

A família de macacos (um casal e dois filhotes fêmeas) foi localizada na área preparada para abrigar o Centro de Comandos e Operações (CCO), o Centro de Manutenção e o Terminal de Passageiros do VLT em Várzea Grande. Aproximadamente 50 animais chegaram a ser resgatados da área, entre lagartos, iguanas, rãs, pererecas, teiús, cobras, peixes, gambás, mão pelada, guaxinim, tatu liso, cutia, preás, lebres e morcegos.
De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa) e o consórcio VLT, responsável pelas obras, a preparação para as construções inclui o trabalho de investigação de quais animais vivem no entorno para que eles possam ser remanejados para áreas naturais apropriadas. Tudo é acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso.
No caso da família de macacos-da-noite, precisou ser feita uma observação de seus hábitos ao longo de duas semanas. Depois, os bichos foram alimentados e cuidados. Uma parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) promoveu a reinserção dos animais na área próxima ao Sesc Pantanal em Poconé, onde as chances de sobrevivência se multiplicam.
O trabalho de resgate da fauna no entorno das obras foi iniciado neste mês. A captura dos animais afetados pelas construções é feita manualmente ou com armadilhas em pontos estratégicos, colocadas por técnicos contratados pelo Consórcio VLT .
Outras áreas disponíveis para a soltura dos animais são a reserva do Ibama em Cuiabá, a Área de Preservação Permanente (APP) do rio Cuiabá em Várzea Grande (próxima à ponte Sérgio Motta), a Lagoa Trevisan, o Parque Berneck, em Várzea Grande, e até mesmo a Lagoa Paiaguás, próxima à sede da Assembleia Legislativa, no Centro Político Administrativo da capital. Grupos de pequenos mamíferos podem até ser encaminhados para remanescentes florestais próximos aos empreendimentos.
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