terça-feira, 7 de maio de 2013

Huawei

Source: http://www.railway-technology.com/

Ampang LRT line
Image: Huawei will help Prasarana deploy its communication system on Malaysia's 18km Ampang LRT extension. Photo: courtesy of Calvin Teo.

China-based information and communications technology (ICT) company Huawei has secured a contract from Malaysia's national infrastructure firm Syarikat Prasarana Negara Berhad (Prasarana) to provide a railway communication system for the extension of Kuala Lumpur's Ampang Line Light Rail Transit (Ampang LRT).
Under the deal, Huawei has been working with contractor George Kent Malaysia (GKM) to help Prasarana deploy the communication system on the 18km Ampang LRT extension.
George Kent is responsible for trackwork and railway systems on the Ampang Line extension, which covers 13 stations and ten traction power substations from Sri Petaling, Kuala Lumpur to Putra Heights, Selangor.
Huawei has designed and developed the telecommunication system to meet Prasarana's requirements to enhance safety and efficiency on the Ampang extension.
"Huawei has been working with contractor George Kent Malaysia (GKM) to help Prasarana deploy the communication system on the 18km Ampang LRT extension."
Installation of the communication system on the line is scheduled to be carried out in the coming months.
The system includes SDH Backbone, IP PABX telephony, CCTVvideo surveillance, public address, passenger information displays, voice recording, NTP clock services and other railway communication devices.
Huawei Enterprise Business country director for Malaysia Representative Office Leo Li said: "We are committed to ensuring the timely and efficient delivery of the project, helping Prasarana build a state-of-the-art public transportation system and further improve the quality of life for the Malaysian people."
Thales secured a contract from GKM in September 2012 to provide its SelTrac communications-based train control (CBTC) system for the existing 27km Ampang light LRT line and for the 18km southwest extension.
Thales's contract is part of the Ampang LRT Extension Project (Ampang LEP), which is scheduled to be completed in 2015.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

VLT de Goiânia

Fonte:  DIÁRIO DA MANHÃ
HELTON LENINE

Embora Marconi Perillo (PSDB) não tenha definido seu projeto de disputar a reeleição em 2014, governador elabora plano de ação político-administrativo para Goiânia até junho do ano que vem, período em que os partidos escolhem candidatos majoritários e proporcionais e fazem alianças eleitorais.
O Palácio das Esmeraldas prevê investimentos na Capital em obras como viadutos, duplicação das saídas (rodovias), hospital de urgências, VLT no Eixo Anhanguera, reforma na Praça Cívica, Governos Itinerantes com serviços de atendimento às populações de baixa renda e ações nas áreas cultural e de lazer para integrar-se à comemoração dos 80 anos da cidade.
Os coordenadores políticos da provável campanha à reeleição de Marconi Perillo esperam oxigenar a popularidade do governador no principal colégio eleitoral do Estado - Goiânia.
As intervenções, que serão realizadas no coração da cidade e em sua maior avenida, a Anhanguera – por onde passarão os trilhos do VLT –, vão mudar radicalmente a vida da Capital, o que, poderá, na visão dos coordenadores políticos do governo, melhorar a imagem da administração estadual junto ao eleitorado da cidade.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) substituirá o atual Eixo Anhanguera, devolvendo a cidade ao pedestre e restaurando áreas degradadas da  capital. O VLT Goiânia terá 14 quilômetros de extensão, 12 estações de embarque (contra 17 hoje existentes), cinco terminais de integração com outras linhas e ônibus e contará com 30 trens de transporte de passageiros, cada um com dois vagões acoplados.
Na Praça Cívica, a obra prevê grandes mudanças no paisagismo do local, um dos principais pontos turísticos e históricos da jovem Capital. O projeto abrange desde a melhoria da iluminação, troca de piso (serão colocados antiderrapantes) e área explanada com espaço para lazer e convivência no lugar dos estacionamentos. Além disso, serão construídos quiosques e uma pista de ciclismo, dando continuidade à Ciclovia da Avenida Universitária. As obras iniciarão ainda no primeiro semestre de 2013.

Educação e infraestrutura cacifam tucano para reeleição, diz Goulart

Após superar as dificuldades fiscais e ajustar a máquina administrativa do Estado, o governador Marconi Perillo (PSDB) começa agora a colher os resultados de sua gestão, abrindo caminho para o projeto de reeleição. A opinião é do secretário estadual de Articulações Institucionais, Daniel Goulart, em entrevista ao Diário da Manhã. "Os efeitos dos dois primeiros anos de grande austeridade e foco no planejamento, começam a surgir em todas as áreas - do funcionalismo à infraestrutura", diz o secretário.
 Algumas áreas, porém, segundo ele, ganham mais destaque e pavimentam a estratégia político-eleitoral do tucano. Auxiliar do tucano destaca três áreas nesse conjunto: pavimentação de rodovias, investimentos na Educação e as grandes intervenções programadas para Goiânia, como as obras do VLT.
Entre os destaques apontados por Daniel Goulart estão o amplo programa de implantação, reconstrução e reparação das rodovias estaduais, o Rodovida, o maior e mais completo do País.
O governador acompanha de perto a aplicação e destinação dos recursos, sempre atento às demandas de prefeitos e da população. No último dia 13 de abril, o governador entregou a recuperação de 67 quilômetros da GO-020, no entroncamento da BR-050. 
"Fizemos o compromisso de reconstruir o trecho que já estava pavimentado e terminar o asfalto que faltava. Essa inauguração marca o cumprimento da nossa palavra. E é desse jeito, com responsabilidade e determinação, que vamos terminar 2014 com a melhor malha rodoviária do Brasil", lembrou o governador na ocasião.  
Somente no Rodovida Reconstrução, uma das etapas do programa, o governo de Goiás vai aplicar mais de R$ 1,1 bilhão até o final do ano que vem. Para 2014 está prevista a terceira e última etapa do Rodovida Reconstrução, programa do governo de Goiás responsável pela reconstrução de rodovias. 
Com valor de orçamento estimado em R$ 228 milhões em 2014, a meta do governador é reconstruir 37 trechos previstos em mais de 1,3 mil quilômetros. No total, somando-se as três etapas, serão 5,5 mil quilômetros de rodovias reconstruídas e investimentos superiores a R$ 1,1 bilhão. 
Mas o montante de recursos destinados para a construção de novas rodovias – incluídas aí as duplicações – será ainda maior, de R$ 1,5 bilhão em quatro anos, segundo dados fornecidos pelo presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, responsável pelas obras.
Entre as duplicações de rodovias que aparecem na plataforma de campanha do governo está a da GO-403, ligação entre Goiânia e Senador Canedo. As obras da duplicação foram licitadas no início do mês. São 13 quilômetros de duplicação e a previsão é de que os serviços sejam realizados em até 12 meses após o início das obras.
As intervenções nos acessos a Goiânia, outra prioridade do plano de governo, não param por aí. Por meio do Rodovida Reconstrução, a Agetop já deu início também às obras na GO-040 e GO-060, além da continuidade da duplicação GO-070 (Inhumas/Itauçu). A agência também já iniciou os serviços definitivos no trecho Goiás-Itapirapuã. O pavimento, que se encontrava deteriorado, vem recebendo obras de recapeamento. Toda a extensão do trecho, de 65 km, receberá sinalização vertical, horizontal e a implantação de defensas em pontos mais críticos. A rodovia estadual GO-320 também será contemplada pelo programa, num trecho de 53,9 quilômetros, de Paraúna a Jandaia e desta até Indiara.

VLT em Fortaleza

Fonte: http://www.ceara.gov.br/

VLT Papicu

Os trabalhadores das obras do ramal Parangaba-Mucuripe, a ser operado por Veículo Leve sobre Trilho em Fortaleza (VLT), retomaram suas atividades na última sexta-feira (3). A volta ao serviço, em todas as frentes, foi garantida mediante assinatura de acordo entre o consórcio responsável pela obra e representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Tarraplenagem em Geral no Estado do Ceará (Sintepav-CE). De acordo com o consórcio CPE-VLT, responsável pelo empreendimento, com o reinício dos trabalhos o cronograma de conclusão das obras não sofrerá alteração, não havendo assim a necessidade de reposição dos dias parados.

Segundo o Sintepav-CE, ficou garantido aos cerca de 500 trabalhadores um reajuste salarial de 11%, cesta básica de R$ 150,00 e abono dos dias paralisados. Os serviços de implantação do VLT já alcançam as proximidades do viaduto da BR-116 no trecho sobre a avenida Borges de Melo, nas imediações do Conjunto Residencial Maravilha onde estão sendo erguidos os pilares do elevado por onde o VLT circulará naquele trecho. A construção de um muro de arrimo ao longo da Via Expressa, entre as avenidas Santos Dumont e Alberto Sá, no bairro do Papicu, também continua, avançando após a rua Júlio Abreu. Junto com a implantação do VLT, estão sendo realizados trabalhos de remodelação da linha de carga que corre paralela à linha do VLT.

O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado e se constitui em uma das grandes obras estruturantes no conceito de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.  O VLT cruzará 22 bairros de Fortaleza e vai beneficiar cerca de 100 mil pessoas por dia quando em operação.

Integração

O projeto prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube.

Estão sendo construídos também dois elevados nas avenidas Germano Frank e Aguanambi, passagens inferiores nas avenidas Padre Antônio Tomás, Santos Dumont e Alberto Sá, além de passarelas dentre outros locais sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira. O VLT deverá ser entregue à população, no primeiro trimestre do próximo ano, a tempo do Mundial de 2014.

VLT de Cuiabá

Fonte: 

Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e a empresa ECO2 Neutralização apresentaram à Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), na sexta-feira (03) o relatório do inventário sobre emissão e neutralização de Gases agravadores do Efeito Estufa (GEEs) das obras para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Este é o primeiro documento de um total de três que serão confeccionados durante as obras, e que visa a certificação internacional do empreendimento ao aderir ao Programa Brasileiro de Inventários dos Gases de Efeito Estufa do Governo Federal, administrado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Esse primeiro inventário (referente a 2012, de 1º de agosto a 31 de dezembro) e uma série de outras ações realizadas pelo Consórcio VLT são exigências do programa de certificação. Entre as atividades está o selo Pegada Limpa (CO2 Neutralizado), que será colocado em todos os veículos usados na construção do novo modal (incluindo os dos colaboradores e dos terceirizados) e também nas placas das obras e tapumes. 


A selagem do maquinário e das obras será o marco oficial do processo de certificação, que estabelece todo um procedimento para alcançar o selo máximo, passando pelo bronze e prata até chegar ao ouro (que garantirá a certificação internacional dos inventários do Consórcio VLT, em 2015), cuja evolução ocorre conforme a execução das atividades estabelecidas pelo programa. 


"Na construção da Arena Pantanal nós já aderimos ao projeto Copa Verde que trabalha com a compensação das áreas degradadas, principalmente nas margens do Rio Cuiabá. Agora com o VLT nós investimos no conceito de preservação das áreas existentes, mas a intenção é a mesma, ou seja, neutralizar o carbono emitido na atmosfera devido às obras e fomentar nos moradores locais a ideia de comprometimento com o meio ambiente", explicou o secretário extraordinário da Secopa, Maurício Guimarães. 


Para o gerente de Contrato do Consórcio VLT, Fernando Orsini, essa é mais uma demonstração do compromisso que as empresas consorciadas têm com o meio ambiente para a implantação do VLT. Ele lembra que várias outras ações estão sendo desenvolvidas desde o início dos trabalhos nos canteiros de obras, envolvendo também os trabalhadores. “Coleta seletiva de resíduos, comunicação e educação ambiental junto às comunidades afetadas pelas obras, monitoramento de fauna, resgate de animais, transplante das árvores retiradas no trajeto do VLT e o respectivo projeto paisagístico são algumas que podemos citar”. 


O projeto de neutralização ao qual o Consórcio VLT aderiu consiste na aquisição de um estoque de 200 mil toneladas de carbono, que vai sendo reduzido à medida que as obras vão avançando. O diretor institucional da ECO2 Neutralização, Ewerson Duarte da Costa, explica que antes mesmo das obras iniciarem o Consórcio procurou a empresa para obter informações sobre as ações que poderiam ser feitas para neutralizar o carbono emitido. 


Para isso, fez a aquisição desse estoque de carbono do Projeto Águas do Pantanal, que visa a conservação das 33 primeiras nascentes do rio Cuiabá e cuja fazenda está localizada na cidade e Rosário Oeste (a 129 km de Cuiabá), no sopé da Serra Azul. A região é um dos principais mananciais que abastece o Pantanal Mato-grossense, considerado Patrimônio Natural da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). 


“É importante ressaltar que trata-se da primeira obra no país que busca certificação dentro do Programa de Inventário. Muitas empresas recorrem ao programa, mas nunca na história brasileira uma obra teve essa preocupação. Este é um legado muito importante que o VLT vai deixar para o Estado, pois certamente vai estimular outras empresas a terem essa consciência ambiental”. 


A Neutralização – O inventário produzido pela ECO2 Neutralização contabiliza diariamente as emissões de poluentes e ao final de cada ano – terminado no mês de abril – é apresentado ao Programa Brasileiro, administrado pela FVG. Se todos os critérios exigidos pelo programa forem cumpridos o empreendimento avança rumo à certificação. 


Para a neutralização de carbono a empresa usa a metodologia do GHG Protocol (The Greenhouse Gas Protocol) para o cálculo de emissões. Trata-se de uma ferramenta utilizada para entender, quantificar e gerenciar emissões de GEE’s, sendo hoje a metodologia mais utilizada mundialmente pelas empresas e governos na elaboração de inventários. 


Neutralização na prática - O conceito de neutralização de carbono é fácil de entender: ao usar seu carro para ir ao trabalho, chegar em casa e ascender as luzes, viajar de avião para lazer ou a trabalho, usar computador e celular e outras situações em que se manuseia produtos industrializados, os seres humanos aumentam a quantidade de gás carbônico no ar. 


O gás carbônico é o gás referência, pois é o de maior concentração na atmosfera, causando o agravamento do efeito estufa. A melhor maneira de neutralizar ou compensar o que emitimos é, respectivamente, mantendo uma reserva de árvores nativas ou reflorestando, cujas ações se denominam neutralização ou de compensação de carbono. 


Sobre o VLT – Os trabalhos para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em agosto do ano passado e a entrega está programada para março de 2014. O trajeto possui 22 km, passando pelas principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande (Fernando Corrêa da Costa, Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça, Tenente Coronel Duarte - Prainha - e XV de Novembro na Capital e FEB, João Ponce de Arruda, na cidade vizinha). 


No trajeto estão previstas obras de artes especiais (trincheiras, viadutos e pontes), além da reestruturação da cobertura do córrego da Prainha. Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de duas outras grandes estações, situados no Morro da Luz e no Porto. 


Em Várzea Grande as obras iniciadas são a Trincheira do Zero Km, viaduto do aeroporto, terminal de Várzea Grande, Centro de Controle e Operações (CCO) e Centro de Manutenção (CM), além da via permanente na avenida João Ponce de Arruda. Na Capital as obras que estão em andamento são os viadutos da UFMT, Sefaz e MT-040, além da via permanente na avenida Coronel Escolástico. Nas próximas semanas terão início as atividades para reestruturação da avenida Prainha e para implantação da via permanente na XV de Novembro. 


Ao todo serão 40 veículos com sete módulos cada, com capacidade para transportar até 400 pessoas (por veículo). Entre os benefícios do novo modal está a oferta de um serviço de transporte público regular e de qualidade, confiável, confortável e seguro; redução da emissão de gases poluentes (pois é elétrico, com subestações próprias) e de ruídos; além de integrar o aeroporto à rede hoteleira e ao centro histórico de Cuiabá. 


Sobre a empresa ECO2 Neutralização - Empresa especializada em Inventários e Neutralização de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), comercialização de estoque e créditos de carbono, gestão corporativa de carbono e projetos sustentáveis REDD+. Foi criada em 2012 e busca garantir a qualidade de vida das futuras gerações através da promoção de um meio ambiente equilibrado. Conta com um selo de identificação próprio, o Pegada Limpa, que identifica e posteriormente requisita a certificação dos GEEs. (Assessoria/Secopa-MT)

ANTT

Fonte: 

A ANTT abriu na semana passada o processo de tomada de subsídios para debater a padronização dos sistemas de sinalização e comunicações ferroviárias no Brasil. O objetivo é obter contribuições e informações adicionais para debater o procedimento.

As contribuições por escrito poderão ser enviadas para a ANTT até o dia 31 de maio, através do formulário disponível no linkhttp://www.antt.gov.br/index.php/content/view/21396/Tomada_de_Subsidio_n__008_2013.html. Os documentos do processo também estão disponíveis nesse link.

O governo lançou no ano passado o Programa de Investimentos em Logística, que prevê a ampliação da capacidade do transporte ferroviário. Serão criados novos operadores logísticos, que compartilharão o uso das linhas. A tomada de subsídios na área de sinalização e comunicações faz parte do processo para a padronização dos sistemas no país.

De acordo com a nota técnica publicada pela ANTT para a tomada de subsídios, o sistema de sinalização é composto por um conjunto de sistemas, equipamentos e dispositivos que permitem controlar o processo de licenciamento de trens de forma segura e econômica. O principio básico da segurança na circulação de trens consiste na garantia permanente de um espaçamento adequado (seção de bloqueio) entre as composições ferroviárias, cujo tamanho de vê superar a distância mínima de frenagem dos trens.

Os sistemas de transportes podem ser considerados interoperáveis, sob a perspectiva técnica, caso a bitola, tensão de eletrificação, sinalização e os sistemas de comunicação possibilitem que a opera  ferroviária ocorra de forma contínua e segura, para determinados níveis de qualidade de serviço.

Em fevereiro deste ano, a ANTT criou um grupo um grupo de trabalho para realizar estudos para a criação de um Padrão Nacional de Sinalização e Comunicação para as ferrovias de carga e passageiros. O GT foi criado levando em consideração que as ferrovias brasileiras apresentam grande diversidade de sistemas de sinalização e comunicação, o que prejudica a eficiência, segurança e capacidade do transporte ferroviário. O grupo tem um ano para concluir os trabalhos

domingo, 5 de maio de 2013

VLT de João Pessoa

Fonte: Ônibus da Paraiba

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, garantiu, na manhã desta quinta feira, 02, a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em João Pessoa para o próximo ano. “O VLT de João Pessoa será uma realidade em 2014. Não tem motivos para não ser”, explanou o ministro ao por um ponto final nas especulações de que o projeto estaria parado na Paraíba.

Aguinaldo Ribeiro esteve João Pessoa, para lançar a Oficina de Formação sobre Programas do Ministério das Cidades direcionada aos prefeitos paraibanos. O evento ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em entrevista exclusiva para jornal Via Férrea, da CBTU em João Pessoa, o ministro também assegurou a realização de uma reunião com representantes de outros ministérios, ainda neste mês, para definir o papel da Companhia Brasileira de Trens Urbanos a partir da implantação do novo trem nas diversas cidades em que opera. “Existem algumas particularidades no trecho da CBTU em João Pessoa que precisam ser definidas para a execução das obras complementares”, afirmou. 

O superintendente da CBTU em João Pessoa, Lucélio Cartaxo, também participou do lançamento da Oficina de Formação sobre Programas do Ministério das Cidades e revelou que os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) de João Pessoa já se encontram em fase de montagem no Ceará. “Em visita técnica realizada às instalações da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., em Barbalha, pudemos constatar que o novo trem já começou a ser fabricado e deverá está chegando ao nosso sistema em maio do ano que vem”, assegurou. 


Cartaxo afirmou que o acompanhamento à fabricação dos VLTs será permanente para que a Companhia tenha noção do está sendo feito. “É uma forma de fiscalizar o contrato firmado com a Bom Sinal para que tudo saia dentro do previsto e possamos averiguar os avanços na montagem do trem que vai mudar o transporte na Região Metropolitana. Queremos assegurar a mobilidade e acessibilidade com trens modernos e confortáveis”, afirma.

Bangladesh


Fonte: http://www.dw.de/not%C3%ADcias/s-7111

O grifo em vermelho é nosso é só para que se lembrem que muitas corporações, só estão preocupadas com o maior lucro possível, daí procuram mão de obra mais baratas e fazem vista grossa para o mínimo de segurança, ou na verdade, para o próprio respeito da legislação dos países, onde contratam os seus serviços. Você quando for comprar um produto, veja se a marca desse produto, não se aproveita desse tipo de "estratégia". Uma vergonha, vamos ver o que falam a OIT e a imprensa mundial.
eufariassim




Arquiteto da empresa responsável pelo projeto revela que edifício tinha três andares a mais do que o planejado. Número de mortes já passa de 620. Organização Internacional do Trabalho quer mais rigor na fiscalização.
Neste domingo (05/05), 12 dias após o colapso de um prédio em Daca, capital de Bangladesh, a polícia confirmou que o número de mortes já passa de 620. O trabalho nos escombros prossegue. Enquanto as autoridades ainda tentam esclarecer a tragédia, o arquiteto responsável pela empresa que projetou o prédio declarou que o edifício não fora planejado para receber equipamentos industriais pesados.
Segundo Masood Reza, arquiteto da Vastukalpa Consultants e professor universitário, apenas lojas e escritórios deveriam funcionar no prédio. No entanto, no Rana Plaza funcionavam fábricas de roupas, onde trabalhavam mais de 3 mil pessoas, a maioria mulheres, manufaturando peças para marcas famosas, como Mango, Benetton e Primark.
Rezar ressaltou ainda que o edifício deveria ter apenas seis andares, e não nove, como apresentava antes de desabar. Equipamentos pesados, como geradores de energia, afirma o arquiteto, também não poderiam ser colocados sobre a cobertura. Ele garante que sua empresa não foi informada sobre as mudanças no Rana Plaza, nem sobre a instalação de fábricas de roupas, e diz que o dono do prédio, que se encontra preso, teria ignorado princípios básicos da técnica de construção.
De acordo com os primeiros levantamentos feitos pelas autoridades de Daca, as vibrações produzidas por quatro geradores teriam provocado o desabamento. Eles haviam sido acionados após uma queda de energia. Além dos geradores, as centenas de máquinas de costura ligadas teriam levado o edifício ao colapso no dia 24 de março, segundo o chefe das investigações Main Uddin Khandaker.
O Ministério do Comércio de Bangladesh adverte a União Europeia sobre a imposição de restrições excessivamente rigorosas com relação à indústria têxtil do país asiático. Um alto funcionário do governo destaca que isso iria prejudicar a produção como um todo, e colocaria milhões de trabalhadores na rua.
Na Alemanha, a chanceler federal Angela Merkel defendeu regras de transparência mais firmes. Ao mesmo tempo, porém, afirmou que padrões de produção muito restritos em países em desenvolvimento poderiam atrapalhar o crescimento dos mesmos.
Anteriormente, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, e o comissário europeu do Comércio, Karel de Gucht, haviam ameaçado Bangladesh com sanções comerciais, caso o país não adotasse padrões de segurança.
Governo promete ajuda
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) quer que as autoridades bengalesas fechem todas as fábricas que não oferecem segurança a seus trabalhadores. Assim, pode-se acabar com os acidentes "evitáveis", esclarece Gilbert Houngbo, da OIT. Ele afirma ainda que o governo precisa garantir que todas as fábricas serão inspecionadas e consertos e reparos urgentes serão realizados. Fábricas que não podem ser reformadas deverão ter as portas fechadas.
Governos, empresários e empregados realizaram um encontro neste sábado com a OIT, com o fim de traçar um plano de ação. O governo garantiu que todas as fábricas de tecido serão fiscalizadas, e que serão tomadas todas as demais medidas necessárias para, no futuro, evitar tragédias como a do Rana Plaza.
Com esse fim, devem ser contratados 200 novos inspetores, indústrias sob risco serão desalojadas e os trabalhadores receberão treinamento de segurança. Medidas semelhantes, porém, já haviam sido anunciadas em novembro último, quando um incêndio numa fábrica de tecidos deixou 111 mortos.