Um batalhão de profissionais especializados em construção de pontes, inclusive em perfurações de rochas subaquáticas – como é o caso da Líder Fundações, de Goiânia – contratada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, para abrir nas pedras do leito do Rio Cuiabá as fendas para encaixe dos grandes tubos (“tubulões”) das fileiras de pilares que vão sustentar as vigas travessas pré-moldadas da 3ª pista da ponte Júlio Muller, no Porto, está trabalhando no local.
Como o nível do rio está baixo nesta época do ano, a empresa não vai precisar
recorrer a homens-rãs para o trabalho de abertura das fendas circulares nas pedras. A abertura das fissuras nas rochas e cuja profundidade será de 8 a 10 metros, será feita por um equipamento a ar comprimido que vai ficar sobre a ponte na superfície do rio. “O nível do rio está baixo, não vamos precisar de mergulhadores” – afirma um trabalhador da obra.
recorrer a homens-rãs para o trabalho de abertura das fendas circulares nas pedras. A abertura das fissuras nas rochas e cuja profundidade será de 8 a 10 metros, será feita por um equipamento a ar comprimido que vai ficar sobre a ponte na superfície do rio. “O nível do rio está baixo, não vamos precisar de mergulhadores” – afirma um trabalhador da obra.
As milhares de pessoas que passam diariamente pela Júlio Muller, mais conhecida como Ponte Velha, ficam intrigada com aquela parafernália de troncos de eucaliptos que cruza o Cuiabá de um lado a outro, à jusante do rio. O que está sendo feito agora é a construção de uma passarela de madeira na superfície do rio, chamada de “ponte branca”, que vai dar sustentação aos equipamentos que serão utilizados na obra.
A nova ponte está sendo construída do lado esquerdo da Júlio Muller no sentido Cuiabá-Várzea Grande e a previsão é que a implantação dessa primeira parte do projeto, que inclui a fundação para colocação dos grandes tubos dos pilares, demore entre três e quatro meses. Depois, serão necessários mais quatro meses para conclusão da ponte, que terá 350 metros de comprimento.
As obras que estão sendo executadas na Ponte Velha incluem o reforço da pista de rolamento da travessia do rio no sentido Cuiabá-Várzea Grande e ajustes na que passa a ser central e via permanente dos trens do novo modal de transporte de passageiros das duas cidades. Como o VLT precisa de um vão de oito metros de largura, a ciclovia da atual segunda pista, utilizada por pedestres e ciclistas, simplesmente deixará de existir.
Desaparece também pelo menos a maior parte do pequeno canteiro, onde a Avenida 15 de Novembro se bifurca, com a pista da direita entrando na ponte e a da esquerda desaguando na Travessa Tufik Afif, na altura do Atacadão e que dá acesso a Avenida Beira-Rio. Parte do atual canteirinho fica no trajeto onde serão implantados os trilhos do VLT.
Do outro lado da Júlio Muller, em Várzea Grande, uma parte da calçada da revenda de carros Gurizão Veículos vai desaparecer para acesso dos veículos procedentes de Várzea Grande através da Avenida da FEB e da Alameda, que margeia o Rio Cuiabá até a rotatória da Estrada Doutor Paraná. “Vamos perder uma parte da calçada, mas tudo bem, a gente vai dando um jeito!” – lamenta um empregado da empresa.
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