sexta-feira, 26 de outubro de 2012

VLT de Goiania - Audiência pública


Projeto prevê substituição dos ônibus do Eixo-Anhanguera por trens elétricos.
De acordo com cronograma, VLT começa funcionar oficialmente em 2015.

 

Imagem mostra como serão os terminais de
embarque (Foto: Divulgação)

O governo estadual irá realizar nesta quinta-feira (25) uma audiência pública para acatar ideias da sociedade sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Goiânia. No projeto, os trens elétricos irão substituir os ônibus do Eixo-Anhanguera, linha de BRT que atualmente liga as regiões leste e oeste da capital.

“O interesse dessa audiência pública é ouvir a sociedade e capturar o desejo de todos dentro do projeto, que é muito arrojado e diz respeito ao dia a dia das pessoas. A minuta do edital será exposta para capturarmos as sugestões”, explica secretário de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (SRMG), Silvio Sousa.

Na proposta apresentada, serão 12 estações comuns e 5 terminais de integração distribuídas em quase 14 km de superfície, 800 metros subterrâneo e 450 metros em elevado. A expectativa é que aproximadamente 240 mil passageiros utilizem o VLT diariamente em intervalos de 3 minutos de uma viagem à outra. “Estamos programando que o trânsito seja saturado somente 35 anos após a implantação do VLT”, destaca o secretário Silvio Sousa.

 Ainda segundo dados do projeto, em alguns trechos a velocidade do VLT poderá chegar a 60 km/h em alguns trechos. A população está ansiosa para início das obras, que estão previstas para começar no próximo mês de fevereiro e terminar em 2014, período em que começa a fase experimental. “Isso irá adiantar muito, pois com o VLT é muito mais rápido”, acredita o missionário Francisco Carvalho Machado.

Diariamente, no horário de pico os ônibus do Eixo-Anhanguera ficam superlotados e as reclamações dos passageiros acabam sendo rotineiras. “Pela quantidade de pessoas, deveria ter o dobro de ônibus circulando”, declara a autônoma Silvani Dias Araújo.

Impacto
De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia, por causa da implantação do VLT o trânsito na região central irá sofrer alterações. “Todas as cidades do mundo que implantam VLTs tiveram áreas pedestrializadas. Aqui em Goiânia, isso irá ocorrerá nas avenidas Tocantins e Araguaia para haver uma interação entre o trem as pessoas. Então, o tráfego dessas vias será desviado para as ruas 3 e 4”, ressalta o secretário Silvio Sousa.

Questionado sobre qual impacto a área histórica da cidade pode sofrer o superintendente responde: “Desde o início do projeto nós temos conversado com todos os órgãos de controle, inclusive com o Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional], que já deu um parecer favorável sobre o impacto. O resgate histórico não será feito somente para o projeto, mas para toda a sociedade”

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