segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Empresa de Planejamento e Logística (EPL)


Fonte : Portal Terra


O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, anunciou que, na próxima semana, será publicada a minuta de edital para o primeiro trecho de concessão de ferrovias. "O projeto de concessões de ferrovias é interessante, mas é desconhecido, é uma coisa nova para o mercado. Vamos passar, a partir da publicação, na semana que vem, do primeiro edital com audiência pública, o primeiro projeto completo", disse a jornalistas nesta segunda-feira. "Vamos ter oportunidade de testar mais o mercado. Ver o que o mercado pensa, porque às vezes você não percebe uma coisa como restrição e o mercado percebe", acrescentou.

De acordo com Figueiredo, o primeiro trecho será o projeto de Vila do Conde (MA) a Açailândia (PA). "É uma linha isolada, na parte Norte do País. Vamos abrir audiência pública na semana que vem e a gente vai usar como piloto para essa discussão mais intensiva com o mercado."

Ele esclareceu que o trecho é isolado e não há possibilidade de juntar dois segmentos. O presidente da EPL disse também que Açailândia é onde a Ferrovia Norte/Sul chega à Ferrovia de Carajás. "Então há grande concentração de toda a movimentação dessa região. Há um opção de sair também por Belém."

Figueiredo lembrou que está em operação uma ferrovia mais ao sul, em Goiás, ligando Mato Grosso. "Então, vão passar a ter no Norte duas opções de portos para atender essa demanda de Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão: Itaqui e Vila do Conde", citou. O principal efeito que essa ferrovia terá, segundo ele, é abrir Vila do Conde como uma "alternativa boa" de mercado, obrigando à realização de investimentos em portos na área de Belém.

Fator Previdenciário

Fonte : O Estado de S.Paulo


O governo federal prepara um projeto de lei que substitui o fator previdenciário por uma regra que mescla idade mínima e tempo de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para obter a aposentadoria.

Apelidada de "95/105", a fórmula, que entraria em vigor no médio prazo, exige que a soma entre o tempo de contribuição e a idade seja de 95 anos para mulheres e 105 anos para homens.

O projeto está engatilhado para o caso de o Congresso Nacional retomar a votação do fim do fator previdenciário. A estratégia é simples, como definiu um auxiliar presidencial no Palácio do Planalto:

— Se o fim do fator previdenciário voltar à pauta da Câmara dos Deputados, o projeto de lei entra no topo da agenda de Dilma. Caso contrário, essa briga vai ficar para depois.

Expectativa de vida muda cálculo de aposentadorias

O governo prevê a instituição da fórmula "95/105" em um período de médio prazo, isto é, em até 12 anos, a partir da criação do novo mecanismo. Até a adoção dessas regras, o projeto prevê fórmulas graduais, partindo de "85/95", para a concessão de aposentadorias pelo INSS.

Saldo negativo

O governo federal está preocupado com as perspectivas para o déficit (saldo negativo) da Previdência, caso o ritmo de crescimento da economia demore mais a voltar. Em 2012, o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que paga aposentadorias e pensões a 29 milhões de pessoas, fechou com um saldo negativo de R$ 40,8 bilhões.

Segundo o governo, o rombo só não tem aumentado de forma mais rápida por conta do forte crescimento do mercado de trabalho formal, o que eleva a arrecadação do INSS, e por conta do fator previdenciário. Criado nos anos 1990, o fator reduz o benefício previdenciário de quem se aposenta cedo.

Os técnicos do governo federal não apoiam o fator previdenciário, mas não escondem o fato de que o mecanismo, de fato, reduz as despesas do INSS. "Melhor com ele do que sem ele", admite uma fonte da equipe econômica.

Ideal

O cenário ideal do governo seria substituir o fator pelo projeto que cria a regra "95/105" apenas após as eleições do ano que vem. Até lá, o Planalto pretende construir uma agenda mais próxima daquela defendida pelas centrais sindicais, que são contrárias ao fator previdenciário, e se opõem fortemente ao projeto defendido pelo governo.

A maior das entidades, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), chegou a preparar um projeto paralelo, que prevê a troca do fator previdenciário pela fórmula "85/95". Além deste patamar, entendem as centrais, não há negociação.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, chegou a dizer publicamente, no início do governo Dilma Rousseff, que havia grande interesse do governo em acabar com o fator previdenciário, mas ele só poderia ser substituído por uma nova fórmula.

Depois da aprovação da Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal), em abril de 2012, o ministro afirmou que a pauta seguinte do ministério seria a reforma do RGPS e das pensões por morte. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Metrô de São Paulo - Linha 18 Bronze

Fonte : 


O Estado lançará até o início de abril a licitação para a primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a Estação Tamanduateí, na Capital, até o Paço de São Bernardo. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, espera que as obras sejam iniciadas até dezembro. A previsão de conclusão é 2015.

No fim do ano, cronograma publicado no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento previa que a construção fosse iniciada em junho deste ano, prazo que não será cumprido em razão dos trâmites burocráticos.

Após o lançamento do edital, o Estado escolherá a proposta vencedora em 90 dias. A assinatura do contrato, no entanto, poderá sofrer outros atrasos se as empresas derrotadas entrarem com recursos na Justiça contestando o resultado do certame. O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal.

Fernandes explica que os esforços da Pasta ficaram concentrados em outra licitação do Metrô, a da Linha 6-Laranja, que ligará a Vila Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, no Centro da Capital. O edital para a concorrência internacional foi lançado no fim de janeiro. "Os entraves da Linha 6 servirão de elementos prontos para a Linha 18. Por exemplo, na Linha 6 discutíamos como ficaria a carga tributária. A presidente Dilma (Rousseff) criou legislação desonerando tributariamente", comenta o secretário.

Outra facilidade apontada pelo titular da Pasta no monotrilho do Grande ABC é o fato de a via ser toda aérea, o que diminui o número de desapropriações necessárias. Para a Linha 6, 406 imóveis foram decretados como de utilidade pública. Para a Linha 18, ainda não foi divulgado o total de propriedades. No entanto, a previsão inicial apontada pelo EIA/Rima é de que sejam removidos 203 mil m² de área, divididos em 17 blocos. Parte dos campi da Fundação Santo André e do Instituto de Engenharia Mauá podem dar lugar ao traçado do Metrô.

O secretário confirmou que irá solicitar estudos para estender a futura Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) a Diadema. Fernandes afirmou que a possibilidade ainda não havia sido estudada pelo Metrô, e que o pedido para que fosse feita a avaliação partiu do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O único projeto de rede futura que já está sendo feito é o de trazer a futura Linha 20-Rosa até o bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. A primeira fase do itinerário, prevista para 2021, ligará a Estação Cerro Corá, na Lapa, até Moema, na Zona Sul de São Paulo. O complemento deve sair do papel somente em 2025.

Monotrilho deverá receber 340 mil passageiros ao dia

A estimativa inicial é de que a Linha 18-Bronze transporte cerca de 340 mil passageiros por dia no trecho entre a Capital e São Bernardo. O projeto original prevê que as duas fases do empreendimento tenham 18 estações. No entanto, a empresa que executar a obra poderá decidir pela implementação do 19º ponto de parada, na Vila Carioca, em São Paulo.

"Pode ser que a estação seja importante, pois, com ela, não será necessário que todos desembarquem no Tamanduateí. Quem quiser ir para o Expresso ABC desce na Carioca, e quem quiser ir para a região da Avenida Paulista, vai até o Tamanduateí", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

As estações terão distância média de 1.156 metros entre si. Cada composição abrigará até 850 passageiros. Todas as paradas terão bicicletários e uma ciclovia ligará os pontos. Cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos deverão ser gerados pelas obras.

Alstom

Source: http://www.railway-technology.com/


Alstom Citadis_spirit_ottawa


Alstom has won a €400m contract from the Rideau Transit Group (RTG) consortium to supply 34 light rail vehicles (LRVs) to the Ottawa Light Rapid Transit (OLRT) system in Canada, as well as providing maintenance services for 30 years.

Earlier this month, RTG was selected to design, build, finance and maintain the €1.5bn first line of the OLRT system. Alstom is part of RTG consortium, which also includes ACS Infrastructure Canada, Dragados, SNC-Lavalin, Ellsidon and Veolia.

Alstom said that its new Citadis Spirit tram, which is set to be introduced in the North American market for the first time, is designed as a high-capacity locomotive, which is ideal fir Ottawa.
The new low-floor LRVs can operate in extreme winter conditions and will be capable of travelling at top speeds of 100km/h.

"All LRV components will be produced in the US, while the final assembly will be carried out in Ottawa."
All LRV components will be produced in the US, while the final assembly will be carried out in Ottawa.
This first phase of the OLRT project involves the construction of a 12.5km light rail line, with work scheduled to start in spring 2013.

The new line will run from Tunney's Pasture Station to Blair Station, including a 2.5km downtown tunnel from Brickhill Street to south of Laurier Avenue, with the remaining section following the city's existing bus rapid transit corridor, Transitway.

The light rail line is expected to transport 10,000 people an hour and will include 13 new stations, three of which will be located in the underground downtown core portion. It is set to open to the public in spring 2018.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte : 


Quatro macacos-da-noite resgatados de uma área de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram soltos nesta semana em seu ambiente natural na região pantaneira de Poconé, a 104 km de Cuiabá.
A família de macacos (um casal e dois filhotes fêmeas) foi localizada na área preparada para abrigar o Centro de Comandos e Operações (CCO), o Centro de Manutenção e o Terminal de Passageiros do VLT em Várzea Grande. Aproximadamente 50 animais chegaram a ser resgatados da área, entre lagartos, iguanas, rãs, pererecas, teiús, cobras, peixes, gambás, mão pelada, guaxinim, tatu liso, cutia, preás, lebres e morcegos.
De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa) e o consórcio VLT, responsável pelas obras, a preparação para as construções inclui o trabalho de investigação de quais animais vivem no entorno para que eles possam ser remanejados para áreas naturais apropriadas. Tudo é acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso.
No caso da família de macacos-da-noite, precisou ser feita uma observação de seus hábitos ao longo de duas semanas. Depois, os bichos foram alimentados e cuidados. Uma parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) promoveu a reinserção dos animais na área próxima ao Sesc Pantanal em Poconé, onde as chances de sobrevivência se multiplicam.
O trabalho de resgate da fauna no entorno das obras foi iniciado neste mês. A captura dos animais afetados pelas construções é feita manualmente ou com armadilhas em pontos estratégicos, colocadas por técnicos contratados pelo Consórcio VLT .
Outras áreas disponíveis para a soltura dos animais são a reserva do Ibama em Cuiabá, a Área de Preservação Permanente (APP) do rio Cuiabá em Várzea Grande (próxima à ponte Sérgio Motta), a Lagoa Trevisan, o Parque Berneck, em Várzea Grande, e até mesmo a Lagoa Paiaguás, próxima à sede da Assembleia Legislativa, no Centro Político Administrativo da capital. Grupos de pequenos mamíferos podem até ser encaminhados para remanescentes florestais próximos aos empreendimentos.

The Railway Keeping Britain on Track King's Cross BBC Documentary 2013

Source: Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=1QJnyW7j4gc&feature=youtu.be&goback=%252Egde_3855146_member_214906615

Rede Sustentabilidade

Fonte : http://ultimosegundo.ig.com.br/



O novo partido fundado pela ex-senadora Marina Silva, cujo nome será Rede Sustentabilidade, nasce com a promessa de se tornar a primeira “legenda pura” entre as existentes no Brasil. Os articuladores do partido dizem que a ideia é partir de um novo paradigma em que as articulações políticas não tomem como base a troca de cargos ou favores.

Adesão: Rede Sustentabiliade confirma sete parlamentares em sua bancada

Apesar de já surgir com medidas moralizadoras, a direção do novo partido afirma que não é “nem esquerda”, “nem direta” e admitiu fazer alianças com as chamadas legendas tradicionais, dependendo “do projeto político de cada candidato”. “Se um candidato tiver um projeto semelhante ao nosso, receberá o nosso apoio”, afirmou Marina Silva.


Na constituição do partido, cujo primeiro estatuto foi aprovado neste sábado durante o lançamento oficial da legenda, foi aprovado que nenhum político “ficha suja” integrará seus quadros. A exceção fica por conta de ativistas sociais eventualmente condenados em segunda instância. A lei da ficha limpa proíbe a candidatura de qualquer pessoa que tenha condenação judicial em órgão colegiado.

A nova legenda também não vai aceitar doações que venham das indústrias de armamentos, alcoólica e de tabaco, de grandes agropecuários, entre outras. Outra medida considerada moralizadora é a inclusão no estatuto de conselhos sociais que vão fiscalizar a legenda. A captação de recursos via grandes empresas foi vetada e os integrantes do Rede Sustentabilidade arcarão as despesas do partido com doações que vão variar de R$ 10 a R$ 90 por mês.

Objetivos: Marina Silva nega criação de partido pensando em 2014

Existirá também um teto de captação de recursos que vai variar de acordo com cada tipo de candidatura (para deputado federal, por exemplo, o valor será inferior que para presidente da república). Esses tetos somente serão definidos durante o início do processo eleitoral, em executivas nacionais da legenda.

O evento de lançamento do partido foi uma espécie de teste desse modelo. A festa custou aproximadamente R$ 150 mil, pagos pelos seus 250 membros. O valor é semelhante ao que foi gasto na recepção ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Mas a festa pró-Barbosa foi capitaneada por entidades de classes como a Associação dos Magistrados Brasileiros (MAB), por exemplo.

Segundo Marina Silva, a ideia de se criar um novo partido é uma “quebra de paradigma”. “Estamos em um processo de desconstrução do monopólio que o partido tem da política”, afirmou Marina. Os fundadores da legenda dizem que 90% dos políticos que procuram abrigo no Rede buscam voltar a exercer política de base e comunitária.

Ao contrário do que se imaginava no início, a nova legenda não é classificada pelos seus membros como uma dissidência do PV, embora toque em questões semelhantes como sustentabilidade e preservação ambiental. Seus líderes afirmam que a formalização do Rede visa a uma discussão que vai além do meio ambiente.

Já existem membros do PV, do PT, do PSDB, do PPS e do PDT interessados em integrar o novo partido. “Estamos alertando a todos que buscam a Rede que antes de pensar em disputar eleições, queremos implementar um novo modelo de fazer política”, defendeu o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), que integrará o novo partido. “Nós não estamos capitaneando pessoas, todas que estão no partido, nos procuraram”, disse Marina Silva.

No estatuto também estão previstas outras medidas polêmicas como a proibição de um parlamentar concorrer uma eleição após 16 anos de mandato e a exigência de um deputado federal renunciar seu mandato caso ele seja convocado a exercer cargos no poder executivo.

O partido nasce com representantes fortes em pelo menos cinco estados Brasileiros: Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas e Maranhão. A intenção é aumentar essa rede e nos próximos três meses conseguir as 500 mil assinaturas necessárias para a obtenção do registro junto à Justiça Eleitoral. O partido precisa passar por todo o processo de formalização até setembro para disputar as eleições de 2014. A própria Marina Silva admite que pode ser candidata a presidenta da república pela nova legenda.