Mercado Municipal de São Paulo

Quem curte um bom sanduíche de mortandela, de bacalhau, de atum, é o lugar certo para se lamber os beiços.

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LEO MARTINS/FRAME/ESTADÃO CONTEÚDO

Por ano, mais de 10 milhões de pessoas circulam pelas dependências do mercado municipal

O Mercado Municipal Paulistano completa 80 anos de existência na próxima sexta-feira (25). Porém, as comemorações em relação à data já começam nesta quinta-feira (24), a partir das 21h, no próprio prédio histórico.

Uma grande queima de fogos será realizada à meia noite para marcar além dos 80 anos do mercado, o aniversário de 459 anos da capital paulista. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi convidado para a solenidade e, segundo a organização, deve participar do corte do bolo comemorativo de 110 kg que será distribuído a todos os presentes. O público será recepcionado nas Docas.

A festa continua no dia 25 com mais apresentações musicais e uma exposição do fotógrafo Antonio Aguillar sobre a evolução da cidade a partir da década de 50. O mercado já é considerado o quarto maior ponto turístico da cidade de São Paulo.

Público

Por ano, mais de 10 milhões de pessoas circulam pelas dependências do prédio histórico, são 25 mil visitas diárias. Porém, segundo Antonio Mesquita, diretor da agência Mesquita Associados, agência de negócios que organiza o evento das comemorações, o público esperado para o aniversário supera os 7 mil nos dois dias.

Turistas

Devido as suas tradicionais bancas e o espaço gastronômico, o Mercado Municipal Paulistano recebe anualmente mais de cinco milhões de turistas de diversas partes do Brasil e de outros países. Um dos pratos mais famosos vendidos no local é o sanduíche de mortadela. Por dia, mais de mil são vendidos.


História

O Mercado Municipal Paulistano foi inaugurado no dia 25 de janeiro de 1933.  Durante três décadas, ele viveu um período áureo de fama e prestígio, se tornando referência na cena cultural e gastronômica da cidade. Porém no final dos anos 50, sofreu uma série de enchentes por se localizar as margens do rio Tamanduatéi.

Em 1966, o prédio sofreu uma grande inundação e as águas chegaram a mais de um metro de altura.  Depois disso, várias reformas pontuais tiveram que ser feitas no local.

Atualmente o prédio é tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico).