quinta-feira, 25 de outubro de 2012

VLT de Cuiabá





Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande demanda a contratação imediata de 610 trabalhadores para atuar nas obras civis para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Para agilizar a contratação e priorizar a mão de obra local, o consórcio iniciou nesta quarta-feira (24.10) em Cuiabá, o cadastramento de trabalhadores, que segue até o dia 1° de novembro. As vagas são para pedreiro, armador, carpinteiro, eletricista, encanador, soldador, montador, servente, ajudante e encarregado. 

O cadastramento e a seleção estão sendo realizados em quatro Centros de Referência e Assistência Social (Cras), localizados nos bairros Pedra 90, Nova Esperança, Tijucal e Getúlio Vargas, das 8h às 17h. A ação é executada em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e Secretaria Municipal de Assistência Social e Consórcio Santa Bárbara e Mendes Junior, responsável pela construção da Arena Pantanal. 

Fernando Orsini, gerente de Contrato do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirma que esta é a primeira ação em parceria com a SRTE e a Secopa para contratação de mão de obra, o que tende a se intensificar com o aumento no número das frentes de trabalho. “Nesta fase precisamos de 610 trabalhadores, principalmente de pedreiros, carpinteiros e ajudantes/serventes. Até o pico das obras, que será de julho a setembro de 2013, o consórcio deverá contratar 4 mil trabalhadores”. Hoje emprega cerca de 100 pessoas diretamente e gera outros 400 postos de trabalho indiretos, considerando apenas as obras civis. 

Orsini complementa dizendo que o objetivo do Consórcio é esgotar a oferta de mão de obra em Cuiabá e Várzea Grande, valorizando o bom profissional local que terá orgulho de participar de tão importante obra nos dos municípios, para daí partir para os municípios do interior de Mato Grosso e outros estados do país. Atualmente, as frentes de trabalho se concentram no Km Zero, em Várzea Grande e no trevo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

Com a liberação da Licença de Instalação do VLT outras terão início em trechos por onde passará o novo modal de transporte, que inclui a via permanente da FEB e a trincheira Dom Orlando Chaves (em Várzea Grande), e avenidas do CPA, Fernando Correa da Costa e 15 de Novembro (em Cuiabá).
Superintendente do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney Arruda, afirma que o projeto de contratação de trabalhadores segue o modelo do governo federal, que tem o objetivo de aproximar as empresas dos trabalhadores desempregados. Afirma ainda que serão oferecidos cursos de qualificação tanto pela superintendência quanto pelas empresas contratantes. “E para aqueles que não forem contratados nesta fase será oferecido curso de qualificação do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)”. 

Para o secretário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, a medida é uma oportunidade de aproximar o trabalhador das empresas responsáveis pelas obras que vão transformar Cuiabá e Várzea Grande. “Já temos uma experiência com a contratação de egressos do trabalho escravo e do sistema prisional na construção da Arena Pantanal e estamos ampliando ao VLT e outras obras da Copa. É um processo de inclusão social dessas pessoas”. 

Consórcio Santa Bárbara e Mendes Junior já tem experiência neste tipo de parceria há um ano e meio, e segundo o gerente de Contrato do Consórcio, Eymard Timponi França, vem dado certo. “Precisamos suprir a deficiência de mão de obra em Cuiabá, e priorizamos a mão de obra local”, diz ao complementar que são ofertados 50 postos de trabalho. 

Atualmente a construção da Arena Pantanal emprega 740 trabalhadores direta e indiretamente e a tendência é aumentar à medida que s atividades avançam.
A coordenadora de Políticas Sociais da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cristiane Almeida, afirma que os trabalhadores interessados nas vagas devem comparecer aos Cras com documentos pessoais, incluindo carteira de trabalho. “Nosso objetivo é aproveitar essa mão de obra existente nos bairros, encaminhando ao emprego e reduzindo a vulnerabilidade social”.

Quem não perdeu tempo e se cadastrou a uma das vagas foi o eletricista desempregado Alessandro Melo da Silva, 29. Ele mora no bairro Jardim Industriário e ouviu no carro de som a oportunidade de emprego. “Estou fora do mercado formal há mais ou menos um ano e agora tenho a chance de ter a carteira assinada”. 

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