Pior do que os índice é o vai e vem dos anúncio o que acaba dando a impressão de que a equipe econômica está lidando com uma turma de estagiários de economia, sem a mínima experiência nesse tipo de anuncio de índices. A equipe ou melhor a presidenta tem que alertar a equipe para a possível perda de confiança junto não só ao público em geral, mas junto aos empresários do país.
Ministério da Fazenda pede que previsão do PIB divulgada seja desconsiderada
Por Vivian Oswald (vivian.oswald@bsb.oglobo.com.br) | Agência O Globo – 18 horas atrás
Braília - Pouco depois de divulgar o boletim bimestral "Economia Brasileira em Perspectiva " com uma projeção de 3% para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano, o Ministério da Fazenda divulgou uma nota de correção pedindo que se desconsiderasse a página da publicação com as informações para o PIB e os investimentos. A explicação oficial para o erro na "estimativa do governos" é que os técnicos teriam usado uma tabela antiga e que ainda estariam revisando os números. As novas projeções serão anunciadas em outro dia, segundo assessoria de imprensa da pasta.
Esta é a primeira vez que o boletim fica sem dados estimados para o crescimento do PIB. A única indicação mantida era de que a economia estaria se expandindo a uma taxa anualizada de 4% até o final do ano, dado que o ministro Guido Mantega, tem reiterado em suas útimas apresentações. No mês passado, o Ministério do Planejamento reduziu de 4,5% para 3% do PIB a estimativa do PIB de 2012. O motivo era os indicadores ainda fracos da economia.
No último Relatório de Inflação, a expectativa do Banco Central era de 2,5%. No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,7% do ano passado.Na segunda-feira, o mercado voltou a reduzir sua projeção para o PIB deste ano para 1,75%, segundo dados do boletim Focus divulgado pelo BC. Esta foi a terceira revisão consecutiva para baixo.
O boletim da Fazenda relatório destaca a expectativa para a inflação oficial neste ano, atualmente em 4,7%, próximo do centro da meta pra o IPCA de 4,5% este ano. E afirma que a recuperação da economia a partir do segundo semestre não teve pressionar os preços. Isso porque os níveis de utilização da capacidade instalada da indústria mostram que há espaço para o crescimento sustentável da produção. "Esses níveis garantem que a recuperação da atividade econômica não provocará pressões inflacionárias", afirma o documento.
O documento destaca ainda que a a participação dos investimentos no PIB cresceu 3,8 pontos percentuais. enquanto a do consumo das famílias recuou 1,2 ponto percentual. "Nos últimos anos, os esforços do Governo vêm no sentido de consolidar o investimento como principal responsável pelo crescimento econômico".
De acordo co o boletim, o cenário projetado para o mercado de crédito do segundo semestre deste no será "mais benigno". A explicação está na manutenção de baixas taxas de desemprego e no aumento do rendimento real das famílias, que "permitem inferir que está em curso uma normalização nas captações e empréstimos".
A Fazenda ainda destaca o cumprimento da meta do milênio de 25 nos de redução de pobreza definida pela ONU em 1990. "De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54% e estima-se que será reduzida em 70% até 2014", diz o documento
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