sexta-feira, 26 de abril de 2013

VLT de Santos

Fonte: imprensa@emtu.sp.gov.br

EMTU/SP apresenta projeto do VLT na Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos
Evandro Losacco, diretor de gestão operacional, explicou como será implantado o VLT para um público de mais de 160 pessoas.

O projeto executivo do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi apresentado na noite de 25 de abril, pelo diretor de gestão operacional da EMTU/SP Evandro Losacco, que explicou em detalhes, a implantação do VLT na Baixada, destacando a importância da obra na região.  “Este é um projeto que vai trazer progresso para a Baixada Santista e melhorar a qualidade vida das pessoas porque prioriza o conforto, a mobilidade urbana e a redução de tempo no trânsito. Tudo isso, sem gerar poluição, já que o VLT é movido à energia elétrica”, ressalta.

Para o diretor da Associação dos Engenheiros e diretor de Pós-Graduação da Universidade Santa Cecília, Aureo Emanuel Figueiredo, essa é uma apresentação extremamente importante, uma vez que “todos os projetos de grande representatividade e infraestrutura da baixada foram discutidos nesta associação. Com o VLT não poderia ser diferente, já que é um projeto importante para a baixada e vai trazer desenvolvimento e bem estar para a população ”.

O veículo sobre trilhos é um sonho antigo da população que historicamente conviveu com trens e os bondes. Durante décadas os santistas almejavam a volta de um transporte público semelhante. Agora, com o VLT, um veículo mais moderno, confortável, seguro e rápido, esse sonho começa a se tornar real. “O VLT era quase uma lenda urbana, mas o Governo do Estado tomou à frente e a EMTU/SP vai implantar o VLT. E, para mim, é uma honra ser o porta-voz de algo tão esperado pela população ”, explica Losacco.

EMTU na Comunidade
A apresentação do projeto faz parte do Programa EMTU na Comunidade, uma ação que tem o objetivo de convidar a sociedade civil para conhecer e discutir os projetos na cidade onde eles serão implantados. Com esse Programa, a EMTU/SP garante total transparência ao processo, permite que todo o cidadão tenha uma atuação participativa e contribui para tornar o projeto um grande benefício a toda a população.
O Programa EMTU Na Comunidade já realizou outros encontros para discutir o VLT na Baixada Santista, como a apresentação na Câmara de Comércio de Santos, no centro histórico da cidade.

VLT do Rio de Janeiro

Fonte: Reuters Brasil

26 Abr (Reuters) - Um consórcio com CCR e Invepar venceu a concorrência no processo de contratação de serviços para o sistema de transportes de passageiros através de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade do Rio de Janeiro.
O prazo do contrato de parceria público privada (PPP) será de 25 anos, com a iniciativa privada responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas, operação e manutenção do VLT durante esse período, informou a CCR em nota.
"A implantação do VLT faz parte da estratégia do governo do Estado do Rio de Janeiro de garantir a infraestrutura de transportes adequada para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016", de acordo com a CCR.
"O VLT será ligado ao metrô, trens metropolitanos, barcas, BRTs, rede de dois ônibus convencionais e ao Aeroporto Santos Dumont, contribuindo para consolidação do conceito de rede de transporte integrada", acrescentou o comunicado.
Segundo o documento da CCR, a concessionária será remunerada pela receita tarifária e pelo pagamento da contraprestação pecuniária ao longo da operação, totalizando 1,6 bilhão de reais. O valor da tarifa é de 1,98 real.
Segundo documento da CCR, a estimativa é 220 mil a 250 mil passageiros por dia nas vias que englobam o empreendimento, o qual terá seis linhas e 42 estações.
O custo da obra é estimado em 1,2 bilhão de reais, e contará com apoio de 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC) durante o período da implantação do projeto, nos primeiros três anos.
O consórcio VLT Carioca tem como principais sócios a Actua Assessoria, controlada da CCR, com participação de 24,43 por cento; a Invepar (24,43 por cento); a Odebrecht TransPort (24,43 por cento)e a Riopar Participações (24,43 por cento).

Каму паводка па калена...



Вельмі дарэчы ў гэты час аказаўся ўсюдыход, зроблены рукамі жыхароў Петрыкава — бацькі і сына Яворскіх. У выніку паводкі гарадская ўскраіна аказалася моцна падтопленай прыпяцкай вадой, і цяпер да некаторых падвор'яў без трактара альбо лодкі не дабрацца. На сваім "усюдыходным" сродку перасоўвання яны могуць дабрацца да любой кропкі. Вада аўтамабілю-трактару не перашкода: яна, як кажуць, яму па калена.

— Мы стваралі машыну з мэтаю дабрацца ў любое месца і ў любы час з мінімальнымі затратамі, — кажа старэйшы Яворскі. — Для гэтай тэхнікі не патрэбны дарогі, яна не баіцца багны.

На падворку Яворскіх стаіць яшчэ адзін, ручной зборкі, трактарны агрэгат — для працы з плугамі, у якасці экскаватара і для грузавых перавозак. Але для рыбалкі, для збору журавін — гэты, з коламі нізкага ціску, проста незаменны, бо бесперашкодна пераадольвае любое пакрыццё.

Захапленне майстраваць, ствараць неабходныя ў побыце рэчы і машыны ў Валерыя Яворскага даўно. Вучыцца ад бацькі ствараць "разумныя" рэчы і сын Аляксандр. Цяпер гэтыя петрыкаўскія "кулібіны" ствараюць чарговае прыстасаванне, неабходнае для будаўнічых работ, — бетонамяшалку .

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fontes alternativas

Fonte: 
Projeto inicial é atender apenas à fábrica de automóveis, anunciou Miyakuchi  no Palácio Piratini
Projeto inicial é atender apenas à fábrica de automóveis, anunciou Miyakuchi no Palácio Piratini


A partir de setembro de 2014, a força de aerogeradores instalados em Xangri-Lá, no Litoral Norte, fornecerá energia para a produção de automóveis da Honda na planta de Sumaré (SP). É nesta data que a multinacional de origem japonesa prevê a inauguração do seu próprio parque eólico. Com investimento de R$ 100 milhões, a montadora deve gerar até 95 mil MW ao ano, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 35 mil habitantes. Ontem, em cerimônia no Palácio Piratini, a companhia anunciou oficialmente a realização do projeto.

As negociações que culminaram no acordo levaram cerca de um ano até serem concluídas. A Honda avaliou mais de 30 localidades no Brasil e optou pelo município gaúcho pela sua infraestrutura. Isso porque há, entre outras coisas, rede de transmissão e subestação a 1 quilômetro de distância do local onde ficará o parque. Ao final da construção, que vai gerar 150 empregos diretos, a montadora deixará de emitir 2,2 milhões de toneladas de gás carbônico nas suas atividades, cerca de 30% do volume emitido atualmente.

A operação de Xangri-Lá terá nove turbinas de 3MW, totalizando 27MW de capacidade instalada. “Vamos conseguir suprir a demanda por energia da nossa unidade de Sumaré”, aponta Carlos Eigi Miyakuchi, presidente da Honda Energy Brasil, subsidiária do grupo criada para operar o parque eólico. Em um primeiro momento, a ideia da empresa é atender apenas à fábrica de automóveis, que produz cerca de 150 mil veículos ao ano. No entanto, há possibilidade de uma futura expansão da iniciativa, visando ao atendimento da planta de Manaus (AM), que confecciona motocicletas.

Segundo o governador Tarso Genro, o aporte da Honda vai ao encontro da meta do Rio Grande do Sul em se tornar o principal produtor de energia eólica no Brasil, no longo prazo. Atualmente, o Estado fica atrás apenas do Ceará. Além disso, o chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para convidar os japoneses para novas empreitadas em solo gaúcho. “Que não pare por aqui. Que a Honda olhe para o Rio Grande do Sul e continue pensando grande, como ocorreu com este investimento”, disse Tarso, mirando os executivos da multinacional com um sorriso.

Emancipada há 21 anos, Xangri-Lá agora quer competir como gente grande na atração de projetos ligados à geração de energia eólica. “Esse é o nosso primeiro parque eólico, mas já estamos conversando com outras empresas da área, que têm investimentos em municípios da região e querem se expandir”, diz o prefeito Cilon da Silveira. O dirigente, porém, enfatiza que ainda não há nenhuma tratativa em estágio avançado.

Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 15 parques eólicos, que possuem mais de 500MW de capacidade produtiva. Até 2017, há a expectativa de se chegar a 55 locais. O diretor de Infraestrutura e Energias da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marco Aurelio Franceschi, lembra que, com os projetos a serem concluídos neste período, será possível produzir 1.450MW. “O Estado tem capacidade gerar 11% da energia eólica do Brasil, tendo o maior potencial do País. Nos próximos leilões de energia, podemos nos aproximar da quantidade produzida pelo Ceará”, menciona.

Mesmo assim, Franceschi ressalta que a utilização da energia captada através dos ventos recém começa a sair do papel tanto no âmbito estadual quanto no federal. Neste sentido, ele lembra que o Rio Grande do Sul utiliza, hoje, apenas 0,3% dos seus 14,8GW de potencial produtivo.

Infraestrutura

Fonte: Guia Maritimo

Com o aumento o transporte da safra produzida no leste do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo será favorecido, já que devem ser enviados 10 milhões de toneladas de grãos até junho para o porto de Santos. A capacidade será elevada no mês de junho para três trens diários, podendo movimentar 19,2 mil toneladas a mais.



A melhoria no fluxo de trens foi obtida por acordo entre as empresas concessionárias da via férrea e
operadoras dos terminais portuários, mediado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o MT (Ministério dos Transportes). A negociação permitiu a liberação de seis quilômetros do trecho ferroviário entre Perequê e Cubatão, recentemente duplicado. O projeto de duplicação da linha férrea esta prevista até o bairro de Valongo, em Santos (SP), que permitirá elevar a capacidade para até 20 trens por dia, capacidade de carga de 2,3 mil caminhões.

Nos próximos dias, o MT, a Secretaria Especial de Portos, a Polícia Rodoviária e a Companhia Docas do Estado de São Paulo irão se reunir para discutir a criação de um sistema de organização das filas de trens e caminhões na margem direita do porto de Santos, como já ocorre na margem esquerda. O objetivo é inibir a parada dos caminhões sobre a linha férrea, bloqueando a passagem dos trens. 
Além disso, será tratada nos encontros a possibilidade de aumento da capacidade de descarga nos terminas de grãos.

Trens Regionais

Fonte: 

O secretário paulista de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que a rede de trens regionais é o principal projeto que está sendo apresentado nesta quarta-feira, 24, a uma comitiva de empresários britânicos em visita a São Paulo. De acordo com ele, o governo paulista necessita de projetistas e fornecedores com maior eficiência para o empreendimento e é exatamente isso que os britânicos possuem. O objetivo do governo de São Paulo é atrair companhias internacionais para as futuras parcerias público-privadas (PPPs) dos cerca de 400 quilômetros de linhas para trens regionais no Estado.

"O projeto de trens regionais é o que atraiu maior interesse das empresas  britânicas durante a visita que fizemos a eles em Londres no início do ano", disse o secretário ao Broadcast. "Esse é o principal projeto que vamos apresentar a eles", completou. Fernandes, no entanto, contou que a secretaria e a agência paulista de promoção de negócios Investe São Paulo irão apresentar também os projetos da linha 6 e da linha 18 do metrô paulistano e do VLT da Baixada Santista. O seminário, fechado para a imprensa, conta com empresários brasileiros e executivos de companhias do Reino Unido liderados pelo ministro britânico Vince Cable, além de representantes do governo estadual e federal.

Infraestrutura

E ficamos vendo notícias do valor que o governo irá assumir na conta de implementação do TGV entre Rio e São Paulo. Definir prioridades e aplicação dos recursos existentes, creio seja uma das principais obrigações dos gestores, mas pelo visto isso não é com os nossos. Acorda Brasil
eufariassim


Fonte: 


Uma vez por semana, o caminhoneiro Ronaldo Benedito Miguel, de 42 anos, dirige mais de mil quilômetros do Centro Oeste até o Porto de Santos com seu veículo bitrem carregado de 38 toneladas de soja.

Ele vai e volta do campo ao litoral há mais de 20 anos, mas diz nunca ter enfrentado viagens tão longas e estressantes.

'Está pior do que todos os anos. Você chega ao pátio (de caminhões) em Cubatão (SP), aí eles te liberam (para seguir até o porto) e você fica 24 horas puxando fila no acostamento. Sem comida, sem banheiro, sem nada. À mercê dos ladrões e dos noia (drogados) pedindo dinheiro.'

O drama dos milhares de caminhoneiros que tentam descarregar suas mercadorias no Porto de Santos voltou a se agravar, com filas de até 12 quilômetros registradas nesta semana. Na manhã desta quarta-feira, segundo a Ecovias, a via Anchieta estava congestionada entre os quilômetros 58 ao 64, por conta das dificuldades dos caminhões em acessar os terminais portuários.

Em março, as filas de caminhões para chegar aos terminais alcançaram 30 quilômetros, enquanto os navios esperavam semanas no mar até chegar sua vez de atracar.

Safra recorde x gargalos estruturais
Com safras recordes de soja e milho previstas para este ano, o Brasil reforça sua vocação para potência agrícola e pode ultrapassar os Estados Unidos pela primeira vez como maior produtor de soja no mundo.

Mas os problemas para escoar essa safra expõem os gargalos estruturais do país, que incluem insuficiência de armazéns, problemas nas estradas, falta de alternativas ao transporte rodoviário e, na reta final, travas nos portos.

'A produção (agrícola) está crescendo muito rápido, mas a infraestrutura não reage com a mesma velocidade. É algo preguiçoso', diz Sergio Mendes, diretor da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec).

Ele afirma que a produção brasileira de soja quase triplicou de 2000 para cá, devendo chegar a 83 milhões de toneladas neste ano. Metade vai para exportação, e um terço da soja que sai do país passa por Santos.

De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, um quarto da balança comercial do Brasil passa pelo Porto de Santos, o maior do país em termos do valor de mercadorias movimentadas.

O porto triplicou sua capacidade nos últimos vinte anos, e hoje movimenta 105 milhões de toneladas de bens a cada ano - não apenas grãos, mas também açúcar, contêineres, carros, combustível.

Insegurança, comida e banheiros
Em uma visita ao Porto de Santos, porém, não é difícil identificar problemas que parecem incompatíveis com tamanha importância.

Saindo de São Paulo, basta optar pela rodovia Anchieta, a mesma usada pelos caminhões, para ter uma dimensão do volume dos engarrafamentos, que começam de madrugada.

Na altura de Cubatão, a 20 quilômetros do porto, a maioria dos caminhões que transportam soja estacionam em pátios para aguardar a liberação até que possam seguir até o porto para descarregar, em uma tentativa coordenar a ordem de chegada.

Mas isso não tem evitado o nó no acesso aos terminais. 'No fim de março, eles mandavam a gente sair do pátio e aí ficávamos 20 horas no trânsito para percorrer esse trecho pequeno e chegar até o porto', diz o caminhoneiro Edson Carvalho, lembrando a pior semana até agora, logo antes da Semana Santa.
Presos no trânsito, os caminhoneiros reclamam da insegurança e da falta de opções para comer ou sequer ir ao banheiro. Wagner Oliveira diz que chegou a ficar 30 horas sem poder dormir.

'Ficar na rodovia é perigoso. Vem a molecada, a gente tem que dar dinheiro para não ser roubado. Fiquei 30 horas na fila, sem tomar banho, sem comer direito, passando sono.'

'O produtor não tem armazéns suficientes para mandar a soja pouco e a pouco e os nossos caminhões acabam sendo usados como armazéns, parados na estrada', queixa-se Ronaldo Benedito Miguel.

Na reta final antes dos terminais de grãos, os caminhões se afunilam para entrar na Rua do Adubo, conhecida por todos como o ponto mais problemático no acesso ao porto. É uma rua estreita e empoeirada, de mão dupla, e os caminhões avançam um a um.

No fim da rua, um último obstáculo: uma ferrovia corta o caminho e trens de carga passam sem hora certa, fazendo o trânsito parar - e os caminhoneiros esperarem mais.

Renato Barco, presidente da Codesp, diz que os congestionamentos se agravaram por causa da sobreposição das safras de soja e de milho e pioraram por causa chuvas, que impossibilitam o carregamento dos navios.

'É sem dúvida o pior congestionamento que já tivemos. A supersafra demonstra problemas conjunturais que existem hoje no país com relação à infraestrutura. O problema vai desde o produtor, que não tem local onde armazenar o seu produto, até a chegada ao Porto de Santos, que vem de uma forma desordenada, causando congestionamento não apenas aqui mas também em outros portos brasileiros.'

Investimentos
Barco diz que a situação atual reflete anos de carência de investimentos em infraestrutura, mas destaca que US$ 3,5 bilhões estão sendo investidos no porto até 2015.

Estradas e viadutos estão sendo construídos para melhorar o acesso ao porto - ao fim da Rua do Adubo, por exemplo, um viaduto a ser entregue nos próximos meses vai evitar que os caminhões precisem interromper o trajeto na linha do trem, passando por cima da ferrovia.

Barco alerta, porém, que embora medidas estejam sendo tomadas para remediar a situação, a melhora não se dará de um dia para o outro - e neste ano a situação ainda pode se agravar com a entrada da safra do açúcar, nos próximos meses.

'É no meio de uma crise que se buscam as grandes soluções. Mas as grandes soluções não vêm no curto prazo', diz Barco.

Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote que prevê investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para modernizar o setor portuário brasileiro. Os investimentos estão vinculados à chamada MP dos Portos, aprovada por uma comissão mista do Congresso nesta quarta-feira e que deve ir a plenário até 16 de maio.

'O governo brasileiro está correndo contra o tempo', diz Barco. 'Precisamos investir em estradas e ferrovias.'

Para dar vazão à produção agrícola do país, especialistas concordam que é preciso modernizar os sistemas de transporte no país.

Em vez de usar caminhões para fazer a longa viagem do centro-oeste até o Porto de Santos, Sergio Mendes, da Anec, diz que o país deveria investir em hidrovias e escoar seus grãos pelo Norte do país.
Mendes afirma que o Brasil perde em competitividade para os Estados Unidos e Argentina por causa dos altos custos logísticos.

'Quando você usa o caminhão, você está gastando cinco vezes mais do que se usasse a navegação fluvial. É muito.'

A Anec estima que os produtores brasileiros estejam perdendo US$ 4 bilhões por ano por causa do alto custo para escoar seus grãos. 'O país precisa se modernizar e essa é uma pressão que o produtor tem que exercer sobre o governo, para que ele possa por esse dinheiro no bolso', diz Mendes.