domingo, 30 de junho de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte: MidiaNews
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO


Consórcio inicia construção de ponte sobre o Rio Cuiabá

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande deu início aos preparativos para a construção de mais uma ponte sobre o Rio Cuiabá. 

Desta vez, ao lado da antiga Ponte Júlio Müller - no bairro do Porto -, que liga a Avenida XV de Novembro, na Capital, à Avenida da FEB, em Várzea Grande.

Essa já é a sétima frente de serviços para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá. A previsão é de que a obra seja concluída dentro de oito meses - ou seja, até fevereiro de 2014.

Cerca de 30 operários já trabalham no local em serviços ligados às obras civis e de meio ambiente, como o estudo de resgate arqueológico no Muro de Barão de Melgaço (localizado no lado direito da ponte, no sentido Cuiabá-Várzea Grande).

Operários também atuam na limpeza do local para a construção de toda a estrutura para trânsito de máquinas e trabalhadores no local.

Passarela será usada para a passagem de máquinas e trabalhadores

Chamada de “ponte branca”, a passarela de madeira erguida sobre a lâmina d’água será usada para passagem de máquinas e equipamentos, durante a execução da infraestrutura (fundação) da ponte. A fundação será executada com tubulões.

Finalizada a infraestrutura, o consórcio dará início à etapa de mesoestrutura, quando são construídos pilares para sustentação das vigas travessas.

As vigas pré-moldadas e o plano de pista (tabuleiro) serão executados em seguida, durante a fase de superestrutura.

Segundo informações do consórcio, a obra não irá causar interferências no trânsito, mas só devem ser aceleradas quando o resgate arqueológico for concluído, o que deve ocorrer dentro de 50 dias.

Durante essa etapa, a equipe de engenharia de produção já trabalha na execução de atividades para a edificação da ponte, que terá grande parte da estrutura feita com materiais pré-moldados, o que garante a celeridade da obra.

A obra

A ponte terá 350 metros de extensão e será construída do lado direito da ponte já existente – e que hoje serve ao fluxo que segue de Várzea Grande para Cuiabá.

Vale ressaltar que a Ponte Júlio Müller atualmente é formada por duas estruturas independentes, postadas uma ao lado da outra.

A nova ponte será usada para o tráfego de veículos que seguem no sentido Várzea Grande-Cuiabá.

Já a ponte central servirá para a passagem exclusiva do VLT, tendo a sua estrutura ajustada para implantação da via permanente para passagens dos trens. A faixa ocupada pela via permanente ao longo de todo o trecho é de oito metros de largura.

Após a conclusão da passarela, as obras de fundação terão início

A ponte que hoje é utilizada por quem segue de Cuiabá para Várzea Grande continuará com o mesmo sentido e também receberá reforço.

O VLT


O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

As empresas são responsáveis pela implantação do VLT ao longo dos canteiros centrais das avenidas Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), Coronel Escolástico, Fernando Corrêa da Costa, XV de Novembro e FEB.

O VLT foi licitado pela Secopa em maio de 2011. O contrato, no valor de R$ 1,477 bilhão, foi assinado pelo Estado com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Ao longo dos 22,2 km de trajeto do VLT, estão previstas as construções de cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

CPTM - Resultado de Licitação


Fonte: ABIFER


Consórcio IESA – Hyundai Rotem e CAF Brasil vencem licitação da CPTM


Consórcio IESA – Hyundai Rotem e CAF Brasil venceram a licitação da CPTM para a fabricação de 65 trens, constituídos de oito carros cada, totalizando 520 carros. Segue o comunicado, na íntegra, publicado no site da CPTM: 

AVISO DE JULGAMENTO 

CONCORRÊNCIA Nº 8085132011 Processo Nº 8085132011 

Objeto: SERVIÇOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO DE 65 (SESSENTA E CINCO) TRENS, CONSTITUÍDOS DE 8 (OITO) CARROS CADA, TOTALIZANDO 520 (QUINHENTOS E VINTE) CARROS, PARA AS LINHAS DA COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS – CPTM 
HABILITADOS: 

LOTE 1 
• CONSÓRCIO IESA - HYUNDAI ROTEM, composto pelas empresas: IESA DISTRIBUIDORA COMERCIAL S/A e HYUNDAI ROTEM COMPANY; 
• CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A.; e 
• CHANGCHUN RAILWAY VEHICLES CO., LTD. 

LOTE 2 
• CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A.; 
• CONSÓRCIO IESA - HYUNDAI ROTEM, composto pelas empresas: IESA DISTRIBUIDORA COMERCIAL S/A e HYUNDAI ROTEM COMPANY; e 
• CHANGCHUN RAILWAY VEHICLES CO., LTD. 

VENCEDORES: 

LOTE 1 
• CONSÓRCIO IESA - HYUNDAI ROTEM, composto pelas empresas: IESA DISTRIBUIDORA COMERCIAL S/A e HYUNDAI ROTEM COMPANY. 

LOTE 2 
• CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A. 

Os autos do processo estão com vista franqueada aos interessados na Gerência de Contratações e Compras - GFC, localizada na Rua Boa vista nº 175 - Bloco A - 5º andar - Centro - São Paulo/SP, em dias úteis, nos horários das 08:30 às 11:30 e das 13:30 às 16:30 horas. 

(Conforme publicação realizada no DOE, caderno empresarial em 22/06/13) 

TAV - Rio - São Paulo

Fonte: O Estado de São Paulo

O governo vai aumentar a rentabilidade e mudar o critério de escolha do vencedor do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), informou, na quinta-feira, 27, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Com isso, a data de entrega das propostas dos interessados, que é 13 de agosto, deverá ser adiada em alguns dias. Porém, a intenção até o momento é manter o anúncio do resultado do leilão para 19 de setembro.
A Taxa Interna de Retorno (TIR), atualmente em 6,32%, vai aumentar, mas o número ainda está sendo definido pelo Ministério da Fazenda, segundo Figueiredo. No mercado, fala-se em algo na casa dos 8% a 8,5%. Com isso, o valor da outorga pelo direito de explorar o serviço, atualmente estimado em R$ 27,6 bilhões, vai cair algo como R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.
Além disso, o governo vai mudar o critério de escolha do vencedor do leilão. Atualmente, ganha quem oferecer maior outorga, combinada com a economia que o operador fará na instalação da infraestrutura para operar o serviço. Quanto maior a economia, maior a pontuação. A outorga responde por 70% da nota e a infraestrutura, por 30%.
QUESTIONAMENTO
Porém, o governo desistiu do segundo critério, de forma que agora só o maior valor de outorga definirá vencedor. A mudança ocorreu porque a economia em infraestrutura foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que queria garantias sobre a mensuração dos ganhosprometidos.
Figueiredo reconheceu que esse quesito tinha fragilidades. Poderia ocorrer, por exemplo, de uma empresa ganhar o leilão e depois a economia não se concretizar. Nesse caso, a segunda colocada poderia ver motivos para questionar o resultado do certame.
CANALETAS
Nos bastidores, comenta-se que essa mudança poderá prejudicar os japoneses, que tinham como um diferencial de competição a construção de túneis menores. Isso porque eles utilizam uma só canaleta para que os passageiros deixem o trem no caso de ele parar, ao passo que os europeus utilizam duas. Figueiredo disse que essa desvantagem não necessariamente ocorrerá, pois o projeto envolve muitas outras variáveis.
O presidente da EPL acredita que a elevação da TIR atrairá mais investidores do exterior. Se hoje eles estão restritos aos países interessados em fornecer o serviço e a tecnologia, além devender equipamentos, a rentabilidade mais elevada poderá despertar o interesse de investidores financeiros.
CONSTRUÇÃO
O governo estuda mudar também a segunda fase de licitação, que era a contratação da construção da linha e das estações. Atualmente, a ideia é fazer uma concessão, na qual o construtor terá o direito de explorar a parte não operacional das estações e o entorno. Agora, a ideia é contratar a construção como obra pública. Essa alteração, porém, ainda está em análise.
LICITAÇÃO INTERNACIONAL
Pelo novo desenho, o governo se encarregaria de fazer a linha, que tem 511 km. Para isso, seria feita uma licitação internacional para a construção de aproximadamente 10 trechos. Figueiredo avalia que assim a obra andará mais rápido. Porém, serão necessárias precauções para garantir que as construtoras tenham fôlego para entregar a obra no prazo previsto, evitando assim a repetição do que ocorre, por exemplo, na norte-sul.
A exploração comercial das estações e do entorno delas seria feita a partir de concessões específicas. Estudo do BNDES indica que ela poderá gerar negócios entre R$ 5 bilhões em R$ 10 bilhões. Segundo Figueiredo, a EPL vai formar sociedades de propósito específico (SPEs) com as prefeituras das cidades onde haverá paradas do trem-bala. Essas SPEs, por sua vez, vão licitar as estações e seu entorno. O concessionário poderá explorar a parte não operacional das estações, além de construir nas áreas vizinhas.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Toshiba

Fonte: 

A empresa japonesa Toshiba fornecerá os sistemas elétricos para a rede de trens do metrô do Rio de Janeiro, um pedido estimado em 6 bilhões de ienes (R$ 2,7 bilhões), informou nesta quinta-feira a companhia. Concretamente, a Toshiba será responsável por instalar os sistemas de propulsão, as redes elétricas auxiliares e os sistemas de acompanhamento de um total de 60 trens.

O pedido, realizado pelo consórcio China National Machinery que se encarrega das obras do metrô carioca, será entregue entre setembro de 2013 e dezembro de 2014, segundo comunicado emitido hoje pela Toshiba. A modernização do sistema de metrô é uma das prioridades nas duas maiores cidades do país - São Paulo e Rio de Janeiro - para "aliviar os frequentes engarrafamentos", detalhou a Toshiba.

O Brasil é um dos principais mercados para o fabricante japonês, que até o momento participou na instalação do equipamento elétrico de 50 trens do metrô do Rio de Janeiro, nos quais instalou sistemas de luz, ar condicionado e motores de tração de baixo consumo. Além disso, em meados de maio anunciou o início das operações em uma nova fábrica para produzir transformadores elétricos na cidade de Betim em Minas Gerais.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Análise do TCU pode atrasar concessões


Fonte: O Estado de S. Paulo

Prioridade do governo Dilma Rousseff para destravar investimentos em infraestrutura, as licitações das concessões rodoviárias podem sofrer atrasos no Tribunal de Contas da União (TCU), responsável por avaliar a viabilidade dos projetos e aprová-los. Técnicos do órgão dizem não ser possível assegurar que todas as análises necessárias sejam feitas até o fim de julho, prazo previsto pelo Planalto para lançar os editais.

O governo enviou recentemente estudos com o detalhamento dos projetos, que demandam avaliação complexa, segundo os técnicos. "O prazo é apertado", resume um dos responsáveis pelo trabalho, ponderando, contudo, que houve reforço de pessoal e as licitações têm sido tratadas com prioridade.

Concluídas as análises, a área técnica enviará relatórios ao ministro relator, Walton Alencar, a quem caberá produzir voto e pautar os processos para julgamento em plenário. Se aprovadas, as concessões podem ser levadas adiante pelo governo.

Questionado, Walton disse que não acredita em atrasos.

O ministro dos Transportes, César Borges, assegurou que o cronograma está mantido e disse que, para evitar surpresas, o governo tem acompanhado diariamente as análises do TCU, na tentativa de dirimir dúvidas e fazer ajustes necessários.

O pacote de concessões prevê a duplicação de mais de 7 mil quilômetros de rodovias, com investimentos de R$ 42 bilhões, e é visto como um dos elementos que vão favorecer o crescimento nos próximos anos.


Mais R$ 91 bilhões estão previstos para as concessões de 10 mil quilômetros de ferrovias.
O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse que o quadro mudou, em função da política monetária dos EUA. Mas avaliou que isso não deverá afugentar interessados. "As concessões atraem investidores com foco muito definido", disse. "O investimento em bolsa é um, o de longo prazo, é outro." Ele minimizou o efeito da decisão do governo paulista de não autorizar o reajuste do pedágio. "O equilíbrio contratual foi mantido", afirmou, acrescentando que, após reunião com 30 investidores interessados em ferrovias, "eles não pareciam desanimados".

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que não percebeu redução de interesse de potenciais investidores nas concessões de aeroportos.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Recursos parados

Fonte: Valor Econômico

Governadores e prefeitos que se reuniram ontem com a presidente Dilma Rousseff estão deixando bilhões de reais em verbas carimbadas para investimentos em transporte público sem absolutamente nenhum uso. O dinheiro está previsto no PAC Mobilidade Urbana - Grandes Cidades, que foi detalhado em abril de 2012, contemplando 44 projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidade. Quase nada saiu do papel, demonstrando que a incapacidade das autoridades em elaborar projetos tem sido mais prejudicial para o andamento das obras do que a alegada falta de recursos para executá-las. 

A construção ou a ampliação de linhas de metrô em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Salvador estão com recursos parados no Ministério das Cidades à espera da apresentação dos projetos de engenharia e da licitação das obras. 

A situação de paralisia também atinge os planos de novos veículos leves sobre trilhos (VLTs) ou corredores exclusivos de ônibus em cidades como Campinas, João Pessoa, Maceió, Recife, São Bernardo do Campo e Teresina. 

Há pouco mais de um ano, Dilma anunciou a seleção de projetos habilitados no PAC, que totalizavam R$ 32,8 bilhões. Estados e municípios são obrigados a entrar com uma contrapartida, mas a maior parte viria diretamente da União: R$ 12,1 bilhões em financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF), a taxas de juros subsidiadas, e outros R$ 10,2 bilhões em repasses a fundo perdido. É dinheiro do orçamento federal que não precisa de devolução. O programa impôs um prazo máximo para a contratação dos recursos: 18 meses. Esse prazo se esgota em 30 de outubro. 

Dos R$ 10,2 bilhões de repasse da União, conforme informou o Ministério das Cidades em resposta a um pedido do Valor por meio da Lei de Acesso à Informação, menos de 7% foram contratados. Isso significa que há pelo menos R$ 9,5 bilhões parados no ministério. O financiamento da CEF, que tem como base os recursos disponíveis no FGTS, também está praticamente intocado: apenas 16,2% já têm uso garantido pelos governadores e prefeitos. 

Dos 44 projetos selecionados, somente cinco percorreram os caminhos exigidos pela União para tomar os recursos oferecidos pelo governo federal: o BRT Transbrasil (no Rio de Janeiro), o VLT da área central e da região portuária (também no Rio), o Expresso Sul do Distrito Federal, um corredor exclusivo de ônibus em Manaus e um BRT em Belém. 

A letargia das administrações estaduais e municipais continua a ser explicada por velhos problemas que acometem as obras públicas. Um dos casos que demonstram as trapalhadas das autoridades é o projeto do metrô de Porto Alegre, com 14,8 quilômetros de extensão e 13 estações. 

Anunciado em 2011, o projeto foi orçado em R$ 2,4 bilhões e continua no papel, sem nenhum avanço concreto. A obra entrou no PAC Mobilidade e recebeu a garantia de um aporte de R$ 1 bilhão diretamente do orçamento federal, além de financiamento da CEF. A própria presidente Dilma Rousseff, quando visitou a capital gaúcha em abril, cobrou mais agilidade do prefeito José Fortunati (PDT). Mas o puxão de orelha teve pouco efeito prático. 

Após meses de idas e vindas em torno do projeto de engenharia do metrô, a prefeitura voltou à estaca zero, ao descartar os estudos apresentados pelo consórcio formado pela Invepar e pela Odebrecht Transport. Os estudos indicavam um custo superior a R$ 9 bilhões porque previam a utilização de "tatuzões" para escavar os túneis, em vez de trincheiros a céu aberto. Insatisfeita, a prefeitura lançou uma convocatória para a apresentação de novos projetos. O detalhe é que a equipe de Fortunati jamais havia deixado claro anteriormente que havia restrição ao uso dos "tatuzões". Como os critérios não estavam claros, o cronograma atrasou e a licitação para as obras do metrô não saem antes de 2014. 

O Ministério das Cidades também aguarda, até outubro, a entrega dos estudos de viabilidade técnica e econômica da primeira linha do metrô de Curitiba. Tudo indicava que a licitação da obra ocorreria em 2013, mas o prefeito Gustavo Fruet (PSDB) decidiu revisar o projeto assim que tomou posse, em janeiro. Ele resolveu continuar tocando o projeto do metrô, mas perdeu um tempo precioso e agora corre para ter os estudos prontos a tempo de não perder os recursos dados pelo governo federal. A obra, orçada em R$ 3 bilhões, tem R$ 1 bilhão de verbas da União e mais R$ 750 milhões de financiamento da CEF. 

Projetos tocados por administrações petistas, como a do governador Agnelo Queiroz no Distrito Federal, também viajam em ritmo bastante lento. A ampliação e modernização do metrô de Brasília, em que a União bancaria a fundo perdido R$ 630 milhões dos R$ 700 milhões previstos nas obras, ainda aguarda a conclusão dos projetos de engenharia. Com isso, a construção de mais quatro estações e a chegada do metrô à Asa Norte não têm data certa para sair do papel e só com muita sorte haverá obras no governo Agnelo. 

A situação mais penosa envolve prefeituras como São Bernardo do Campo e Campo Grande, que nem sequer contrataram projetos para as obras de mobilidade com recursos previstos no PAC.

Ferrovia Belo Horizonte MG - Candeias BA

Fonte: ANTT

A Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transportes Ferroviário e Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu a Tomada de Subsídio nº 15/2013 para colher contribuições e informações adicionais à discussão dos estudos do projeto da ferrovia entre Belo Horizonte/MG-Candeias/BA, na região metropolitana de Salvador. 

As contribuições podem ser enviadas por meio eletrônico até 19 de julho através do endereço ou pelo correio para SCES, Lote 10, Trecho 03, Projeto Orla – Polo 08 – Brasília/DF – CEP 70200-003. 

Esse trecho ferroviário, com 1.419 km, integra o Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo no ano passado. A ferrovia vai cortar 52 municípios, sendo 27 em Minas Gerais e 25 na Bahia. 

Em Minas, os trilhos passarão por Capitão Eduardo, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Prudente de Morais, Sete Lagoas, Araçaí, Cordisburgo, Curvelo, Corinto, Augusto de Lima, Buenópolis, Joaquim Felício, Bocaiúva, Engenheiro Navarro, Glaucilândia, Montes Claros, Francisco Sá, Capitão Enéas, Janaúba, Verdelândia, Pai Pedro, Gameleiras, Espinosa. 

Na Bahia, serão os municípios de Sebastião Laranjeiras, Urandi, Pindaí, Candiba, Guanambi, Manoel Vitorino, Barra da Estiva, Iramaia, Maracás, Marcionílio Souza, Iaçu, Boa Vista do Tupim, Itatim, Santa Teresinha, Castro Alves, Rafael Jambeiro, Ipecaetá, Antônio Cardoso, Feira de Santana, Anguera, Conceição do Jacuípe, Santo Amaro, Amélia Rodrigues, São Sebastião do Passé, Candeias. 

A ferrovia terá bitola de 1,60 m, o que permitirá velocidade de até 80 km/h para composições de carga. O projeto prevê também a construção de pátios de manutenção a cada 300 km.

VLT de Cuiabá

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/



Um batalhão de profissionais especializados em construção de pontes, inclusive em perfurações de rochas subaquáticas – como é o caso da Líder Fundações, de Goiânia – contratada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, para abrir nas pedras do leito do Rio Cuiabá as fendas para encaixe  dos grandes tubos (“tubulões”) das fileiras de pilares que vão sustentar as vigas travessas pré-moldadas da 3ª pista da ponte Júlio Muller, no Porto,  está trabalhando no local.

Como o nível do rio está baixo nesta época do ano, a empresa não vai precisar
recorrer a homens-rãs para o trabalho de abertura das fendas circulares nas pedras. A abertura das fissuras nas rochas e cuja profundidade será de 8 a 10 metros,  será feita por um equipamento a ar comprimido que vai ficar sobre a ponte na superfície do rio. “O nível do rio está baixo, não vamos precisar de mergulhadores” – afirma um trabalhador da obra.   

As milhares de pessoas que passam diariamente pela Júlio Muller, mais conhecida como Ponte Velha, ficam intrigada com aquela parafernália de troncos de eucaliptos que cruza o Cuiabá de um lado a outro, à jusante do rio. O que está sendo feito agora é a construção de uma passarela de madeira na superfície do rio, chamada de “ponte branca”, que vai dar sustentação aos equipamentos que serão utilizados na obra.

A nova ponte está sendo construída do lado esquerdo da Júlio Muller  no sentido Cuiabá-Várzea Grande e a previsão é que a implantação dessa primeira parte do projeto, que inclui a fundação para colocação dos grandes tubos dos pilares, demore entre três e quatro meses. Depois, serão necessários mais quatro meses para conclusão da ponte, que terá 350 metros de comprimento.   

As obras que estão sendo executadas na Ponte Velha incluem  o reforço da pista de rolamento da travessia do rio no sentido Cuiabá-Várzea Grande e ajustes na que passa a ser central e via permanente dos trens do novo modal de transporte de passageiros das duas cidades. Como o VLT precisa de um vão de oito metros de largura, a ciclovia da atual segunda pista, utilizada por pedestres e ciclistas, simplesmente  deixará de existir. 

Desaparece também pelo menos a maior parte do pequeno canteiro, onde a Avenida 15 de Novembro se bifurca, com a pista da direita entrando na ponte e a da esquerda desaguando na Travessa Tufik Afif, na altura do Atacadão e que dá acesso a Avenida Beira-Rio. Parte do atual canteirinho fica no trajeto onde serão implantados os trilhos do VLT.

Do outro lado da Júlio Muller, em Várzea Grande, uma parte da calçada da revenda de carros Gurizão Veículos vai desaparecer para acesso dos veículos procedentes de Várzea Grande através da Avenida da FEB e da Alameda, que margeia o Rio Cuiabá até a rotatória da Estrada Doutor Paraná.  “Vamos perder uma parte da calçada, mas tudo bem, a gente vai dando um  jeito!” – lamenta um empregado da empresa.   

ANTT reúne GT para Trens Regionais no país

Fonte: 

O Conselho Consultivo do Grupo de Trabalho Trens de Passageiros – CCTP criado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT para elaborar diagnósticos e propor ações que possibilitem incrementar a participação do transporte ferroviário de passageiros no Brasil realizou, na quarta-feira (19/06), sua primeira reunião na sede da Agência em Brasília.

O Conselho Consultivo, que é composto de representantes das empresas concessionárias de ferrovias, de entidades de usuários, da indústria, entidades representativas de classe, universidades, diversos ministérios e órgãos públicos, contou com um total de 25 participantes no seu primeiro encontro.
A estratégia para ampliar a utilização da participação do sistema ferroviário no transporte de  passageiros passa pela utilização da malha ferroviária existente e das futuras concessões resultantes das novas ferrovias que serão construídas.

Existem diversos projetos de trens de passageiros em curso no País, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Goiás. Esses projetos chamam a atenção para possibilidade de uso do transporte público de passageiros sobre trilhos.

A ANTT reiniciou o debate nacional sobre esse assunto, por ocasião do seminário “Trens de Passageiros – Uma necessidade que se impõe”, realizado em novembro de 2012.

“Estamos conscientes da necessidade de prover os meios necessários para que o país possa vir a ter, em breve, incrementada esta opção de transportes e é isso que estamos fazendo, por meio da atuação deste Grupo de Trabalho”, declarou o Diretor Geral em exercício da ANTT, Jorge Bastos.
Na reunião de quarta-feira foi informado aos participantes como o Conselho está estruturado, a missão do grupo, as competências necessárias para a missão, a gestão  do conhecimento definida para o grupo, a forma de comunicação que será utilizada entre os membros, um hotsite que será utilizado pelos participantes para envio de materiais, estudos, contribuições e para acessar a agenda e atas de reunião do grupo.
Foi apresentada a estrutura da Plataforma de Informações,  que  em desenvolvimento pelo GT, que pretende armazenar em um só ambiente todas as informações sobre trens de passageiros no Brasil. A iniciativa inclui desde trabalhos já realizados pelas diversas instituições até os que serão  produzidos pelas mesmas, bem como pelo Grupo de Trabalho e pelo Conselho Consultivo.
Essas informações se encontram pulverizadas em diversos órgãos do governo, entidades de classe, universidades e organismos internacionais e, hoje, quando se quer uma informação, não se sabe exatamente onde procurar.
A idéia básica da Plataforma de Informações é se constituir na principal fonte de informação acerca do tema: Trens de Passageiros. “Contamos com o apoio de todos os membros do Conselho Consultivo para este objetivo”, declarou o coordenador do Grupo de Trabalho, José Queiroz de Oliveira – Assessor da Diretoria da ANTT.

Transporte sobre trilhos

Fonte: Valor Econômico

Pelo menos 60 projetos para sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos estão em alguma fase de execução no país. Vinte e dois deles devem ser entregues até 2016 e os demais até 2020, atingindo quatro mil quilômetros de malha viária. No total, serão R$ 100 bilhões em investimentos. As obras envolvem metrôs, monotrilhos, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e trens regionais.

Depois de quatro décadas de abandono do transporte ferroviário, o país retorna aos trilhos, investindo sobretudo nas malhas urbanas das regiões metropolitanas. Mas o crescimento projetado pode ficar aquém da demanda por esse tipo de transporte. Em 2011, o número de passageiros subiu 21% ante 2010. De 2011 para 2012, a alta foi de 8% chegando aos atuais 9 milhões de passageiros/dia.

"A expectativa é que este ano suba mais 10%, chegando perto de 10 milhões de passageiros. A rede, no entanto, só cresceu 3%", diz Joubert Foer, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). "Há uma demanda de lugares muito acima da oferta. Significa que, quando todos esses 60 projetos forem concluídos, o crescimento de passageiros poderá ser maior que a malha. A necessidade de lugares é muito superior à que está sendo oferecida", afirma.

Segundo Foer, "é importantíssimo que os 22 projetos - que têm a ver com a Copa e a Olimpíada - sejam de fato concluídos até a realização desses eventos, deixando uma herança benéfica para o país, como aconteceu nas cidades que sediaram os jogos".

Na avaliação da ANPTrilhos, as grandes metrópoles constroem a rede pública de transporte em malhas estruturantes que se ordenam sobre redes de trilhos e se integram a outros modais, mas no Brasil isso não acontece. "Hoje há umas 60 regiões metropolitanas no Brasil em que caberiam transportes estruturantes, mas só temos 15 sistemas montados sobre trilhos", afirma.

Hoje, o país tem "1.208 quilômetros de malha ferroviária urbana" e transporta 9 milhões de passageiros dia - muito pouco quando se compara a Paris, Londres ou Nova York que transportam, cada uma, 4 milhões. Xangai sozinha, atende 7 milhões por dia.

São Paulo e Rio concentram as principais malhas metroferroviárias do país. Um total de 7,2 milhões de passageiros dia - ou mais de 75% do total do país - é transportado pelos trilhos de São Paulo, somando metrô e trens. "No final de 2014, serão próximos a 9 milhões. Entre 2018 e 2020, com todos os projetos concluídos, estaremos transportando entre 11 e 12 milhões", diz Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

A cidade tem hoje 75 quilômetros de metrô e 55,2 quilômetros em construção. São quatro obras que incluem a segunda fase da linha 4, o prolongamento da linha 5 e a implantação dos monotrilhos das linhas 15 e 17. "Esses quatro contratos consumirão R$ 18,7 bilhões", diz o secretário.

Além dessas quatro obras, o governo paulista está com três projetos "na mão e editais na rua", entre eles o monotrilho da linha 18 e a extensão da linha da Paulista. "Vamos entrar 2014 com sete obras de metrô que somam 99,8 quilômetros e significam investimento de R$ 38,6 bilhões", diz.

Simultaneamente às obras e editais do metrô, o governo está modernizando todas as seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPPTM), que atendem 22 municípios da Grande São Paulo, somando investimentos de R$ 4,3 bilhões. A malha da CPTM tem hoje 260 quilômetros.

Em outra frente, o governo paulista já iniciou a construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista, que terá 17 quilômetros. Segundo o secretário Fernandes, trata-se de uma "obra acelerada" que estará em teste já em julho de 2014. O VLT ligará Santos a São Vicente e custará R$ 1,2 bilhão.

O metrô do Rio de Janeiro, que iniciou sua operação comercial em 1979, aumentou seus investimentos a partir de 2009. "Saímos, há cinco anos, de 450 mil pessoas dia para uma média de 640 mil passageiros, passando de 700 mil em dias especiais", diz Flávio Almada, presidente do MetrôRio. Ao todo, são 36 estações e 49 trens. O aumento foi possível graças a um crescimento de 65% na oferta de lugares, com a compra de 19 trens. Os investimentos se concentram na expansão da linha 4 que terá seis novas estações, ligando Ipanema ao Jardim Oceânico, na Barra. Prevista para 2016, a linha terá 15 quilômetros e transportará mais de 300 mil passageiros, ampliando a oferta.

Outro investimento do MetrôRio é com a acessibilidade. A concessionária investiu, desde julho de 2009, R$ 21 milhões para implantar um programa de adaptação de suas 35 estações aos padrões de acessibilidade.

Em Salvador, a primeira parte da linha 1 do metrô - entre Lapa e Retiro - deve começar a operar no ano que vem, antes do início da Copa do Mundo. O cronograma foi anunciado em maio passado pelos governos municipal e estadual depois de um atraso de 14 anos. A segunda parte da linha 1, até Pirajá, entra em funcionamento até o final do próximo ano. Aí começam as obras da linha 2, que liga a avenida Bonocô a Lauro de Freitas, e que será inaugurada por parte, até 2016. A obra, que será uma parceria público privada, tem orçamento estimado em R$ 4 bilhões. Serão 41,2 quilômetros de linha e 22 estações, que por sua vez estarão integradas a 11 terminais de ônibus.

Trens regionais
Projetos de trens de passageiros intermunicipais também começam a ser estudados em nove Estados. Ao todo são 1,9 mil quilômetros nos chamados "trens regionais" que têm previsão de sair do papel a partir do próximo ano.

Alstom in world

Source: http://www.railway-technology.com/

XTRAPOLIS_AUSTRALIA

Alstom has secured an €85m contract from Public Transport Victoria (PTV) in Australia for the delivery of eight X'trapolis trainsets for Melbourne's suburban train network.
The delivery will bring the total number of Alstom X'Trapolis trains delivered to Victoria between 2002 and 2013 to 82.
Construction of the trains will be carried out at Alstom's manufacturing facility at Ballarat in Australia.
The first of the new six-car trains are scheduled to enter service in 2015 and will allow PTV to offer additional services for the growing Melbourne network and increase the reliability of the entire system.
Alstom's Ballarat manufacturing centre recently delivered seven X'Trapolis trains ordered by the Victoria state government in 2011.
"Construction of the trains will be carried out at Alstom's manufacturing facility at Ballarat in Australia."
Alstom Transport managing director in Australia and New Zealand Bernard Joyce said that the additional trains will benefit commuters of Melbourne and give a boost to local jobs and regional manufacturing.
Capable of operating at speeds of about 130kmph, the X'Trapolis trains can carry over 1,400 passengers.
Every car is equipped with three passenger doors on each side, a customised seating layout along and a digital passenger information system (PIS).
Alstom is currently investing over €6m to upgrade and expand the Ballarat manufacturing site to support the government's aim to create high technology engineering and manufacturing jobs.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fabricantes de trens urbanos aquecem o mercado

Fonte: Valor Econômico



Os novos projetos de mobilidade urbana baseados nos variados sistemas de transporte sobre trilhos impulsionam um grande volume de negócios no país. Operadores públicos e privados estão fazendo grandes encomendas a oito empresas instaladas no país - Alstom, CAF, TTrans, IAT, Siemens, Iesa, Bombardier e Scomi, da Malásia, representada pelo grupo MPE, segundo Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). A capacidade total dessas empresas é de 1 mil carros por ano e as encomendas vão de trens de metrô a trens urbanos, monotrilhos e outros equipamentos. De acordo com a ANPTrilhos, o Brasil tem mais de R$ 100 bilhões em projetos metroferroviários, incluindo veículos leves sobre trilhos (VLTs). 

Até 2020, conforme cálculo de Abate, serão mais 3 mil quilômetros de sistemas sobre trilhos, incluindo linhas de trem entre cidades e o trem-bala, entre São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. O número de passageiros transportados diariamente sobre trilhos, hoje de cerca de 7, 7 milhões passageiros, conforme a ANPTrilhos, deve atingir perto de 10 milhões por dia útil em 2015, segundo a Abifer, nível dos anos 1960. "Vamos resgatar o transporte sobre trilhos e todos esses projetos vão demandar equipamentos, sinalização, eletrificação e telecomunicações", diz Abate. Segundo ele, o ritmo de produção vem se acelerando desde 2007. Na década atual, deverão ser produzidos 4 mil carros, ante 1.930 unidades fabricadas na década passada. Para 2013, são previstos entre 350 e 400 carros. 

Os recursos proveem de diversas fontes, como os vários Programas de Aceleração do Crescimento (PACs), orçamentos federal, estadual e municipal e de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. No maior mercado, o paulista, a Secretaria de Transportes Metropolitanos está investindo cerca de R$ 45 bilhões até 2015, entre recursos próprios, do Banco Mundial, BID e Banco do Japão, para a criação de 13 novas linhas, aquisição de material rodante, troca de sistema de sinalização, sistemas de energia e reforma da frota operante do Metrô e das linhas de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

Na área de projetos, a Odebrecht Transport elaborou o traçado e estudo de demanda futura da Linha 6-Laranja do metrô paulista, projeto que será executado por uma parceria público-privada (PPP), modelo já adotado na Linha 4-Amarela. 

A volta dos trens regionais, intenção do governo federal e projeto do governo paulista, constituirá outra frente de negócios. O governo de São Paulo aprovou, em novembro de 2012, uma PPP para a construção de quatro linhas de trens expressos regionais, ligando São Paulo a 14 cidades do interior do estado, num total de 431 quilômetros de trilhos. O projeto contará com investimentos de R$ 18,5 bilhões, dos quais R$ 12,5 bilhões por parte da iniciativa privada e R$ 6 bilhões da contrapartida do governo paulista. 

Com velocidade de 160 quilômetros por hora e poucas paradas, os novos trens constituirão uma ligação rápida alternativa ao transporte rodoviário na macrorregião metropolitana de São Paulo. Os trajetos São Paulo-Santos, São Paulo-Jundiaí e São Paulo-Sorocaba serão operados pela CPTM e demandarão cerca de R$ 12 bilhões, boa parte dos quais oriunda da iniciativa privada. A CPTM vai implantar também uma linha com poucas paradas entre a estação Brás do Metrô e o aeroporto de Guarulhos. 

Metrofor - Linha Leste

Fonte: Piniweb

Segundo divulgação da Comissão Central de Concorrências da linha Leste do Metrô de Fortaleza, Ceará, dos cinco concorrentes para a construção do sistema, quatro consórcios foram habilitados para os serviços. As obras da Linha Leste, que terá 12,4 km de extensão, integra o Programa "Mobilidade Grandes Cidades", do Governo Federal, que garantiu recursos da ordem de R$ 2 bilhões o projeto, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela Caixa Econômica Federal. O menor preço não poderá ser superior a R$ 2,5 bilhões.

A linha Leste terá as seguintes estações: Sé, Luíza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, Centro de Eventos e Edson Queiroz. Além dessas, haverá integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva, totalizando doze estações.

Os consórcios Cetenco-Acciona (Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructura); Mendes Júnior-Soares da Costa-Isolux (Mendes Júnior Trading  e Engenharia, Sociedade de Construções Soares da Costa S.A do Brasil e Isolux Projetos e Instalações); Consórcio Metrofor (Construtora Andrade Gutierrez, Construtora Norberto Odebrecht Brasil e Serveng Civilsan-Empresas Associadas e Engenharia); e Mobilidade Urbana (Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Queiroz Galvão e Construtora Marquise) foram habilitados.


Já o consórcio Construcap-Copasa Linha Leste (Construcap CCPS Engenharia e Comercio e Sociedad Anonima de Obras y Servicios - Copasa) foi declarado inabilitado, mas poderá recorrer da decisão.
Somente após essa etapa será definida a dada de análise das propostas de preços da obra. As tuneladoras estão sendo fabricadas em Xangai, na República Popular da China.

As obras da Linha Leste deverão começar ainda no segundo semestre desse ano.

Monotrilho do ABC

Fonte: Diário do Grande ABC

Innovia Monotrilho 300, modelo que será fornecido para a Linha 15-Prata do metrô, estará na concorrência da PPP (Parceria Público-Privada) que construirá a Linha 18-Bronze, projeto que ligará o Grande ABC ao sistema metroviário de São Paulo.
A convite da Bombardier, fabricante do trem, a equipe do Diário foi a Kingston, no Canadá, para conhecer a planta onde são realizados os últimos testes do monotrilho que conectará a Vila Prudente à Cidade Tiradentes, na Zona Leste da Capital.
A empresa já adiantou que tentará vencer a licitação para fornecimento do sistema do monotrilho do Grande ABC, que passará por São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo. E o governo do Estado assegurou que o desempenho do veículo na Capital servirá como critério técnico para definir a empresa responsável por tirar do papel a junção da região com o metrô.
Do consórcio que triunfou no certame da Linha 15-Prata por US$ 1,44 bilhão, Bombardier e Queiroz Galvão afiançaram que encaminharão propostas ao Metrô para atuar na Linha 18-Bronze. Pelo grupo Bombardier/Queiroz Galvão/OAS, as duas últimas ficam com as obras civis, como a construção dos pilares de sustentação do trem.
O modelo Innovia Monotrilho 300 será implementado, a princípio, em São Paulo e na cidade de Riad, na Arábia Saudita. Tecnologias mais antigas da Bombardier já estão presentes nos sistemas metroviários de Tampa Bay, Jacksonville e Las Vegas, nos Estados Unidos.
Além de know-how mundial, a Bombardier garante reposição de peças dos trens emfuncionamento. Para isso, investiu US$ 15 milhões na construção de fábrica em Hortolândia, interior de São Paulo. É lá que já são desenvolvidos os carros utilizados na Linha 15-Prata, com aval dos técnicos da empresa francesa.
DETALHAMENTO
Com estimativa de acolher até 150 passageiros por carro, o Innovia Monotrilho 300 possui sistema de tração elétrica e sustentação por pneus sobre vigas de mais de 60 metros de altura e sem condutor. O principal diferencial, segundo o vice-presidente da Bombardier, Alain Aumais, é a redução de peso e acréscimo de desempenho.
Pesando 14 toneladas por composição, o modelo foi projetado sem preenchimento de espaços ociosos, o que, segundo a empresa, diminuiu em 30% o peso total. O trem, mais leve, pode alcançar 80 km/h, embora a velocidade média de atuação na Linha 15-Prata deva ser de 40 km/h. Além disso, possui sistema de recuperação de energia com frenagens.
A fabricante promete ainda cortar ao máximo a emissão de ruídos. Como o sistema é elevado, há preocupação de poluição sonora perto de residências e prédios. Mas a empresa diz que o som do monotrilho, para quem estiver fora do trem, será de 20 decibéis, equivalente ao sussurro de um humano.
A estrutura interna não é a praticada em sistemas de monotrilho espalhados pelo mundo. Cada carro tem dois motores, um à frente e outro no fim da estrutura, que são acoplados internamente na cabine. Essa metodologia permitiu redução da altura do trem, melhorando a performance nas curvas, pois a força da gravidade também é menor.
Primeiro itinerário do mundo a receber o Innovia Monotrilho 300, da fabricante francesa Bombardier, a Linha 15-Prata tem previsão para entrar em operação no primeiro trimestre do ano que vem, com ligação de duas estações: Vila Prudente e Oratório, ambas na Zona Leste, margeando a Avenida Anhaia Melo, e fazendo conexão direta com a Linha 2-Verde do Metrô.
O trajeto ainda comporta mais 15 estações, passando por São Lucas, Sapopemba, São Mateus, Avenida Jacu-Pêssego e Cidade Tiradentes. A etapa de São Mateus tem previsão de entrega para fim de 2014, com 27 trens disponíveis. Todo o trecho tem estimativa de funcionamento completo em 2016.
Ainda neste ano, o governo do Estado deve colocar em atividade, em fase protocolar, a ligação entre Vila Prudente e Oratório. O período será de testes e adaptação, com horários reduzidos.
A obra vai consumir investimento de US$ 1,44 bilhão, terá 24 quilômetros de extensão e 17 estações no total. Serão também 54 trens disponíveis a partir de 2016, com sistema automático, sem condutor, a exemplo do que está instalado na Linha 4-Amarela.
Há expectativa de atender 48 mil passageiros por hora, com promessa de redução drástica no tempo de viagem. Hoje o percurso de Cidade Tiradentes à Vila Prudente demora mais de duas horas. A Bombardier, com seu Innovia Monotrilho 300, assegura percorrer a mesma distância em 50 minutos.
As vigas de concreto, já colocadas em boa parte da linha, têm 60 metros de altura. As estações também ficarão em superfície. Segundo o governo do Estado, a metodologia permite a agilidade na obra, sem necessidade de desapropriação em massa ou perfuração do solo em larga escala. Em contrapartida, o monotrilho não oferece a mesma capacidade de transportar pessoas que o metrô.
De acordo com cálculos da Bombardier, a adoção de metrô convencional estenderia o projeto para mais de 2020, com previsão de dobrar os gastos.
Veículo é testado no Canadá e fabricado em Hortolândia
Com menos de 20 funcionários na linha de produção, a fábrica da Bombardier em Kingston, no Canadá, é responsável por todos os testes no modelo que será levado à licitação para a Linha 18-Bronze, que acolhe o Grande ABC.
A planta possui quatro pistas, com diferentes nivelações e inclinações, e compartimento para aferição de qualidade e impermeabilidade. Há também sistema de simulação de quebras, para verificar o comportamento do veículo em situações de emergência.
Toda a produção dos trens que estarão na Linha 15-Prata fica em Hortolândia, cidade próxima a Campinas. São 250 funcionários que atuam num espaço que demandou investimento de US$ 15 milhões da empresa.
A Bombardier afirmou estar munida para repor peças danificadas. Parte dos produtos será disponibilizada por fornecedores.
Amortecimento permite ir em pé, mesmo em curvas acentuadas
Em Kingston, a equipe do Diário andou no modelo de testes do Innovia Monotrilho 300. Numa área de 5.900 quilômetros quadrados, onde está instalada a planta de projeções da Bombardier, o monotrilho que pode chegar ao Grande ABC fez o percurso de ida e volta na pista por dez vezes, durante 20 minutos.
Ainda sem todos os acabamentos do carro – até porque equipamentos de testes estão à disposição dos funcionários, o que não estará aos passageiros –, o trem alcançou a marca de 78 km/h na reta e, em curva, chegou a 67,5 km/h. O sistema de suspensão permite que o passageiro consiga acompanhar a viagem em pé, sem sequer segurar em hastes de proteção, inclusive na curva.
Na parte interna há pouco espaço, em comparação ao metrô paulistano. Mas o monotrilho da Linha 15-Prata adotará a mesma fórmula da Linha 4-Amarela, em que a transposição de composições pode ocorrer internamente.
O barulho dos motores também incomoda, porém, a fabricante garantiu que o ruído será minimizado com sistema a ser instalado com o carro completo.
Responsável pela obra civil, a Queiroz Galvão disse que adotou sistema diferenciado na junção das vigas, o que deixará imperceptível a transição para quem utilizar o veículo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

VLT de Santos



Pronunciamento dito pelo governador em 03/06/2013. O grifo é nosso, para mostrar que devido a previsão levantada através de estudos da EMTU, que dá um aumento populacional da região de baixada santista em 500.000 habitantes até 2025, já está existindo forte aumento da demanda por mais transportes na região e o sistema viário de Santos e São Vicente está a beira de um colapso, que acaba ocorrendo sempre no período de férias de fim de ano.
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Fonte: Logotipo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo

"Esta é uma obra regional e metropolitana; [estamos] investindo no transporte coletivo de alta capacidade e qualidade, integrando com os demais modais", destacou o governador. Alckmin também autorizou a licença ambiental de Barreiros a Samaritá (não previsto no projeto inicial) na área continental de São Vicente e de Samaritá até Praia Grande.


Como o VLT pode aliviar o transporte no Brasil


Fonte: http://exame.abril.com.br/

VLT em cidade da França

São Paulo – Dá pra desatar o nó do transporte no Brasil? A solução para atender uma das demandas mais fortes e legítimas dos protestos que se espalham pelo país – o direito a um transporte público eficiente e de qualidade – pode passar longe do entendimento do senso comum, de “colocar mais ônibus e metrô nas ruas”, e se aproximar de algo como “colocar o bonde na rua e entrar nos trilhos”.
Versão moderna dos velhos bondes, os veículos leves sobre trilhos, mais conhecidos por VLTs, são considerados por especialistas uma alternativa mais barata e sustentável que outros meios de transporte coletivo como os ônibus e o metrô. Eles podem transportar até quatro vezes mais pessoas que o primeiro e custar metade do segundo.
“Os VLTs ainda dão uma impressão de melhoria ambiental imediata. A motorização elétrica os torna mais silenciosos e menos poluentes”, destaca o especialista em transporte público da UNB, Paulo Cesar Marques. Comparado aos BRT´s (Bus Rapid Transit), além da vantagem ambiental, os VLTs proporcionam controle mais automatizado (e menos dependente do motorista), o que pode garantir maior conforto.
Por suas vantagens, os VLTs já ajudaram grandes cidades do mundo a resolver seus problemas de mobilidade. A  França é um exemplo de país que adotou os netos dos bondes como instrumento de gestão urbana. Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha de VLT e até 2014 outras nove implantarão suas primeiras linhas.
A expansão de projetos de VLT também conduziu à revitalização urbana em torno das linhas. Um estudo do Ministério de Meio Ambiente da França indica que em 2009, 30% dos subsídios que o governo concedeu às comunidades para seus projetos de VLT foram dedicados à melhorias nas áreas atravessadas.
Projeto de VLT para o Rio de Janeiro
Rumo à Copa, cidades sobem nos trilhos

Com todos esses benefícios, você deve estar se perguntando por que o Brasil ainda não adotou em massa essa tecnologia. De acordo com o especialista da UNB, é tudo uma questão de oportunidade. “As cidades europeias que são exemplo de sucesso no uso de VLT nunca deixaram de ter bonde. É natural que houvesse uma evolução para algo mais moderno”, explica Paulo Cesar.
“Quando essa tecnologia ganha maior confiabilidade e boa imagem por suas vantagens ambientais, surgem condições pra que outras cidades possam adotá-la”, acrescenta. Aos poucos, o VLT desponta como solução para o transporte no país.

Monotrilho de Manaus

Fonte: Portal Amazonas

As obras do monotrilho têm nova previsão de início: a partir de agosto. A data, apontada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), indica um atraso se comparada com a garantia dada pelo coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGP Copa), Miguel Capobiango, conforme adiantou o portalamazonia.com, em abril. Capobiango apontava o mês de julho para o início das obras. O sistema de transporte vai custar R$ 1,4 bilhão, com recursos do governos estadual e federal, além da Caixa Econômica Federal (Caixa).

A estimativa de Capobiango tinha como base a liberação de R$ 600 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que ainda estava em análise em Brasília. De acordo com a Seinfra, a Secretaria do Tesouro Nacional autorizou a liberação da dotação orçamentária necessária para implementação do projeto. No entanto, “alguns detalhes burocráticos ainda estão sendo resolvidos”, conforme informou o órgão por meio da assessoria de comunicação. Devido aos trâmites, a liberação de recursos junto à Caixa ocorre a partir de agosto.

Também é a partir de agosto que a Seinfra conta o prazo de 40 meses para que a obra seja concluída, portanto, não será usado durante a Copa do Mundo de Futebol, em 2014. Por enquanto, somente a prospecção e mapeamento do solo estão feitos. O serviço teve realização com georadar para identificar existência de tubulação de água, esgoto, gás natural, cabos telefônicos e linhas de fibra ótica.

A sondagem identificou, ainda, o tipo de solo onde as fundações serão assentadas, para que se dimensione a profundidade das estacas e o tipo de material a ser usado. A Seinfra informou que o processo está em andamento na Avenida Max Teixeira, na Cidade Nova, e que “estão bem adiantadas, praticamente na fase final”.

Estrutura
O monotrilho terá 20 quilômetros de extensão e deve reduzir o tempo de percurso entre a zona Leste e o Centro de Manaus a 25 minutos. O trajeto será da área que será chamada Eixo Norte-sul (desde o Centro de Manaus) até a zona Leste, no Terminal de Ônibus 4, no bairro Jorge Teixeira.

Com capacidade total para 900 passageiros, os vagões terão climatização e sistema de som e de combate a incêndio. A velocidade máxima do transporte será de 80 quilômetros por hora, embora sua velocidade de serviço, contando aceleração e frenagem entre uma estação e outra seja de 40 km/h.

Confira a lista das nove estações do monotrilho:
- Praça 15 de Novembro, na igreja Matriz;
- Avenida Constantino Nery, onde funciona o Terminal de Ônibus 1;
- Entrada do bairro de São Jorge, em relação à Avenida Constantino Nery;
- Em frente à Arena da Amazônia, onde acontecerá, em 2014, os jogos da Copa do Mundo de Futebol;
- Na entrada do Conjunto Santos Dumont;
- Bairro Manoa;
- Bairro Cidade Nova;
- Bairro Francisca Mendes;
- Bairro Jorge Teixeira, próximo ao Terminal de Ônibus 5.