domingo, 16 de junho de 2013

VLT de Santos

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php

Líder mundial no setor, empresa fechou o primeiro contrato na área de Veículo Leve sobre Trilhos no país
A Thales, líder mundial em fornecimento de sinalização metroferroviária e soluções avançadas de controle de trens para redes urbanas, vai fornecer os sistemas de sinalização e telecomunicações para o novo Veículo Leve sobre Trilhos de Santos, no litoral do estado de São Paulo.
Trata-se da estreia da Thales na área de VLTs no Brasil e seu quarto contrato no setor de transportes em menos de um ano e meio. No mês passado, a Thales conquistou as telecomunicações para o monotrilho de Manaus, cuja sinalização também já havia ganho. No fim de 2011, a Thales conquistou a sinalização da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, primeiro contrato da série.
As soluções da Thales para o VLT de Santos incluem o sistema de sinalização e controle centralizado e os sistemas de comunicações fixas, de comunicações móveis, de transmissão de dados, multimídia e o sistema de monitoração eletrônica. A expertise global da Thales no setor levou à sua escolha como fornecedor pela TTRANS (Trans Sistemas de Transportes S.A.), que integra o consórcio VLT RMBS (formado pela Construtura Ferreira Guedes S.A., Trans Sistemas de Transportes S.A., Adtranz Engenharia e Sistemas Ltda. e Brascontrol Indústria e Comércio Ltda.), que foi selecionado pelo cliente final, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - SP (EMTU).
“O VLT de Santos é motivo de orgulho para toda a nossa equipe e consolida ainda mais a participação da Thales no mercado brasileiro, onde estamos presentes há mais de 40 anos nos setores de defesa, espacial e aeroespacial. A Thales trabalha para contribuir ainda mais com a modernização da infraestrutura de transporte metroferroviário do nosso país, trazendo ao mercado nacional suas tecnologias que são referências internacionais”, declara Thomaz Aquino, Diretor Comercial de Transportes da empresa no Brasil.
A tecnologia da Thales será fornecida a partir do seu centro internacional de competência em Portugal em parceria com a Omnisys, subsidiária brasileira que representa a forte presença local e a capacidade da Thales na área de transportes.
O veículo leve sobre trilhos de Santos tem o objetivo de racionalizar e modernizar o sistema de transporte metropolitano na Região Metropolitana da Baixada Santista, ligando numa primeira fase os terminais Barreiros (São Vicente) ao Porto (Santos), seguida da extensão Conselheiro Nébias até o Valongo.
Sobre o VLT Santos
O Sistema Integrado da Região Metropolitana da Baixada Santista (SIM) é uma rede de transporte coletivo metropolitano estruturada por meio de uma linha principal de média capacidade de transporte que será operada com a tecnologia VLT (Veículo Leve sobre Trilhos – Metrô Leve). Esse sistema estruturador do transporte metropolitano será integrado às linhas de ônibus municipais e intermunicipais e contará, ainda, com obras de infraestrutura como instalação de terminais, estações de transferência, pontos de parada, dispositivos de acessibilidade, intervenções no viário e construção de ciclovias.
Sobre a Thales
A Thales é líder mundial em tecnologia nos mercados de Defesa & Segurança e Aeroespacial & Transportes. Em 2012, a empresa gerou uma receita de 14,2 bilhões de euros, com 67 mil colaboradores em 56 países. Com seus 22.500 engenheiros e pesquisadores, a Thales tem a aptidão única de projetar, desenvolver e implantar equipamentos, sistemas e serviços adaptados aos mais complexos requisitos de segurança. A Thales tem um alcance internacional excepcional, com operações em todo o mundo, trabalhando diretamente com clientes como parceiros locais. www.thalesgroup.com

VLT de Cuiabá

Fonte: 

Costa, o metrô de superfície passará a contar com total prioridade.

Aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por 3 das principais vias de Cuiabá e Várzea Grande após a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O dado faz parte do Plano de Mobilidade Urbana, atualmente em fase de elaboração por parte de uma consultoria contratada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa/MT). Nas avenidas da FEB, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Corrêa da Costa, o metrô de superfície passará a contar com total prioridade.

Entre os tipos de linhas existentes, a redução de quilometragem rodada varia de 12% para as municipais de Várzea Grande, até 60% no caso das intermunicipais. As linhas municipais de Cuiabá sofrerão uma redução de cerca de 50%. Uma das novidades está a mudança da localização do Terminal André Maggi, em Várzea Grande, para atender a demanda de passageiros.

A medida pode resultar na redução da frota atual de ônibus das 4 empresas que operam os sistemas nos e entre os 2 municípios. Cuiabá conta hoje com 380 carros, Várzea Grande 78 e os intemunicipais chegam a 92 ônibus. Engenheiro da Secopa, Rafael Detoni Moraes ressalta que algumas linhas que passam por estas avenidas, ou as cruzam, serão mantidas. “Mas teremos mudanças importantes no sistema como um todo na cidade”.

Explica que as mudanças fazem parte de um processo de racionalização do transporte coletivo das duas cidades e podem representar um marco da mudança do conceito de locomoção nos municípios, a exemplo do que ocorre em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Com um transporte mais racional, muitas pessoas poderão deixar seus veículos em casa e utilizar, com rapidez, o VLT, os ônibus, ou o sistema integrado”.

Atualmente, grande parte das linhas está sobreposta e, em alguns casos, faz junto até 80% do itinerário. Detoni cita como exemplo a região do Coxipó, composta por cerca de 40 bairros. “Hoje, eles (ônibus) saem dos bairros e passam a trafegar juntos pela Fernando Corrêa da Costa, até o centro da cidade. Com o VLT, boa parte dos ônibus vai transportar os passageiros até uma estação de integração e será o metrô de superfície que levará à região central”. Para efeito de comparação, cada composição do VLT comporta passageiros de 4 ônibus e meio.
O estudo está sendo tocado pela Oficina Consultores Associados, uma das maiores empresas do ramo de transportes da América do Sul, que já realizou diversos estudos nas duas principais cidades de Mato Grosso. “Eles possuem know how e todos os dados necessários para propor as mudanças. Encaminhamos a eles os dados atualizados e isso fez parte do estudo”.

A Oficina foi contratada em 2010 para realizar o estudo de integração do sistema existente com o modal escolhido até então, o Bus Rapid Transport (BRT).

Detoni salienta parte do Plano executado será fruto do reaproveitamento do estudo realizado pela Oficina. “É necessário apenas alguns ajustes, como nos indicadores de demanda do VLT, que comporta mais passageiros do que o BRT, bem como os pontos de cruzamento dos modais, mas ele vai ser reaproveitado, sim”. Outra novidade prevista no Plano está a mudança na forma de integração entre veículos.

Atualmente, o procedimento é limitado a uma vez por viagem. “A integração passará a ocorrer por tempo, porque para se chegar a alguns lugares será necessário efetuar duas integrações. Uma pessoa que vai da Morada do Ouro para o Liceu Cuiabano, poderá pegar um ônibus direto, mas se achar que a demora será maior, pode pegar o ônibus até o VLT e da Prainha outro ônibus até o Liceu pagando uma passagem”.

As mudanças no sistema de transporte coletivo agradam ao doutor em Engenharia de Transportes Luiz Miguel de Miranda. Para ele, a melhor saída para a solução dos problemas hoje enfrentados pelo usuário está na racionalização do sistema. “Não existe mágica quando se fala em plano de sistema de transporte ou engenharia de tráfego. Planejar é muito mais importante do que fazer obra”.

O problema, na opinião do especialista, é que o desenvolvimento de projetos leva tempo e requer, acima de tudo, que o usuário do transporte seja ouvido. “Um plano, para ser elaborado, maturado, modificado e definitivamente implementado não leva menos de 3 anos e ouve, mais do que a todos, o cidadão, usuário do transporte, que paga a conta e sofre com os problemas”.

Detoni concorda com a opinião de Miranda e afirma que os dados atualizados do sistema estão sendo levados em consideração pela consultoria, desde 2010.

Presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta Ribeiro salienta que as empresas que atualmente operam o sistema não foram procuradas para discutir o Plano. “Temos notícia de que há um estudo em andamento, mas não nos sentamos à mesa para falarmos sobre ele”.

Caixeta destaca que se as empresas forem chamadas pela Secopa para conversar sobre o assunto, irão.
O presidente afirma que até que haja a implantação do VLT e o sistema for mantido, as empresas continuarão a atender a população normalmente. “Temos ordens de serviço, uma frota de veículos e funcionários e iremos atender a população da melhor maneira possível de acordo com o que é determinado”.

O VLT será composto por 2 eixos de rodagem e terá mais de 22 quilômetros de extensão, divididos em 33 estações. O metrô de superfície ligará o Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, ao CPA e o centro da cidade à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa da Costa.

sábado, 15 de junho de 2013

VLT de Goiânia

Fonte: Jornal O Hoje

O líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Túlio Isac, saiu em defesa do início das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Avenida Anhanguera, em Goiânia. O governador Marconi Perillo (PSDB) estaria indeciso quanto à realização da obra. Mais do que questões políticas, o trâmite demasiadamente burocrático do projeto no Ministério das Cidades seria o responsável pelo atraso no início da construção. 

O edital de licitação para implantação do VLT está pronto, mas o governador teria dito a auxiliares que a sociedade não está sensível à necessidade da obra. Em reunião na terça-feira passada, um grupo de técnicos e responsáveis pelo projeto chegou à conclusão de que se, em 30 dias, o projeto não deixar o ministério, outra solução deve ser discutida para amenizar as demandas relativas ao Eixo Anhanguera. 

A previsão é que a construção do VLT dure dois anos, o que poderia prejudicar a reeleição do chefe do Poder Executivo, já que haveria transtornos na Avenida Anhanguera durante o período eleitoral em decorrência da construção. Assessores do governo, no entanto, garantem que esse não é o principal problema, já que, de qualquer forma, a obra não poderá ser entregue antes das eleições, mesmo se começassem imediatamente. 

Túlio Isac concorda que o início da intervenção na Avenida Anhanguera provocará o descontentamento das pessoas, em decorrência dos transtornos provocados pelas obras. No entanto, o deputado justificou que foi convencido pelo governo que o VLT é necessário. "Tem que começar o que foi anunciado", defendeu. O grupo que se reuniu na terça, incluindo o governador Marconi Perillo (PSDB) e o coordenador do projeto, Carlos Maranhão, preferiu não se pronunciar sobre o andamento ou paralisação do projeto. 

O próprio presidente da Agência Goiânia de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, teria dito que é contra o início do VLT. Túlio diverge dessa opinião, porque acredita que a obra deve ser encarada como um bem de governo e porque será um avanço para Goiás. "A cabeça do povo é complicada. É diferente convencer os deputados. Nós estamos vendo os projetos. Já a população quer algo imediato. Quando o ônibus atrasa, ela muda de opinião", argumentou. Para ele, Marconi deve pagar o preço. 

O coordenador do projeto do VLT, Carlos Maranhão, esclareceu que durante a construção, os ônibus continuarão transportando os passageiros na mesma rota, mas utilizando as laterais da Avenida Anhanguera, por isso, o estacionamento será proibido. A estimativa sejam gastos R$ 1,3 bilhão. No final de abril, ele havia afirmado que as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos seriam iniciadas em julho. Segundo Maranhão, o período de licitação durará cerca de 45 dias. 

Conforme o projeto, o VLT será composto por 30 trens de duas composições cada, os trilhos terão um novo transporte que deverá alcançar uma média de 23,5 km/hora. Cada trem terá capacidade para 600 passageiros, o que gerará o embarque de pelo menos 12 mil pessoas no intervalo de 1 hora. Os cruzamentos serão reduzidos e o controle inteligente de semáforos priorizará o veículo. Com isso, o tempo de viagem deve ser reduzido de 72 para 36 minutos em um percurso de 13,6 quilômetros. 

CPI da Delta 

O deputado estadual Túlio Isac afirmou que seu partido aceitou o desafio do deputado Luís César Bueno (PT) de reabrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou contratos da 

Delta
 em Goiás e a existência de um grupo que controlava jogos ilegais. A condição é que Carlinhos Cachoeira seja convocado para depor, os contratos com as prefeituras sejam liberados e que haja a quebra dos sigilos do ex-prefeito Iris Resende (PMDB), do prefeito Paulo Garcia (PT) e de todos que tiveram contrato com a empreiteira Delta. 

A solicitação de reabertura da CPI foi proposta em virtude da repercussão de um artigo de Cachoeira, publicado terça-feira num jornal local, em que ele ameaça abrir a boca sobre supostas relações com a administração estadual. A CPI do Cachoeira foi arquivada porque a comissão não conseguiu ter acesso aos contratos das prefeituras com a Delta, em virtude de ação judicial propostas pelas administrações do PMDB e PT. 

Luís César justificou que a reabertura se faz necessária para averiguar as ilações de Carlos Cachoeira sobre a existência de bandidos em Goiás, relacionando-os ao governo estadual. Túlio se contrapôs aos pronunciamentos da oposição sobre o artigo durante sessão ordinária de terça-feira. De acordo com ele, o PT não teria condições morais de criticar ou acusar o governo de Goiás, porque o deputado Mauro Rubem (PT) pediu aplausos para Delúbio Soares, condenado pelo mensalão, em evento na Assembleia, em março passado.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

VLT de Santos

Fonte: Portal G1

Cemitério é estudado por arqueólogo em torno da Igreja do Valongo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Cemitério é estudado por arqueólogo em torno da Igreja do Valongo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Um cemitério secular foi descoberto após escavações em torno da Igreja do Valongo, emSantos, no litoral de São Paulo. O trabalho, coordenado pelo arqueólogo Manoel Gonzalez, faz parte do projeto Gestão do Patrimônio Histórico e Arqueológico do Convento do Valongo, que visa resgatar a história e dados da sociedade. Porém, o projeto sofre um impasse, já que as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) devem passar pelo local e, segundo Manoel, podem prejudicar o estudo.
O arqueólogo explica que o trabalho começou há cerca de três meses, e em torno da igreja do Valongo foram descobertos, até o momento, cerca de 250 corpos humanos. “Na igreja do Valongo nós temos sepultamentos desde 1730 até o século XIX. Sabemos disso por meio de um livro de registro, que diz o nome das pessoas que foram enterradas, quando, do que morreu e idade. Para nós é uma informação relevante e interessante para contar nossa história. Conseguimos saber a estimativa de vida dessas pessoas, as doenças que existiam e, por meio dos ossos, tentar descobrir do que se alimentavam, o desgaste dentário, até doenças articulares. São informações extremamente relevantes para a nossa história”, conta Gonzalez.
A descoberta dos ossos não foi uma surpresa para Manoel Gonzalez e sua equipe. “Fizemos prospecções ao redor da igreja, onde já sabíamos que existia um cemitério. Antigamente, em todas as igrejas do Brasil existiam os sepultamentos. Tanto dentro das igrejas quanto em volta. No século XIX, para eles, isso era algo sagrado. Algumas pessoas pagaram até 100 mil réis para serem enterradas aqui, porque no registro está descrita a quantia doada para a igreja. Quanto mais próximo do altar mais perto de Deus”, conta.
Mais do que resgatar a origem destas pessoas, o arqueólogo vê o trabalho como algo benéfico para a sociedade atual. “Acho que é um resgate dessa informação. Nós somos carentes dessa coisa material, que a arqueologia estuda. Acho que a preservação desses sítios é importante para a população. Tentar identificar sua própria cultura e seu próprio antepassado”, afirma Gonzalez.
O que preocupa o estudioso é que, em breve, obras do VLT passarão pelo entorno da Igreja do Valongo. “O grande trabalho é fazer a preservação desse cemitério. Vai passar obra do VLT aqui, que é um problema que nós estamos estimando, porque os ossos estão há 40 centímetros do chão. Nós sabemos que o VLT chega a 50 cm, então possivelmente vai destruir todo o cemitério. Não vejo isso com bons olhos, acho que essas pessoas têm que ser mantidas no lugar onde estão”, diz.
O arqueólogo afirma que pretende continuar com os estudos, mas ressalta que não é contra a implantação do VLT. “Nós participamos de palestras da EMTU, pedimos para que fosse alterado o trajeto, mas é uma coisa complicada. Se depender de mim vou fazer o meu trabalho no ritmo que tem que ser feito, porque não vou deixar de fazer o registro arqueológico por conta de obras. Não sou contra o desenvolvimento da cidade. A cidade tem que se desenvolver de várias formas. Ao meu ponto de vista devia mudar o trajeto, ficaria muito mais fácil para contornar os sítios arqueológicos, o patrimônio. Já dei todas as informações possíveis ao Ministério Público e tenho certeza que vão adotar as medidas cabíveis para preservação do patrimônio. Eles sabem da importância histórica e arqueológica que nós temos e o que vai trazer de valor para nossa sociedade”, finaliza Gonzalez.
Cerca de 250 corpos foram encontrados a 30 centímetros do solo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Cerca de 250 corpos foram encontrados a 40 centímetros do solo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Trem bala Rio - São Paulo

Fonte: O Estado de São Paulo

A três meses da publicação do edital que revelará oficialmente as regras para assumir o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio, a japonesa Hitachi deu início a uma campanha para mostrar que entende do assunto. "A gente não pode chegar lá mais rápido?", pergunta um dos anúncios da empresa em mídia impressa, fazendo referência ao compromisso com "sistemas de transporte eficientes". 

A companhia, que se considera a líder mundial nesse segmento, integra um dos consórcios que disputarão a licitação. Ela entra no negócio com o fornecimento do trem e com a gestão do sistema de transporte e passageiros. Ao lado dela estão as também japonesas Mitsui, Toshiba e Mitsubishi Heavy Industries. 

O projeto é uma das apostas da empresa para colocar em prática um ambicioso plano de expansão no País: até 2015, ela pretende quadruplicar o faturamento no Brasil para US$ 1,5 bilhão. 

O diretor-presidente da Hitachi no Brasil, Toshiro Iwayama, diz que a empresa já conversa com o governo sobre o trem-bala há três anos. "Eu praticamente tenho um passe para ir a Brasília." A empresa aguarda o edital para avaliar os detalhes do projeto, mas já vê que há "coisinhas" a serem consertadas. O retorno financeiro prometido, por enquanto, não parece ser alto. 

A Hitachi já faz a gestão de sistemas de transporte e passageiros no Japão e no Reino Unido. No Brasil, a empresa tem trens em São Paulo (CPTM), Porto Alegre e no Rio. Os japoneses também se prepararam para participar da licitação da Linha 18 do Metrô de São Paulo, prevista para o mês que vem.

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/

Foto: Maurício Cruvinel / 24 Horas News

Um erro de projeto está prejudicando ainda mais os trabalhos para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, principal obra dos projetos de melhoria da mobilidade urbana em Cuiabá para a Copa de 2014. Tal situação deve provocar um atraso ainda maior na conclusão das obras, previstas, como ainda insiste o Governo, para ser entregue em junho de 2014, pouco antes da abertura do Mundial. A obra está paralisada faz mais de 40 dias devido ao problema. Pelo menos uma das pilastras da ponte ainda não pode ser colocada no lugar.
Segundo o  estudante José Ricardo, do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso e residente próximo ao local onde está sendo construído o viaduto disse que as obras estão paradas e que o problema é devido a um erro de projeto do Consórcio VLT que não calculou direito a altura dos pilares do viaduto. Ele disse que alguns pilares estão mais baixos que os outros e isso impede a colocação e o alinhamento das vigas que vão formar o viaduto. Ele disse ainda que conversou com vários funcionários do Consórcio do VLT, que diariamente estão na obra, mesmo ela paralisada e que obteve a informação de que pelo menos oito vigas terão de ser retiradas do local para reparos. Segundo ele, existe entre os funcionários do consórcio a dúvida entre derrubar os pilares mais curtos, ou fazer enchimento nas bases de apoio, os chamados "travesseiros" da viga.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Infraestrutura

Fonte: Agência T1

Passageiros à espera do trem na plataforma da estação Sé do metrô de SP durante horário de pico, em março de 2012. Foto: Reprodução


“A infraestrutura não tem crescido na mesma perspectiva que a do número de passageiros”, afirmou nesta terça-feira (04) o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
O aumento de 8% no número passageiros transportados em 2012 foi superior a expansão da rede que não ultrapassou 3,2%. A expectativa é que em 2013 esse aumento seja de 10%, com 2,8 bilhões de passageiros transportados por ano. Diariamente circulam 9 milhões de passageiros no transporte sobre trilhos no país.
Em 2011, a rede ferroviária contava com 999 Km de extensão e 37 linhas. No ano seguinte, o crescimento da malha ficou em 1.028 km, com o acréscimo de apenas uma linha, no metrô de Fortaleza (CE), 38 no total.
De acordo com Flores, o setor está operando com a quantidade de usuários no limite de sua capacidade e a consequência da falta de investimentos é a lotação dos principais sistemas de transportes. “É pouco investimento no setor. Tivemos uma lacuna de mais de 20 anos de investimento e hoje estamos recuperando”, disse.
Entre os benefícios do transporte sobre trilhos, defendidos pelo presidente da ANPTrilhos, está a alta capacidade do transporte. Uma única linha implantada de metrô é capaz de transportar 60 mil passageiros por hora/sentido; o ônibus, 6,7 mil; e 0 carro, 1,8 mil. Além de emitir 60% menos gases de efeito estufa que os carros e 40% a menos se comparado aos ônibus.