segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tecnologia Ferroviária

Fonte: 

Uma nova máquina de troca de dormentes está em operação na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). A renovadora de linha é máquina a troca de dormentes, trilhos  e fixações de  forma automatizada e contínua.  O equipamento é operado por 11 pessoas e, desde sua adoção no início de agosto, já fez a substituição de três mil dormentes da via. A máquina teve um custo de US$ 13 milhões e pesa aproximadamente 120 toneladas.

Essa é a segunda máquina do tipo a operar em uma ferrovia brasileira. A primeira foi implantada na Estrada de Ferro Carajás (EFC). Segundo a Vale, as manutenções programadas da ferrovia passarão a ocorrer de forma mais dinâmica havendo assim ganhos em segurança e produtividade.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte: Diário de Cuiabá

Após visitar as fábricas da CAF de Irún e Beasain para a liberação dos primeiros VLTs para o embarque rumo ao Brasil, o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, conheceu o funcionamento do sistema de transporte em Zaragoza, Espanha. Concluído em abril de 2013, o Veiculo Leve sobre Trilhos de Zaragoza servirá como referência para a operação do VLT em Mato Grosso. 

Contando com mais de 12 km de extensão, 21 veículos, três subestações de energia e 300 câmeras de segurança, o VLT espanhol recebeu no último mês mais de 90 mil passageiros por dia. A previsão é que, com o fim das férias escolares, esse número aumente em mais 10 mil passageiros, somando 100 mil usuários/dia.

No VLT Cuiabá – Várzea Grande, mais de mil câmeras e duas ilhas de captação de imagens estão no contrato, além da instalação de outros equipamentos que vão garantir segurança e conforto à população. 

De acordo com o secretário da Copa, a visita serviu para exemplificar e ajudar na finalização do plano de operação do VLT de Cuiabá e Várzea Grande. 

Cartel

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/08/presidente-do-cade-diz-que-caso-de-cartel-e-prioridade-e-nega-foco-politico.html

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Encontro Internacional de Manutenção Ferroviária discute implantação do VLT em João Pessoa

Fonte: Paraíba Total


O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que será implantado na Capital em 2014 será um dos temas a ser discutido no encontro internacional de manutenção ferroviária que acontecerá no período de 14 a 16 deste mês, no Ouro Branco Praia Hotel, em João Pessoa. A 35ª reunião do Grupo Permanente de Auto-ajuda em Manutenção Metroferroviária (GPAA) contará com a participação de mais de 70 técnicos, representantes de 15 operadoras metroferroviárias do Brasil, bem como da Latinoamericana, Metrovia Buenos Aires, que opera cinco linhas capital Argentina, e Metrô de Lisboa, de Portugal.
Os técnicos e especialistas em ferrovia vão discutir ainda em João Pessoa a ferroLogística da Manutenção; Oficinasde Manutenção; Manutenção da Construção Civil e Rede Aérea. Esse evento tem como objetivo abrir o leque de informações e ações que já foram ou estão sendo implementados em alguns metrôs e expandir a sua utilização com a finalidade de melhorar o desempenho dos trens no país e em países parceiros.
De acordo com um dos idealizadores do GPAA, o engenheiro Ricardo Torsani, da CBTU em Belo Horizonte, todo esse trabalho é voltado para otimizar a logística da ferrovia e proporcionar melhorias para os usuários. “A finalidade das nossas reuniões é proporcionar para a população mais segurança nos deslocamentos, maior disponibilidade e oferta de trens, maior regularidade nos intervalos entre viagens, padronização das rotinas de manutenção, entre outros resultados positivos que impactam diretamente na rotina das pessoas, embora passem despercebidos no dia a dia”, afirma.
Em 13 anos de existência, o GPAA tem avançado e consolidado o fórum de debates onde se promove em tempo real a troca de experiências e conhecimentos técnicos. “Acredito também que o GPAA tem hoje um papel importante na busca de ampliar a integração entre todas as operadoras e seus fornecedores, compartilhando soluções de problemas e dificuldades no âmbito da manutenção metroferroviária. Vale destacar ainda que o GPAA é recorrentemente consultado por grandes operadoras nacionais e internacionais como o Metrô de São Paulo, Metrô Rio, Via Quatro, Metrô de Santiago, Metrovias Buenos Aires, entre outras, o que reforça a posição que este grupo ocupa no cenário metroferroviário nacional e até no exterior”, revela.
Segundo Torsani, sempre que consultado, o GPAA procura viabilizar soluções que são prontamente compartilhadas, e isso é o que torna esse fórum um espaço de conhecimento importante para o dia a dia tanto das operadoras quanto dos usuários de sistemas metroferroviários.
Participam da reunião, técnicos da CBTU por intermédio da Administração Central, do Rio de Janeiro, e das Superintendências em Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal; Central (Rio de Janeiro); CTS (Salvador); CMTP (Teresina); CPTM (São Paulo); Metrô DF (Brasília), Metrô For (Fortaleza), Metrô Rio (Rio De Janeiro), Metrô SP (São Paulo), Supervia (Rio De Janeiro), Via Quatro (São Paulo) e Metrovias (Buenos Aires). Patrocinam o encontro, as empresas Alstom, Euroar, Empretec, Emme2, Technomaster, Orbe Brasil, Iasa, Sergomel.
VLT na Capital
Oito composições de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) formadas por três carros de passageiros já estão sendo fabricados na cidade de Barbalha, no interior do Ceará, pela Bom Sinal, empresa vencedora da licitação  realizada pela CBTU. Esses trens novos – a melhor alternativa já comprovada para resolver os problemas de mobilidade da população no mundo – chegam para colocar a capital paraibana na modernidade do transporte público.
O VLT de João Pessoa terá facilidade de integração aos sistemas de transportes existentes (ônibus e Vans), atende às normas internacionais de veículos ferroviários, possui ar condicionado total, duas cabines de comando permitindo operar em monovia, baixo potencial poluidor e baixo consumo de biodiesel e com capacidade para transportar 562 passageiros por viagem. Ele vai substituir os atuais trens antigos que funcionam há cerca de 60 anos.
Foram investidos cerca de R$ 30 milhões em diversas obras. Na fabricação do VLT, o a CBTU através do Ministério das Cidades, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC - Equipamentos) está investindo cerca de R$ 96 milhões. A meta é que até a realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014, o VLT esteja em plena atividade.
O estudo técnico da CBTU projeta um crescimento no número de usuários transportados com a chegada do VLT. Estima-se um salto dos atuais 8 mil/dia para aproximadamente 30 mil/dia. Os intervalos entre as viagens também diminuirão de uma hora para 20 minutos a 30 minutos.
A CBTU, com investimentos do Governo Federal, já implantou o VLT no Recife (PE) e Maceió (AL) e quer implantar até o ano que vem os trens de Natal (RN) e de João Pessoa (PB). A direção da Companhia, ligada Ministério das Cidades, busca fortalecer todos os sistemas para dar continuidade à política de mobilidade social. Atualmente a CBTU também presta assessoria técnica à implantação dos metrôs de Salvador e Fortaleza.

TAV RIo - São Paulo

Fonte: G1

A data do leilão de concessão do trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, não acontecerá mais no dia 19 de setembro, informaram nesta segunda-feira (12) oministro dos Transportes, César Borges, e o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.
O cronograma anterior, que já não tem mais validade, determinava que a entrega das propostas pelas empresas interessadas deveria acontecer na próxima sexta-feira (16).
Novo leilão em, pelo menos, um ano
Segundo o ministro César Borges e o presidente da EPL, o leilão do trem-bala, que o governo tenta realizar desde o final de 2010 e que já teve seu cronograma adiado por diversas vezes,  foi remarcado para acontecer em, pelo menos, de um ano em diante a partir de agora. Uma nova data formal, porém, ainda não foi definida.
César Borges acrescentou que a previsão de colocar o trem-bala em operação até o ano de 2020 continua mantida. "E também o entendimento de que é importante para o país a existência desse projeto que vai viabilizar a capacidade de mobilidade interurbana entre pólos demandadores emissores de passageiros", acrescentou ele."Depois de muitas conversas e entendimentos com os prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante. E os outros prováveis participantes, concorrentes, solicitavam o adiamento do processo. Solciitaram mais tempo para formar seus consórcios", afirmou o ministro dos Transportes.
Taxa de retorno ao investidor
No início do mês passado, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) informou que ataxa interna de retorno para investidores no projeto do primeiro trem-bala brasileiro subiu de 6,32% para 7%. Já a previsão para a taxa de retorno para os acionistas da concessionária subiu de 11,57% para 13,56% ao ano.
"Poderá haver aperfeiçoamento de edital. Não há solicitações de mudança, mas não vamos garantir. Daqui a um ano, o que vier para assegurar e dar segurança ao processo, poderá acontecer", afirmou o ministro dos Transportes.
O diretor-presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, declarou que o leilão não foi adiado novamente por falta de interesse das empresas no projeto, mas sim porque o projeto passou a ser "mais atrativo". "Têm mais empresas que querem participar e estamos proporcionando a possibilidade de que elas tenham oportunidade de participar. Não há dúvida sobre a atratividade e interesse do projeto", declarou ele.
Leilão do trem-bala
O leilão do trem-bala deveria ter ocorrido, inicialmente, em dezembro de 2010, mas a licitação acabou sendo adiada para abril de 2011 e depois para julho daquele ano. Como nenhuma empresa ou consórcio entregou proposta naquela ocasião, o governo mudou o modelo da licitação, e decidiu dividir o projeto em duas partes: uma para contratar a empresa que vai fornecer a tecnologia e outra para contratar a infraestrutura do projeto (trilhos, estações, etc).
De acordo com o modelo proposto, leva a concessão do trem-bala a empresa que oferecer o maior valor de outorga – valor pago à União pelo direito de explorar o serviço.
O trem brasileiro terá que trafegar a 300 km/h no trecho entre São Paulo e Rio de Janeiro - que terá que ser percorrido em, no máximo, 99 minutos.

Dormente de material reciclados

Fonte: 

Em 2009, a MRS Logística adotou dormentes criados a partir de plástico reciclado, os dormentes poliméricos. Os dormentes da MRS são fornecidos pela Wisewood que utiliza matéria-prima coletada por cooperativas de catadores de lixo e a compra do material atingiu este ano marca próxima a 50 mil unidades.

Segundo a operadora, já foram instalados em suas vias mais de 85 mil dormentes do material, o que representa 46 km de ferrovia.

Antes da utilização
Em 2007 a MRS começou os testes com os dormentes em trechos com maior incidência de volume transportado, como a Ferrovia do Aço, em Minas Gerais, e no trecho da Serra do Mar (entre Santana de Barra a Mendes-RJ). Após dois anos de testes e aperfeiçoamentos os dormentes entraram em produção.

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/

secretário da Secopa, Maurício Guimarães, que esteve nos últimos dias em Zaragoza, na Espanha, acompanhando a liberação das primeiras unidades dos trens que vão percorrer o VLT em Cuiabá, disse neste domingo que ainda nesta semana serão iniciados os trabalhos para a implantação dos trilhos na Avenida Fernando Correa da Costa, onde as obras de construção de viadutos estão mais adiantadas.

Maurício Guimarães não precisou o dia que os trilhos vão começar a ser colocados na Fernando Correa, mas informou que os trabalhos para o início dos dormentes, plataformas que serão instaladas na avenida para a colocação dos trilhos já terão início nesta semana.

Segundo o presidente da Secopa o VLT tem prazo de inauguração para maio de 2014 e apesar de atrasos vai ser inaugurado. “Reconhecemos que existem alguns atrasos. Mas estamos ampliando os trabalhos, contratando mais gente e as obras vão começar a avançar mais a partir de agora”, salienta.

sábado, 10 de agosto de 2013

Cartel

As perguntas que ficam, se é afirmado que os dados das investigações são segredo de justiça, quem está passando as informações para a imprensa ? Outra , é citado que a empresa CMW era braço da multinacional francesa, será que os responsáveis pela reportagem sabem o que foi a empresa  CMW ?
Resumo da ópera, mais do que a apuração dos fatos, mais uma vez está se usando fatos ocorridos para fins pouco claros e a imprensa se presta a isso sem pelo menos checar dados das informações passadas irregularmente.
eufariassim


Fonte: http://www.istoe.com.br/capa

A conexão Brasília

Como o esquema de desvios de recursos do metrô operou na capital federal. Delator da Siemens diz que os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda receberam propina. A comissão de Roriz era de R$ 700 mil por mês, segundo a denúncia

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas
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A máfia do trem, que operou sem constrangimentos nos governos tucanos de São Paulo durante as gestões Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, desenvolveu tentáculos em Brasília. Na última semana, ISTOÉ teve acesso a novos trechos das denúncias feitas por um ex-funcionário do conglomerado alemão Siemens ao ombudsman da companhia em 2008 e ao Ministério Público. Nelas, o denunciante revela que, na capital federal, o esquema para a manutenção do metrô do Distrito Federal faturou ilegalmente com o consentimento de secretários e políticos do alto escalão. Como em São Paulo, o esquema também era mantido à base de distribuição de propina. Entre os corrompidos, contou o ex-executivo da Siemens, estariam os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM). A líder do cartel era a Alstom, conglomerado francês que impôs aos contratos um valor capaz de resultar num lucro de fazer inveja a qualquer ramo: margens líquidas acima dos 50%. Em contratos usuais, esse valor varia entre 10% e 15%. Não à toa, dirigentes do mercado de transportes sobre trilhos se referiam ao projeto como a “galinha dos ovos de ouro da Alstom.”
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Para a dinheirama trafegar livremente, as companhias responsáveis pela manutenção do metrô do Distrito Federal tiveram de pagar propinas de mais de 10% do valor líquido dos contratos a políticos e servidores. A comissão, assegurou o delator, foi repassada em 2001 ao então governador Joaquim Roriz, ao seu chefe de gabinete, Valério Neves, ao ex-presidente do metrô de Brasília Paulo Victor Rezende e ao ex-diretor de operações do metrô Antônio Manoel Soares, a quem o denunciante chama de “Baiano”. Também integrava o propinoduto, segundo o ex-funcionário da Siemens, o atual vice-governador de Brasília e, na época, secretário estadual de Infraestrutura, Tadeu Filippelli (PMDB). O então governador Joaquim Roriz, segundo o relato do denunciante, era o maior beneficiário do propinoduto em Brasília. Independentemente do valor dos contratos, ele recebia das companhias uma mesada fixa de R$ 700 mil em troca do aval ao golpe. “A comissão paga mensalmente ao governador Roriz era da ordem de R$ 700 mil”, disse o ex-funcionário da Siemens. 

A engrenagem desse esquema responsável por drenar os cofres públicos do Distrito Federal começou ainda no edital de concorrência para a construção do metrô de Brasília em 1991. O Consórcio Brasmetrô, no qual a Inepar (IESA), a CMW (braço da multinacional francesa Alstom) e a TCBR tinham como função desenvolver o projeto e fornecer os equipamentos elétricos, sagrou-se vencedor. Por opção do metrô de Brasília, em 2001, essas empresas foram escolhidas sem licitação para realizar a manutenção de todos os seus sistemas. Nessas condições, puderam cobrar o preço que quiseram. “O contrato foi simplesmente adjudicado à Alstom, que então pôde cobrar o preço que bem entendia”, afirmou o depoente.
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Os agentes públicos agiram para burlar a lei ao serem forçados a abrir um certame para o serviço de manutenção do metrô brasiliense. Engenheiros da empresa francesa Alstom, conta o denunciante, receberam carta branca para escrever o edital de licitação de forma a manter o contrato nas mãos da companhia francesa e de suas parceiras. Com o conhecimento prévio e até com a participação de seus funcionários no projeto que seria disputado, as empresas que operavam em conjunto com a Alstom tinham a certeza de que alcançariam o maior número de pontos na parte técnica e manteriam o controle do contrato. “A pontuação era baseada em atestados de experiência da equipe técnica, cujas exigências foram redigidas de tal forma que somente a equipe original (Alstom) poderia atendê-las plenamente”, detalhou o denunciante. Essa seria uma prática comum para reduzir ainda mais as disputas de licitações no setor de transporte sobre trilhos. Assim, eles conseguiam evitar uma vitória de alguém de fora do cartel.
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O depoimento do ex-funcionário da Siemens mostra, no entanto, que nem a associação criminosa das empresas evitou que elas se desentendessem ao disputar os contratos superfaturados. De olho na licitação para a manutenção do metrô de Brasília, a Siemens contratou a preço de ouro – 1% do valor do contrato – os engenheiros Luiz Antonio Taulois da Costa e Ben-Hur Coutinho Viana de Souza, da rival Alstom. “Somente esses dois engenheiros da Alstom que trabalhavam no projeto poderiam atender às exigências do edital e, com isso, atingir a pontuação máxima”, explicou o denunciante. A contratação dos dois estremeceu a relação entre as duas empresas. Por várias vezes, os diretores da Alstom tentaram convencer a Siemens a não contratar os técnicos. Sem êxito e diante da derrota iminente, a empresa francesa resolveu então recorrer a políticos brasilienses para que intermediassem um acordo. “A Alstom resolveu apelar para o governador Roriz. Para o governador, não importava quem ganhasse a licitação, contanto que o pagamento de sua comissão continuasse a fluir”, contou o denunciante. A pressão governamental surtiu efeito e os grupos comandados por Alstom e Siemens se associaram para vencer a licitação e drenar o erário.
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No acordo de bastidor firmado entre os consórcios liderados pela Alstom e pela Siemens, as duas partes acertaram que uma delas ofereceria a proposta de 94,5% e a outra, de 95% do teto estabelecido pelo governo do Distrito Federal. O valor, diz o denunciante, já estava inflado para manter a alta taxa de lucratividade do negócio. Ficou combinado que quem perdesse contrataria o segundo colocado para cerca de 40% do serviço e a chance de oferecer o melhor preço se daria por meio de sorteio. De fato, isso ocorreu e a Alstom pode oferecer o melhor preço. Na hora de definir o certame, porém, a Siemens se valeu do conhecimento dos engenheiros recém-contratados e venceu a licitação, diferenciando-se no conhecimento técnico do projeto. Coube à francesa, então, a menor fatia do rentável negócio. 

Embora o certame tenha ocorrido ainda na gestão de Roriz, ele foi assinado no começo do governo José Roberto Arruda e continuou a operar normalmente durante a sua administração. O superfaturamento era de tal porte que Arruda pediu um desconto de 20% para que o contrato chamasse menos atenção. Isso, porém, alterou pouco as altas margens de lucro. Políticos continuaram, de acordo com o denunciante, a ser corrompidos, inclusive o governador Arruda. “Segundo informações de pessoas envolvidas no projeto, Siemens, Serveng e MGE pagaram comissão ao governador José Arruda e seu time”, afirmou o delator. Por meio da assessoria, Roriz afirmou que desconhece as denúncias e que não tem conhecimento de  nenhuma irregularidade cometida em seu governo. Segundo ele, o metrô é uma empresa e tem autonomia gerencial, não dependendo dele o aval para qualquer contrato. Procurado na quinta-feira 8, o advogado de Arruda não retornou.
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O relacionamento de Arruda com a Siemens vinha de longa data (leia na pág. 50). Na época das licitações, o presidente da multinacional alemã no Brasil era Adilson Primo, ex-colega de escola do governador. “O governador Arruda é conhecido também pelo apelido de Mr. Siemens devido à sua proximidade com o presidente da companhia”, afirmou o denunciante. Outro personagem de grande importância ao conglomerado alemão no Distrito Federal foi o ex-diretor de operações do metrô da gestão Roriz, Antônio Manoel Soares (o Baiano), que passou a fazer a ponte para favorecer os interesses da empresa. Segundo informações obtidas por meio do acordo de leniência que a Siemens assinou com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) –  em troca de imunidade civil e criminal para si e para seus executivos –, as autoridades investigam em São Paulo e no Distrito Federal superfaturamentos ocorridos até 2008.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Virtual Rail Testing

Source: http://www.railway-technology.com/

DynoTRAIN
Image: Rail manufacturers would use virtual test tracks to adjust their vehicles for the conditions in which they would be deployed. Photo: courtesy of the University of Huddersfield.

The project, which was carried out with an overall budget of €5.5m provided by the European Commission under the 7th Framework Programme, would allow rail manufacturers to test trains virtually, ensuring safety standards throughout Europe, while offering substantial savings on rail development costs.
The project brought together manufacturers and rail infrastructure organisations in seven European countries, including the Institute for Railway Research (IRR) at the University of Huddersfield.
IRR head of research Dr Yann Bezin said that the overall aim of DynoTRAIN is to speed up the process of certifying rail vehicles so that they can run safely on tracks throughout Europe.
"If you build a fleet of vehicles to sell, the cost of a full train would be spent on certification," Bezin said. "That is quite a large proportion, because you don't sell hundreds of trains."
"The overall aim of DynoTRAIN is to speed up the process of certifying rail vehicles so that they can run safely on tracks throughout Europe."
Under DynoTRAIN's plan, rail manufacturers will use virtual test tracks to adjust their vehicles according to the conditions in which they would be deployed, so the system would depend on a huge database of information regarding real tracks and railway systems.
The project aims to assist in the establishment of virtual testing as a valid route to certification.
IRR has been responsible for the development of modelling softwarethat would simulate the dynamic behaviour of railway vehicles, allowing the accurate estimation of safe operation of a train in varying conditions.
The project involved assembling a special train and operating it in Germany, France, Italy and Switzerland, while capturing the characteristics of various tracks, including high-speed lines and slower local services.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte: MidiaNews

secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, embarca para aEspanha na próxima segunda-feira (12) para conferir, in loco, como andam as construções dos 40 carros - formados por sete módulos cada um - do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está sendo implantado na Grande Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. Guimarães passará uma semana visitando as fábricas da CAF Brasil Indústria e Comércio (que compõe o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande) e providenciando a liberação de dez vagões para a Capital. Como a estimativa da Secopa é de que os carros demorem cerca de 60 dias para concluírem o translado, o secretário acredita que, até 1º de outubro, os dez primeiros carros estarão sendo entregues na Grande Cuiabá.

Orçada em R$ 1,477 bilhão, a obra de implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande inclui, além da instalação dos trilhosao longo dos 22,2 km de trajeto do metrô de superfície, a construção de 12 obras de arte (entre pontes, viadutos e trincheiras) e de terminais e pontos de parada por todo o trajeto, bem como a revitalização e o reforço do Canal da Prainha. O consórcio responsável pela empreitada é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

Alstom in world

Fonte: 

A Alstom fechou um contrato com a cidade de Cuenca, no Equador, para o fornecimento de 14 VLTs Citadis, além de eletrificação, fornecimento de energia e integração de sistemas. Os veículos serão produzidos nas unidades da Alstom Transporte na França (La Rochelle, Ornans, Vitrolles, Saint Ouen).

A participação da Alstom é de aproximadamente 70 milhões de Euros. O sistema VLT de 10,5 km será o primeiro do país, com 20 estações, e atravessará o centro histórico.  A linha – que será inaugurada em 2015 – poderá transportar até 120.000 passageiros por dia.

Cuenca, terceira maior cidade do Equador, é Patrimônio Mundial da UNESCO. Para preservar sua herança arquitetônica, a cidade optou pela tecnologia APS, de Fornecimento de Energia Estático da Alstom, uma solução livre de catenárias e que fornece energia para o trem através de um terceiro trilho embutido entre os trilhos de operação.

Cuenca será a primeira cidade do continente americano a optar pelo VLT sem catenárias, já em operação em várias cidades francesas, como Bordeaux, Reims, Angers e Orleans, e em breve em Tours, além de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O Citadis de Cuenca tem 33 metros de comprimento e pode acomodar aproximadamente 300 passageiros. Conta com pisos totalmente rebaixados e portas amplas, para permitir o fácil acesso de passageiros, especialmente aqueles com mobilidade reduzida. Além disso, o Citadis possui largos corredores centrais, permitindo que os passageiros se movimentem em seu interior.

"Esse projeto, e nosso Citadis, irão melhorar a mobilidade urbana em Cuenca, que tem cerca de 500.000 habitantes, com um dos meios de transporte público mais limpos, eficientes e confortáveis. Também é uma oportunidade de mostrar a outros países latino-americanos que projetos semelhantes podem ser desenvolvidos em suas cidades” afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transporte na América Latina. 

TAV Rio - São Paulo

Fonte: Valor Econômico

Na tentativa de forçar uma concorrência no leilão do trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, cuja entrega de propostas está marcada para o dia 16, dois consórcios estrangeiros foram chamados às pressas ontem pelo governo para reuniões em Brasília.

O ministro dos Transportes, César Borges, conversou pessoalmente com executivos dos grupos da Espanha e da Alemanha. Ambos os grupos asseguraram estar dispostos a entregar ofertas competitivas até o fim do ano, caso o leilão seja adiado, mas descartaram apresentar propostas se a data atual for mantida.

Com isso, segundo fontes do governo, tornou-se altamente improvável a manutenção de sexta-feira da próxima semana como o dia D do trem de alta velocidade (TAV). Só os franceses, com a Alstom e a operadora estatal SNCF à frente, se mantêm firmes na disposição em entregar uma oferta agora. No Palácio do Planalto, dá-se como certo que a presidente Dilma Rousseff se recusará a fazer o leilão com apenas um concorrente, em meio a um noticiário político dominado por denúncias sobre um cartel de empresas no setor ferroviário.

A Siemens, que havia deixado a corrida pelo trem-bala, disse que pode voltar à disputa caso o leilão fique para o fim do ano. O grupo espanhol, encabeçado pela operadora Renfe e pela fabricante de trens Talgo, pede pelo menos dois meses de prazo e também garantiu ao ministro que não tem condições de entregar uma proposta no dia 16.

Uma das maiores preocupações era saber se os consórcios estão blefando, ao pedir mais prazo, ou se realmente estão dispostos a entrar no leilão do TAV daqui a três ou quatro meses. Eles garantiram que a disposição existe de verdade e não voltarão atrás em cima da hora, pedindo novos adiamentos mais à frente.

As informações serão levadas à presidente Dilma Rousseff e deixam o cenário ainda mais incerto. Até a semana passada, Dilma estava inclinada a postergar o leilão para 2015, em um eventual segundo mandato. Avaliava que, saindo vitoriosa das urnas, teria legitimidade para tocar o projeto e passar por cima de críticas. Com as manifestações de junho, que colocaram os investimentos em mobilidade urbana no topo da agenda política, ela via essa alternativa como a mais conveniente.

Após as conversas com os dois consórcios da Espanha e da Alemanha, Dilma terá que avaliar outra possibilidade: fazer o leilão, com a promessa de três concorrentes, até o fim do ano. A presidente pretendia fazer uma nova reunião sobre o assunto, no Planalto, entre hoje e amanhã.

Segundo o relato feito ao governo, a desistência dos espanhóis de entregar uma proposta no dia 16 não está relacionada ao acidente ferroviário em Santiago de Compostela, em julho. Na verdade, o grupo da Espanha alega que uma mudança de regras no leilão, 44 dias atrás, foi crucial.

Até o fim de junho, o resultado do leilão seria definido por uma combinação de dois critérios: o maior valor de outorga (70% da nota final) e o menor custo para a construção da infraestrutura do trem (30% da nota). O segundo critério acabou caindo, com aval do Tribunal de Contas da União (TCU), e ganhará a disputa quem se dispuser a pagar mais. Isso, segundo os espanhóis, fez desmoronar a oferta que vinha sendo desenhada nos últimos meses.

Para padrões europeus, a Espanha tem um relevo mais complicado, com montanhas e declives. Isso faz com que o país tenha soluções de engenharia ferroviária mais competitivas para a construção de túneis e viadutos. Na França e na Alemanha, por exemplo, os trens de alta velocidade circulam sobretudo em planícies.

Com a mudança de regras, os espanhóis - antes tidos como favoritos - perderam seu principal fator de competitividade. Eles também reclamaram das cartas do BNDES, de fundos de pensão estatais e dos Correios que enumeravam condições para entrar no capital da futura concessionária. O grupo da Espanha quer mais tempo para fazer consultas a esses órgãos e tirar dúvidas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

VLT de Santos

Fonte: EMTU

EMTU/SP inicia compensação ambiental das obras do VLT em Santos
Começa nesta quinta-feira, 08/08, o plantio de 220 mudas de árvores de um total de 2.815 previstas para a compensação ambiental pelas 564 árvores que estão sendo retiradas do trajeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

As espécies escolhidas foram ipês amarelos, roxos, quaresmeiras, manacás da serra, copaíba, aroeira, aldrago, amoreira e pitangueira, que serão plantadas nas proximidades do trajeto do VLT.

Serviço
Plantio de mudas de árvores ao longo do VLT
Data: 5a. feira (08/08)
Horário:  9h
Local: Praça Maria Coelho Lopes - bairro Santa Maria, na Zona Noroeste, Santos

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/



O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande iniciou o lançamento das vigas pré-moldadas no viaduto da MT-040, que está sendo erguido na avenida Fernando Corrêa da Costa, no entroncamento com a rodovia Palmiro Paes de Barros. É o início da terceira etapa da construção do elevado, a chamada superestrutura, cuja fase inclui também o lançamento das pré-lajes, concretagem das lajes, implantação das barreiras de segurança para, finalmente, executar o pavimento e acabamento.
 
Nas próximas semanas, as atividades nesta frente avançada de obras estarão concentradas no assentamento das vigas. Ao todo são 140 unidades, que já estão estocadas no local, o que facilitará a logística e proporcionará um ritmo mais acelerado ao processo.      
 
Com o lançamento das vigas pré-moldadas e o início das fases subsequentes, a construção do viaduto caminha para a reta final. Atualmente, 71,4% das obras estão finalizadas, sendo 100% da fundação e 100% da mesoestrutura. Paralelo ao lançamento das vigas está em fase de planejamento as ações para iniciar os trabalhos para construção das pistas marginais e da rotatória. Atualmente, cerca de 50 homens estão trabalhando no canteiro de obras, com atividades executadas em turno diurno.
 
Histórico - As atividades para construção do viaduto da MT-040 começaram em fevereiro deste ano. O viaduto rodoferroviário terá aproximadamente 445 metros de extensão. Será constituído de duas faixas de circulação por sentido para o tráfego geral, além da via permanente para a circulação do VLT. Sob o viaduto haverá também faixas de circulação (pistas marginais) e uma rotatória de acesso aos bairros do entorno e à MT-040. (Informações da assessoria Secopa)


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mobilidade Urbana

Fonte:ANTF
Em coletiva à imprensa, o presidente do Conselho da Associação, Joubert Fortes Flores Filho, também avaliou os projetos de mobilidade sobre trilhos que estão sendo desenvolvidos para atender a demanda a ser provocada pelos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Embora apenas dois dos projetos – entre cinco prioritários – ainda tenham poucas chances de ser concluídos a tempo da Copa (o Veículo Leve sobre Trilhos de Fortaleza - CE e o de Cuiabá - MT), o dirigente acredita que haverá condições de transportar no ano que vem todo o público demandante durante a competição.

Também participaram da entrevista coletiva Conrado Grava de Souza, Diretor de Planejamento da ANPTrilhos, Rodrigo Otaviano Vilaça, Diretor Executivo e Vicente Abate, Diretor Comercial, além de Roberta Marchesi, Gerente Executiva da entidade.

A seguir, as principais constatações do Balanço da ANPTrilhos:

- O Brasil transportou em trens e metrôs 2,6 bilhões passageiros em 2012. Esse total representa um crescimento de 8% em relação ao ano de 2011. A previsão para 2013 é de que esse número seja 10% superior;
- Trens e metrôs transportaram, em 2012, 9 milhões de passageiros diariamente, um crescimento de 3,8% em relação ao número de passageiros diários que utilizavam os sistemas em 2011;
- O crescimento da malha ferroviária de passageiros não acompanhou o crescimento da demanda. Nenhum novo sistema de transporte de passageiros sobre trilhos foi implantado no Brasil desde 2010. O aumento inexpressivo da rede foi de apenas 3,2% em 2012, em comparação com 2011;
- Isso demonstra que o setor transporta uma quantidade de usuários no limite de sua capacidade o que, por consequência, explica os altos níveis de lotação dos principais sistemas. O sistema de transporte sobre trilhos não contribuiu, em 2012, para o aumento da inclusão social daqueles que ainda hoje não têm acesso a um sistema de transporte de qualidade. A participação do sistema sobre trilhos ocupa apenas 3,8% de participação na matriz de transporte urbano. Segundo a ANPTrilhos, é necessário ampliar os investimentos nesse setor;
- O País continua com 15 sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos, implantados em 11 Estados. Atualmente, esses sistemas cobrem menos do que 45% dos Estados Brasileiros;
- O sistema de transporte de passageiros sobre trilhos totalizou em 2012 1.028 km de extensão, divididos em 38 linhas, 491 estações e uma frota de 3919 carros;
- Entre 2011 e 2012 também não houve investimentos significativos na acessibilidade do cidadão. Se for considerada a linha Sul do metrô de Fortaleza, inaugurada em junho/2012, verifica-se que apenas essa nova linha entrou em operação, com suas 20 estações e mais 4 estações foram inauguradas em outras linhas existentes;
- Apesar do aumento da rede de 3,2% em 2012, o consumo energético permaneceu praticamente o mesmo de 2011 (1,8 GWH), representando cerca de 0,5% do consumo total energético do País – isso demonstra um claro esforço do setor para aumentar sua eficiência energética. Diversas operadoras investiram na modernização de seus sistemas e de sua frota;
- Para efeito de comparação, considerando os padrões dos diversos sistemas de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) que os automóveis e 40% menos que os ônibus;
- Outra comparação é sobre a capacidade de transporte de passageiros: uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido. Já, o automóvel e o ônibus têm capacidade de apenas 1,8 mil e 5,4 mil passageiros, respectivamente;
- Dessa forma, nos centros urbanos onde há sistemas metroferroviários de passageiros implantados, há cerca de 1 milhão de automóveis e mais de 14.000 ônibus fora de circulação por dia, com benefícios diretos e indiretos ao trânsito, emissão de gases, entre outros, como redução do tempo de deslocamento da população e do consumo de combustíveis e também de acidentes no trânsito.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES
- Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife sediarão os jogos. Uma das grandes preocupações é o atendimento ao grande número de turistas que circularão pelos sistemas. Nesse sentido, alguns operadores já estão oferecendo cursos de inglês para seus colaboradores, em especial àqueles que atendem diretamente ao público. O objetivo é que eles possam instruir os turistas com relação à compra de passagens, acesso aos sistemas e horários;
- Outra preocupação dos operadores é com relação à segurança e inteligência. As empresas já realizam normalmente simulações de emergência com os bombeiros, mas os operadores vão intensificar esse programa em função dos grandes jogos, incluindo também a polícia militar nessas simulações.

PROJETOS METROFERROVIÁRIOS PARA A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL
- Com relação às obras de mobilidade sobre trilhos para atendimento à Copa do Mundo de Futebol da FIFA de 2014, foram estabelecidas como metas a implantação de cinco projetos prioritários;
- Dos cinco projetos prioritários, três foram retirados da matriz de responsabilidade do governo e não ficarão prontos para a Copa. São eles: VLT de Brasília/DF; monotrilho de São Paulo/SP (linha 17) e monotrilho de Manaus/AM. Quanto aos outros dois, o VLT de Cuiabá enfrenta problemas com o Ministério Público e a Justiça Federal e é pouco provável que fique pronto até a Copa, assim como o VLT de Fortaleza onde há problemas na desapropriação de áreas essenciais para a passagem da via;

BRASIL PRECISA MELHORAR GESTÃO DE PROJETOS
- O Brasil ainda precisa desenvolver sua capacidade de gestão de projetos para que possa tornar concretas as obras de infraestrutura previstas. Mesmo que fora do prazo, os projetos já previstos não devem ser abandonados e devemos preservar para que se concretizem e atendam à sua grande função social que é garantir a mobilidade do cidadão em nossas cidades;
- Com 22 projetos bastante adiantados, grande parte já em licitação/execução, o Brasil pode vir a dobrar sua malha metroferroviária de passageiros até 2018. São 1.136km em novos projetos de trilhos, que incluem metrôs, VLT, monotrilho e trens regionais;
- Atualmente, no Brasil, há 63 médias e grandes regiões metropolitanas e só doze delas possuem algum tipo de sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. Dada a atual taxa média de crescimento da população brasileira, até 2016 mais oito regiões se integrarão a esse rol;
- A ANPTrilhos trabalhando de forma integrada com entidades, operadores dos sistemas e com a indústria metroferroviária, defende, como ponto central, a ampliação do investimento no setor.

PROJETOS COM POTENCIAL PARA OPERAÇÃO ATÉ 2018

METRÔ
CE Implantação da Linha Sul do Metrô de Fortaleza - 24,1 km
CE Implantação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza – 13 km
BA Implantação da Linha Lapa a Pirajá (Linha 1) do Metrô de Salvador – 12 km
BA Implantação da Linha Bonocô ao Aeroporto (linha 2) do Metrô de Salvador – 20 km
PE Ampliação das linhas Sul e Centro do Metrô de Recife - 57,5 km
MG Implantação da Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte – 10 km
MG Implantação da Linha 3 do Metrô de Belo Horizonte – 4,5 km
RJ Implantação da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro - 14 km
SP Implantação da Linha 6 do Metrô de São Paulo – 34,6 km
SP Extensão da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo - 11,9 km
SP Extensão da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo – 3,9 km
SP Extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo – 10,1 km
SP Extensão da Linha 8 da CPTM – 6,3 km
PR Implantação da Linha 1 do Metrô de Curitiba – 14,2 km
RS Implantação da Linha 1 do Metrô de Porto Alegre - 14,9 km

VLT
CE VLT de Fortaleza – 12,7 km
CE VLT Sobral - 11 km
DF VLT de Brasília - 6,4 km
GO VLT de Goiânia – 13,2 km
MT VLT de Cuiabá - 22,2 km
PB VLT de João Pessoa - 30 km
PE VLT Recife - 30 km
RJ VLT área central e portuária do Rio de Janeiro - 28 km
RN VLT de Natal - 56 km
SP VLT de Baixada Santista - 15 km
SP VLT São José dos Campos - 94 km

MONOTRILHO
AM Monotrilho de Manaus - 20,2 km
SP Monotrilho de São Paulo (Linha 15 - Prata) – 22,2 km
SP Monotrilho de São Paulo (Linha17 - Ouro) – 14,3 km
SP Monotrilho de São Paulo (Linha 18-Bronze) - 14,3 km

TRENS REGIONAIS
DF Trem Brasília-Goiânia - 200 km
SP Projeto Trens Intercidades - 432 km
Associados ANPTrilhos

Operadores privados: Metrô Rio; SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S.A.
Operadores públicos: Trensurb - Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre; CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos; Metrô São Paulo - Companhia do Metropolitano de São Paulo; CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; Metrô DF – Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
Empresas: Alstom Brasil Energia e Transporte; Bombardier Transportation Brasil; CAF - Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles; Grupo MPE – Montagens e Projetos Especiais S/A; IAT Fixações Elásticas Ltda.; Siemens Brasil; T´TRANS– Trans Sistemas de Transportes S.A.
Associações: ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária; ABOTTC – Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos Culturais; ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários.

A ANPTrilhos é vinculada à Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade que apoia e defende todo o setor de transportes do Brasil
Diretoria ANPTrilhos

Presidente do Conselho: Joubert Flores Filho
Diretor Técnico: João Gouveia Ferrão Neto
Diretor Institucional e de Sustentabilidade: Sávio Luis Ferreira Neves Filho
Diretor Executivo: Rodrigo Otaviano Vilaça
Diretor Comercial: Vicente Abate
Diretor de Planejamento: Conrado Grava de Souza
Gerente Executiva: Roberta Marchesi

TAV Rio - São Paulo

Fonte: 

Correios, BB Banco de Investimentos S.A., Funcef, Petros e Caixa Econômica Federal (CEF) anunciaram que pretendem participar da licitação do Trem de Alta Velocidade brasileiro que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. As cartas de intenções dos fundos foram disponibilizadas no site da ANTT .
O ofício da Empresa de Correios e Telégrafos diz que a empresa “intenciona” participar do projeto “através de associação com os vencedores das licitações”.

Já os fundos BB Banco de Investimentos S.A., Funcef, Petros e CEF anunciaram em conjunto que poderão em conjunto deter até 49% do capital social da Socidade de Propósitos Específicos (SPEs) ou holdings empreendedores do projeto. O interesse deles também em associação com os vencedores das licitações.

Após as informações divulgadas na semana passada que a entrega das propostas do TAV Rio-São Paulo-Campinas seria adiada, o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos, reafirmou que o recebimento das propostas acontecerá na Bovespa , em São Paulo, no dia 16 de agosto, entre 9h e 14h.  A ANTT avaliará as propostas e o leilão, com a abertura das propostas economicas qualificadas, está marcado para 19 de setembro, às 14h, também na Bovespa.

É esperada a participação de pelo menos dois consórcios, o francês SNCF/Alstom, que contratou o banco Morgan Stanley para apoia-lo, e o consórcio espanhol ,  com Renfe, Adif, Talgo, Bombardier Indra, Ineco e Invensys.