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Por uma hora, fecharam as portas dos estabelecimentos e a passagem de veículos na XV de Novembro.
Comerciantes e empresários das Avenidas XV de Novembro e Miguel Sutil fizeram um protesto contra o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na manhã desta quinta-feira (11) e, por uma hora, fecharam as portas dos estabelecimentos e a passagem de veículos na XV de Novembro.
O trânsito ficou congestionado ao longo de toda a Avenida e os motoristas ficaram bastante nervosos com espera. Na fachada das lojas, foram colocadas lonas pretas em sinal de luto por causa do possível fechamento da rua.
Munidos de apitos e vestidos de preto, os comerciantes quiseram chamar atenção para o que eles chamam de arbitrariedade por parte do governo, que apenas os informou que a qualquer momento a Avenida pode ser completamente interditada para a execução das obras do VLT, a exemplo do que aconteceu com a Miguel Sutil
Os manifestantes alegam que não foram informados com antecedência sobre as obras do modal e reclamam de possíveis prejuízos.
"Somos favoráveis ao progresso e modernização de Cuiabá e Várzea Grande e também somos a favor do VLT. Só não aceitamos a maneira que estão empurrando ‘goela abaixo’, sem nenhum critério ou planejamento confiável. Queremos que o Governo e a Secopa nos apresente o projeto e os estudos de impacto referentes ao VLT e que nos seja dado prazo para o início e fim das obras, a fim de que evitemos o que está acontecendo em outras avenidas, como Miguel Sutil e a FEB. Precisamos de garantias concretas, afinal somos geradores de empregos e renda para o município, estado e União. Merecemos mais respeito e considerações do poder publico", informou a Associação de Empresários e Moradores da Avenida 15 de Novembro e bairro Centro-Sul.
Esta semana, o Ministério Público Federal ajuizou recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, na segunda-feira para paralisar obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com informações do MPF, o processo pode ser julgado na próxima sessão do tribunal, dia 18 outubro.
No recurso, o procurador da República Carlos Frederico Santos sustenta que a implantação do VLT prejudicará a ordem e economia pública estadual de Mato Grosso. O VLT é uma das obras para a região metropolitana de Cuiabá para prepará-la para a Copa do Mundo de 2014.
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