segunda-feira, 24 de setembro de 2012

BC alemão vê sinais de desaceleração econômica no país

A economia globalizada tem que ser repensada, ou melhor, o sistema econômico e produtivo tem que ser repensado em seus termos fundamentais. Não podemos ter como essência o aumento continuo do consumo para que o sistema sobreviva. Assim o planeta não sobrevive.
eufariassim

Fonte : Terra


A locomotiva da Europa, a Alemanha, está perdendo força, uma vez que sua economia sente os efeitos da desaceleração no resto da zona do euro, afirmou nesta segunda-feira o Bundesbank, banco central do país.

O Bundesbank afirmou em seu relatório mensal para setembro esperar que a economia alemã continue em sua tendência de alta após o sólido início no terceiro trimestre, mas acrescentou que sinais de desaceleração estavam surgindo.

"Perspectivas para mais desenvolvimento econômico ainda são moldadas por grandes incertezas", afirmou o Bundesbank. "A situação econômica doméstica está, até agora, robusta, mas são notáveis sinais de dinâmica mais fraca."

O Bundesbank apontou para o mercado de trabalho da Alemanha, em que o aumento do emprego está desacelerando, assim como as empresas estão menos dispostas a contratar.
O comércio internacional da Alemanha pode ser especialmente afetado de forma mais forte do que anteriormente devido aos desdobramentos na zona do euro, disse o Bundesbank.

O instituto Ifo mostrou nesta segunda-feira que o sentimento empresarial da Alemanha caiu pelo quinto mês consecutivo em setembro depois que a dinâmica da economia perdeu força no terceiro trimestre, à medida que a demanda externa mais fraca pesou sobre as exportações.

Embora a economia alemã tenha mostrado crescimento nos primeiros três meses do ano, salvando a zona do euro da recessão ao crescer 0,5%, a atividade perdeu força no segundo trimestre, desacelerando o crescimento para 0,3%.

O Ministério das Finanças alertou em seu relatório mensal divulgado na última sexta-feira que os dados apontam para enfraquecimento do crescimento econômico no restante do ano. Muitos economistas preveem agora uma contração no terceiro e possivelmente no quarto trimestre

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