terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vangelis

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Ideb - Ensino Médio piora





Não adianta ou o governo e a população reconhecem que sem educação não se conseguirá ter um desenvolvimento continuo, ou estaremos condenados a continuarmos a ser o "país do futuro."

terça-feira, 14 de agosto de 2012 - 19h13 Atualizado em terça-feira, 14 de agosto de 2012 - 19h21
Ideb: ensino médio piora em nove estados
De acordo com o índice, entre 2009 e 2011 o ensino médio subiu apenas um 0,1 ponto

Para ministro da Educação, ensino médio é um grande desafio para qualquer sistema educacional
Arquivo/ABr
Da Agência Brasil noticias@band.com.br
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Se os dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011 indicam melhora na qualidade nos primeiros anos do ensino fundamental, os resultados não são animadores no ensino médio. Entre 2009 e 2011, o Ideb do ensino médio subiu apenas 0,1 ponto, passando de 3,6 para 3,7. A meta nacional esperada para o período foi atingida, mas em nove estados o índice piorou em relação à edição anterior.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, argumentou que “internacionalmente” o ensino médio continua sendo um “grande desafio” para qualquer sistema educacional. Ele defendeu que o currículo da etapa precisa ser reformulado porque é muito sobrecarregado. Em algumas redes de ensino, o total de disciplinas chega a 19. “É uma sobrecarga muito grande que não contribui para você ter foco nas disciplinas essenciais, como língua portuguesa, matemática e ciências”, disse.

Outro problema do ensino médio, segundo Mercadante, é a falta de professores com formação específica para algumas áreas, como matemática e ciências, além da alta concentração de matrículas no turno noturno – 30% dos jovens do ensino médio estudam à noite.

Vera Masagão, coordenadora-geral da organização não governamental Ação Educativa, aponta que o ensino médio é um nível subfinanciado. “A gente precisa de um investimento muito forte em qualidade e não é à toa que a matrícula também está aquém, poderia haver muito mais jovens matriculados no ensino médio que estão fora da escola”, disse.

Mercadante não quis comentar os resultados dos estados que tiveram Ideb inferior ao registrado em 2009. “Uma mesma região tem estados e cidades que evoluíram muito mais que outros. Há especificidades, a gestão na ponta. O professor na sala de aula, o diretor da escola, o secretário municipal. Vamos olhar essa informação e tentar tirar lições para avançar”, disse. O ministro aposta que a educação em tempo integral pode ser uma “grande resposta” para melhorar a qualidade do ensino.

Pacote para Infra estrutura

Esperamos que não seja apenas um pacote e sim o início de estruturação de um Plano de Recuperação e Desenvolvimento de Infra estrutura, pois se for apenas um pacote isolado, a tendência é ter sua eficácia restrita a um curto espaço de tempo. Não tendo a característica de ser indutor de ciclos virtuosos de desenvolvimento.


Atualizado: 14/08/2012 03:05 | Por TÂNIA MONTEIRO, VERA ROSA , BRASÍLIA, estadao.com.br
Pacote de infraestrutura espera atrair capital privado de R$ 60 bi em 5 anos
A presidente Dilma Rousseff espera atrair investimentos privados de R$ 60 bilhões, nos próximos cinco anos, para...



A presidente Dilma Rousseff espera atrair investimentos privados de R$ 60 bilhões, nos próximos cinco anos, para melhorar a infraestrutura rodoviária e ferroviária do País.

Batizado de Plano Nacional de Logística Integrada, o pacote de medidas que começa a ser anunciado amanhã tem valor total estimado entre R$ 80 bilhões e R$ 90 bilhões, incluindo as obras em portos e aeroportos, mas a intenção do governo é canalizar a maior parte da verba nos primeiros cinco anos.

O volume de recursos não embute, porém, o custo do trem de alta velocidade (TAV), que também está no pacote a ser lançado amanhã por Dilma, em solenidade no Palácio do Planalto, com a participação dos mais importantes empresários do País. O trem-bala vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

A ideia do governo é fazer concessões para obras em rodovias e ferrovias pelo prazo de 25 anos. Na prática, o plano prevê a concessão de 8 mil quilômetros de rodovias no Centro-Oeste, no Sudeste, no Nordeste e até no Norte - dos quais 6 mil referentes à duplicação -, além da construção de novos trechos. Os serviços serão executados pela iniciativa privada.

O pacote será anunciado em etapas e também estabelece a concessão de pelo menos 8 mil quilômetros de ferrovias. Dois desses trechos já foram definidos: o Ferroanel de São Paulo, ligando Campo Limpo Paulista ao Porto de Santos, e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. O sistema não seguirá o mesmo modelo planejado para as rodovias e o governo nega que se trate de privatização.

Seguindo a estratégia de "fatiar" as medidas, Dilma pretende anunciar investimentos da iniciativa privada em portos no próximo dia 29 de agosto, em aeroportos no dia 5 de setembro e as desonerações de impostos na tarifa de energia elétrica logo em seguida, no dia 12.

'Pibinho'. Todo o esforço de Dilma é para criar uma agenda positiva que impulsione o crescimento e faça "girar a economia", termo usado com frequência no Palácio do Planalto. A presidente quer evitar que a previsão pessimista para 2013 se transforme em realidade.

Dilma já disse à equipe econômica que fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir a repetição do "pibinho" de 2,7% do ano passado, embora as expectativas do mercado sejam até menores do que esse índice.

O governo aposta nos investimentos em infraestrutura para interligar toda a malha rodoviária e ferroviária do País e ajudar o escoamento da produção, que enfrenta inúmeros gargalos. Levantamento feito pelo Ministério dos Transportes mostrou que as ferrovias estão totalmente sucateadas e precisam ser reconstruídas.

A intenção da presidente é criar meios disponíveis para que a produção brasileira chegue aos portos. A ênfase não é na arrecadação, mas, sim, em garantir que sejam feitos investimentos nas estradas.

"Essa política de investimentos vai ser expressa tanto por meio de concessão como por outros marcos regulatórios, como as parcerias público-privadas", disse Dilma, no mês passado, ao comentar as medidas.

A expectativa inicial era de que a presidente primeiro se reunisse com os empresários, hoje, e somente amanhã anunciasse o plano de logística. Com receio de "vazamentos", porém, ela decidiu fazer a reunião com os empresários e o anúncio no mesmo dia.

Marte 360 graus

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/nasa-libera-visao-panoramica-de-marte_157397/