VLT de Goiania - Audiência pública
Projeto prevê substituição dos ônibus do Eixo-Anhanguera por trens elétricos.
De acordo com cronograma, VLT começa funcionar oficialmente em 2015.
Imagem mostra como serão os terminais de
embarque (Foto: Divulgação)
O governo estadual irá realizar nesta quinta-feira (25) uma audiência
pública para acatar ideias da sociedade sobre a implantação do Veículo
Leve sobre Trilhos (VLT), em Goiânia. No projeto, os trens elétricos
irão substituir os ônibus do Eixo-Anhanguera, linha de BRT que
atualmente liga as regiões leste e oeste da capital.
“O interesse dessa audiência pública é ouvir a sociedade e capturar o
desejo de todos dentro do projeto, que é muito arrojado e diz respeito
ao dia a dia das pessoas. A minuta do edital será exposta para
capturarmos as sugestões”, explica secretário de Estado de
Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (SRMG), Silvio Sousa.
Na proposta apresentada, serão 12 estações comuns e 5 terminais de
integração distribuídas em quase 14 km de superfície, 800 metros
subterrâneo e 450 metros em elevado. A expectativa é que aproximadamente
240 mil passageiros utilizem o VLT diariamente em intervalos de 3
minutos de uma viagem à outra. “Estamos programando que o trânsito seja
saturado somente 35 anos após a implantação do VLT”, destaca o
secretário Silvio Sousa.
Ainda segundo dados do projeto, em alguns trechos a velocidade do VLT
poderá chegar a 60 km/h em alguns trechos. A população está ansiosa para
início das obras, que estão previstas para começar no próximo mês de
fevereiro e terminar em 2014, período em que começa a fase experimental.
“Isso irá adiantar muito, pois com o VLT é muito mais rápido”, acredita
o missionário Francisco Carvalho Machado.
Diariamente, no horário de pico os ônibus do Eixo-Anhanguera ficam
superlotados e as reclamações dos passageiros acabam sendo rotineiras.
“Pela quantidade de pessoas, deveria ter o dobro de ônibus circulando”,
declara a autônoma Silvani Dias Araújo.
Impacto
De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região
Metropolitana de Goiânia, por causa da implantação do VLT o trânsito na
região central irá sofrer alterações. “Todas as cidades do mundo que
implantam VLTs tiveram áreas pedestrializadas. Aqui em Goiânia, isso irá
ocorrerá nas avenidas Tocantins e Araguaia para haver uma interação
entre o trem as pessoas. Então, o tráfego dessas vias será desviado para
as ruas 3 e 4”, ressalta o secretário Silvio Sousa.
Questionado sobre qual impacto a área histórica da cidade pode sofrer o
superintendente responde: “Desde o início do projeto nós temos
conversado com todos os órgãos de controle, inclusive com o Iphan
[Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional], que já deu um
parecer favorável sobre o impacto. O resgate histórico não será feito
somente para o projeto, mas para toda a sociedade”
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