necessários para a implantação do sistema POD-SIT. Em Santa Catarina, o Consórcio Floripa em Movimento participa de uma Manifestação Pública de Interesse (PMI) e o apresenta como proposta para a solução de mobilidade urbana, integrado ao transporte marítimo e monotrilho.
Segundo Moreira, o POD-SIT deverá ser fabricado no Brasil, com tecnologia inglesa transferida para a Quark, e Santa Catarina representa a alternativa com maior potencial para isso no momento.
Veja o vídeo no link a seguir.

Metrô de São Paulo II

Fonte: http://metroemfoco.blogspot.com.br/


O projeto original do metrô paulista, que está completando 45 anos, se parece só um pouco com o que virou realidade. A proposta indicava que São Paulo deveria ganhar 75 estações, oito a mais do que as existentes hoje. O traçado da rede básica, entregue em 1968 à gestão do prefeito José Vicente Faria Lima (1965-1969) - à época, a Companhia do Metropolitano pertencia ao governo municipal -, era composto por quatro linhas, denominadas conforme o traçado.

Elaborado pelo consórcio alemão HMD (das empresas Hochtief, Montreal Empreendimentos e Deconsult), o esquema era ousado, com ambição de transformar a mobilidade em uma metrópole que já sofria com os congestionamentos e a falta de um bom transporte coletivo. Os estudos tinham como cenário e meta o ano de 1987. Pela proposta alemã, naquele ano, os paulistanos deveriam ter à disposição 66,2 quilômetros de metrô, uma extensão que só seria atingida (pasmem) mais de duas décadas depois. Hoje, a rede metroviária tem 74 quilômetros de comprimento, acanhada perto de cidades menores, como Londres (402 quilômetros) e Santiago do Chile (103 quilômetros).

O então prefeito foi ainda mais longe e, na introdução que escreveu para o projeto original, afirmou que São Paulo precisaria de 360 quilômetros de linhas de metrô em 1990. Mas por que os sucessivos governos do município e, depois, do Estado falharam em seguir até mesmo o plano de 1968, entregando os ramais em um ritmo muito lento?

De acordo com o Metrô, além da insuficiência de recursos, a cultura do automóvel "refletiu-se diretamente, então, no ritmo insatisfatório de metrô para a dimensão em que a metrópole foi se transformando". Por sua vez, o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), José Geraldo Baião, avalia que a execução foi estancada porque a fonte de dinheiro secou. "Depois de inaugurarmos a primeira linha em 1974, houve a crise do petróleo. Foi um incentivo a mais para investir em transporte eletrificado, mas, ao mesmo tempo, tivemos problemas financeiros que ficaram mais latentes nas décadas de 1980 e 1990."

Em 1968, a cidade tinha 5,8 milhões de habitantes. Hoje, são 11 milhões de moradores. Muitos deles vivendo nos extremos da capital, que são carentes de metrô.

A arquiteta e urbanista Lucila Lacreta, diretora do Movimento Defenda São Paulo, acredita que a capital seria melhor hoje se, em 1987, todo o projeto tivesse sido concretizado. "Provavelmente, teriam a capacidade de continuar planejando mais metrô conforme o crescimento da cidade."
O atual governo do Estado promete "a maior ampliação de metrô" da história paulistana, com quatro linhas em obras (extensões da 4-Amarela e da 5-Lilás e construção da 15-Prata e 17-Ouro).

Metrô de São Paulo

Fonte:  http://metroemfoco.blogspot.com.br/


Em 1968, quando o projeto do metrô foi concebido, os moradores e políticos de São Paulo sonhavam com um novo meio de transporte subterrâneo capaz de fazer evaporar o engarrafamento das ruas.

O objetivo maior era oferecer um meio de transporte rápido para milhões de paulistanos. "Serão muitas horas de economia para todos", apostavam os técnicos da prefeitura. "O metrô não será apenas a solução dos problemas de transportes coletivos da capital, será importante também para o desenvolvimento industrial de todo o Brasil", declarou na época ao Estado o prefeito Faria Lima.

As expectativas eram muitas para o ano de 1972, quando a primeira linha Norte-Sul estivesse concluída. As equipes responsáveis pela arquitetura do metrô anunciavam um projeto inspirado em Paris, "com cancelas automáticas que se fecham quando o trem entra na estação, além de perfeita iluminação dos ambientes e jogo de cores". Nos jornais, os esboços de três protótipos do logotipo de identificação das estações do futuro metrô provocavam a curiosidade das pessoas.

"Metrô começa no segundo semestre", anunciou o Estado em sua edição do dia 2 de abril de 1968. A extensão total da linha Norte, a primeira a ser inaugurada, incluía um ramal para Moema, com um total de 23 estações, informou a reportagem.

A primeira linha deveria estar toda concluída em 1972. O trecho Sul, entre Liberdade e Jabaquara, entraria em operação já em 1971. "A segunda linha, Leste-Oeste, começará dois anos após o início da primeira e assim sucessivamente em relação aos demais trechos: Sudeste-Sudoeste e Avenida Paulista."

Em 24 de abril de 1968 foi formada oficialmente a Companhia do Metropolitano. "Inicia-se hoje uma empresa destinada a ombrear-se, dentro de pouco tempo, com as maiores da América Latina", disse o prefeito Faria Lima.

Metrô DF

Fonte: 

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Gaúcha de Cachoeira do Sul, Ivelise Maria Longhi Pereira da Silva é a primeira mulher a atuar como presidente de um sistema metroferroviário no Brasil. Ivelise está à frente do metrô do Distrito Federal. Aos 57 anos, a dirigente está há quase um ano no cargo que passou a ocupar em maio de 2012. “Eu não sabia que eu era a primeira mulher à frente de um metrô. É muito legal saber disso, mostra o quanto estamos conquistando”, comemora a presidente do Metrô DF.

Entre os projetos desenvolvidos em sua gestão, está o andamento dos projetos básico e executivo da expansão do Metrô de Brasília, que terá mais 7,5 km de via e construção de cinco novas estações.   Serão duas novas estações e mais 2,5 km de via em Ceilândia; duas novas estações e 4 km de via em Samambaia e a primeira estação da Asa Norte, localizada nas proximidades do Setor Comercial Norte (SCN), com 1 km de via até a altura do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).  A previsão de conclusão desse projeto é maio de 2013, quando poderá ser realizada a licitação para as obras que devem ser iniciadas até o fim de 2013, com previsão conclusão em 24 meses.

Casada e mãe de três filhos, a executiva passou parte da infância no Rio Grande do Sul, chegou a capital federal aos oito anos. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UNB), ela é especialista em desenho urbano e fez um curso de planejamento urbano em Nagoya, no Japão, no United Nations Centre for Regional Development (UNCRD).

Ivelise tornou-se servidora pública concursada em 1981. Foi secretária adjunta e secretária de obras do Distrito Federal (DF), onde implantou o Instituto de Planejamento Territorial e Urbano.  Por seu trabalho, foi nomeada secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação e depois passou a ser deputada distrital até 2006. Em 2010, Ivelise Longhi tornou vice-governadora do DF.  O então governador José Roberto Arruda foi cassado após desdobramentos da Operação Caixa de Pandora, e seu vice, Paulo Octávio, renunciou ao cargo. Rogério Rosso foi eleito como governador até o fim do mandato vigente (31 de dezembro) e Ivelise vice.

No início de 2011, foi nomeada diretora-presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), onde permaneceu até Maio de 2012, quando foi eleita diretora-presidente do Metrô-DF.