quinta-feira, 11 de abril de 2013

Projeto VLT elétrico da Itaipu Binacional

Fonte: Folha de Londrina / Lúcio Flávio Moura

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A Itaipu Binacional, empresa que administra a maior hidrelétrica do mundo em produção de energia, tem um grande desafio para 2013: atender um pedido da presidente Dilma Rousseff e desenvolver o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) elétrico com tecnologia brasileira.
A encomenda, sem prazo para ser entregue, foi motivada pela provável demanda por novos formatos de mobilidade urbana ainda para esta década. A presidente teria alertado para o fato que em caso de uma concorrência pública para implantar este tipo de veículo em alguma cidade brasileira, nenhuma empresa brasileira poderia concorrer.

O coordenador de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE), o engenheiro Márcio Massakiti Kubo, afirma que o veículo elétrico será capaz de transportar usuários em área urbana ou ligar duas cidades. “A presidente já declarou várias vezes que quer um modelo com diferentes soluções de mobilidade. Nosso desafio é oferecer uma alternativa econômica e eficiente”, afirmou.
O projeto está em fase de discussão. Itaipu busca parceiros internacionais para a empreitada. Entretanto, a primeira empresa a assinar um termo de cooperação foi uma brasileira, a cearense Bom Sinal, fornecedora do único serviço do gênero em funcionamento do País, o Metrô do Cariri, sistema que une as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, no Ceará.
A Bom Sinal produz modelos a diesel. A tarefa da CPDM-VE é transformar os modelos da empresa cearense em veículos movidos a eletricidade, mais barato e de melhor performance. Para permitir o início da primeira fase do experimento, um mock-up (protótipo em tamanho natural) foi transportado de Barbalha (CE) a Foz do Iguaçu (Oeste), numa viagem de mais de 3 mil quilômetros, que durou duas semanas. Uma carreta rebaixada transportou o veículo de 10 toneladas (o mock-up é uma versão compacta, que inclui apenas a parte do veículo que contém o sistema de tração).
A primeira fase do projeto consiste em desenvolver um sistema com um motor elétrico em cada uma das rodas, cujos movimentos serão sincronizados por computador. O engenheiro Celso Novais, coordenador do Projeto Veículo Elétrico (que já produziu cerca de 70 protótipos elétricos nas formas de carro de passeio, caminhão ou ônibus), declarou que a fase deve ser encerrada apenas em meados do ano que vem. Novais calcula que todo o projeto seja concluído no início de 2016.
A segunda fase do projeto é adaptar o VLT a um sistema sem catenárias, cabeamento semelhante ao usado em trólebus. A grande vantagem do VLT sem cabos é o custo de implantação, que cairia para um terço do valor gasto com os trilhos cabeados. A conquista perseguida por Itaipu é fazer o veículo circular usando baterias de sódio, mais adaptado ao clima tropical do que as similares de lítio. Nesta configuração, as composições seriam reabastecidas de energia a cada estação.
A busca por parcerias com outras grandes empresas é quase um pressuposto para que o projeto decole de fato, advertem os envolvidos na iniciativa. “É uma cooperação com regras claras, onde Itaipu e o parceiro dividem todos os riscos e compartilham todos os benefícios”, explica Kubo. Enquanto as negociações com as multinacionais se desenrolam, no Galpão 5, onde o mock-up está abrigado, a preparação prossegue.
Por enquanto, o corpo técnico da CPDM-VE se empenha nos estudos de implantação de um trecho de trilhos dentro de Itaipu, um campo de provas para o primeiro VLT elétrico brasileiro.
“Queremos que esta estrutura seja usada por turistas após o fim dos testes e estamos levando em consideração isso para escolher o trajeto”.
Os testes dirão se as estimativas de Itaipu são factíveis. Os envolvidos no projeto da conversão garantem que a velocidade máxima de um VLT com baterias de sódio e no modelo menor, com 100 assentos, pode saltar para 170 quilômetros por hora, 40% a mais que o modelo a diesel.

VLT de Maceió

Fonte: CBTU

O Diretor Técnico da CBTU Nacional, Pedro Gherardi Neto, acompanhado do Gerente de Engenharia, Eduardo Ogando e do engenheiro Raul Lisboa, se reuniram com o Superintendente Regional da CBTU em Maceió, Marcelo Aguiar, onde foram tratados de assuntos referentes à mobilidade urbana na capital.

Na reunião participaram ainda o Coordenador de Engenharia da CBTU, Euclides Coelho, além da Secretária de Planejamento da Prefeitura Municipal de Arapiraca, Maria Edna, representando a Prefeita Célia Rocha, que pretende implantar o sistema de VLT naquele município nos próximos meses.

Durante a reunião o Superintendente da Regional de Maceió, Marcelo Aguiar e os técnicos que vieram do Rio de Janeiro, discutiram vários aspectos técnicos, como urbanização do entorno das estações, passagem de nível, viaduto na Avenida Leste-Oeste, além da expansão do VLT ao bairro de Jaraguá e o Shopping Maceió.

Para esta terça-feira, dia 9, Pedro Gherardi, Eduardo Ogando, Raul Lisboa, e técnicos da CBTU Maceió farão uma visita à cidade de Arapiraca onde percorrerão todo o trecho que irá receber o futuro VLT.

VLT de Macaé

Fonte: 

O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ou metrô leve de Macaé, no Norte Fluminense, pode não sair do papel.  O projeto inicial, orçado em aproximadamente R$ 25 milhões para aquisição das quatro composições, não foi para frente e, como resultado, após um ano da aquisição do primeiro trem, foram acumulados apenas prejuízos aos cofres públicos.  Os trens chegaram a ser testados em 2012. Engenheiros e técnicos fizeram demonstrações, mas, desde então, os dois adquiridos ficaram parados em frente à única Estação existente na cidade. Nenhuma outra foi construída, ou alguma obra realizada nos trilhos.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, mensalmente são gastos de R$ 10 mil a R$ 20 mil só para mantê-los parados em bom estado. Em um ano o valor pode chegar a R$ 240 mil. Uma comissão foi criada para avaliar a viabilidade do serviço e as primeiras análises, segundo afirma o secretário Mauro Figueiredo da Rosa, levam a conclusões preliminares de inviabilidade técnica e econômica, o que pode significar o descarte definitivo das ações para funcionamento do VLT.

“Atualmente nossa preocupação é apenas em zelar pelo patrimônio público. Colocaram o carro na frente dos bois comprando as composições e assim fica difícil trabalhar. Não tem trilho, estação, não tem onde levar e transportar”, argumenta o secretário.

De acordo com o gestor, de um total de R$ 24,878 milhões orçados para aquisição das quatro composições, R$ 15,889 milhões foram pagos em 2012 e existe uma nota fiscal tramitando no valor de R$ 1,215 milhão. “Conversamos com a empresa contratada e pedimos que fosse interrompida a fabricação das outras duas que não foram entregues. Apesar de estar prevista em contrato, eles entenderam a situação”, explicou. Com isso, R$ 8,9 milhões não chegaram a ser gastos.  Já o recurso destinado por mês para manutenção dos VLTs, segundo afirma, são para compra de diesel, necessários para que os motores das composições não fiquem parados, evitando o desgaste dos mesmos.

Secretário analisa inviabilidade econômica e técnica
De acordo com o secretário de Mobilidade, as primeiras análises ainda não são conclusivas. Uma comissão presidida pela Procuradoria e também composta pela Mobilidade Urbana e Controladoria do município está estudando as possibilidades, além de alternativas para o sistema. No entanto, segundo contapou ao G1, os primeiros dados apontam para inviabilidade do projeto inicial. Com isso, uma solução pensada seria o repasse das composições para outro ente da federação, ou seja, para outro estado ou município que tenha interesse em colocar em prática esse tipo de transporte.

Mauro argumenta que precisariam diversos investimentos, como construção de estações, investimento na linha férrea e mudanças na arquitetura do transporte do município, caso se decida pela continuidade do VLT.
“Na cidade só existe uma linha de trem, por exemplo. Um trem que saísse da estação central teria que esperar voltar para ir novamente. Quanto tempo levaria? A viabilidade operacional fica inviabilizada por carência de outras linhas, ou teríamos que investir para que saíssem da linha em alguns pontos para outro passar”, argumentou, pontuando em seguida o número de cruzamentos de veículos por onde passam a linha férrea. “Esses teriam que ser fechados ao tráfico de carros em curtos intervalos de tempo, ou então teríamos que construir cruzamentos de níveis, que passassem por cima”, disse. De acordo com o secretário, teriam que ser colocadas em prática o que chamou de “medidas de grande magnitude” para que o VLT começasse a circular, o que duraria, ainda de acordo com o secretário, de um a dois anos, necessários, segundo afirma, para fazer obras de infraestrutura.

O resultado dos estudos da comissão deve ser divulgado até o final do primeiro semestre, quando a população ficará sabendo se poderá contar, ou não, com essa alternativa de transporte no município.
“Não temos ainda como afirmar a alternativa final, porque não sabemos se o serviço será outorgado a uma concessionária, se não será feito, se iremos repassar a outro município da federação. Estamos pensando em uma alternativa. A principal preocupação é que o município não tenha prejuízo”, concluiu o secretário.

Knorr-Bremse at Railtex 2013: Innovative Technology on Show


Source: http://www.railway-technology.com/

Knorr-Bremse at Railtex 2013: Innovative Technology on Show

For 2013 the Knorr-Bremse stand at Railtex 2013 will be dominated with a huge screen demonstrating the huge portfolio of rail systems and services made locally available by Knorr-Bremse in the UK.
There will also be a wide range of examples of the Knorr-Bremse Rail Group's innovative technology on display on the stand, all designed to offer customers safety and high performance whilst reducing life cycle costs.
In the area of brake control these include the new EP1001 wheel slide protection system especially designed for freight applications and a new enhanced version of the well proven EP2002 distributed brake control system which has been so successful in operation on metro and main line trains throughout the world.
For 2013 the Knorr-Bremse stand also sees the UK launch the new, innovative Knorr-Bremse Z-300 system which monitors train on-board systems including HVAC and doors operation and facilitates remote adjustment and pre-emptive maintenance to keep trains in service.
IFE, the Knorr-Bremse Rail Group's train door specialists are showing their retrofitted obstacle detection system using a special interactive display. There's nothing new in obstacle detection but IFE use take an innovative approach to providing this retrofit solution.

Drive a train

Visitors to the Knorr-Bremse stand will be able to have some fun "driving a train" for themselves using the Group specialist's Sydac full size driver simulator. Running on the simulator will be the Knorr-Bremse LEADER driver assistant system which helps the driver to lowers the energy used by the train and reduce emissions and wear whilst maintaining operational headways.
Railtex marks a milestone for this system as is has just been announced that the Go-Ahead Group has awarded Knorr-Bremse two contracts, the first in the UK, to fit the state-of-the-art driver assistant system on the diesel train fleets of London Midland and Southern.
The LEADER System is now being installed on 23 Class 170 DMUs and 27 Class 172 DMU trains operated by London Midland and 16 Class 171 DMU trains operated by Southern. In all, 132 LEADER cab sets are being supplied. Installation and commissioning of the LEADER systems on both fleets is due to be completed by autumn 2013.
In addition to the new products and systems on the stand there is a display under the Railservices brand, featuring an example of a caliper dramatically showing its changed appearance half, "as received" and half, "as overhauled" back to OE safety and performance standards.
Knorr-Bremse Railservices offers a huge range of flexible support and services which cover everything from original parts supply to full, whole "train life" systems support.