Fonte: http://www.24horasnews.com.br/

O gerente do Consórcio VLT, Fernando Orsini, garantiu que as obras do maior empreendimento de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, serão entregues no dia 13 de março de 2014. Ou seja, com três meses de espaço par a realização de testes. Orsini salienta que existem problemas, mas que a equipe de técnicos é capaz de superá-los e entregar as obras no prazo contratado.
Orsini afirma que aproximadamente 20% está feito e que o projeto do sistema, que irá operar a rede do VLT, já está sendo executada. “Quando se fala neste percentual, temos que dizer que a obra não significa apenas o que é visível, mas todo um sistema interno. A população pode ficar tranquila. Quem tem que ficar intranquilo somos nós” – disse, em entrevista a TV Record.
Polêmicas à parte, os trilhos que serão assentados para a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande chegam à cidade em junho e no início de agosto duas das composições que atenderão aos passageiros também estarão no canteiro. Orsini revelou a TV Record que 100 km de trilhos, que serão instalados nas vias, já estão em fabricação na Espanha e na Polônia. Os 40 trens que irão trafegar nos mais de 22 quilômetros de trilhos do VLT também estão em fabricação, na Espanha.
Orsini informou que novas interdições ocorrerão para o avanço das obras. Desta vez, será afetado o tráfego na avenida João Ponce de Arruda, região do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, que receberá novos desvios, até o Zero Quilômetro, que já está interditado por conta das
obras da trincheira.
Em 15 dias, deverá começar a intervenção na avenida da FEB, também com interdições parciais e em seguida virá o fechamento de parte da rua XV de Novembro, já em Cuiabá. A única via que não sofrerá novas interdições será a avenida Historiador Rubens de Mendonça, por conta do
largo canteiro central.
O secretário Maurício Guimarães, cujo nome chegou a ser mencionado numa hipótese de substituição, reconheceu problemas no planejamento da execução das obras, que trouxeram diversos transtornos ao trânsito nas duas cidades, mas garantiu novamente que os prazos previstos nos contratos firmados serão cumpridos.
Ele confirmou que irá as empresas que ficaram em segundo lugar nas licitações das trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Mário Andreazza, estão sendo chamadas para seguir com as obras depois que a Ster Engenharia decidiu renunciar ao contrato, alegando problemas financeiros. “Se não houver consenso, iremos estudar as outras duas medidas possíveis, uma nova licitação ou a contratação em regime de urgência” – adiantou.
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