quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Concessões

Fonte: Jornal A Cidade

BRASÍLIA, DF, 28 de fevereiro (Folhapress) - O governo estima que poderá antecipar cerca de R$ 13 bilhões de recursos para empresas privadas que vão construir as novas ferrovias do país. A previsão total de investimentos é de R$ 91 bilhões.

A previsão saiu hoje com a apresentação das regras de concessão da primeira das novas ferrovias que serão concedidas, o trecho de 477 quilômetros entre Açailândia (MA) e Belém (PA), uma extensão da Ferrovia Norte-Sul. A ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) será responsável pelo leilão. De acordo com a regra, que está em consulta pública e ainda pode mudar, o governo vai adiantar durante o período de cinco anos de construção da via cerca de 15% da previsão de investimentos.

No caso desse trecho, que tem estimativa de custar R$ 3,2 bilhões, a antecipação deverá ser de cerca de R$ 477 milhões, segundo a ANTT. Como a previsão total de investimento nos dez trechos é de R$ 91 bilhões, a previsão é que esta antecipação possa custar R$ 13 bilhões. Esse valor pode ser menor se os estudos mostrarem que as obras custarão menos.

Além disso, segundo a ANTT, a antecipação diminuirá o custo que os usuários vão pagar para usar a ferrovia. Além dessa receita, a concessionária vencedora ainda terá empréstimos do BNDES a juros subsidiados. Ela tem que garantir o aporte de 10% do valor do investimento em capital próprio.

Com as antecipações e benefícios de juros dados pelo governo, a taxa de retorno do acionista (chamada taxa alavancada) foi estimada em 14%.

Quem fará antecipação da receita ao concessionário será a Valec, estatal de ferrovias. A estatal será obrigada a comprar toda a capacidade de transporte da via. 

Esse valor será obrigatoriamente suficiente para bancar todo o custo da obra. A Valec vai comprar essa capacidade de transporte e revender aos clientes que quiserem transportar pela ferrovia. A concessionária vai receber os recursos da estatal se ela vender ou não o direito do uso para os clientes.

O governo trabalha com a possibilidade de ter prejuízo nessa operação, como a Folha de S.Paulo antecipou em agosto de 2012.

Duas Tarifas

Além de pagar uma tarifa pela construção da via, os clientes ainda vão pagar uma outra tarifa para o concessionário: a tarifa de uso da via. Segundo Carlos Fernando do Nascimento, diretor da ANTT, a regra de pagar duas tarifas foi criada para que ficasse separado o custo de construção e o custo de manutenção da via.

Segundo ele, isso reduzirá o risco de prejuízo do concessionário para o caso de não haver usuários para a ferrovia. A previsão é que o edital definitivo, que pode ser mudado com as contribuições feitas a partir de hoje, seja lançado apenas em junho, o que deverá fazer com que a licitação ocorra entre julho e agosto.

Pelos prazos estimados pelo governo em agosto do ano passado ao lançar o programa de concessões, os editais de seis ferrovias deveriam ter sido publicados em março.

Segundo Nascimento, o governo deverá conceder 10 trechos de ferrovias. A previsão inicial eram 12. Mas, em São Paulo, foram juntados dois trechos para formar o Ferroanel e um terceiro não será mais concedido. Segundo ele, ainda pode haver novas junções de trechos para tornar as concessões mais atraentes.

Cientista brasileiro conecta cérebros de ratos em continentes diferentes

Fonte: Portal Terra


Ao criar o que foi descrito como um "super cérebro" de mentes conectadas, o cientista paulista Miguel Nicolelis afirmou nesta quinta-feira que conseguiu fazer com que um rato ajudasse outro companheiro roedor, embora os animais estivessem em continentes diferentes, conectados através de eletrodos cerebrais.
Com eletrodos instalados em seu córtex, um rato em um instituto de pesquisa da cidade de Natal enviou sinais via internet para outro roedor de um laboratório de uma universidade em Durham, na Carolina do Norte, ajudando o segundo animal a obter uma recompensa.
A façanha abre a perspectiva de conectar os cérebros entre os animais para criar um "computador biológico", afirmou o neurobiólogo. Isso também é uma ferramenta na missão de capacitar pacientes que sofrem de paralisia ou de síndrome de encarceramento, explicou.
"Estabelecemos uma ligação funcional entre dois cérebros. Criamos um supercérebro que compreende dois cérebros", disse Nicolelis em entrevista por telefone à AFP.
Com sua pesquisa publicada na revista Scientific Reports, a equipe de Nicolelis forneceu um treinamento básico para ratos com sede, que precisaram reconhecer luzes e operar uma alavanca para receber uma recompensa de água.
Eles, então, implantaram eletrodos ultrafinos nos cérebros dos ratos, que estavam ligados por um cabo a um computador. Em um tanque de vidro em Natal, o primeiro rato foi o "codificador", e seu cérebro enviava um fluxo de impulsos elétricos conforme ele descobria os truques para obter a recompensa.
Os impulsos foram enviados em tempo real para o córtex do segundo rato, o "decodificador", que estava diante da mesma situação em um tanque na Carolina do Norte. Com estas sugestões de seu camarada, o rato decodificador descobriu rapidamente como obter a recompensa.
"Os dois animais colaboraram para resolver uma tarefa juntos", ressaltou o pesquisador. O que o segundo rato recebeu não foram pensamentos, nem mesmo imagens, disse Nicolelis. Quando o rato codificador conseguiu cumprir várias tarefas, os picos dos sinais em seu cérebro foram transcritos para um padrão intrigante de sinais eletrônicos, que foram recebidos pelo rato decodificador.
Depois que o rato descobriu a utilidade destes padrões, eles se incorporaram ao seu processamento visual e tátil. "O segundo rato aprende a reconhecer um padrão, um padrão estatístico, que descreve uma decisão tomada pelo primeiro rato. Ele está criando uma associação daquele padrão com uma decisão", explicou o pesquisador brasileiro.
"Ele pode estar sentindo um pequeno estímulo tátil, mas é algo que não sabemos como descrever porque não podemos questionar a cobaia". "A ligação sugere que poderíamos criar uma rede cerebral, formada de cérebros juntos, todos interagindo", afirmou o cientista, apressando-se em ressaltar que este será um experimento que será conduzido apenas em animais de laboratório, e não em seres humanos.
"Se você conectar cérebros de vários animais, cérebros de ratos ou cérebros de primatas, você provavelmente poderia criar um computador biológico que é uma máquina não Turing, uma máquina que não trabalhe de acordo com o projeto de Turing de todos os computadores digitais que conhecemos. Seria heurístico, não usaria um algoritmo e utilizaria um processo decisório probabilístico baseado em um hardware biológico".
Ainda não está claro como o animal decodificador incorpora os sinais do codificador em seu espaço mental, um fenômeno conhecido como plasticidade cortical. "Nós basicamente mostramos que o animal decodificador pode incorporar outro corpo como extensão do mapa que o animal tem em sua próprio cérebro", disse Nicolelis, acrescentando, no entanto: "Nós não sabemos como isso é feito".
Nicolelis desenvolve pesquisas na Universidade de Duke, em Durham, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, ou IINN-ELS. Uma década atrás, ele se destacou ao realizar um trabalho pioneiro ao fazer com que macacos de laboratório movimentassem um braço robótico através de impulsos cerebrais.
Sua mais recente pesquisa deve contribuir para isso, afirmou: "Estamos aprendendo maneiras de interagir e enviar mensagens para o cérebro dos mamíferos que serão fundamentais para os nossos objetivos de reabilitação médica".
Seu próximo objetivo é fazer com que um paciente paraplégico dê o pontapé inicial oficial da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil através de uma interface cérebro-máquina para ativar um membro artificial.

ANTT - Concessóes

Fonte:


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na manhã desta quinta-feira (28/02), a minuta do edital e do contrato da concessão do trecho ferroviário que ligará Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Belém (PA), com 477 Km. A previsão de investimentos no trecho é de cerca de R$ 3 bilhões.

Os documentos estão disponíveis no site da ANTT e passarão por um processo de tomada de subsídios, onde o governo receberá as contribuições dos interessados no edital e não precisará respondê-las, mas poderá inserir as informações no edital definitivo.  As contribuições por escrito poderão ser encaminhadas até 1º de abril para a ANTT, através de formulário disponível no site da ANTT ou encaminhadas para a para sede da agência, em Brasília.

Serão realizadas duas reuniões participativas, sendo uma em Belém, no dia 14 de março, e outra em Brasília, em 26 de março. Durante essas reuniões, a ANTT receberá contribuições, que também serão avaliadas para entrar no edital definitivo.

Após esse processo, o edital será passado pela aprovação do Tribunal de Contas da União e até junho o edital definitivo será lançado.

Este primeiro edital faz parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), anunciado no ano passado pelo governo federal, e servirá de modelo de discussão para os editais e contratos dos outros trechos ferroviários previstos pelo programa. O PIL prevê para o setor ferroviário um investimento de R$ 91 bilhões, em mais de 10 mil km de ferrovias.

O edital está disponível no site da ANTT, no link abaixo:

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Metrô do DF

Fonte: Portal Menu


Um trem do Metrô-DF apresentou problema técnico por volta das 8h15 desta quarta-feira (27), próximo à estação Arniqueiras, em Águas Claras. Os passageiros tiveram de ser retirados do veículo, que foi removido para o pátio da manutenção.
De acordo com o Metrô-DF, o veículo perdeu o contato com a central de controle e estava sendo guiado manualmente. Com isso, o trem passou a seguir em velocidade reduzida - a 20 km/h.
O trem teve de ser removido. Por volta das 9h30, funcionários da companhia estavam trabalhando para identificar os motivos que levaram o veículo a perder o contato com a central de controle.
A companhia também afirmou que houve um problema para rebocar o trem que apresentou defeito. Técnicos da empresa estavam trabalhando no local para normalizar o serviço. Um outro trem foi enviado para substituir o veículo com defeito, segundo o Metrô.

Até 9h30 os trens estavam parados ou operando em velocidade reduzida e as estações estavam lotadas. O policial militar Célio Lopes afirmou que demorou 45 minutos para fazer o trajeto da estação Concessionárias, em Águas Claras, até a estação Asa Sul.
"Peguei o metrô na estação Concessionárias às 8h15. Ele demorou pra sair e foi muito devagar. Quando chegou na estação Águas Claras demorou pra sair. Chegou na estação Arniqueiras e demorou a sair também. Tinha muita gente nas estações", afirma Lopes.

Bombardier / Thales / Nokia Siemens

Source: http://www.railway-technology.com/

Poland_opt
Image: The 350km E65 railway line linking Warsaw and Gdynia will be equipped with ETCS Level 2 and GSM-R systems. Photo: courtesy of Thales.

A consortium comprising Bombardier, Thales and Nokia Siemens Networks has secured a €112m contract from Polish rail operator PKP to modernise the signalling of the 350km E65 railway line connecting Warsaw and Gdynia.
The main aim of the re-signalling contract is to meet the standards of the Trans-European transport network connecting the north and south of Europe.
The modernisation will improve safety and increase the capacity of the line, as well as cutting journey times.
After the new signalling system is installed, trains will be able to travel at speedd of up to 200km/h on selected sections.
Under the deal, the design, development and execution of the European Train Control System (ETCS) Level 2 signalling will be carried out by Thales and Bombardier.
The firms will also install standard signalling at eight local control centres and upgrade existing conventional signalling equipment to the ETCS standard.
"The modernisation will improve safety and increase the capacity of the line, as well as cutting journey times."
The deal will see Thales provide the ETCS Level 2 system for dispatching centres in Warsaw and Gdynia.
Thales country director in Poland Pawel Piotrowski said that the new contract will help the company strengthen its position in the Polish railway market.
"We have been involved in the Trans-European network since 2009, including the famous E30 European corridor," Piotrowski said.
As part of the deal, Nokia Siemens Networks will be responsible for installing the global system for mobile communications-railway (GSM-R) on the 35-station line for passenger and freight traffic.
The 500km E65 railway line is part of the pan-European transport corridor VI, connecting the Baltic countries with southern Europe.

Grupo MPE

Fonte: 


O grupo MPE, em parceria com a malaia Scomi, inaugura nesta quinta-feira (28/02) sua primeira fábrica de monotrilhos, no Rio de Janeiro. A fábrica tem 50 mil metros quadrados e fica no Distrito Industrial de Palmares, em Paciência, às margens da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro.

A unidade será responsável pela fabricação dos 24 trens de monotrilho para a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao Morumbi. Foram investidos R$ 30 milhões para instalar a primeira linha de montagem e, segundo o grupo, esse investimento poderá chegar a R$ 50 milhões, se houver demanda.

A fábrica de monotrilhos fluminense será a segunda do país e terá capacidade para produzir seis monotrilhos por mês e espaço para estocar 15 carros. O primeiro carro de monotrilho virá da Malásia e todos os demais serão produzidos no Rio.

Cada trem de monotrilho é composto por três carros e cada carro tem capacidade para transportar cerca de 150 pessoas. Os primeiros carros fabricados no Brasil devem ficar prontos ainda em 2013.
Serão gerados mais de 500 empregos diretos entre administradores, engenheiros, técnicos, soldadores, eletricistas, mecânicos e inspetores de qualidade.

VLT de Goiânia

Fonte: DIÁRIO DA MANHÃ
             HELTON LENINE


O geólogo Carlos Maranhão, coordenador do projeto de instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Goiânia, João Furtado Neto, chefe de gabinete do governador e Bráulio de Moraes, ex-presidente do Detran, são os nomes cotados para assumir a presidência da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), em substituição ao jornalista José Luiz Bittencourt Filho.
Na última sexta-feira, 22, o governador Marconi Perillo   reuniu-se com José Luiz Bittencourt, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira e decidiu pelo seu afastamento da presidência da Agecom. Bittencourt, ligado politicamente ao prefeito de Catalão e ex-presidente da Assembleia Legislativa e prefeito de Catalão, Jardel Sebba e ao atual presidente do Legislativo, Helder Valin (PSDB), atritou-se, nas últimas semanas, com o secretário Giuseppe Vecci (Segplan) e com Jayme Rincón (Agetop).
Carlos Maranhão, que já ocupou várias funções nas três gestões de Marconi Perillo, inclusive a secretaria de Infraestrutura e Cidades, e ainda a Metrobus, teve demorada conversa com o governador, segunda-feira, mas não foi confirmado para o novo cargo. Já foi coordenador de marketing da campanha de Marconi ao governo estadual.
O nome de João Furtado Neto surgiu ontem na bolsa de especulações junto a assessores próximos do governador. Furtado, que é procurador do Estado, ocupou, até o final do ano passado, a secretaria de Segurança Pública e Justiça.
Bráulio de Moraes, que foi vereador em Goiânia, ocupou diversos cargos nos governos de Marconi Perillo, inclusive a presidência do Detran. Nas campanhas eleitorais do tucano, Braúlio sempre integrou a coordenação de marketing do PSDB e aliados.
A expectativa no Palácio Pedro Ludovico é a de que o novo presidente da Agecom possa estabelecer melhores relações com os dirigentes das empresas de comunicação social e com profissionais da imprensa, oferecendo contribuição à melhoria da imagem do governo Marconi junto à sociedade goiana.
MAIOR EMPENHO
A pedido de Marconi Perillo, o chefe de gabinete do governador, João Furtado Neto reuniu-se, ontem de manhã, com os jornalistas que integram a chamada Comunicação Setorial de todas as secretarias, agências, autarquias e empresas públicas. 
Furtado cobrar maior empenho no trabalho de dar “visibilidade e transparência” às ações governamentais, inclusive não deixando de esclarecer todas as dúvidas que surgirem na mídia sobre o desempenho do governo.
João Furtado Neto foi claro: o governo não vai permitir que fique sem resposta qualquer crítica que considera infundada. “Cada auxiliar do governo, na área de comunicação social, tem que fazer o dever de casa, ou seja, levar a informação à mídia, de forma correta e ética, para que a sociedade esclarecida.” 
A partir de agora, as reuniões serão frequentes com os jornalistas da área de Comunicação Setorial do governo, na busca do aperfeiçoamento das atividades e também para as cobranças que se fizerem necessárias.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VLT de Natal

Fonte : MPRENSA CBTU 

Com a proximidade da chegada do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, estimada para meados de 2014, empreendimentos de diversos segmentos estão surgindo nas proximidades da linha férrea, apostando no desenvolvimento do modal ferroviário para expansão da oferta de serviços. 

O transporte ferroviário está ganhando visibilidade e maior grau de importância, tornando-se um dos atrativos para os clientes dos novos empreendimentos comerciais e residenciais, que enxergam no VLT um novo modelo de transporte para a região metropolitana, que vem se expandindo a uma enorme velocidade. Entretanto, a mobilidade urbana não está acompanhando este desenvolvimento. A crescente frota de veículos particulares que inundam as vias diariamente gera inúmeros gargalos no transito da cidade, dificultando o deslocamento da população. 

No município de Extremoz, por exemplo, distante 16 km do centro de Natal, uma série de novos empreendimentos está em construção nas imediações da estação ferroviária, onde a proximidade ao ponto de embarque e desembarque do transporte sobre trilhos indica a maior valorização dos imóveis. 

De acordo com profissionais do ramo imobiliário, o trem é o meio de transporte mais barato da região metropolitana de Natal, além de ser prático e rápido, pois não enfrenta congestionamentos. 

Para o Superintendente de Trens Urbanos de Natal, o engenheiro, João Maria Cavalcanti a valorização das áreas próximas às estações ferroviárias faz parte de uma tendência mundial, onde o caos urbano, provocado pelos grandes congestionamentos, os altos preços dos combustíveis e a busca por uma melhor qualidade de vida, contribuem diretamente para que as pessoas busquem moradias em locais de fácil acesso ao transporte público e infraestrutura. 

A melhoria da qualidade do transporte ferroviário, proporcionada pelos investimentos realizados pela CBTU no último ano, com a aquisição de 12 composições de VLT, 02 locomotivas, trilhos e dormentes para a modernização de sua via permanente, além de dar mais credibilidade ao futuro do sistema de trens urbanos da capital, atrai novos usuários e promove o desenvolvimento das comunidades lindeiras, que vivem às margens da ferrovia, afirma João Maria.

Estrada de Ferro Carajás

Fonte: Revista Ferroviária


O canal pago Discovery Channel exibiu no mês de dezembro um episódio do programa Countdown to Colision sobre a Estrada de Ferro Carajás, que possui o trem de carga mais longo do mundo.

O trem sai da mina de Carajás, no Norte do Brasil, e atravessa mais de 900 quilômetros de floresta remota e pastagens até o porto de São Luís (MA), transportando minério de ferro destinado à China.

O programa seguiu a equipe de trabalhadores ferroviários enquanto correm contra o relógio para conseguir o fazer com que o enorme de três quilômetros chegue ao porto na hora certa.
Em um silo gigante, os trabalhadores usam um engenhoso sistema de pesagem para carregar o minério nos 330 vagões, ainda em movimento.

O maquinista utiliza sinais de rádio para coordenar as quatro locomotivas espalhadas ao longo do trem, para subir a colina da ferrovia. Para descarregar as suas 30.000 toneladas de minério, um virador rotativo vira os vagões de cabeça pra baixo, descarregando o minério que será exportado.

clik no link abaixo para ver
http://www.youtube.com/watch?v=RCLpoOo65ig&list=FLZ59AulvpUM-PQlEypCWA3Q&index=1

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Alstom

Fonte: 

Desde a década de 1950 no Brasil, a francesa Alstom ganhou tradição no país como fornecedora de trens, sinalização e equipamentos ferroviários. A atividade que já foi a principal da companhia no país, hoje, no entanto, está bem atrás das divisões de energia. No ano fiscal encerrado em março de 2012, a Alstom Transport respondeu por cerca de 15% do faturamento consolidado da empresa, enquanto equipamentos para geração hidrelétrica e eólica, representaram mais da metade dos R$ 2,6 bilhões e a divisão Grid, de equipamentos para transmissão de energia, por um quarto.

Com novos projetos a serem licitados no país, a companhia vê um ponto de virada para a divisão ferroviária, que deve ganhar crescente importância. "Em termos de evolução, é um momento importante, pois o Brasil era tradicionalmente um mercado de metrô e, agora, vamos entrar em novas linhas", disse ao Valor o presidente mundial da Alstom Transport, Henri Poupart-Lafarge.

O executivo admite que as atenções estão concentradas sobre o Trem de Alta Velocidade (TAV). O projeto, a ser licitado em setembro, ligará São Paulo, Campinas e Rio e tem um custo total estimado de US$ 35,6 bilhões. Lafarge, contudo, diz que a companhia não quer apostar todas as fichas em um só projeto. "Nossa prioridade é manter o ritmo de negócios, com VLT [veículo leve sobre trilhos], metrô ainda crescendo bastante e trens regionais, no futuro".

O modelo de VLT é promissor para cidades médias e os trens regionais não têm projetos ainda definidos [há estudos sendo realizados em vários Estados], disse Lafarge. A Alstom olha com especial atenção para os projetos de VLT no Porto Maravilha, no Rio, na Baixada Santista e em Goiânia. O VLT de Brasília, que foi adiado por problemas na licitação, também está no radar, em sua reedição. Além de modelos semelhantes em países vizinhos, como Equador e Colômbia, que são atendidos pelas unidades brasileiras - uma fábrica em São Paulo e outra prestes a ser inaugurada no Rio, únicas da Alstom Transport na América Latina.

Em países maduros, disse o executivo, o VLT responde por um terço do mercado e a Alstom Transport pode ter um quarto de seu faturamento no país com essa linha de produto, em cinco anos, avalia. A companhia está certa de que conquistará projetos importantes de VLT, pela experiência que tem no segmento e pela presença de décadas no país, afirmou Lafarge.
Quanto ao TAV, sabe que enfrentará concorrência dura na primeira fase de licitação (operação e fornecimento de tecnologia). Grupos de pelo menos sete países já demonstraram interesse. A empresa busca investidores e, possivelmente uma segunda operadora, brasileira. Já tem parceria com a também francesa SNCF.

As definições serão fechadas em dois meses e depois fechar estudos para elaborar a proposta, disse Michel Boccacio, que assumiu o comando da Alstom Transport na América Latina em janeiro. Para ele, se vencer, representará "uma mudança significativa em termos do nosso tamanho no país". E vai exigir novos investimentos e, possivelmente nova unidade fabril.

Lafarge disse que não vê o ambiente de negócios no Brasil melhor ou pior que em outros países. "Projetos de transporte são sempre complexos". O país, além de ser importante para a empresa, seu quinto mercado, atrás de França, Alemanha, Itália e Rússia, está com projetos mais avançados que em outras nações emergentes. "China tem trem de alta velocidade, mas construído pelo governo; a Rússia tem um projeto desenhado, mas não em estágio avançado", comparou. "Isso reforça a condição de oportunidade única no país".

ANTT

Fonte: 


A Agência Nacional de transportes Terrestres (ANTT) anunciou a criação de um grupo de trabalho que realizará estudos para a criação de um Padrão Nacional de Sinalização e Comunicação para as ferrovias de carga e passageiros.

O GT foi criado levando em consideração que as ferrovias brasileiras apresentam grande diversidade de sistemas de sinalização e comunicação, o que prejudica a eficiência, segurança e capacidade do transporte ferroviário. O grupo tem um ano para concluir os trabalhos.

GE

Source: http://www.railway-technology.com/


New Orleans Public Belt Railroad (NOPB) in Louisiana, US, has signed a deal with GE Transportation to use its software to manage railroad transportation, railcar repair and maintenance.

GE Transportation's Optimization Solutions will provide its RailConnect transportation management system to support NOPB's daily rail operations, increase automation and improve productivity.

The deal also includes the provision of the RailConnect car hire system, which will handle accounting payables to automate car hire processing and offer prompt and accurate reclaims and transfers.

According to the company, the car hire accounting system meets Association of American Railroads requirements and state tax regulations.

"The car hire accounting system meets Association of American Railroads requirements and state tax regulations."

NOPB interim general manager John Morrow said: "Migration to GE's system represents a move to the most up-to-date, comprehensive, and integrated rail yard and railcar repair shop management system available."

To manage railcar repair and maintenance, NOPB will also install ExpressYard, which will enable its employees to get freight car inspection information about when and where the work is being carried out.

NOPB will use Business Intelligence to improve operating decisions and help analyse and report operating metrics.

NOPB operates over 123 miles of track, including 37.5miles of main line track, with 11 locomotives and connects with six Class I railroads in addition to providing switching and haulage services.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nossa história

Muito bom, me foi enviado por amigo de longa data
eufariassim

http://www.youtube.com/watch_popup?v=MrqqD_Tsy4Q

Expresso ABC

Fonte :  Diário do Grande ABC


O governo federal irá ceder as áreas da União à CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para implementação do Expresso ABC até 2015. "O prazo corre contra a gente. Temos dois anos para liberar. Esse é nosso compromisso com São Paulo", disse o diretor-presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, indicado pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para tratar do assunto. Ambos participaram de evento na vila histórica de Paranapiacaba, ontem.

A declaração pode frustrar os planos da companhia estatal, que previa iniciar a construção da linha, que ligará Mauá à Capital em cerca de 24 minutos - hoje o itinerário é feito em uma hora -, em 2014. O que emperra a realização do projeto é a existência de áreas da União dentro do trajeto previsto. Estes espaços são utilizados para transporte ferroviário de carga e devem ser liberados para o Estado transportar passageiros.

A CPTM informou que, juntamente com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, mantém entendimento com a Secretaria do Patrimônio da União e a ANTT (Associação Nacional dos Transportes Terrestres) para equacionar as áreas da faixa de domínio ferroviário para implementação do Expresso ABC.

Hoje, às 15h, o secretário estadual de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, irá se reunir com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O tema principal do encontro será o Ferroanel, mas também será discutida a liberação de trilhos federais utilizados no carregamento de carga para o transporte de passageiros. O general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), também participará da reunião.

"As questões do Ferroanel Norte e Sul, além do trem regional São Paulo-Santos, estamos discutindo juntos. O nosso trabalho está sendo feito estreitamente com o governo estadual", disse Figueiredo, que também estará presente no encontro.

De acordo com a CPTM, em novembro, foi apresentada uma MIP (Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada) ao governo estadual, por duas empresas, para construção de uma rede integrada de linhas de trens de 416 quilômetros. Esta proposta articula o Expresso ABC com o trem regional para Santos, que terá o projeto funcional concluído ainda neste semestre. No entanto, a estatal já garantiu que o Expresso ABC sai do papel mesmo se o MIP não avançar.

future RAIL

http://viewer.zmags.com/publication/08fb4ae7#/08fb4ae7/1

Siemens

Source: http://www.railway-technology.com/


Siemens-VAL
Image: Operations on the extended Val type underground line will start in 2015 with two new stations. Photo: courtesy of Siemens Rail Systems.

Siemens Rail Systems has secured a contract from Infra.To, the owner of the Turin Underground in Italy, to extend the fully automatic VAL type underground metro by 1.6km.

Following completion, Turin's first underground line will have two new stations, Italia '61 and Bengasi, bringing the total number of stations on the line to 23.

Operations on the extended line are expected to start for revenue service by the end of 2015.
Infra.To said the project's construction work will not disrupt metro services.

Gruppo Torinese Trasporti (GTT) has been operating the fully automatic metro line in the northern Italian city since 2006, while Siemens supplied the rolling stock and automation equipment.

"Turin's first underground line will have two new stations, Italia '61 and Bengasi, bringing the total number of stations on the line to 23."

Under a €37.6m contract, Siemens Rail Systems will work with GTT's Italian partner Tecnimont to provide Val control systems and carry out the required adjustments in the operations control centre.

Siemens has a share of €17.1m in the contract, which also includes the trial integration in the overall system.
Siemens Rail Systems will also be responsible for the certification and authorisation work involved in the commissioning of the line.

VAL, or automatic light-rail vehicle, is a driverless technology, which allows trains to run at more than 30 km/h with a peak speed of 80 km/h to reduce station waiting times to less than one minute.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Singapore and Kuala Lumpur

Source: http://www.railway-technology.com/



Singapore and Malaysia have agreed to new build a high-speed rail link by 2020 to improve connectivity between the two countries.
The new rail link between Singapore and Kuala Lumpur is expected to cost between MYR20b ($6.4bn) and MYR30bn ($9.6bn), and should reduce the 315km rail journey between the cities from six hours to around 90 minutes.
It currently takes around six hours by train to cover the 315km distance between the two cities, and four hours by road.
Singapore Prime Minister Lee Hsien Loong and Malaysian Prime Minister Mohd Najib Tun Abdul Razak said in a joint statement that the project is a strategic development in bilateral relations that will improve the connectivity between Malaysia and Singapore.
"It will facilitate seamless travel between Kuala Lumpur and Singapore, enhance business linkages, and bring the peoples of Malaysia and Singapore closer together," the statement said.
Details about the project costs, the route and construction schedule have yet to be revealed.
"The new rail link between Singapore and Kuala Lumpur should reduce the 315km rail journey between the cities from six hours to around 90 minutes."
The countries have made the Iskandar Malaysia Joint Ministerial Committee (JMC) responsible for finalising the details and modalities of the high-speed rail link.
Malaysian Prime Minister Mohd Najib Abdul Razak said that the new high-speed rail link would be built by a public-private partnership along with government participation.
"It will be on the basis of private sector funding with the government providing structural support and participation," Razak said.
Singapore Prime Minister Lee Hsien Loong said the project would create a faster travel link between Kuala Lumpur and Singapore by rail than by air, including waiting time.
The two countries are also planning to build a new rapid transit link between Singapore and the Malaysian city of Johor Bahru.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Metrô de Moscou

https://www.google.com/search?q=metr%C3%B4+de+Moscou&hl=pt-BR&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=jGwlUbn3Ao2C9QSr1oGADQ&ved=0CDcQsAQ&biw=1231&bih=503#imgrc=6mKWPn5ax6PEpM%3A%3BLwqeFG-sJ334zM%3Bhttp%253A%252F%252Fmetrodomundo.files.wordpress.com%252F2008%252F08%252Fmapa-metro-moscow.gif%3Bhttp%253A%252F%252Fmetrodomundo.wordpress.com%252F2008%252F08%252F05%252Fmoscou%252F%3B948%3B834

Sistemas de Sinalização

http://portal1.antp.net/rep/SMF/SMN7MF0803T01.pdf

Calameo

http://pt.calameo.com/read/0003349675041c06ebbe1

Bombardier

Source: http://www.railway-technology.com/


Bombardier Frecciarossa 1000
Image: Bombardier is currently working on its new Frecciarossa 1000 high-speed train for Trenitalia. Photo: courtesy of Trashmaster85.

Bombardier has completed its one-week course on railway applications at La Sapienza University in Rome, Italy, to prepare future engineers for the railway industry.
During the course, Bombardier provided its expertise to students on railway infrastructure, rolling stock, rail control solutions and maintenance services, as well railway operation issues.

The one-week module, called Sharing Our Knowledge, also covered courses related to traction, train control and brake systems, bogies, welding, product safety, homologation and testing.
The training included an overview of existing rolling stock manufacturing processes, as well as project and bid management.
From a group of 180 graduates, 30 students were selected to attend the master's degree course at La Sapienza University based on their academic grades and their field of specialisation, from electrical to mechanical, infrastructure or civil works engineering.
Bombardier chief country representative for Italy Roberto Tazzioli said that the partnerships with universities such as La Sapienza help the company contribute to its growth strategies.
"Bombardier provided its expertise to students on railway infrastructure, rolling stock, rail control solutions and maintenance services, as well railway operation issues."
"Our company has worked together with universities for many years as we strongly believe in the importance of attracting talented young graduates into the rail industry," Tazzioli said.
"High-profile initiatives like this master's degree enable students to gain a first insight into the professional world that awaits them."
Bombardier employs over 200 engineers at its railway control solutions engineering centre in Rome and its Vado Ligure manufacturing site.
In January 2013, Bombardier extended its rail research cooperation with the Technical University of Dresden in Germany for another five years.
The Canadian rail manufacturer also signed an agreement with Thailand's Kasetsart University in January to impart rail engineering education to its students and instructors over the next five years.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Alstom - Russia

Техническое и коммерческое партнерство принимать всерьез, дают хорошие результаты, поздравления
eufariassim


Source : http://www.railway-technology.com/

Alstom 2ES5 locomotive -RZD

Alstom and its Russian partner Transmashholding (TMH) are carrying out static and dynamic tests on the jointly developed prototype 2ES5 AC mainline electric freight locomotive at TMH's Novocherkassk Electric Locomotive Plant (NEVZ) in south-west Russia.
The testing will also involve inspection, start up and commissioning of all systems and components on the freight locomotive, built for Russian Railways (RZD).
Acceptance tests will also be done on polygons of the Russian Scientific Research Institute of Railway Transport, while certification tests will be conducted to assess compliance with railway transport safety standards.
The partners intend to manufacture a second prototype of the 2ES5 locomotive to speed up the testing process at NEVZ.
The 2ES5 is the second train developed by Russian engineering centre TRTrans, a 50-50 joint venture of Alstom and TMH, following the EP20 dual-system passenger electric locomotive.
Both models are based on the same platform and 75% of their components are standardised, which is intended to allow significant cost and maintenance savings.
Alstom said the 2ES5 is the first ac freight locomotive in Russia that features traction drive with asynchronous traction motors.
"The testing will also involve inspection, start up and commissioning of all systems and components on the freight locomotive, built for Russian Railways."
The locomotive also features individual voltage inverters, oil-free piston compressors with air drying and cleaning units, microprocessor control and a fault detection system.
Major components of the 2ES5 locomotive, including bogies and traction systems, will be manufactured at Russian facilities by a second joint venture company, Railcomp.
The new locomotives will help RZD boost its freight carrying capacity, improve energy efficiency and minimise operating and maintenance costs.
The vehicles are part of an order for 200 2ES5 locomotives, awarded to Alstom and TMH by RZD in May 2011.
Following the final tests at RZD's Shcherbinka test circuit, the first 2ES5 locomotive will start operations in Eastern Siberia and the far east of Russia at the end of 2013, with deliveries scheduled to continue until 2020.

Novas Concessões

Fonte : http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/

Prazo de concessão de novas ferrovias deve ser de 35 anos Carlos Edler/Agencia RBS
Ferrovia que vai do porto de Rio Grande até São Paulo está entre os investimentos previstos pelo Programa de Investimentos em Logística
Foto: Carlos Edler / Agencia RBS

A ferrovia que ligará Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Belém (PA), será o primeiro dos 12 trechos ferroviários a serem licitados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Segundo o presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, a previsão é que os primeiros estudos sobre a estrada devam ser publicados na semana que vem.

— Provavelmente, o período de concessão será de 35 anos — disse Figueiredo, nesta segunda-feira, após participar de seminário de infraestrutura no Itamaraty.

Com a ligação ferroviária, será criada uma alternativa para o transporte de grãos, minérios e para a produção siderúrgica que, atualmente, escoa pelo Porto de Itaqui (MA).

Lançado em agosto, o Programa de Investimentos em Logística prevê que as ferrovias receberão R$ 91 bilhões em investimentos por meio de Parcerias Público Privadas (PPP). As 12 frentes de investimento abrangem 10 mil quilômetros de estradas de ferro.

Entre as 12 frentes previstas estão os ramos norte e sul da Ferroanel, em São Paulo; e o acesso ao Porto de Santos, desde Ribeirão Pires, passando por Raiz da Serra e Cubatão. Há também a ligação entre Mato Grosso, onde é grande a produção de grãos, e a região de Lucas do Rio Verde. Com isso, o país poderá escoar de forma rápida mais de 37 milhões de toneladas de grãos.

Há, ainda, ferrovias que ligarão Uruaçu (GO), Corinto (MG) e Campos (RJ) com os portos de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro. Recife, onde está prevista a chegada da Ferrovia Transnordestina, será o destino de outra estrada de ferro, que se estenderá até Belo Horizonte (MG) via Salvador (BA), passando por Aracaju (SE) e Maceió (AL).

A Região Sul será beneficiada com uma ferrovia que vai do porto de Rio Grande até São Paulo, passando por Porto Alegre (RS) e Mafra (SC), de onde será feita uma ramificação até Maracaju (MS).



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Empresa de Planejamento e Logística (EPL)


Fonte : Portal Terra


O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, anunciou que, na próxima semana, será publicada a minuta de edital para o primeiro trecho de concessão de ferrovias. "O projeto de concessões de ferrovias é interessante, mas é desconhecido, é uma coisa nova para o mercado. Vamos passar, a partir da publicação, na semana que vem, do primeiro edital com audiência pública, o primeiro projeto completo", disse a jornalistas nesta segunda-feira. "Vamos ter oportunidade de testar mais o mercado. Ver o que o mercado pensa, porque às vezes você não percebe uma coisa como restrição e o mercado percebe", acrescentou.

De acordo com Figueiredo, o primeiro trecho será o projeto de Vila do Conde (MA) a Açailândia (PA). "É uma linha isolada, na parte Norte do País. Vamos abrir audiência pública na semana que vem e a gente vai usar como piloto para essa discussão mais intensiva com o mercado."

Ele esclareceu que o trecho é isolado e não há possibilidade de juntar dois segmentos. O presidente da EPL disse também que Açailândia é onde a Ferrovia Norte/Sul chega à Ferrovia de Carajás. "Então há grande concentração de toda a movimentação dessa região. Há um opção de sair também por Belém."

Figueiredo lembrou que está em operação uma ferrovia mais ao sul, em Goiás, ligando Mato Grosso. "Então, vão passar a ter no Norte duas opções de portos para atender essa demanda de Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão: Itaqui e Vila do Conde", citou. O principal efeito que essa ferrovia terá, segundo ele, é abrir Vila do Conde como uma "alternativa boa" de mercado, obrigando à realização de investimentos em portos na área de Belém.

Fator Previdenciário

Fonte : O Estado de S.Paulo


O governo federal prepara um projeto de lei que substitui o fator previdenciário por uma regra que mescla idade mínima e tempo de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para obter a aposentadoria.

Apelidada de "95/105", a fórmula, que entraria em vigor no médio prazo, exige que a soma entre o tempo de contribuição e a idade seja de 95 anos para mulheres e 105 anos para homens.

O projeto está engatilhado para o caso de o Congresso Nacional retomar a votação do fim do fator previdenciário. A estratégia é simples, como definiu um auxiliar presidencial no Palácio do Planalto:

— Se o fim do fator previdenciário voltar à pauta da Câmara dos Deputados, o projeto de lei entra no topo da agenda de Dilma. Caso contrário, essa briga vai ficar para depois.

Expectativa de vida muda cálculo de aposentadorias

O governo prevê a instituição da fórmula "95/105" em um período de médio prazo, isto é, em até 12 anos, a partir da criação do novo mecanismo. Até a adoção dessas regras, o projeto prevê fórmulas graduais, partindo de "85/95", para a concessão de aposentadorias pelo INSS.

Saldo negativo

O governo federal está preocupado com as perspectivas para o déficit (saldo negativo) da Previdência, caso o ritmo de crescimento da economia demore mais a voltar. Em 2012, o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que paga aposentadorias e pensões a 29 milhões de pessoas, fechou com um saldo negativo de R$ 40,8 bilhões.

Segundo o governo, o rombo só não tem aumentado de forma mais rápida por conta do forte crescimento do mercado de trabalho formal, o que eleva a arrecadação do INSS, e por conta do fator previdenciário. Criado nos anos 1990, o fator reduz o benefício previdenciário de quem se aposenta cedo.

Os técnicos do governo federal não apoiam o fator previdenciário, mas não escondem o fato de que o mecanismo, de fato, reduz as despesas do INSS. "Melhor com ele do que sem ele", admite uma fonte da equipe econômica.

Ideal

O cenário ideal do governo seria substituir o fator pelo projeto que cria a regra "95/105" apenas após as eleições do ano que vem. Até lá, o Planalto pretende construir uma agenda mais próxima daquela defendida pelas centrais sindicais, que são contrárias ao fator previdenciário, e se opõem fortemente ao projeto defendido pelo governo.

A maior das entidades, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), chegou a preparar um projeto paralelo, que prevê a troca do fator previdenciário pela fórmula "85/95". Além deste patamar, entendem as centrais, não há negociação.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, chegou a dizer publicamente, no início do governo Dilma Rousseff, que havia grande interesse do governo em acabar com o fator previdenciário, mas ele só poderia ser substituído por uma nova fórmula.

Depois da aprovação da Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal), em abril de 2012, o ministro afirmou que a pauta seguinte do ministério seria a reforma do RGPS e das pensões por morte. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Metrô de São Paulo - Linha 18 Bronze

Fonte : 


O Estado lançará até o início de abril a licitação para a primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a Estação Tamanduateí, na Capital, até o Paço de São Bernardo. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, espera que as obras sejam iniciadas até dezembro. A previsão de conclusão é 2015.

No fim do ano, cronograma publicado no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento previa que a construção fosse iniciada em junho deste ano, prazo que não será cumprido em razão dos trâmites burocráticos.

Após o lançamento do edital, o Estado escolherá a proposta vencedora em 90 dias. A assinatura do contrato, no entanto, poderá sofrer outros atrasos se as empresas derrotadas entrarem com recursos na Justiça contestando o resultado do certame. O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal.

Fernandes explica que os esforços da Pasta ficaram concentrados em outra licitação do Metrô, a da Linha 6-Laranja, que ligará a Vila Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, no Centro da Capital. O edital para a concorrência internacional foi lançado no fim de janeiro. "Os entraves da Linha 6 servirão de elementos prontos para a Linha 18. Por exemplo, na Linha 6 discutíamos como ficaria a carga tributária. A presidente Dilma (Rousseff) criou legislação desonerando tributariamente", comenta o secretário.

Outra facilidade apontada pelo titular da Pasta no monotrilho do Grande ABC é o fato de a via ser toda aérea, o que diminui o número de desapropriações necessárias. Para a Linha 6, 406 imóveis foram decretados como de utilidade pública. Para a Linha 18, ainda não foi divulgado o total de propriedades. No entanto, a previsão inicial apontada pelo EIA/Rima é de que sejam removidos 203 mil m² de área, divididos em 17 blocos. Parte dos campi da Fundação Santo André e do Instituto de Engenharia Mauá podem dar lugar ao traçado do Metrô.

O secretário confirmou que irá solicitar estudos para estender a futura Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) a Diadema. Fernandes afirmou que a possibilidade ainda não havia sido estudada pelo Metrô, e que o pedido para que fosse feita a avaliação partiu do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O único projeto de rede futura que já está sendo feito é o de trazer a futura Linha 20-Rosa até o bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. A primeira fase do itinerário, prevista para 2021, ligará a Estação Cerro Corá, na Lapa, até Moema, na Zona Sul de São Paulo. O complemento deve sair do papel somente em 2025.

Monotrilho deverá receber 340 mil passageiros ao dia

A estimativa inicial é de que a Linha 18-Bronze transporte cerca de 340 mil passageiros por dia no trecho entre a Capital e São Bernardo. O projeto original prevê que as duas fases do empreendimento tenham 18 estações. No entanto, a empresa que executar a obra poderá decidir pela implementação do 19º ponto de parada, na Vila Carioca, em São Paulo.

"Pode ser que a estação seja importante, pois, com ela, não será necessário que todos desembarquem no Tamanduateí. Quem quiser ir para o Expresso ABC desce na Carioca, e quem quiser ir para a região da Avenida Paulista, vai até o Tamanduateí", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

As estações terão distância média de 1.156 metros entre si. Cada composição abrigará até 850 passageiros. Todas as paradas terão bicicletários e uma ciclovia ligará os pontos. Cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos deverão ser gerados pelas obras.

Alstom

Source: http://www.railway-technology.com/


Alstom Citadis_spirit_ottawa


Alstom has won a €400m contract from the Rideau Transit Group (RTG) consortium to supply 34 light rail vehicles (LRVs) to the Ottawa Light Rapid Transit (OLRT) system in Canada, as well as providing maintenance services for 30 years.

Earlier this month, RTG was selected to design, build, finance and maintain the €1.5bn first line of the OLRT system. Alstom is part of RTG consortium, which also includes ACS Infrastructure Canada, Dragados, SNC-Lavalin, Ellsidon and Veolia.

Alstom said that its new Citadis Spirit tram, which is set to be introduced in the North American market for the first time, is designed as a high-capacity locomotive, which is ideal fir Ottawa.
The new low-floor LRVs can operate in extreme winter conditions and will be capable of travelling at top speeds of 100km/h.

"All LRV components will be produced in the US, while the final assembly will be carried out in Ottawa."
All LRV components will be produced in the US, while the final assembly will be carried out in Ottawa.
This first phase of the OLRT project involves the construction of a 12.5km light rail line, with work scheduled to start in spring 2013.

The new line will run from Tunney's Pasture Station to Blair Station, including a 2.5km downtown tunnel from Brickhill Street to south of Laurier Avenue, with the remaining section following the city's existing bus rapid transit corridor, Transitway.

The light rail line is expected to transport 10,000 people an hour and will include 13 new stations, three of which will be located in the underground downtown core portion. It is set to open to the public in spring 2018.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

VLT de Cuiabá

Fonte : 


Quatro macacos-da-noite resgatados de uma área de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram soltos nesta semana em seu ambiente natural na região pantaneira de Poconé, a 104 km de Cuiabá.
A família de macacos (um casal e dois filhotes fêmeas) foi localizada na área preparada para abrigar o Centro de Comandos e Operações (CCO), o Centro de Manutenção e o Terminal de Passageiros do VLT em Várzea Grande. Aproximadamente 50 animais chegaram a ser resgatados da área, entre lagartos, iguanas, rãs, pererecas, teiús, cobras, peixes, gambás, mão pelada, guaxinim, tatu liso, cutia, preás, lebres e morcegos.
De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa) e o consórcio VLT, responsável pelas obras, a preparação para as construções inclui o trabalho de investigação de quais animais vivem no entorno para que eles possam ser remanejados para áreas naturais apropriadas. Tudo é acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso.
No caso da família de macacos-da-noite, precisou ser feita uma observação de seus hábitos ao longo de duas semanas. Depois, os bichos foram alimentados e cuidados. Uma parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) promoveu a reinserção dos animais na área próxima ao Sesc Pantanal em Poconé, onde as chances de sobrevivência se multiplicam.
O trabalho de resgate da fauna no entorno das obras foi iniciado neste mês. A captura dos animais afetados pelas construções é feita manualmente ou com armadilhas em pontos estratégicos, colocadas por técnicos contratados pelo Consórcio VLT .
Outras áreas disponíveis para a soltura dos animais são a reserva do Ibama em Cuiabá, a Área de Preservação Permanente (APP) do rio Cuiabá em Várzea Grande (próxima à ponte Sérgio Motta), a Lagoa Trevisan, o Parque Berneck, em Várzea Grande, e até mesmo a Lagoa Paiaguás, próxima à sede da Assembleia Legislativa, no Centro Político Administrativo da capital. Grupos de pequenos mamíferos podem até ser encaminhados para remanescentes florestais próximos aos empreendimentos.

The Railway Keeping Britain on Track King's Cross BBC Documentary 2013

Source: Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=1QJnyW7j4gc&feature=youtu.be&goback=%252Egde_3855146_member_214906615

Rede Sustentabilidade

Fonte : http://ultimosegundo.ig.com.br/



O novo partido fundado pela ex-senadora Marina Silva, cujo nome será Rede Sustentabilidade, nasce com a promessa de se tornar a primeira “legenda pura” entre as existentes no Brasil. Os articuladores do partido dizem que a ideia é partir de um novo paradigma em que as articulações políticas não tomem como base a troca de cargos ou favores.

Adesão: Rede Sustentabiliade confirma sete parlamentares em sua bancada

Apesar de já surgir com medidas moralizadoras, a direção do novo partido afirma que não é “nem esquerda”, “nem direta” e admitiu fazer alianças com as chamadas legendas tradicionais, dependendo “do projeto político de cada candidato”. “Se um candidato tiver um projeto semelhante ao nosso, receberá o nosso apoio”, afirmou Marina Silva.


Na constituição do partido, cujo primeiro estatuto foi aprovado neste sábado durante o lançamento oficial da legenda, foi aprovado que nenhum político “ficha suja” integrará seus quadros. A exceção fica por conta de ativistas sociais eventualmente condenados em segunda instância. A lei da ficha limpa proíbe a candidatura de qualquer pessoa que tenha condenação judicial em órgão colegiado.

A nova legenda também não vai aceitar doações que venham das indústrias de armamentos, alcoólica e de tabaco, de grandes agropecuários, entre outras. Outra medida considerada moralizadora é a inclusão no estatuto de conselhos sociais que vão fiscalizar a legenda. A captação de recursos via grandes empresas foi vetada e os integrantes do Rede Sustentabilidade arcarão as despesas do partido com doações que vão variar de R$ 10 a R$ 90 por mês.

Objetivos: Marina Silva nega criação de partido pensando em 2014

Existirá também um teto de captação de recursos que vai variar de acordo com cada tipo de candidatura (para deputado federal, por exemplo, o valor será inferior que para presidente da república). Esses tetos somente serão definidos durante o início do processo eleitoral, em executivas nacionais da legenda.

O evento de lançamento do partido foi uma espécie de teste desse modelo. A festa custou aproximadamente R$ 150 mil, pagos pelos seus 250 membros. O valor é semelhante ao que foi gasto na recepção ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Mas a festa pró-Barbosa foi capitaneada por entidades de classes como a Associação dos Magistrados Brasileiros (MAB), por exemplo.

Segundo Marina Silva, a ideia de se criar um novo partido é uma “quebra de paradigma”. “Estamos em um processo de desconstrução do monopólio que o partido tem da política”, afirmou Marina. Os fundadores da legenda dizem que 90% dos políticos que procuram abrigo no Rede buscam voltar a exercer política de base e comunitária.

Ao contrário do que se imaginava no início, a nova legenda não é classificada pelos seus membros como uma dissidência do PV, embora toque em questões semelhantes como sustentabilidade e preservação ambiental. Seus líderes afirmam que a formalização do Rede visa a uma discussão que vai além do meio ambiente.

Já existem membros do PV, do PT, do PSDB, do PPS e do PDT interessados em integrar o novo partido. “Estamos alertando a todos que buscam a Rede que antes de pensar em disputar eleições, queremos implementar um novo modelo de fazer política”, defendeu o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), que integrará o novo partido. “Nós não estamos capitaneando pessoas, todas que estão no partido, nos procuraram”, disse Marina Silva.

No estatuto também estão previstas outras medidas polêmicas como a proibição de um parlamentar concorrer uma eleição após 16 anos de mandato e a exigência de um deputado federal renunciar seu mandato caso ele seja convocado a exercer cargos no poder executivo.

O partido nasce com representantes fortes em pelo menos cinco estados Brasileiros: Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas e Maranhão. A intenção é aumentar essa rede e nos próximos três meses conseguir as 500 mil assinaturas necessárias para a obtenção do registro junto à Justiça Eleitoral. O partido precisa passar por todo o processo de formalização até setembro para disputar as eleições de 2014. A própria Marina Silva admite que pode ser candidata a presidenta da república pela nova legenda.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Invepar assume Guarulhos e prevê faturar R$ 1,4 bi

Fonte : Valor Econômico


Quando uma torcida de cinco mil corintianos tomou o saguão do terminal de Guarulhos em dezembro, para acompanhar o embarque do time para o Mundial de Clubes no Japão, os executivos da nova controladora do empreendimento se assustaram. "Nunca vi tanta gente entrar em um aeroporto ao mesmo tempo", diz Antonio Miguel Marques, presidente da concessionária. Pelo menos 26 voos sofreram atrasos naquele dia, um exemplo dos desafios que os novos controladores terão com o negócio.

Apesar do susto, a experiência serviu como base para o planejamento do próximo grande evento: a volta do time. Após um plano ser elaborado com autoridades, os torcedores, desta vez, não conseguiram acessar o terminal - algo que já estava previsto na ida, mas não havia sido executado pela segurança pública. "Aí foi aquela festa", resume Marques.

Acostumado com crises, o executivo hoje chega a dar risadas do episódio. Afinal, em 2011 ele chefiou, como então presidente da construtora Camargo Corrêa, uma operação logística para remover 20 mil trabalhadores das obras da hidrelétrica de Jirau em meio a cenas de destruição em acampamentos.

Agora, Marques comanda outra operação logística, desta vez diariamente. A partir de amanhã, a concessionária majoritariamente privada assume totalmente a administração e a estatal Infraero abandona as operações (permanecendo somente como acionista, com 49%).

O aeroporto, que ganhou a marca GRU Airport, tem quebrado recordes de movimentação. O primeiro em 15 de novembro, quando 104 mil pessoas embarcaram e desembarcaram no aeroporto. O segundo recorde foi em 21 de dezembro, com 112 mil passageiros.

Outro desafio é o cumprimento das obrigações do contrato firmado com o governo. As empresas Invepar e a sócia Airports Company South Africa (ACSA) controlarão o aeroporto por 20 anos, mas também terão de investir (em conjunto com a Infraero) R$ 6 bilhões na expansão do empreendimento, sendo quase metade até a Copa do Mundo de 2014.

O principal investimento é o novo terminal de passageiros, voltado a voos internacionais, que reúne 1,7 mil operários e está em fase de conclusão das fundações. "As obras estão em ritmo desenfreado", garante Marques. Em abril, no pico dos trabalhos, a previsão é de que a obra concentre 3 mil trabalhadores em três turnos, 24 horas por dia. O edifício-garagem, com 2,6 mil vagas, inicia a operação em maio. "Não temos alternativa. Vamos fazer até a Copa", diz.

Paralelamente aos investimentos obrigatórios, a concessionária está investindo R$ 50 milhões em programas de computador que tornarão informatizado o acionamento de serviços assim que o avião chega ao solo, como escadas, carrinhos de bagagem e até caminhões de combustível. Duas "salas-cofre" com proteção antiterrorismo protegerão os programas e o sistema central de operação. Também fará um monotrilho entre os terminais, que irá operar até 2015.

As receitas do aeroporto de Guarulhos estão previstas em R$ 1,4 bilhão para o ano de 2013. Em 2011, último dado anual disponível, foi de R$ 1,1 bilhão. Do montante previsto para o ano, 60% já será oriundo das operações comerciais (como lojas e restaurantes). Esse é o segmento em que as concessionárias poderão investir em benefício do caixa, já que o aumento das tarifas aeroportuárias são limitadas pelo contrato feito com o governo. No futuro, 75% das receitas virão da área comercial.

O terminal novo (número 3), voltado a voos internacionais, reunirá lojas de alto padrão. Já o 4, utilizado por companhias como Azul e Passaredo, terá perfil mais popular. Ali, já foram inauguradas lojas do Bob's e da Temakeria Makis Place - em breve, entra em operação uma unidade da Empada Brasil.

A participação maior da parte comercial ocorrerá mesmo com o aumento, previsto para este ano, de quase 9% na movimentação de passageiros - para 36 milhões. A previsão é maior do que a que ocorreu neste ano, de 8,6% (em relação a 2011).

Segundo ele, a concessionária é uma sociedade de propósito específico e é impedida por contrato de participar do projeto da linha de trem que leva ao aeroporto. Idealizada pelo governo estadual, ainda não foi alvo de lançamento de editais. Mas a controladora, Invepar, tem interesse em ser concessionário do projeto. A concessão do aeroporto foi leiloada em fevereiro de 2012 por R$ 16 bilhões.

Prêmio Revista Ferroviária 2013

Fonte : 


A Constran S.A. Construções e Comércio e a Odebrecht Infraestrutura estão concorrendo ao título de melhor construtora no Prêmio Revista Ferroviária 2013.  As duas empresas participam de importantes projetos do setor ferroviário.

A Constran faz parte da construção de 510 km da Ferronorte e da Ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná, com extensão de 2.600m. Atualmente, a Constran executa a construção de 343,2 km da Ferrovia Norte-Sul no Lote 02 (Trecho de 52 km, entre Ouro Verde e Pátio de Jaraguá), Lote 4 (Trecho de 148,30 km compreendido entre a ponte do Córrego Cachoeirinha - GO até a ponte do Rio Arantes - MG), Lote 10 (Trecho de 71,21 km, entre a GO 239 e o Pátio de Porangatu) e o Lote 11 (Trecho de 71,69 km, entre o Pátio de Uruaçu e a GO 239), e a construção da Ferrovia Integração Oeste Leste (Fiol) no Lote 6, (Trecho de 159,31 km, entre a estrada vicinal acesso à BR-135 (km 665+920) até início da ponte sobre o Rio São Francisco (km 825+230).

Já a Odebrecht Infraestrutura é a construtora responsável pelas obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás e a construção da nova Ferrovia Transnordestina. Além disso, a construtora está presente em obras de expansão dos metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em São Paulo, a construtora integra o consórcio que constrói a Linha 5-Lilás do metrô, e no Rio de Janeiro participa das expansões do metrô entre Ipanema, Leblon, Gávea e Barra da Tijuca. No Rio Grande do Sul, a Odebrecht conclui neste ano as obras do metrô da Trensurb até Novo Hamburgo. Por meio da Odebrecht TransPort, a Organização Odebrecht também assumiu o papel de investidora e gestora da SuperVia, sistema de trens urbanos carioca, e da Linha 4-Amarela, do metrô paulista.

Os assinantes da Revista Ferroviária e os cadastrados até 15 de novembro de 2012 para receber a newsletter já receberam suas senhas e podem votar. Para escolher os melhores do setor metroferroviário de 2012 basta acessar o link www.revistaferroviaria.com.br/votacao/eleitor_login.asp e colocar o login e senha que foram enviados por e-mail.

Os vencedores do Prêmio Revista Ferroviária 2013 serão premiados no dia 26 de março, durante um jantar em São Paulo.