quinta-feira, 2 de maio de 2013

Alstom - Oran tramway opens

Source: http://www.railwaygazette.com/

Alstom Citadis eléctrico em Oran, Argélia.


Services run from 05.00 to 23.00, and ridership is expected to reach 90 000 passengers/day.
The line was built by the Tramnour consortium of Alstom Transport and Spanish partner Isolux Corsan under a €355m turnkey contract awarded by Métro d'Alger in November 2007.
Alstom's €148m share of the contract included the supply of signalling and telecoms, depot equipment, substations and 30 Citadis trams assembled at its Barcelona plant. Isolux Corsán was responsible for civil engineering, track and electrification. The partners had previously worked together on light rail projects in Barcelona and on the Spanish high speed rail network. Construction was formally launched in December 2008.
The line is operated and maintained under a 10-year contract by the Setram joint venture of RATP Dev (49%) and local partners Entreprise du Métro d'Alger (30%) and Etablissement Public de Transport Urbain et Suburbain d'Alger (21%).
Setram has recruited 650 employees who were trained locally by RATP Group. The joint venture also operates trams in Alger, and will manage an 8 km line in Constantine which is scheduled open this year.

Trem Padrão Nacional

Fonte: 

http://www.cbtu.gov.br/estudos/pesquisa/vltpadrao.pdf

VLT de Cuiabá

Fonte: Só Notícias

Já está em andamento um estudo técnico contratado pelo Governo do Estado de Mato Grosso que vai permitir o embasamento de uma decisão futura que assegure ao sistema de transporte coletivo integrado entre Cuiabá e Várzea Grande seja promovido em conjunto pelo Veículo Leve sobre Trilho - VLT com a atual frota de ônibus que circula e com eventuais outros sistemas que possam vir a ser implantados nas duas maiores cidades do Estado.

"Este estudo vai possibilitar que a tarifa do VLT seja a mesma dos ônibus, a integração dos sistemas existentes e principalmente que se tenha também uma tarifa social", disse o governador Silval Barbosa (PMDB) ponderando que o Estado tem interesse em repassar a gestão do VLT para a iniciativa privada, mas não deverá cobrar para isto, para evitar que haja aumento no custo das tarifas.

Segundo o chefe do Poder Executivo, como o empréstimo do VLT é para 30 anos com carência inicial o seu perfil permite um impacto mínimo nas finanças estaduais e com isso não se obriga o Estado a cobrar outorga pela concessão do sistema de transporte coletivo. "A grande reclamação das empresas concessionárias é que o pagamento da outorga acaba impactando no preço final das despesas e consequentemente na tarifa aplicada. Como não vamos cobrar pela concessão, o Estado permanecerá com o poder de definir a tarifa e seus componentes, o que nos dá a garantia de que a tarifa do VLT será a mesma ou até mesmo menor que dos atuais ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores em Cuiabá e Várzea Grande", disse Silval Barbosa.

O governador reafirmou ainda que as obras do VLT seguem seu ritmo normal e que a antes da Copa do Mundo marcada para iniciar na segunda quinzena de junho de 2014, o mesmo estará testado e funcionando. O VLT consumirá recursos da ordem de R$ 1,4 bilhão, mas existe a possibilidade de redução nos valores finais por causa da isenção de impostos para o Consórcio de Empresas VLT Cuiabá que executa as obras dos quase 23 kms em dois eixos distintos.

Concessões

Aparentemente a iniciativa privada sentindo falta de confiança nos interlocutores do governo. E isso faz com que seja exigido maiores ganhos e menores riscos.
eufariassim

Fonte: 

O pacote de concessões de infraestrutura lançado em agosto do ano passado carregava duas missões muito claras. De um lado, serviria para dar alívio aos cofres públicos, com a entrada direta da iniciativa privada em obras bilionárias de logística por todo o país. De outro, ajudaria a desatolar empreendimentos que já causavam constrangimento ao governo em suas divulgações de balanços do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tamanho o atraso que enfrentavam desde que o programa foi criado, em 2007.

A objetividade com que o governo apresentou seus prazos e metas de investimento para concessões foi um dos pontos fortes dos anúncios. Todos foram realizados em cerimônias abarrotadas no Palácio do Planalto. O clima de "agora vai" insinuava um 2013 de desembolso forte, depois de um ano fustigado pelos escândalos de corrupção deflagrados em 2011, quando a presidente Dilma Rousseff desencadeou a sua "faxina ética" no Ministério dos Transportes.

Oito meses se passaram desde o anúncio dos pacotes de rodovias e ferrovias. Os prazos, mais uma vez, foram comprometidos. Neste mês, o governo pretendia assinar os contratos de concessão da BR-116, no trecho que corta Minas Gerais, e da BR-040, que liga Juiz de Fora (MG) até Brasília (DF). O leilão, que estava previsto para janeiro, foi cancelado e não tem mais data certa para ocorrer.

Os adiamentos são reflexos de mudanças que o governo se viu forçado a fazer em seus estudos, por conta da falta de interesse do setor privado nas condições originalmente apresentadas. Ficou comprometido o cronograma de outras sete estradas a serem concedidas. No total, as obras somam 7,5 mil quilômetros de rodovias e os investimentos são estimados em R$ 23,5 bilhões, nos primeiros cinco anos de contrato.

O governo está revisando a taxa interna de retorno (TIR) dos projetos, fixada inicialmente em 5,5% ao ano, a mais baixa desde o início do programa de privatizações, ainda na administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A melhoria nas condições de financiamento do BNDES já permitiu aumentar, para um nível de 12% a 15%, o retorno do capital dos acionistas.

O mau humor dos empresários também forçou o governo a propor mudanças nas propostas dos 12 trechos de ferrovias que entraram no pacote de concessão. Previa-se que, neste mês, 2,6 mil quilômetros de malha ferrovia já fossem a leilão. Não foram. Com eles, foram prorrogados os prazos de outros 7,4 mil quilômetros de trilhos que, em algum momento, deverão migrar para a iniciativa privada. Em cinco anos, estima-se um investimento de R$ 56 bilhões.

Uma das maiores preocupações do setor privado é com o chamado "risco Valec" nos contratos de concessão. O modelo proposto pelo governo se baseia na garantia de compra a capacidade de transporte das ferrovias concedidas pela estatal Valec. Isso geraria receitas suficientes às futuras concessionárias para cobrir os custos de construção dos novos trechos e remunerar os investimentos feitos. A Valec, então, faria oferta pública dessa capacidade para eventuais clientes.

Há questionamentos dos investidores. Uma das principais dúvidas é sobre as garantias de que esses pagamentos da Valec serão realmente feitos no futuro, independentemente de mudanças de governo ou de cortes orçamentários. "Não deve pairar nenhuma dúvida sobre uma garantia dada pela União", afirma o ministro dos Transportes, César Borges. Ele diz, no entanto, que o governo não está fechado a alterações para lançar os editais das ferrovias. "O modelo pode ser aperfeiçoado", completa.

Dado o trâmite burocrático que envolve a realização de cada uma das licitações e a assinatura efetiva do contrato com seu vencedor, torna-se praticamente impossível garantir que, neste ano, haverá desembolso relevante ou mesmo obras em ritmo acelerado, como se desenhava até o ano passado. Na melhor das hipóteses, existe um hiato de até três meses entre a realização do leilão e a homologação de seu resultado, isso se não houver os questionamentos jurídicos que têm aparecido pelo caminho. A única concessão de rodovia que o governo Dilma conseguiu fazer até agora - a BR-101 entre Espírito Santo e Bahia - teve seu contrato assinado na semana retrasada, depois de um ano de brigas judiciais, por causa de disputas entre dois concorrentes do leilão.

Nos portos, o pacote de R$ 54,2 bilhões em investimentos que foi anunciado em dezembro ainda está à espera da aprovação da MP 595, a medida provisória que trata da reforma do setor. O governo resolveu acabar com a diferenciação entre carga própria e de terceiros, liberando a construção de terminais privados, desde que fora dos portos organizados.

Para destravar investimentos nos portos públicos, o governo decidiu licitar mais de 50 terminais com contratos de arrendamento vencidos ou por vencer, anteriores a 1993. A justificativa oficial era de que não havia base legal para uma extensão contratual, conforme pediam os atuais operadores. No Congresso, porém, houve mudanças na MP e os parlamentares da comissão mista responsável pela análise do assunto incluíram a possibilidade de prorrogação por até dez anos.

Até a aprovação definitiva da medida provisória, que ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado, é difícil ter clareza sobre o futuro do setor. Já são esperados de quatro a oito vetos presidenciais no novo texto da MP. Enquanto isso, mais de 50 projetos de terminais privados já foram protocolados na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) promete entregar em setembro os estudos de viabilidade para a licitação de áreas nos portos públicos.

As dúvidas que ainda afligem os pacotes de infraestrutura devem estar resolvidas até a próxima etapa do "road show" para promover essas concessões junto a investidores estrangeiros, que deverá ocorrer nas próximas semanas, na Ásia. Antes de embarcar, as autoridades brasileiras precisam ter respostas definitivas sobre as taxas de retorno e o "risco Valec", entre outros pontos. Sob pena de, mais uma vez, terem que mudar as regras para despertar o interesse do capital privado.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Voith selects MAN engines for Brazilian passenger trains

Source: http://www.railway-technology.com/

Bom Sinal's VLT Mobile 4 trains
Image: Voith DiwaPacks powerpack and MAN D2876 engines will be installed on Bom Sinal's VLT Mobile 4 trains to have them ready for the 2014 Soccer World Cup. Photo: courtesy of MAN Truck & Bus.

Voith has placed an order with MAN to provide an additional 68 six-cylinder under-floor engines to be equipped in combination with its DiwaPacks powerpack on passenger trains being built by Brazilian railcar manufacturer Bom Sinal.
The order follows the delivery of 66 horizontal engines of type D2876 LUE605 for 22 two and three-car VLT Mobile 4 trains that are being used for local transport since 2010 in the Brazilian cities of Fortaleza and Recife.
Under the recent order, MAN expects to complete the delivery of the six-cylinder, 338kW D2876 engines by the end of 2014.
Voith regional sales director for South America Andreas Kelterer said: "With the D2876, we are opting for a perfected engine in our Voith power packs, which is not only the most compact in its class but stands out above all for its high level of robustness and reliability."
"The order will help Bom Sinal in operating more commuter trains during the 2014 Soccer World Cup."
The order will help Bom Sinal in operating more commuter trains during the 2014 Soccer World Cup.
Bom Sinal's two and three-car rail cars will be used by a number of Brazilian operators and will be capable of accommodating a maximum of 358 and 562 passengers respectively.
Each of the two vehicles is equipped with two Voith DIWAPacks and in order to adapt it to rail applications; Voith has supplemented the DIWA 884.5 transmission by an integrated reversing gear.
MAN provides diesel engines with six and 12 cylinders for use in railcars, mainline and shunting locomotives, track-maintenance vehicles and also power supply.

VLT de Cuiabá

Fonte: Mídia News


A "novidade" do relatório sobre as obras da Copa do Mundo, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado na terça-feira (30), é o cronograma relacionado à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o TCE, a obra já estaria com um atraso de 180 dias em relação ao cronograma divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). O documento  tem como referência os serviços executados até 31 de março e aponta que apenas 14,18% dos trabalhos haviam sido concluídos; o previsto seria que 50,78% da obra já estivessem concluídos.

Curiosidade: ao mesmo tempo em que relata o suposto atraso, o conselheiro Antonio Joaquim acha que se deve "dar um tempo" para avaliar o andamento da obra do VLT, até porque a obra começou a ser executada em dezembro. "Acho que está andando em um ritmo razoável, mas, para você fazer um juízo de valor, para saber se a obra será executada em sua totalidade até abril do ano que vem, é melhor aguardar para ver como estará a situação em junho deste ano”, afirmou. Parece que Joaquim resolveu, enfim, apelar para o bom senso...

VLT de Cuiabá

Fonte: 

As obras do VLT em Cuiabá, além de trazerem modernidade para a Capital, também desenterram um passado importante da cidade, que completou recentemente 294 anos de fundação. Durante as prospecções arqueológicas da Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), onde serão implantados os trilhos do VLT, técnicos encontraram vestígios de 10 sítios arqueológicos, que podem detalhar a história desta região, considerada o centro antigo. 

Ao longo dos cerca de 2 km do canal, que têm cobertura (que começa próximo ao Hospital Ortopédico e vai até o Porto) foram identificados os sítios arqueológicos, que apresentaram algum tipo de potencial, cujos detalhes, por enquanto, não podem ser antecipados. No local foram encontrados fragmentos de cerâmicas, louças e calçadas muito antigas. 

O coordenador do Departamento Ambiental do Consórcio VLT, Ricardo Mastrangelli, explica que na história de Cuiabá, existem elementos que indicam que, antes da construção da Avenida da Prainha, havia moradias na região, hipótese que pode ganhar ainda mais sustentação com possíveis achados. “Existem indícios de que, no entorno do córrego, foram construídas casas e pequenas ruas. E é isso que a sondagem e o estudo arqueológico poderão identificar e ajudar a complementar a história da Capital. Todo o material coletado será destinado ao IPHAN”. 

Ao final, os resultados desses trabalhos serão reunidos e compilados. A intenção é que eles sejam publicados no museu virtual que está sendo desenvolvido pela equipe de arqueologia do Consórcio VLT e que será disponibilizado à população, como um verdadeiro acervo de objetos, expressões culturais e personalidades de Cuiabá e Várzea Grande. 

A superintendente do IPHAN, Marina Lacerda, explica que os sítios são locais que apresentam potencial de vestígios arqueológicos. No caso das prospecções realizadas pelo Consórcio VLT, ainda não é possível precisar se serão encontrados mais materiais nesses sítios. “Tudo vai depender do material coletado; esse tipo de atividade arqueológica é sucedido de uma segunda etapa, a de resgate, cujo projeto está sendo analisado pelo instituto, que também é responsável pela autorização desse procedimento”, diz Marina. 

Ela acrescenta que, nos resgates acompanhados pelo IPHAN, todo material coletado é encaminhado para uma instituição de guarda, que tem a responsabilidade de armazenar esse material por um período. “O instituto, juntamente com o empreendimento, fazem a análise para ver qual a destinação que será dada, como por exemplo, verificar se há potencial museológico, ou se apenas ficará guardado”, diz. Ela reclama que, no Brasil, não há política de descarte de material resgatado. 

Mas os sítios identificados na Prainha não foram as únicas descobertas com as obras do VLT, outros três locais históricos foram identificados. Um às margens do Rio Cuiabá, outro no Rio Coxipó e um terceiro próximo à igreja do Rosário. 

OBRAS 

O secretário da Copa, Maurício Guimarães, garante que as descobertas não vão interferir na execução das obras para o Mundial. Segundo ele, os trabalhos de sondagem e prospecção arqueológica estão previstos no projeto. “A única diferença é que vamos ter um cuidado maior na área para preservar nosso patrimônio”, salientou, avisando que, nos locais onde foram encontrados sítios arqueológicos, as obras seguirão normalmente. (Com Repórter MT)