terça-feira, 2 de julho de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte: 



O estudo elaborado pela Secretaria da Copa (Secopa) em parceria com a Prefeitura de Cuiabá sobre o funcionamento e alimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), deve ser concluído neste segundo semestre, conforme previsão do secretário da Copa, Maurício Guimarães. Através deste Plano de Mobilidade Urbana serão redefinidas as linhas dos ônibus que operam em Cuiabá.
Atualmente, existem 371 ônibus que compõe a frota em Cuiabá, sendo 24 ônibus de reserva. O aumento ou redução desta frota será feito a partir deste estudo. O secretário municipal de Transporte, Antenor Figueiredo, aponta que equipe da Secretaria participa da Comissão que elabora o projeto de estudo sobre a alimentação do VLT.
“Enquanto não soubermos como será o funcionamento do VLT, não saberemos como será a questão das linhas dos ônibus que devem alimentar o modal. Este estudo concreto deve apontar quantos ônibus seriam precisos para alimentar o VLT”, disse Antenor.
A previsão deste Plano de Mobilidade Urbana é de que cerca de 80% dos ônibus deixem de circular nas principais avenidas da cidade, sendo que as linhas municipais de Cuiabá devem sofrer uma redução de cerca de 50%. O estudo irá apontar quais linhas serão extintas e quais devem permanecer. Sobre o valor da passagem, o governo do Estado exigiu que deve ser compatível e integrado aos sistemas de arrecadação do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande, atualmente, fixado em R$2,85.
Já o presidente da Associação Matogrossense de Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, criticou o atraso da Secopa em realizar este estudo. “Este Plano de Mobilidade Urbana deveria ter sido uma das primeiras coisas a se fazer quando decidiu pela implantação do modal”, apontou.
Caixeta descarta conclusão do VLT em março de 2014, conforme cronograma da Secopa. Para o presidente do MTU, as obras devem ficar prontas apenas do trecho do Aeroporto em Várzea Grande até o bairro do Porto em Cuiabá. “Não acredito que a obra fique pronta para 2014, mas ela ficará e com isso, haverá mudança em todas as linhas do ônibus”, observou.
O secretário Antenor Figueiredo observa que o transporte é o mais prejudicado com as obras da Copa. “As obras tem causado grande transtorno ao trânsito e o transporte público sofre com este desgaste, mas estudaremos o aumento da frota a partir deste estudo do VLT, mas, até o fim do ano, os ônibus com mais de 10 anos, serão trocados. Então, a renovação dos ônibus é garantida”, destacou.
Dos 395 ônibus, incluindo os reservas, devem ser trocados 13 ônibus, já que existem 10 ônibus com 9 a 10 anos, e três ônibus com 10 a 11 anos. “Existe o prazo de cinco anos para se trocar a frota dos ônibus antigos, quando chega aos 10 anos de uso, temos uma média permitida de tempo de uso, e a Secretaria tem fiscalizado isto constantemente”, garantiu Figueiredo.
São mais de 367 mil usuários do transporte coletivo em Cuiabá, que rendem mensalmente, o valor de mais de R$4 milhões.

MT não deverá receber outorga para VLT a preço popular

Fonte: 

O futuro e a exploração de grandes obras executadas para a Copa do Mundo de 2014, como a Arena Multiuso Pantanal e o Veículo Leve Sobre Trilhos -VLT, deixam uma dúvida no ar e a eterna expressão se as mesmas não seriam “Elefantes Brancos”, ou seja, se utilidade no pós jogo.

Em busca de algumas sugestões que serão apresentadas ao Governo do Estado pelo economista e consultor, Vivaldo Lopes, que defende literalmente que o Poder Público repasse a exploração para a iniciativa privada. “Existem interessados em grandes empresas e até mesmo nas construtoras que executam as obras de assumirem suas gestões, numa clara demonstração de que são viáveis na sua exploração econômica e até mesmo social”, disse o economista que também é secretário -adjunto da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso.

Para Vivaldo Lopes existem três opções a serem efetivamente colocadas em prática pelo Governo Silval Barbosa, mas todas encaminham para um único sentido, privatizar a exploração tanto do VLT como da Arena Multiuso Pantanal, só que com modelos diferenciados, já que para o VLT como se trata da prestação de um serviço público, ele defende que não haja nenhum tipo de recebimento para os cofres públicos. “O Estado emprestou R$ 1,4 bilhão para serem pagos em 30 anos e que estão dentro da capacidade de endividamento do Tesouro Estadual. Então o governador Silval Barbosa como estadista que é com certeza vai optar pela concessão pública dos serviços para a iniciativa privada através de uma licitação internacional e não vai recebervalor de outorga pela exploração ou abatimento dos empréstimos, justamente para que a empresa que administrar o VLT possa cumprir a ordem do Governo do Estado que será de praticar a tarifa social, de idêntico valor ou até mesmo mais barata que o cobrado nos ônibus atualmente e que foi palco de protestos em todo o Brasil”, explicou o economista e consultor.

Para ele a cobrança de outorga para quem assumir o VLT encarecerá o custo final da passagem, ao passo de que sem outorga, apenas com a autoridade de arbitrar o preço da tarifa o Governo do Estado poderá exigir uma tarifa social mínima, com serviço de excelência. Já para a empresa ou consórcio de empresas que administrarem o VLT a quase totalidade da tarifa manterá os serviços prestados por eles, além de outros meios de exploração como publicidade nas estações e nos próprios veículos como se vê nas grandes cidades em todo o mundo, fora lanchonetes, estacionamentos e outros serviços indiretos que podem ser taxados pelos exploradores.

Bombardier in world

Fonte: http://www.railway-technology.com/

S-Bahn Hamburgo
Imagem: O primeiro trem da Bombardier está programado para ser entregue ao S-Bahn Hamburgo em 2016. Crédito: Bombardier .

A ordem segue a confirmação do Parlamento Hamburgo que o S-Bahn vai operar rede urbana de Hamburgo, na Alemanha, por mais 15 anos a partir de 2018.
O contrato inclui uma opção de encomendar 86 trens adicionais até o final de 2018.
Bombardier tem dito que esta é a primeira vez que ele está entregando os trens de S-Bahn Hamburgo sem um parceiro.
As novas elétricos várias unidades de três carros terão três portas giratória deslizantes duplas de cada lado e corredores largos para permitir o fluxo de passageiros rápido.
"O contrato inclui uma opção para encomendar 86 trens adicionais até o final de 2018."
Os novos trens possuem áreas polivalentes em cada extremidade para usuários de cadeiras de rodas, carrinhos de bebé, bicicletas e bagagem oversize.
Sistemas de informação de passageiros exibirá informações sobre a conexão de trens ou alterações aos horários de funcionamento.
Os trens de tensão única, capaz de viajar a uma velocidade máxima de 100kmph, será executado na rede S-Bahn, enquanto os trens dual-tensão, que podem atingir velocidades máximas de 140kmph, será operado em extensões para regiões suburbanas de Hamburgo.
Os primeiros oito trens estão programados para serem entregues até o final de 2016, para uma fase de testes de 40 semanas.
Após a conclusão dos testes, a empresa vai começar a entrega dos restantes 52 trens, que devem chegar até o final de 2018.
Da Bombardier Hennigsdorf fábrica na Alemanha será responsável pela realização do conjunto dos trens de design, engenharia e final, enquanto os vagões serão fabricados na planta da empresa Siegen.

VLT de Fortaleza

Fonte: http://www.opovo.com.br/jornaldehoje/

Para minimizar os transtornos e garantir a conclusão no prazo, as obras na Santos Dumont estão sendo realizadas em três turnos

Marcações no chão já sinalizam os locais onde serão erguidos os quatro túneis da avenida Almirante Henrique Saboia (Via Expressa). Já são quase dois meses de execução da primeira passagem subterrânea, no cruzamento com a avenida Santos Dumont. Em agosto, a segunda etapa dos trabalhos interditará parcialmente a Via Expressa. No segundo semestre, outros dois cruzamentos da via (com as avenidas Alberto Sá e Padre Antônio Tomás) também serão transformados em canteiros de obras. O quarto túnel será longitudinal sob a própria Via Expressa.

A promessa da Prefeitura é de terminar as obras para a Copa de 2014 e minimizar os transtornos, com cronogramas rígidos e execução em três turnos. “Agora partiremos para a segunda etapa, que é o miolo, exatamente no entrocamento das vias, para efetivar a passagem do trilho do VLT (Veículos Leves sob Trilhos), que está sendo executado pelo Estado”, afirma o coordenador da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor), Daniel Lustosa. A terceira etapa será a construção do túnel na altura da rua Frei Mansueto.

Conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), serão efetuadas 45 desapropriações em toda a Via Expressa, a um custo de R$ 36 milhões. Os primeiros pagamentos serão feitos ainda esta semana. “As desapropriações são estritamente para a execução de aumento das vias. As avenidas que cruzam a Via Expressa precisarão ser maiores”, diz Daniel.

A expansão da Santos Dumont deverá comportar três faixas que formarão o túnel e duas pistas locais, que darão acesso aos comércios e às ruas laterais. No entanto, comerciantes reclamam que a intervenção já provocou o fechamento de uma padaria e a redução entre 50% e 80% nas vendas dos comércios.
 
Sistema binário

O início do sistema binário de trânsito na Aldeota, que transformará a Santos Dumont em sentido único sertão-praia e a avenida Dom Luís (Júlio Abreu) no sentido oposto, terá início após conclusão do túnel. O POVO noticiou o projeto em 2010 e em maio deste ano, quando a mudança foi anunciada como efetiva. Daniel Lustosa explicou que, num primeiro momento, o sentido único da Santos Dumont terá início apenas a partir do túnel.

“A mão dupla vai até a Via Expressa, onde será preciso dobrar à direita para acessar a Dom Luís. Quem vem da Praia do Futuro não entrará no túnel”. Segundo Daniel, a escolha para o início da construção dos túneis na Santos Dumont se deu porque o cruzamento apresenta o maior fluxo de veículos: 60.584 por dia. Os outros (Via Expressa com Alberto Sá e com Padre Antônio Tomás) têm fluxo diário de 44.759 e 55.222 veículos, respectivamente.

Saiba mais
 As obras da Via Expressa complementarão as do VLT. O objetivo é ligar os terminais do Papicu e da Parangaba.
 
As intervenções nas avenidas serão executadas em uma extensão de sete quilômetros e custarão R$ 145,27 milhões.
As desapropriações para construção do túnel longitudinal sob a Via Expressa, entre as avenidas Santos Dumont e Padre Antônio Tomás é de responsabilidade do Governo do Estado.
 Para todos os túneis, o valor total das desapropriações será de R$ 86 milhões, sendo R$ 50 milhões com recursos municipais e R$ 36 milhões do Governo do Estado.
 
A Prefeitura de Fortaleza fará divulgação detalhada sobre obras e desvios de cada túnel a ser construído.