Fonte : IMPRENSA CBTU BELO HORIZONTE
Representantes da CBTU e do consórcio CAF-Alstom estiveram reunidos para acertar detalhes do contrato de fornecimento dos dez novos trens que vão ampliar a capacidade de transporte da CBTU Belo Horizonte. O contrato passa de R$ 171,9 milhões e a entrega do primeiro trem está prevista para o segundo semestre de 2014.
O chefe de projetos da CAF, o espanhol Asier Berzosa, destacou que há a possibilidade de antecipação da entrega, em até três meses, dentro do prazo previsto no contrato, desde que não ocorram grandes modificações no projeto do trem fornecido para a Superintendência de Recife.
Segundo Asier Berzosa, a CBTU está adquirindo o que há de mais moderno no mercado ferroviário e a entrega antecipada será um desafio para o consórcio, mas que a indústria nacional tem todas as condições de cumprir. “Agora, é arregaçar as mangas e trabalhar pesado, contando sempre com a rapidez da equipe da CBTU nas avaliações durante a produção”, conclui.
Apesar de ser espanhol, o consórcio possui fábrica em São Paulo, facilitando o contato entre a CBTU em Belo Horizonte e a CAF-Alstom. Equipamentos como os truques ficarão a cargo da CAF Espanha, já que o sistema ATC será fabricado pela Alstom, em São Paulo, e a construção estrutural e montagem geral serão realizadas na nova fábrica da CAF, em Hortolândia. O analista técnico e gestor do contrato pela CBTU, Rossinélio Fonte, destacou que o processo mobilizou diferentes áreas da CBTU e demandou esforços dos campos técnico e político. Enfatizou ainda o fato de que os trens serão fabricados no Brasil e com pelo menos 60% de componentes nacionais, gerando um estímulo à indústria nacional e facilitando o processo de manutenção das composições e a nacionalização de componentes. Durante a reunião, o fiscal do contrato, Francisco Lopes, pontuou as principais necessidades da Companhia e avaliou como favoráveis os primeiros contatos com a CAF. “Essa abertura de diálogo é favorável para que consigamos sucesso neste cronograma, nosso encontro foi muito positivo”.
Os novos trens da CBTU em Belo Horizonte terão ar condicionado automatizado, monitor de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), revestimento resistente ao fogo, baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas, dispositivos de comunicação multimídia, sistema eletrônico de monitoramento, sistema de comunicação móvel de voz e dados, frenagem automática em emergências, sistemas sonoros de emissão de mensagens pré-gravadas, entre outras comodidades que vão facilitar o dia a dia dos usuários e garantir a segurança da operação comercial.
Embarque facilidado:
No que tange à acessibilidade, as composições receberão piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Trens Regionais
Fonte:

Enquanto estuda concessões federais de aeroportos, rodovias e ferrovias, a CCR - especializada em infraestrutura - iniciou estudos para entrar em projetos bilionários do setor no Estado de São Paulo. Os planos da companhia, controlada por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, incluem rodovias estaduais e o ambicioso plano de ferrovias de passageiros entre cidades. As estradas de ferro, que demandarão quase R$ 20 bilhões, ligam diferentes municípios, como São Paulo e Campinas, e são acompanhadas de perto pelo poder público e por empresas do setor.
Os chamados "trens regionais" percorrerão 430 quilômetros de trilhos, que serão construídos e operados por meio de parceira público-privada (PPP). Do desembolso total, R$ 12,5 bilhões virão da iniciativa privada e R$ 6 bilhões, do poder público. Também já manifestou interesse no projeto a Estação da Luz Participações (EDLP), do empresário Guilherme Quintella e o sócio BTG Pactual. O Estado ainda não publicou o chamamento público para manifestações de interesse - o que deve ocorrer ainda nesta semana.
Em entrevista ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, o presidente da CCR, Renato Vale, disse que a companhia também tem interesse em mais linhas do metrô paulistano. Em especial, nas linhas 6 e 20, cujos editais estão às vésperas da publicação. A empresa já controla a Linha 4-Amarela, que sofre com superlotação no horário do rush. "Demanda em São Paulo não é um problema", afirmou.
Além dos projetos na capital paulista, a companhia acompanha oportunidades de mobilidade urbana em Salvador e no Rio. "Existe muita coisa em infraestrutura, o que, se acontecer, vai ocasionar um desafio de demanda. Vai ter muito consumo de energia, cimento, aço, asfalto, gente... Mas achamos que é por aí mesmo".
A CCR também já começou a se preparar para os polpudos contratos de concessões federais. Entre eles, os aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), que já tiveram concessão anunciada pela presidente Dilma Rousseff e demandam investimentos totais de R$ 11,4 bilhões. "Estudamos os dois", informou o executivo.
A companhia está em busca de uma nova parceira internacional, pois a suíça Flughafen Zürich, que participou com a brasileira na última rodada aeroportuária, não tem qualificação suficiente para disputar o próximo leilão - de acordo com as exigências anunciadas pelo governo, a operadora suíça não tem o número mínimo exigido de passageiros movimentados ao ano, estabelecido em 35 milhões. Vale disse que não é permitido que a CCR seja a única operadora do consórcio, mas que ela ainda pode integrar a sociedade. "Estamos procurando [outros] parceiros, com conversas avançadas", afirmou.
A companhia ainda dedica atenção às nove licitações federais deste ano no setor rodoviário - com investimento total de R$ 42 bilhões, sendo R$ 23,5 bilhões nos cinco primeiros anos de contrato. Os estudos internos da CCR sobre os dois primeiros empreendimentos a serem leiloados, as BRs 040 e 116, serão fechados na próxima semana. "Vamos estudar todos. Por enquanto, estamos sozinhos, mas abertos a sociedades", disse.
Apesar da quantidade de oportunidades, o presidente afirmou que há capital disponível para os investimentos e que aquisições não estão descartadas. "Em logística, estamos há três ou quatro anos tentando identificar uma oportunidade clara nesse sentido. Ainda não identificamos, mas infraestrutura é assim mesmo, um negócio a longo prazo".
Se considerados apenas os negócios atuais, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) deve dobrar até 2016, para um número entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões. Os investimentos devem se manter acima de R$ 1 bilhão ao ano, levando em conta desembolsos para a concessão viária Transolímpica, no Rio, e a compra de 15 trens para a linha do metrô paulistano, controlada pela companhia.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Pré Sal
Esperamos também que estejamos também ao lado dos países com os melhores índices de qualidade de vida dos cidadãos, senão toda esse trabalho, sorte, terão sido em vão.
eufariassim
O Brasil estará em condições de exportar 1,5 milhão de barris de petróleo diários daqui a uma década, disse nesta quinta-feira (17) Magda Chambriard, diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O país conseguirá multiplicar sua produção graças às milionárias reservas descobertas nos últimos anos a cerca de 6 km abaixo do assoalho marinho, conhecidas como "pré-sal", disse.
"Se tudo acontecer conforme o planejado e conforme o desenvolvimento pretendido com o pré-sal, nos próximos 10 anos seremos capazes de exportar 1,5 milhão de barris por dia", disse a diretora, segundo declarações reproduzidas pela Agência Brasil (estatal).
Esses números colocariam o Brasil ao lado de grandes exportadores como a Noruega, acrescentou Chambriard. Graças a suas gigantescas reservas em águas ultraprofundas, o Brasil espera elevar sua produção a cinco milhões de barris diários.
Petrobras
E parece que todo o setor está em expansão. A Petrobras atingiu, neste mês, recorde de processamento de petróleo nas suas refinarias. A carga refinada foi de 2,111 milhões de barris, volume cerca de 10 mil barris/dia superior ao recorde anterior, ocorrido em 12 de agosto de 2012.
A marca foi alcançada respeitando as diretrizes de confiabilidade operacional das instalações, bem como os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. O resultado atingido contribui para a redução da importação de derivados.
eufariassim
O Brasil estará em condições de exportar 1,5 milhão de barris de petróleo diários daqui a uma década, disse nesta quinta-feira (17) Magda Chambriard, diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O país conseguirá multiplicar sua produção graças às milionárias reservas descobertas nos últimos anos a cerca de 6 km abaixo do assoalho marinho, conhecidas como "pré-sal", disse.
"Se tudo acontecer conforme o planejado e conforme o desenvolvimento pretendido com o pré-sal, nos próximos 10 anos seremos capazes de exportar 1,5 milhão de barris por dia", disse a diretora, segundo declarações reproduzidas pela Agência Brasil (estatal).
Esses números colocariam o Brasil ao lado de grandes exportadores como a Noruega, acrescentou Chambriard. Graças a suas gigantescas reservas em águas ultraprofundas, o Brasil espera elevar sua produção a cinco milhões de barris diários.
Petrobras
E parece que todo o setor está em expansão. A Petrobras atingiu, neste mês, recorde de processamento de petróleo nas suas refinarias. A carga refinada foi de 2,111 milhões de barris, volume cerca de 10 mil barris/dia superior ao recorde anterior, ocorrido em 12 de agosto de 2012.
A marca foi alcançada respeitando as diretrizes de confiabilidade operacional das instalações, bem como os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. O resultado atingido contribui para a redução da importação de derivados.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Rio em Marte
Fonte : http://www.inovacaotecnologica.com.br/

A sonda espacial Mars Express captou uma imagem da impressionante região de Reull Vallis, em Marte, usando sua câmera estéreo de alta resolução.
Acredita-se que Reull Vallis, como sua aparência bem indica, teria sido mesmo um rio, formado quando água escorreu por ali no passado, cortando um canal ao longo das Terras Altas, antes de chegar ao solo da vasta bacia de Hellas.
A estrutura sinuosa, que se prolonga por quase 1.500 km da paisagem marciana, é ladeada por inúmeros afluentes, um dos quais pode ser visto claramente em corte para o vale principal em direção ao lado (norte) superior.
As novas imagens da Mars Express mostram a região de Reull Vallis, num ponto em que o canal tem quase 7 km de largura e 300 metros de profundidade.
Topografia
Os lados de Reull Vallis são particularmente escarpados e íngremes nestas imagens, com estruturas paralelas longitudinais que cobrem o chão do próprio canal. Acredita-se que estas estruturas têm origem na passagem de detritos soltos e de gelo durante o período "Amazônia" (que continua até hoje), devido ao fluxo glacial ao longo do canal.
As estruturas formaram-se muito depois de o vale ter sido originalmente esculpido por água líquida, durante o período Hesperian, que se acredita ter terminado entre 3,5 bilhões e 1,8 bilhões de anos atrás.
Estruturas similares, que se acredita serem ricas em gelo, também podem ser encontradas em muitos outras crateras vizinhas.
Na imagem maior, o afluente que atinge o canal principal parece ser parte de uma bifurcação do vale principal em dois ramos distintos, mais a montante, antes de se fundir em um único vale principal.

A estrutura sinuosa prolonga-se por quase 1.500 km da paisagem marciana. [Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum]
A parte norte (direita) da imagem principal é dominada pelo Terra Promethei Highlands, com as suas montanhas altas e arredondadas, que se podem ver nessas imagens, subindo cerca de 2.500 m acima das planícies à sua volta.
Esta região apresenta uma notável semelhança com a morfologia encontrada em regiões na Terra afetadas por glaciação.
Por exemplo, podem ver-se estruturas circulares semelhantes a degraus nas paredes interiores da cratera, preenchidas por sedimento - no primeiro plano da segunda imagem em perspectiva.
Cientistas acreditam que essas estruturas podem representar níveis elevados de água ou de glaciares, antes do gelo e a água terem sublimado ou evaporado, em vários momentos.
A morfologia de Reull Vallis sugere que a região teve uma história diversa e complexa, análoga à atividade glacial na Terra.
Estas analogias oferecem pistas aos geólogos, oferecendo uma visão sobre o passado do Planeta Vermelho não muito diferente do que se passa no nosso mundo atualmente.
S
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Industria Ferroviária
Fonte :

As fábricas de vagões, locomotivas e componentes para trens instaladas no Brasil devem retomar o caminho do crescimento nas exportações em 2013 impulsionadas pelo câmbio mais favorável – acima de R$ 2 – e pelos benefícios oriundos das desonerações anunciadas pelo governo federal no ano passado, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER). Mesmo sem uma previsão definida, a entidade espera que as exportações de 2013 superem os números de 2012, que devem fechar em 30 vagões e 14 locomotivas comercializadas com outros países no cálculo da entidade.
Segundo o dirigente, as exportações já foram responsáveis por cerca de 30% do faturamento da indústria ferroviária na década de 1990. Atualmente não chega a 10%. “Para quem exportou 30 vagões em 2012 a previsão de exportar 50 em 2013 é uma realidade, para quem exportou 14 locomotivas no ano passado, exportar 20 também é uma realidade”, afirma o presidente da Abifer, Vicente Abate.
Os números de vagões comercializados com o exterior no ano passado são pequenos em comparação ao total produzido pela indústria no período. A produção foi de cerca de 3.100 em 2012 (os números ainda não estão fechados). Já em relação a locomotivas, as exportações representaram 20% das 70 fabricadas no período.
Câmbio, desonerações no setor – a indústria ferroviária foi contemplada com a troca da contribuição do INSS incidente sobre a folha de pagamentos por 1% sobre o faturamento das empresas –e a prorrogação do programa Reintegra são importantes fatores de estímulo à exportação. Este último mecanismo concede um crédito de 3% às indústrias que exportam manufaturados. Além disso, destaca o dirigente, o fortalecimento das vendas no mercado interno permite um aumento da competitividade dos produtos brasileiros por conta do ganho de escala na produção. “O mercado interno alavanca vendas para fora, e quando o dólar se recupera temos a união do útil ao agradável”, diz Abate.
Os equipamentos para transporte de carga exportados têm, na sua maioria, países das Américas, do Oriente Médio e da África como destino, por conta da semelhança da legislação destes locais com a brasileira. Mas as exportações nacionais estão chegando a novos cantos do mundo, como na Índia. Tanto a Bombardier quanto a Alstom, duas gigantes do setor, têm projetos para o mercado interno.
A Alstom venceu um projeto no valor de 243 milhões de euros para a construção de 42 trens de aço inoxidável para o metrô da cidade de Chennai, capital do Estado de Tamil Nadu. Os nove primeiros estão sendo produzidos em uma unidade da Lapa, bairro da zona oeste da capital paulista. O restante ficará para a fábrica que está sendo construída próxima à cidade do sul da Índia, em Sri City. Em 2013, a empresa disputa uma licitação no valor de US$ 5,8 bilhões para a construção de trens de passageiros na África do Sul e vê a possibilidade de negócios na Argentina e no Chile. “O mercado ferroviário em países em desenvolvimento passa por crescimento muito forte”, conta o diretor-geral do setor Transport da Alstom Brasil, Marco Contin.
A Bombardier vai exportar do Brasil para a ìndia monotrilhos de alta capacidade, que podem transportar tantos passageiros quanto um trem de metrô. O veículo, que tem em Hortolândia (SP) o seu centro mundial de produção, é o mesmo que será utilizado na Linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo. “A expectativa para 2013 é muito positiva, não apenas para o mercado brasileiro como também para exportação”, afirma o diretor de Relações Institucionais da Bombardier, Luis Ramos.
Agrocombustíveis II
Agrocombustíveis, uma equação de difícil equilíbrio.
eufariassim
http://www.reporterbrasil.org.br/agrocombustiveis/mapa/
eufariassim
http://www.reporterbrasil.org.br/agrocombustiveis/mapa/
Ligação Brasília - Goiânia
Fonte : 
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) selecionou seis consórcios que irão apresentar propostas para a realização de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que permitirá a licitação para a construção de trem de média velocidade para carga e passageiros entre Brasília e Goiânia.
Os consórcios selecionados são liderados por empresas brasileira, espanhola, francesa e portuguesa e deverão apresentar suas propostas técnicas e financeiras para a realização do estudo até março. Apenas uma das propostas será selecionada pela agência. Segundo a ANTT, a licitação deverá ocorrer daqui a pouco mais de um ano.
A iniciativa faz parte do convênio assinado pela ANTT e o Banco Mundial, no valor de R$ 5,5 milhões, que financiará os estudos para a implantação do trem de média velocidade de passageiros e cargas no corredor Brasília-Anápolis-Goiânia.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) selecionou seis consórcios que irão apresentar propostas para a realização de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que permitirá a licitação para a construção de trem de média velocidade para carga e passageiros entre Brasília e Goiânia.
Os consórcios selecionados são liderados por empresas brasileira, espanhola, francesa e portuguesa e deverão apresentar suas propostas técnicas e financeiras para a realização do estudo até março. Apenas uma das propostas será selecionada pela agência. Segundo a ANTT, a licitação deverá ocorrer daqui a pouco mais de um ano.
A iniciativa faz parte do convênio assinado pela ANTT e o Banco Mundial, no valor de R$ 5,5 milhões, que financiará os estudos para a implantação do trem de média velocidade de passageiros e cargas no corredor Brasília-Anápolis-Goiânia.
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