sexta-feira, 31 de maio de 2013

Thales in world

Source: http://www.railway-technology.com/

South_Africa_PRASA_wide
Image: The Thales-Maziya consortium will provide rail signalling to the Western Cape Region in South Africa. Photo: Thales Group.

A consortium of Thales and Maziya has secured a €136m signalling contract from the Passenger Rail Agency of South Africa (Prasa).
Under the contract, the Thales-Maziya consortium will supply a rail signalling system to the Western Cape province that will cover 250km of the region's passenger rail network.
Work under the deal will include the establishment of the new Cape Town Train Traffic Control Centre to manage train operations for the network.
The work will also include the design, supply, installation, test and commissioning of new electronic interlocking systems, telecommunications and security systems, as well as associated wayside equipment.
Thales consortium partner Maziya will provide infrastructure, civil works and power supply expertise.
"Work under the deal will include the establishment of the new Cape Town Train Traffic Control Centre to manage train operations for the network."
Thales South Africa deputy CEO Justice Tootla said: "The provision of an integrated rail signalling system to the country's Western Cape Province will ensure efficiency and reliable investments, contributing to a fast developing continent."
The project is expected to start in the current financial year and will replace mainly obsolete mechanical and electromechanical systems.
According to Thales, the new signalling system will enable highly reliable operations and improved passenger services and comfort.
Prasa has awarded the contract as part of its new rolling stock programme, which includes the upgrading of the rail signalling, communications and train management systems, covering 46 train stations in the Western Cape province of South Africa.
According to Prasa spokesperson Nana Zenani, 139 of the company's 162 signalling installations across its rail network have exceeded their design life.
Prasa awarded a ZAR1.1bn ($122m) contract to the Bombardier Africa Alliance consortium in March 2013 to carry out re-signalling of KwaZulu-Natal commuter lines in Durban.

Alstom in world

Source: http://www.railway-technology.com/

Alstom-TMH  2ES5 locomotive
Image: In February 2013, Alstom and TMH tested their jointly-developed prototype 2ES5 AC mainline electric freight locomotive. Photo: Transmashholding

Alstom and its Russian partner Transmashholding (TMH) have entered into an agreement with Russian Railways (RZD) to jointly develop a new dual-voltage electric locomotive.
Set to be named 2ES20, the new double-section freight locomotive with asynchronous traction motors will be capable of operating on 3kV dc and 25kV ac electrification systems.
Alstom and TMH have said that 2ES20 will be Russia's first main line electric dual-power freight locomotive.
The new twin-section locomotive is set to give RZD the potential to eliminate time-consuming and inefficient locomotive changes at the boundary points between different supply networks.
TMH president Andrey Bokarev said that the dual-system electric freight locomotive is a modern technology for Russia's domestic industry.
"Its application is able to considerably reduce the time for goods traffic in critical sections of the rail network," Bokarev said. "We expect the introduction of dual-voltage electric locomotives in the network to significantly increase the efficiency of the railway transport."
"The new double-section freight locomotive with asynchronous traction motors will be capable of operating on 3kV dc and 25kV ac electrification systems."
Alstom Transport president Henri Poupart-Lafarge said that the project is part of RZD's plan to modernize 20,000 locomotives by 2030.
"This new and high performing locomotive will enhance freight operations in the country, as well as in the 1520 market," Poupart-Lafarge said.
Development of the design documentation for the new 2ES20 locomotive is scheduled to be completed by September 2013, with the first prototype expected to be ready for testing in March 2014.
Russian Railways expects to take delivery of the first 2ES20 electric locomotive in December 2014.
Engineering design of the new locomotive and its major components will be carried out by TRTrans, the engineering company jointly managed by Alstom and TMH in Moscow and Novocherkassk.
Production of the locomotives will be carried out at the Novocherkassk Electric Locomotive Plant (NEVZ), which is part of Transmashholding.
Asynchronous drives and other traction components will be produced at Alstom and TMH's newly opened joint production site of RailComp, which is based at TMH's NEVZ locomotive plant.
So far, TMH and Alstom have jointly executed contracts on the supply of 400 locomotives to Russia and 295 locomotives to Kazakhstan.
Alstom and TMH carried out static and dynamic tests on the jointly-developed prototype 2ES5 AC mainline electric freight locomotive at TMH's NEVZ plant in February 2013.

GE - Aniversário

Fonte: 

Na última quarta-feira (29/05), a GE Transportation comemorou 51 anos de atuação no Brasil. A primeira fábrica da empresa foi inaugurada em 1962, em Campinas (SP), onde foram fabricadas locomotivas até 2005, quando a produção passou a ser feita em Contagem (MG).

Apesar de ter sido fundada em 1972, a fábrica em Contagem operava inicialmente como oficina de reparo de equipamentos ferroviários. A partir de 2005, essa unidade começou a produzir locomotivas de pequeno porte para exportação e, em 2007, passou a fornecer locomotivas novas para o mercado brasileiro. A fábrica em Minas Gerais recebeu em 2011 investimentos de cerca de R$ 28 milhões, que dobraram a capacidade de produção passando a produzir 120 locomotivas por ano.

A companhia produziu até 2012 mais de 1.300 locomotivas, dessas 400 na fábrica de Contagem, onde são desenvolvidos produtos para a América Latina e África.  Em abril, a unidade mineira concluiu as quatro primeiras locomotivas AC44i com 63% de nacionalização.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

VLT de Goiânia

Fonte: 

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a ser implantado no Eixo Anhanguera, viaja em ritmo lento e a chance de chegar em 2014, como o governo esperava inicialmente, já está descartada. A luta agora é para que a obra – e as desapropriações – comecem entre agosto e o final do ano e os carros estejam em circulação pelo menos até o final de 2015. Nem mesmo o edital para escolha do grupo que vai elaborar o projeto executivo, realizar a obra e operar o sistema por 35 anos tem data para ser divulgado. O governo evita publicar o documento antes do aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A conselheira Carla Santillo e uma equipe técnica criada para analisar a licitação da primeira parceria público privada (PPP) do Estado expediram 17 recomendações acerca do projeto básico, publicado em 2011. São 9 recomendações quanto a aspectos econômicos financeiros e fiscais, 4 quanto a aspectos técnicos e de engenharia e 4 quanto a aspectos jurídicos – entre eles, a realização de nova consulta pública. O tribunal informa ter recebido a resposta no dia 22 de maio e que ainda fará a análise. O órgão ressalta, no entanto, que a atuação é “pedagógica” e não impede a publicação do edital.

Carlos Maranhão afirma que prefere esperar as considerações do tribunal antes de publicar o documento. Quando isso acontecer, calcula que serão necessários mais 60 dias (45 de prazo para apresentação e análise de propostas e 15 para assinatura do contrato) para o início das obras – caso não haja nenhum entrave, como recursos judiciais contra o resultado da licitação. Se nada der errado, a expectativa é de que os bondes elétricos comecem a rodar somente no final de 2015. Isto porque o prazo de realização da obra é de dois anos, com chances quase nulas de ser reduzido. “Não tem jeito de entregar antes de dois anos”, diz Maranhão.

Caso esse novo prazo seja confirmado, representará um atraso de mais de um ano no propósito inicial do governo. Em 9 de julho de 2012, o então secretário Metropolitano, Sílvio de Souza, garantia, em entrevista ao POPULAR, que o VLT seria concluído antes: “As obras de engenharia e infraestrutura são relativamente simples. O que requer um cuidado maior é o material rodante que deve ser todo importado, mas temos feito vários contatos com fornecedores estrangeiros e é possível sim (inaugurar em 2014)”, disse.

Desapropriações
O projeto básico para implantação do VLT, concluído em 2011, traz as áreas que deverão ser desapropriadas. O estudo foi elaborado pelo consórcio formado pela Odebrecht, uma das maiores empreiteiras do País e que recentemente ganhou licitação da Saneago para explorar o serviço de esgoto em quatro municípios do Estado, e pela Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), composta pelas empresas que operam o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia.

Este foi o único consórcio a aderir ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), quando o governo contratou a elaboração dos estudos funcionais e básico. Os trabalhos foram avaliados em mais de R$ 9 milhões “Normalmente, em PMI, aparece só um mesmo”, afirma Maranhão. Se outras empresas concorrerem e vencerem a licitação para elaboração do projeto executivo, da obra e da operação do sistema por 35 anos, terão de ressarcir o custo dos estudos anteriores elaborados pelo consórcio Odebrecht/RMTC.

O projeto desse consórcio apontou para a necessidade de desapropriar aproximadamente 90 mil m² de terreno. Maranhão afirma que dois terços estão localizados próximo terminal do Eixo Anhanguera no Jardim Novo Mundo. O terreno a ser desapropriado inclui garagens e oficinas de grandes veículos. Área vizinha aos terminais da Praça A, em Campinas, e da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, também serão afetadas. Maranhão diz que estas áreas são “indicativos”, e que os locais exatos serão determinados pelo projeto executivo.

O prazo de execução da obra é de dois anos e dificilmente será reduzido. “A entrega dos carros demora 15 meses, e a construção só começa depois de assinado o contrato”, diz Maranhão. O projeto prevê ainda construção de elevados e outras intervenções infraestruturais que demandam tempo e dinheiro.
Sílvio Sousa, que coordenava o processo antes da criação do grupo executivo, em dezembro de 2012, chegou a anunciar a publicação do edital para janeiro deste ano.

Custo será todo do poder público

A obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será bancada com recursos públicos e deverá custar mais do que R$ 1,3 bilhão. De acordo com cálculos do governo estadual, 91,8% dos recursos que bancarão o empreendimento serão de empréstimos – inclusive os R$ 495 milhões a cargo do grupo que vencer a licitação.
 “O Estado vai pagar o recurso privado. A parceria público privada (PPP) patrocinada significa isso: você põe o dinheiro e eu te retorno depois. Você está me emprestando, praticamente”, afirma o presidente do grupo executivo que coordena a implantação do VLT, Carlos Maranhão. Todos os empréstimos têm juros, que encarecerão o custo do dinheiro usado na obra. Apenas R$ 107 milhões do total não terão de ser pagos, pois serão do governo federal a fundo perdido.

Tarifa terá o mesmo valor dos ônibus
Constará no contrato de concessão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que o Estado vai subsidiar parte do custo da passagem para garantir o valor único da tarifa na Região Metropolitana. Apesar do investimento estatal, a viagem no Eixo Anhanguera custará o dobro porque atualmente o Estado subsidia 50% do valor.
O presidente do grupo executivo para implantação do VLT, Carlos Maranhão, afirma que só será possível saber custo da passagem na linha depois que o sistema entrar em operação. “Teremos auditoria permanente para acompanhar o custo de manutenção”, afirma. Ele observa que não há no país outro VLT semelhante.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Invepar

Fonte: Valor Econômico

Em uma sala envidraçada, com vista para a baía de Guanabara, no 30º andar de um prédio, no centro do Rio, são tomadas algumas das principais decisões estratégicas da Invepar, um dos maiores grupos de infraestrutura de transporte urbano, rodoviário e aeroportuário do Brasil. É ali que costuma reunir-se o conselho de administração da Invepar para decidir sobre temas das companhias controladas e coligadas. Criada em 2000, essa holding tem no portfólio 11 concessões, incluindo oito de rodovias, a do Aeroporto de Guarulhos (SP) e duas na área de mobilidade urbana (Metrô Rio e VLT Carioca, responsável pela primeira concessão de um Veículo Leve sobre Trilhos no Brasil). Desde 2009, a Invepar investiu mais de R$ 3 bilhões em novos projetos.

A prioridade hoje é executar os planos de negócios e fazer as empresas operacionais ligadas à holding apresentarem bons resultados, diz o presidente da Invepar, Gustavo Rocha. Ao mesmo tempo, o grupo olha oportunidades em novas licitações de rodovias federais e de aeroportos, além da possibilidade de desenvolver outros projetos de metrôs em grandes cidades brasileiras. Para isso, a empresa considera abrir o capital na BM&F Bovespa no último trimestre de 2013. A iniciativa permitirá ao grupo ter acesso a capital para continuar a crescer de forma "responsável e sustentável", diz ele. 

"Estamos analisando [listar ações] em um nível de governança diferenciado que pode ser Nível 2 ou Novo Mercado, muito provavelmente o Novo Mercado", afirma Rocha. Hoje, a Invepar é listada no mercado de balcão, tem código na bolsa, mas não é negociada. O controle acionário está nas mãos dos fundos de pensão Previ, Funcef e Petros e da OAS, todos com participações semelhantes, na faixa dos 25%. 

Enquanto no Novo Mercado só existe um tipo de ação, as ordinárias (ON), com direito a voto, no Nível 2 as empresas listadas têm direito de manter ações preferenciais (PN). No caso de venda do controle da empresa, é assegurado aos detentores de ações ON e PN o mesmo tratamento concedido ao controlador. A possível listagem da Invepar no Novo Mercado deve levar à diluição dos atuais acionistas. Hoje, a Previ tem 25,6% do capital, a Funcef e a Petros, 25% cada uma, e a OAS, 24,4%. A estrutura de governança do Novo Mercado exige que a companhia listada se comprometa a manter, no mínimo, 25% das ações em circulação ("free float"). É possível, porém, que, dado o tamanho da Invepar, a oferta ao mercado seja feita em fases. "Pode haver um escalonamento", prevê o executivo. 

Nesse cenário, quando o processo estiver concluído, o mercado ficaria em poder de 25% da companhia e os atuais acionistas manteriam participação de 75%. Cada um deles ficaria, portanto, com uma fatia de cerca de 18% na holding. Em conversas com investidores potenciais, em conferências e apresentações, Rocha tem percebido um grande interesse pelo Brasil. "Mas o investidor se tornou seletivo. Então boas histórias [de empresas], consistentes, vão continuar a garantir demanda [dos investidores]." Rocha diz que está claro para os investidores, inclusive do exterior, que o ambicioso programa de concessões de infraestrutura do Brasil não é de um ou dois anos, mas de longo prazo. "Isso gera um ambiente favorável para que possamos acessar o mercado", diz. 

Como holding não operacional, a Invepar controla ou tem controle compartilhado de uma série de empresas que estão de baixo dela e que são responsáveis pelas 11 concessões do grupo. Na área rodoviária, são oito concessões com mais de mil km de estradas pedagiadas. Rocha diz que o grupo analisa o pacote de concessões de nove lotes de rodovias federais, em cinco estados, que serão licitadas pelo governo. A holding poderá participar da licitação em consórcio. A Invepar também tem interesse e está estudando as licitações dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). 

Em 2012, a Invepar venceu, em consórcio com a operadora sul-africana ACSA, o leilão de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo). O veículo de participação da Invepar na concessionária é a Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. (Grupar), na qual a holding tem 90% e a ACSA, 10%. A participação final da Invepar na concessionária que administra Guarulhos é de 45,9%. A ACSA tem 5,1% da concessionária e a Infraero, 49%. 

Em mobilidade urbana, a Invepar ganhou o primeiro projeto para construir e operar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na área portuária do Rio. A concorrência do VLT Carioca foi vencido por um consórcio de seis empresas, prevê investimentos de mais de R$ 1 bilhão e está previsto para começar a operação no segundo semestre de 2015. No Rio, a Invepar vai ser responsável ainda pela operação e manutenção da Linha 4 do Metrô, que fará a ligação da zona sul da cidade com a Barra da Tijuca, na zona oeste. Neste projeto, ela será responsável pela compra de material rodante (trens) e pelos sistemas operacionais em investimentos totais estimados em R$ 1 bilhão. A previsão de início da operação é primeiro semestre de 2016, a tempo da Olimpíada do Rio. 

No primeiro trimestre do ano, a Invepar registrou lucro líquido de R$ 29,3 milhões, revertendo prejuízo de R$ 9,2 milhões no primeiro trimestre de 2012. Mas, para Rocha, a última linha do balanço não é uma informação relevante neste momento da empresa, pois muitos projetos controlados pela holding ainda estão em fase inicial de arrancada, sem gerar caixa. Para o executivo, o importante é que a estruturação financeira de cada empresa debaixo da holding seja adequada e compatível com a geração do fluxo futuro de caixa da própria empresa. "Em nível de holding, não temos dívida. A dívida está nas empresas", afirma. 

As controladas da Invepar terminaram o primeiro trimestre com uma dívida total de R$ 3,7 bilhões. Deste total, 89% têm vencimento de longo prazo (o tempo médio, diz, é de 11,8 anos). E 12%, ou R$ 442 milhões, vencem no curto prazo (doze meses). Rocha afirmou que uma parte dessa dívida de curto prazo, emitida via debênture, será rolada e outra, amortizada no vencimento. Já a dívida líquida do grupo, ao fim do primeiro trimestre, era de R$ 2,23 bilhões. 

"O importante é ter dívidas nos projetos com perfil de longo prazo, refletindo um project finance [estrutura em que o fluxo de caixa dos projetos garante o financiamento] sem garantias em nível de holding. A garantia fica no nível do ativo e assim não se polui o portfólio com garantias cruzadas", afirma Rocha. Ele afirma que o grupo tem hoje um investimento grande no portfólio. O balanço do primeiro trimestre mostra um saldo (estoque) de investimentos da Invepar de R$ 3,27 bilhões. O executivo afirma que as empresas do grupo têm tido desempenho igual ou melhor do que o imaginado no momento da decisão do investimento. "Estamos construindo uma história consistente, de crescimento".

EFACEC



http://www.efacec.pt/PresentationLayer/ResourcesUser/Cat%C3%A1logos/Transportes_SE14B0610B1.pdf

Alstom / New Translohr


http://www.newtl.com/wp-content/uploads/2013/01/2012-10-27_DNA_NewTL-pilotee-par-Alstom.pdf

VLT - Sistema de guia



http://www.newtl.com/po/um-sistema-de-guia-seguro/

Sistema de Alimentação da Tramway

Source: 

http://www.newtl.com/po/wp-content/uploads/sites/6/2013/02/2013-Dossier-Wipost-PORT.pdf

Trens Regionais

Fonte: 

O conselho diretor do Aglomerado Urbano de Jundiaí (SP) se reuniu nesta segunda-feira (27) com o secretário de transportes metropolitanos de São Paulo. Entre os assuntos discutidos está o projeto da criação da linha de trem entre Jundiaí e Campinas (SP).

Na reunião, sete cidades estavam representadas. Além dos prefeitos, estavam presentes o secretário estadual de transportes metropolitanos, vereadores, empresários e autoridades civis e militares.

Na reunião, foi discutida a ligação de trilhos entre Jundiaí e Campinas, passando pelas cidades que estão no trajeto. Em um ano o projeto deve estar pronto, aponta levantamento feito na reunião.

O secretário também anunciou a contratação de uma pesquisa que identifica a origem e o destino das pessoas que passam pelas cidades que fazem parte do Aglomerado Urbano. A partir disso será feito um projeto para regionalizar o transporte. A previsão é de que o bilhete único regional seja criado até 2015.

CPTM

Fonte: 

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) completa nesta terça-feira (28/05) 21 anos de fundação.  A CPTM foi criada pela Lei Paulista n° 7.861 e assumiu os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pela Ferrovia Paulista S/A (Fepasa).

Após dois anos de sua fundação, em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa (antigas A e D) e 11-Coral e 12-Safira (antigas E e F), que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa, com as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (antigas B e C).

No primeiro ano de operação registrou apenas 800 mil usuários/dia. Enquanto em 2012,  totalizou 764 milhões de pessoas transportadas em suas linhas, com uma média de 2,5 milhões de usuários/dia, contando as transferências entre linhas.

A CPTM está em processo de modernização de suas linhas e compra de novos trens. A companhia tem seis linhas, totalizando 260,8 km de extensão e 89 estações, que atendem 22 municípios.

Thales in world

Source: http://www.railway-technology.com/

Cairo_Alexandria
Image: Thales will update the signals, telecommunications and central traffic control system on the 208km Cairo - Alexandria railway line. Photo: courtesy of Thales Group.

Under the deal, Thales will modernise the signals, telecommunications and central traffic control system of the 208km Cairo - Alexandria line, which carries 25 million passengers a year.
The deal also includes design, supply, construction, phasing, commissioning and maintenance services.
Work under the project is expected to take four years, and will improve the safety and capacity of the line.
Completion of the project will allow ENR to transport 32 million passengers a year by raising speeds from 140km/h to 160km/h, and reducing the time between trains from 10 to five minutes.
Thales country director in Egypt Michelangelo Neri said that the project is part of the long-term strategy of modernising the railway infrastructure.
"Thales will modernise the signals, telecommunications and central traffic control system of the 208km Cairo - Alexandria line, which carries 25 million passengers a year."
"It is the first step of the ambitious renovation programme for the signalling system launched by the Ministry of Transport and the Egyptian National Railways network," Neri said.
The World Bank is providing EGP938m (€102m) to the Egyptian National Railways to carry out the project.
The project will also include construction of a central control tower to coordinate train traffic.
Thales has been working in Egypt for 30 years and is currently involved in the construction of the integrated communication & supervision and fare collection system on Line 3 of the Cairo Metro.
Cairo Metro Line 3, which will be 33km long with 29 stations, of which 27 will be underground, will connect Cairo Airport in the east to Imbaba and Mohandisseen in the west, crossing the downturn area and Heliopolis.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Maglev - Cobra

Fonte: CIMM - Centro de Informação Metal Mecânica


Dentro de um ano, os frequentadores do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderão usar o primeiro trem que levita da América Latina.
Já começaram as obras da construção da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ, que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia do campus.
 
A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), envolvendo investimentos de R$ 10,5 milhões.
 
Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos, que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos.

"O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação", afirma o professor Richard Stephan. Segundo ele, a China e a Alemanha estão criando, no momento, protótipos em laboratório com essa tecnologia, mas o Brasil já está construindo uma linha operacional.
 
O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da Copa do Mundo, percorrendo um trajeto de 200 metros.
 
Supercondutores
 
Além de sustentável, o veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo, com muito menos impacto na vida da cidade. A construção de um metrô no Rio de Janeiro tem o custo de R$ 100 milhões por quilômetro. Já o trem de levitação, calculam os pesquisadores, poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.
 
"Na área de transporte público, podemos dizer que o Maglev é um dos veículos mais limpos do mundo, em termos de emissões. Trata-se de uma solução para o transporte urbano, perfeitamente adaptável a qualquer tipo de topografia", ressalta Stephan.
 
O pioneirismo do Maglev-Cobra está na utilização da técnica de levitação com emprego de supercondutores e ímãs de terras raras. Os supercondutores são refrigerados com nitrogênio líquido a uma temperatura de -196ºC. Um protótipo funcional utilizado hoje no laboratório de testes desliza por um trilho de 12 metros, com oito passageiros.
 
Movido a energia elétrica, o Maglev possui baixo consumo de energia, cerca de 25 kJ/pkm (unidade que mede a quantidade de energia gasta para transportar cada passageiro por um quilômetro). Para se ter ideia da vantagem da tecnologia em termos de eficiência energética, o consumo de um ônibus comum é de 400 kJ/pkm e o de um avião é de 1.200 kJ/pkm.


Mobilidade Urbana II

Fonte: ANTP

http://www.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/03/06/ABB0D95F-D337-4FF5-9627-F8D3878A9404.pdf

Mobilidade Urbana

Fonte: caroline_magalhes

http://www.weebly.com/uploads/1/8/5/5/1855409/mobilidade_em_contexto_urbano_-_caroline_magalhes.pdf

domingo, 26 de maio de 2013

VLT de Goiânia

Fonte: DIÁRIO DA MANHÃ
              SEVERINO JOSÉ

Tempos atrás, havia movimento e queixa da população, órgãos de controle da administração pública e entidades organizadas com relação à qualidade do serviço de transporte urbano coletivo de Goiânia e região metropolitana, ao que se atribuía, em grande parte, a ausência de controle, compromisso e qualidade na prestação do serviço.
Em 2007, através da Companhia Municipal de Transportes Coletivos – CMTC, foi realizada a tão esperada licitação. Mas no certame de caráter nacional só compareceram empresas goianas, o que se constituiu num inegável e razoável indício de jogo melado.
Com a contratação das licitantes vencedoras, vieram promessas de contínua melhoria do serviço de transporte urbano. Mas, depois do foguetório e fogo de palha inicial, o que chegou mesmo à população, anos após ano, foram os reajustes das passagens do transporte coletivo, que chegou ao ponto de agora, quando se cobra em Goiânia o preço de passagem de cidades turísticas.
O governo federal, agora sabemos, isentou as empresas do ramo de recolhimento de PIS/Cofins, sob a promessa de repasse do desconto aos usuários transporte coletivo. Mas, pelo jeito, o pessoal da CMTC, em vez de dar desconto, resolveu faturar dos dois lados - alívio no imposto de um lado e aumento de tarifa de outro.
Da prefeitura de Goiânia e do Governo do Estado de Goiás, tudo o que veio foi... um silêncio que, em certo sentido, é bem eloquente.
Para terminar a festa, estão falando de novo no tal do VLT, para passar mel na boca dos usuários de serviços indefesos (alô, MP!).
VLT: me lembro bem que o primeiro a falar nesta VoLáTil promessa foi um Henrique Santillo, durante a campanha de governador, o que levava o seu concorrente Mauro Borges Teixeira a fazer piada com o assunto durante o horário eleitoral. 
Do jeito que voltou às manchetes dos jornais da capital, parece que os administradores­ públicos ligados ao assunto resolveram requentar a promessa velha com piada nova. 
O que me chama à atenção: somente os estudantes, que tem meia passagem, e são, em geral, articulados por movimentos partidários, foram às ruas para protestar.
Talvez por isto, os mandões do transporte coletivo da cidade nem se cocem com as manifestações ocorridas. O presidente da CMTC, por exemplo, viajou. 
Sempre que a população chia contra o ajuste de preços de passagens do transporte público urbano, os membros da CMTC e seu Conselho Deliberativo sempre aludem à previsão contratual a respeito, sempre com base em índices oficiais elaborados pelo IBGE (IPCA) ou Fundação Getúlio Vargas (IGPM). 
Sabe-se que, em parte, a memória inflacionária não desapareceu de todo do País, desde a época do Plano Real, justamente por causa de um mecanismo que, originalmente, fora criado para proteger os contratados da Administração Pública dos efeitos da inflação residual. Ocorre que, com o tempo, estes mecanismos acabaram por se constituir numa confortável forma de livrar a administração pública e seus contratados dos efeitos da concorrência e oscilações de preços de mercado.
De fato, a pronta inclusão de índices de obrigatória correção anual de preços, por isto mesmo, fez com que os preços de custos de contratação de fornecimento de bens e serviços se constituíssem em algo do tipo cumulativo, que só variou para cima. Disto decorreu, em parte, a alteração de preços e tarifas dos serviços públicos em geral, que nunca deixaram de subir, desde a instituição do Plano Real, merecendo por isto, urgentes medidas de análise e correção das autoridades competentes e legisladores pátrios.
Mas, no caso da situação do transporte coletivo urbano de Goiânia e região metropolitana, em face dos preços estabelecidos, algo a mais precisa ser feito, pois existem indícios claros de que foi ultrapassado o limite do razoável, no ato de reajuste de preços dos passagens, em face da isenção de impostos federais (e o compromisso decorrente) e, da capacidade de comprometimento da renda individual e familiar com o transporte urbano. 
Pode-se alegar a legalidade dos contratos e o direito das empresas contratadas ao reajuste. Mas, não parece possível alegar que tais preços sejam razoáveis, inclusive no que toca à sofrível qualidade do serviço prestado, a qual só o os usuários dos serviços podem aquilatar com justeza.
E o retrato que sai da avaliação e do testemunho dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano é preocupante – muito embora, as autoridades não pareçam preocupadas com os literais sinais de fumaça que vão surgindo nas manifestações de rua.
Se tanto, prometem rever o preço da tarifa, depois da denúncia de isenção de PIS e Cofins. É conferir, para ver no que dá.
(Severino José, Turvânia/GO;
assessor jurídico – Detran/GO; membro – Sindicato dos Servidores do Detran-GO/Sintrango)

VLT de Santos

Fonte: A Tribuna
               Rosana Rife

Créditos: Alberto Marques/A Tribuna
Foto: Alberto Marques : VLT passará pela Av. Conselheiro Nébias

As obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), entre São Vicente e a Avenida Conselheiro Nébias, começam na próxima semana. A informação foi confirmada pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, durante o 10º encontro do programa Viva o Bairro, realizado na escola Municipal Olavo Bilac.

Justamente por ser o primeiro trecho, os trabalhos não vão impactar nas descobertas que vêm sendo feitas na área do Valongo pelo arqueólogo Manoel Gonzalez. “Esse ponto que está sendo levantado é referente à segunda fase. E, aí, essa questão arqueológica tem de ser observada e discutida para que todas as licenças sejam obtidas”. 

No último dia 17, A Tribuna noticiou a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que sejam iniciadas as obras na primeira etapa.

Segundo Paulo Alexandre Barbosa, os estudos realizados apontarão se haverá necessidade de intervenções no local. “Se tiver que fazer adequação do trecho, vamos fazer. Precisamos, de fato, ter esse cuidado, mas também focar na execução”.

Paciência
O trecho que entrará em execução nos próximos dias está compreendido entre a Ponte dos Barreiros, em São Vicente, e a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, passando pela Avenida Francisco Glicério.

O prefeito não detalhou com precisão onde o trabalho começará, mas ressaltou que será no Município. O detalhamento também será informado na semana que vem. Ele pediu paciência aos santistas.

“Estamos trabalhando para que o impacto seja o menor possível, porque teremos um período longo de obras (até meados de 2014), que vai mudar um pouco a rotina dos santistas”.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Rail Europe

http://www.raileurope.com.br/train/bernina-express-7284

Metrô de Salvador

Fonte: 

Nesta sexta-feira (24/05), o Governo do Estado da Bahia faz o lançamento do edital para a PPP para construção e gerenciamento do metrô de Salvador. O projeto prevê investimentos de R$ 4 bilhões em uma concessão de 30 anos para exploração do sistema.

No edital está prevista a finalização do tramo 1 da Linha 1 do metrô, entre a Estação da Lapa e o Acesso Norte, e a ampliação do tramo 2 até Pirajá, com projeto de expansão Águas Claras-Cajazeiras. Além da construção da linha 2, que liga Avenida Bonocô à Lauro de Freitas.

O leilão será na Bolsa de Valores de São Paulo. A data de entrega e abertura das propostas será divulgada no edital. O prazo para colocar o primeiro trecho em funcionamento é até junho de 2014. A Linha 1, até Pirajá, deve ser finalizada até dezembro do mesmo ano, enquanto prevê-se a conclusão da Linha 2 até 2016. No total, 22 estações estão previstas no projeto das duas linhas. O edital será disponibilizado no site do Governo do Estado da Bahia – www.ba.gov.br . 

Thales in world

Source: http://www.railway-technology.com/

Santo Domingo
Image: Line 2 of the Santo Domingo Metro network runs from María Montez to Eduardo Brito in the Dominican Republic's capital. Photo courtesy of Thales Group.


Thales has commissioned the Terrestrial Trunked Radio (TETRA) network on Line 2 of the Santo Domingo Metro in the Dominican Republic.
As part of the TETRA network, the company has installed 14 radio sites on Line 2, with transceivers for relay communications between stations, tunnels and the command post.
Thales has also created a dedicated control post to monitor communications along the section of the metro line.
As part of the contract, Thales was also responsible for supplying fixed terminals for the driver consoles of the locomotives, and delivered ruggedised mobile terminals for security personnel, cleaning and maintenance staff.
"Thales has also created a dedicated control post to monitor communications along the section of the metro line."
Thales said its TETRA network will allow users to create dedicated workgroups and dynamic groups, which will be managed by the control post in case of any event or crisis situation.
Equipment redundancy and radio coverage redundancy in the TETRA network will ensure system availability while communicating with all stations and tunnels and linking them with the command post.
Thales deputy SVP for secure communications and information systems activities, Jean-Michel Lagarde, said the TETRA system has been delivered to the Santo Domingo Metro following its delivery to SNCF Trancilien in France.
"Following the entry into service of Line 1 on 1 January 2009, we are proud to be part of this latest phase of the project, which is a perfect illustration of Thales's know-how in secure, resilient communication networks," Lagarde said.
Line 2 of the Santo Domingo Metro network runs from María Montez to Eduardo Brito, and commenced operation in April 2013.
The 12.8km first phase of the line comprises 14 stations and has an interchange with the north-south Line 1 at Juan Pablo Duarte.
Construction on the $830m Line 2 project started in 2010 and it is expected to transport around 400,000 passengers a day by the end of 2013.

Metrofor - Linha Leste

Fonte: 

O processo de licitação desencadeado na Comissão Central de Concorrências, da Procuradoria Geral do Estado, prenuncia o início de um dos maiores investimentos no setor dos transportes públicos para ampliar a malha do trem metropolitano de Fortaleza. Com obras calculadas em R$ 2,5 bilhões, a Linha Leste do metrô, com 12,4 quilômetros de extensão, será totalmente subterrânea.

O empreendimento, dos maiores até hoje projetados, se juntará às linhas sul, para Maracanaú; oeste, para Caucaia; e ao ramal Parangaba-Mucuripe, em fase de implantação. A Linha Leste ligará o Centro da cidade ao Fórum Clóvis Beviláqua, no Bairro Edson Queiroz, oferecendo 12 estações subterrâneas, de superfície e elevadas, na Aldeota e Cocó. Espera-se que os trabalhos sejam planejados de forma a não agravar os problemas de trânsito já difíceis no seu traçado.

Nas maiores metrópoles do mundo, o transporte de massa é liderado por trens metropolitanos. Londres, Nova York, Paris, Berlim, Moscou, Cidade do México, Buenos Aires, Tóquio e Pequim encontraram nesse meio de transporte a solução para o deslocamento de sua população.

A preferência pelo veículo metropolitano se deve à rapidez, eficiência e transporte em grandes quantidades, desobstruindo os sistemas viários e os espaços urbanos. No Brasil, a primeira experiência começou com a Prefeitura de São Paulo, na década de 70, levando longo tempo para sua realização.

Em seguida, veio o metrô do Rio de Janeiro, mais célere no seu cronograma de execução, mas, sem alcançar ainda as áreas mais carentes de transportes públicos do entorno da cidade. Duas outras experiências no modal foram implantadas, com sucesso, no Recife e em Belo Horizonte, explorando as antigas vias dos trens da Rede Ferroviária Federal.

O emprego de Veículos Leves sobre Trilhos, de menor custo quando comparados com os vagões tradicionais dos trens metropolitanos, viabilizou a utilização das estradas de ferro, mediante a cobrança de tarifas compatíveis com o poder aquisitivo de seu público-alvo. Os VLT´s, de fato, deslocam trabalhadores residentes nas áreas periféricas para seus empregos nos centros das capitais.

O trem urbano leva vantagens sobre qualquer outro modal de transporte de passageiros, pela exclusividade no uso das linhas, velocidade constante e número elevado de passageiros. Os metrôs bem administrados conseguem manter os horários prefixados porque os trens circulam em vias exclusivas.

Em Fortaleza, o transporte por trens urbanos nunca mereceu atenções especiais por parte da antiga Rede de Viação Cearense e, posteriomente, a Rede Ferroviária Federal. Apenas dois ramais preservaram, por longo tempo, a programação de trens de passageiros ligando a Estação João Felipe às gares de Maracanaú e Caucaia, num raio de 25 km.

No curso do tempo, a cidade de Maranguape mereceu um ramal adicional, ligando-a a Maracanaú. O fluxo de passageiros e o volume de cargas transportadas foram considerados economicamente abaixo dos custos operacionais dos poucos trens programados.

Quando ressurgiu o plano do Metrofor, há 15 anos, a preocupação primeira foi a de preservar esses dois destinos. A Linha Leste vai operar na região com os maiores índices de crescimento, comércio pujante, mercado imobiliário aquecido e a multiplicação de centros de serviços. Também desafogará uma das regiões de maior congestionamento de trânsito, com saída para as praias turísticas do litoral leste.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dicionário de Logística

Fonte: http://www.tecnologistica.com.br/

http://www.tecnologistica.com.br/dicionario/

Bombardier in world

Source: http://www.railway-technology.com/

LKAB
Image: Bombardier's Interflo 150 train control technology has been installed on the Kiruna iron ore mine's 12km, standard-gauge underground automatic railway line. Photo courtesy of RÚNAR GUDMUNDSSON, FREDRIC ALM.

Canadian rail technology provider Bombardier Transportation has provided its Interflo 150 train control technology for the newly-expanded Kiruna iron ore mine in northern Sweden, owned by Luossavaara-Kiirunavaara (LKAB).
The train control system has been installed on the 12km, standard-gauge underground automatic railway line, located 1,365m below the surface of the mine.
The system will facilitate smooth operations and increase production during the next 15 to 20 years.
Bombardier served as a subcontractor to Midroc Electro, which was delivering a fully-automatic process control and train transportation system to Swedish mining firm LKAB.
The first stage of operations will be followed by four more stages to provide additional process areas, rolling stock equipment and further signalling, to be completed by 2017.
"The system will facilitate smooth operations and increase production during the next 15 to 20 years."
The Interflo 150 train control system, which is specialised for industrial and underground mining railways, will improve operations and capacity while enhancing safety, according to Bombardier.
Bombardier's driverless computer-based system is fully integrated with a mine's loading and logistics systems, which allows automatic route setting and dispatching.
Interflo 150's moving block technology enables trains to run safely with shorter headways and enhances the use of track and rolling stock, as well as energy efficiency and production capacity.
Bombardier will be responsible for providing its EBI Screen traffic control centre systems, as well as wayside equipment controlling 57 EBI Switch point machines and 180 balises for the new mining level at Kiruna.
The company has already delivered EBI Cab automatic train protection / operation (ATP/ATO) onboard equipment for nine production (ATO only) and four service locomotives.

CPTM - Licitação de 65 trens

Fonte: 

Fabricantes nacionais de trens e de equipamentos ferroviários estão preocupados com as consequências do adiamento da licitação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que envolve 65 trens, com 520 carros, e valor da ordem de R$ 2 bilhões. Empresas ouvidas pelo Valor avaliam que o edital, da forma que foi publicado, vai beneficiar empresas estrangeiras, principalmente chinesas. Por ser um contrato desse porte, trará impactos negativos para a indústria como um todo.

"Essa licitação é fundamental para a indústria nacional", disse o diretor-geral da CAF no Brasil, Agenor Marinho. "Não tenho dúvidas que [da forma que está o edital], as consequências para a indústria local serão danosas", disse outro executivo do setor que prefere não ser identificado. Os executivos acreditam até em fechamento de empresas locais se estrangeiras ganharem a concorrência.

Posição idêntica foi colocada pela Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). "A indústria vai perder empregos e esse é o grande risco", disse o presidente, Vicente Abate. A Abifer estima que, direta e indiretamente, o setor de equipamentos ferroviários empregue 40 mil trabalhadores.

Segundo Abate, a Abifer enviou uma carta à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, dias antes da data prevista para abertura dos envelopes, que era 20 de maio. Essa carta dizia que a margem de preferência de 20% dada aos fabricantes nacionais (que permite que a proposta de uma companhia nacional vença mesmo com preço até 20% superior ao do concorrente do exterior) não seria suficiente para garantir a isonomia tributária entre nacionais e estrangeiros.

De acordo com o presidente da associação, essa margem compensa só o chamado "custo Brasil", mas entes públicos, quando compram produto importado, têm isenção dos impostos de importação.

Segundo os executivos, o importado fica isento enquanto as fabricantes nacionais pagam imposto sobre os componentes importados que chegam a responder por 40% do produto nacional.

A Abifer disse que não recebeu resposta da secretaria. A entidade espera que a decisão judicial enxergue essa desvantagem e corrija o desequilíbrio. Já os empresários se mostraram pouco otimistas, sem sinalização do governo estadual em direção favorável aos fabricantes nacionais. "A perspectiva é negativa, estamos muito preocupados", disse um executivo.

O adiamento, na segunda-feira, aconteceu por causa de um embate jurídico entre governo e a CAF. A empresa tinha uma medida judicial para que fosse considerada uma condição de isonomia tributária entre as ofertas nacionais e estrangeiras, além da margem de 20%. A CPTM, contudo, recorreu dessa medida, o que causou a suspensão da abertura dos envelopes.

A CPTM disse lamentar que "argumentações sem fundamento legal acabem por atrasar o processo licitatório". Segundo a companhia, o argumento do efeito da imunidade recíproca de tarifas de importação pela secretaria está sendo usado indevidamente por algumas empresas "para difundir a falsa impressão de que a licitação está sendo direcionada para beneficiar as empresas estrangeiras".