quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VLT de João Pessoa

Fonte: Logo PARAÍBA.com.br



Com a finalidade de proporcionar mobilidade e acessibilidade ao transporte público, a CBTU em João Pessoa comunica que os trens urbanos da região Metropolitana funcionarão normalmente, das 04h25 às 19h41, nesta segunda feira, 05 de agosto, feriado do dia de fundação da cidade de João Pessoa e de Nossa Senhora das Neves, padroeira da capital.
No próximo ano, a CBTU espera presentear a capital com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), inserindo a cidade de João Pessoa na modernidade do transporte ferroviário de passageiros.

VLI usa sistema de visualização 3D

Fonte: 

A VLI (Valor da Logística Integrada), empresa de logística da Vale, em parceria com a Tríxel, desenvolveu um sistema de visualização tridimensional com capacidade de determinar com precisão o gabarito ferroviário e definir o uso de locomotivas maiores que podem superar os entraves existentes na malha, o que, segundo a empresa, garante mais produtividade às operações. O sistema funciona por meio de fotos em alta resolução tiradas de diferentes ângulos ao mesmo tempo, a tecnologia faz a restituição das imagens pela detecção dos pixels e reconstrói a ferrovia de forma digital com alta precisão.

Um exemplo da funcionalidade do sistema é que através dele a VLI pode verificar a necessidade de trocar uma ponte, rebaixar a linha em um trecho do corredor Centro-Leste, entre as cidades de Azurita e Araguari, em Minas Gerais, onde não era possível passar a locomotiva, e ainda fazer a adequação geométrica na Serra do Tigre. Essas intervenções possibilitaram o uso das locomotivas Dash 9.

O gerente geral de processos ferroviários da VLI, João Silva Junior, informa que o corredor Centro-Leste da ganhou produtividade. “Antes, eram necessárias seis locomotivas SD 40 para a movimentação de 90 vagões. 
Agora, bastam cinco locomotivas Dash 9 – mais potentes - para transportar o mesmo número de vagões. Ou seja, ganhamos mais confiabilidade nas operações com essas locomotivas, que são mais modernas, e reduzimos o consumo de combustível. Com isso, diminuíram os custos operacionais e também tivemos ganhos ambientais, já que usamos menos diesel”, explica.

O sistema
O sistema é formado por três módulos. O primeiro é composto pelo equipamento, que é montado sobre uma prancha puxada por um veículo ferroviário. Ao chegar a uma velocidade de 40 km por hora, as 14 câmeras da estrutura mantêm-se posicionadas em diferentes ângulos e tiram fotos em alta resolução de forma sincronizada, gerando um modelo tridimensional a cada 10 metros. “O software cria um ambiente de realidade virtual com uma precisão de 2 cm”, explica o diretor de desenvolvimento da Tríxel, Paulo Pinto de Oliveira.

O segundo módulo garante o posicionamento exato dos pontos. O equipamento tem um GPS geodésico, que oferece mais precisão, e um sistema de navegação inercial, que permite manter a localização mesmo nos trechos sem cobertura dos satélites, como em túneis.

Com base neste estudo da malha é possível usar as informações para implantar diferentes composições. O terceiro módulo é conhecido como Passa-trem. Esse software cria um modelo digital das locomotivas a partir de suas medidas. Em seguida, é feita uma simulação do trem em movimento no trecho levantado para detectar os pontos de colisão.