terça-feira, 30 de abril de 2013

VLT de João Pessoa

Fonte:  IMPRENSA CBTU JOÃO PESSOA

Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) de João Pessoa já se encontram em fase de montagem no Ceará. Foi o que constatou o engenheiro e Coordenador de Manutenção da CBTU em João Pessoa, Francisco Hércules de Oliveira, em visita técnica realizada no final deste mês às instalações da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., em Barbalha. De acordo com o contrato firmado entre a Companhia e a empresa vencedora da licitação o primeiro VLT deverá chegar à capital paraibana em maio de 2014. 

De acordo com Francisco Hércules, a CBTU já repassou cerca de R$ 8 milhões à empresa Bom Sinal, que já está imprimindo um ritmo acelerado na fabricação dos novos trens que irão circular em João Pessoa (PB) e Natal (RN). Ao todo, oito VLTs foram adquiridos para a capital paraibana e 12 para a potiguar. 

Para o superintendente da CBTU em João Pessoa, Lucélio Cartaxo, esse acompanhamento à fabricação dos VLTs será permanente para a Companhia ter noção do está sendo feito. “É uma forma de fiscalizar o contrato firmado com a Bom Sinal para que tudo saia dentro do previsto na licitação e a gente possa averiguar os avanços na montagem do trem que vai mudar a cara do transporte na Região Metropolitana de João Pessoa. A gente quer assegurar a mobilidade e acessibilidade das pessoas com trens modernos e confortáveis”, afirma. 

O VLT de João Pessoa será um trem moderno, rápido, com capacidade de transportar até 600 pessoas por viagem, possui ar condicionado total, duas cabines de comando permitindo operar em monovia, baixo potencial poluidor e baixo consumo de biodiesel e tem facilidade de integração aos sistemas de transportes existentes (ônibus, Vans e Metros), além de atende às normas internacionais de veículos ferroviários

Siemens

Fonte: http://www.tecnologistica.com.br/

A Siemens foi autorizada pela Comissão Europeia para completar a aquisição da inglesa Invensys Rail, processo que deve acontecer no mês de maio. Anunciado em novembro de 2012, o acordo estava avaliado em 2,2 bilhões de euros. As empresas aguardavam somente a aprovação do negócio por parte de órgãos antitruste.
Com a compra, a Siemens tem o objetivo de expandir globalmente os negócios de automação ferroviária de seu setor de Infraestrutura e Cidades, em especial nos negócios de mobilidade e logística. De acordo com o diretor-presidente da divisão, Roland Busch, a aquisição da Invensys Rail representa a união de duas das mais fortes organizações do mercado de automação ferroviária e deve proporcionar grandes oportunidades de crescimento em nível mundial. As duas empresas já atuam juntas em alguns projetos, como na automação de um túnel de 21 km em Londres.
Com cerca de 3.200 funcionários e forte presença no Reino Unido, Espanha, Estados Unidos e Austrália, a Invensys Rail atua na concepção, produção, fornecimento, instalação e manutenção de sistemas de sinalização e controle ferroviário. A integração da empresa ampliará o mercado de ação da Siemens Rail Automation, presente na Alemanha, Áustria, Suíça, China e Índia. Nos últimos anos, a Invensys Rail expandiu seus negócios em países emergentes como o Brasil, onde está presente por meio da sucursal Invensys Rail Dimetronic.
Já a Siemens, no Brasil há mais de 100 anos, agrupa suas atividades em quatro setores: Indústria, Energia, Saúde e Infraestrutura e Cidades. A companhia conta com mais de 10.000 colaboradores no país, 14 fábricas e sete centros de pesquisa e desenvolvimento.


Edital dos 65 trens da CPTM é adiado

Fonte: 

A CPTM anunciou que a licitação para a compra de mais 65 novos trens sofreu um novo adiamento. A entrega das propostas estava marcada para o dia 25 de abril, porém, mais uma vez a data foi alterada passando para o dia 20 de maio. De acordo com a CPTM, a nova prorrogação da data foi uma solicitação do mercado.

O edital está em pauta desde agosto de 2012, quando o governador Geraldo Alckmin, anunciou a publicação do edital do que seria a maior encomenda de trens elétricos do país. A entrega e abertura das propostas foram marcadas para 11 de setembro daquele ano. Mas desde então vem sofrendo com alterações e prorrogações na data de entrega das propostas.

Alguém consegue explicar ?

Fonte: 

Servidor do Senado ganha R$ 8,5 mil para servir cafezinhoGarçons foram nomeados em 2001 e, em 12 anos, acabaram promovidos e recebem até 20 vezes mais do que o piso da categoria em Brasília.

Com uma equipe de garçons com salários até 20 vezes maiores do que o piso da categoria em Brasília, o Senado tem servidores que ganham R$ 8,5 mil para servir cafezinho. Segundo reportagem do jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira, sete garçons recebem remuneração entre R$ 7,3 mil e R$ 14,6 mil (com horas extras) - três deles atuam apenas no plenário, e quatro ficam no cafezinho aos fundos, onde circulam parlamentares, assessores e jornalistas. Eles têm cargos comissionados na Secretaria Geral da Mesa com título de assistente parlamentar.




A assessoria do Senado afirmou ao Terra que "os níveis ocupados são de AP 04 e AP 02, com remuneração de R$ 6.726,15 e R$ 8.577,00, respectivamente". "Os servidores ocupam cargo de assistente parlamentar e realizam atividades de apoio, conforme previsto pelo artigo 52 do Regulamento Administrativo do Senado Federal, e estão em exercício na Secretaria-Geral da Mesa, Presidência, 1ª Secretaria e Residência Oficial", disse a Casa, por meio de uma nota.

Eles foram nomeados em 2001 e, em 12 anos, acabaram promovidos a cargos comissionados superiores: saíram do AP-5, com remuneração básica de R$ 3,3 mil, para o AP-4 e até mesmo o AP-2, com vencimentos básicos de R$ 6,7 mil e R$ 8,5 mil, respectivamente. Segundo O Globo, em março, o maior salário pago foi a José Antonio Paiva Torres, o Zezinho, que serve exclusivamente os senadores no plenário. Ele recebeu R$ 5,2 mil somente em horas extras e teve remuneração bruta de R$ 14,6 mil.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Siemens completes first C2 train for Munich

Source: logo4
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Siemens conclui primeira C2 trem para Munique

Munich City Utilities (SWM) placed a €185m order with Siemens in November 2010 for 21 six-car C2 sets with options for a further 46 trains. The trains are being built at the Siemens plant in Simmering, Vienna, although final assembly of 14 trains will be carried out at Siemens' Allach plant near Munich.
Following the completion of dynamic testing at Wildenrath, the first train will undergo further trials in Munich with the aim of introducing the first four C2s into commercial service in December. All trains from the initial order are due to be delivered by 2015.
The 90km/h C2s will expand Munich's U-Bahn fleet and enable headways to be cut from 2min 30sec to 2 minutes in the city centre. Each 114m-long train accommodates up to 940 passengers (at 4 passengers per m2), 220 of them seated.

Site da URBS

Muito interessante.
eufariassim

http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/cartao-transporte

Empregada do Metrô-DF ganha "Prêmio Ferroviário Padrão 2013"


Fonte: http://www.metro.df.gov.br/
É com bastante orgulho que informamos que a empregada Luciana Segurado Coelho, chefe da Divisão de Estações – OPES, ganhou o prêmio de Ferroviário Padrão 2013, na categoria de operadora no transporte de passageiros. O prêmio é oferecido anualmente pela Revista Ferroviária. A festa de entrega foi em São Paulo, em 22 de abril. A MRS Logística e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) foram as vencedoras das categorias de Melhor Operadora de Carga e Melhor Operadora de Passageiros.
Indicada pela diretora-presidente, Ivelise Longhi, para ser homenageada como Ferroviário Padrão 2013, Luciana Coelho, se destacou pelo trabalho à frente da Divisão de Estações. Desde outubro de 2011, na coordenação de 55 gerentes (supervisores e coordenadores), ela luta pela implantação de uma gestão humanizada, com a valorização da qualificação profissional dos funcionários. Luciana criou e realizou o projeto “Visitando o Metrô-DF”, que oferece uma programação especial para alunos de escolas da rede pública do DF conhecerem o transporte.
Lu diretores           premiados
Diretoria do Metrô-DF prestigia empregada premiada            Luciana e demais premiados do evento

ENTREVISTA
Metrô-DF: O que te motivou a criar um projeto educativo para alunos de escolas públicas?
Luciana: Tudo começou com a vontade de mostrar à população a complexidade do serviço prestado pelo Metrô-DF. A idéia era valorizar o trabalho dos metroviários, divulgando o metrô e suas particularidades. Tendo as crianças como público alvo, além de educar futuros usuários do sistema, estamos formando multiplicadores.
Metrô-DF: E para implantar esse projeto, você contou com o apoio de outras áreas?
Luciana: Tive o apoio de todas as diretorias, da CCS, da Ouvidoria, e principalmente, da Presidência, que nos deu todas as condições para desenvolver esse trabalho. Com a colaboração espontânea e o empenho pessoal das empregadas Luciene Barreto e Luciana Maris, a Divisão de Estações pôde coordenar e executar o Projeto.
Metrô-DF: Como você recebeu a notícia da sua indicação ao Prêmio?
Luciana: Eu considero essa indicação não uma escolha pessoal, mas a valorização do trabalho de todos os empregados da base. Para nós, isso representa o reconhecimento do esforço e empenho da Diretoria de Operação e Manutenção para integrar os usuários do sistema, humanizar os atendimentos prestados nas estações e atingir a excelência dos serviços oferecidos.
Metrô-DF: Como foi vencer o Prêmio Ferroviário Padrão?
Luciana: Muita emoção. Fiquei muito orgulhosa pelo reconhecimento do trabalho. Este prêmio é para todos os que participaram e ajudaram nos projetos e do apoio da diretoria do Metrô-DF.

Há vagas. Falta mão de obra

Esse item se junta a outros, tais como definição das prioridades, falta de visão de longo prazo pelos orgãos governamentais e assim por diante, fazendo com que continuemos a ser o país do futuro, enquanto no presente.....
eufariassim

Fonte: Jornal O Globo
Por Roberta Scrivano

Com o emprego batendo recorde no país e os gargalos da educação, as empresas têm encontrado cada vez mais dificuldade na hora de contratar. Pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral com 130 executivos de empresas de grande porte em todo o país revelou que 92% deles têm dificuldades para empregar trabalhadores preparados para os cargos que oferecem. Entre os principais obstáculos citados na pesquisa, realizada no ano passado, 81% das respostas mencionaram a escassez de profissionais capacitados; 49% citaram a falta de experiência na função; e 42% reclamaram da deficiência na formação básica.
Nesta quinta-feira (25), o IBGE informou que o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 5,7% em março, o melhor resultado para esse mês desde o início da atual pesquisa, em 2002.
 
- Diante deste cenário, as empresas acabam fazendo concessões na contratação, ao empregar pessoas com qualificações inferiores às desejadas. A longo prazo, esse processo vai corroer a competitividade e o nível de produtividade da economia brasileira - diz o professor Paulo Resende, responsável pela sondagem da Fundação Dom Cabral.
 
A Ecil Energia, fabricante de componentes para o setor elétrico, é um exemplo. A empresa emprega mais de cem pessoas em sua fábrica em São Paulo. São funcionários que cuidam, por exemplo, da limpeza das instalações, da operação do maquinário e do controle da produção. Mas, apesar dos bons salários e do pacote de benefícios que costuma oferecer, a Ecil enfrenta dificuldades para contratar.
 
- Sofro quando tenho de repor alguma vaga de analista de sistemas ou de engenheiro elétrico e eletrônico. Não encontro profissionais com o currículo desejado. E, quando encontro, acabo perdendo para setores como o financeiro, que paga mais - reclama o presidente da Ecil, Nelson Luís Freire.
 
A falta de mão de obra aumenta a pressão sobre os cursos de qualificação, como os do Sistema S (que recebe contribuições descontadas sobre a folha de salários das empresas de diferentes categorias para cuidar da educação profissional).
 
- O sistema de educação profissional começa a agir para suprir essa falta de mão de obra, seja por pressão dos empresários ou iniciativa dos governos. Temos aumentado o atendimento - afirma Allain José Fonseca, coordenador de projetos educacionais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
 
O número de atendimentos, segundo Fonseca, passou de cerca de 90 mil, em 2010, para 150 mil, em 2012. Para 2013, a meta é chegar a 160 mil. Um investimento grande foi nas unidades móveis de treinamento (veículos que levam oficinas a diferentes regiões do estado): eram três em 2010, chegaram a 20 no fim de 2012 e totalizarão 33 em 2013.
 
De acordo com o Senai, a baixa oferta de engenheiros e analistas de sistemas, por exemplo, nem é o principal problema enfrentado pela indústria:
 
- Há ainda mais dificuldade de contratar os que trabalham no chão de fábrica, na produção. Entre todos os setores, os que mais sofrem hoje são o de construção civil e mecânica - explica Márcio Guerra, gerente-executivo de Pesquisa e Prospecção do Senai.
 
O Senai forma anualmente um milhão de trabalhadores, segundo a entidade. Guerra pondera, no entanto, que mesmo com a abertura de cursos com foco nas atividades em que há poucos trabalhadores qualificados disponíveis, há grande desinteresse da população em frequentá-los:
 
- É preciso fazer um trabalho de conscientização da população. Ensinar que dá para ganhar bem com um curso técnico; não precisa ser bacharel.
 
A falta de mão de obra ultrapassa os limites da indústria e também afeta diretamente o comércio, que recorre cada vez mais ao treinamento de pessoas sem experiência para preencher seus quadros de funcionários. Mas os empresários do setor reclamam que, apesar do gasto com treinamento, acabam enfrentando uma grande rotatividade da mão de obra, que aumenta com o bom momento do mercado de trabalho.
 
- Tem sido cada vez mais difícil contratar funcionários. E precisamos ter sempre alguém ali do lado para explicar as diferentes atividades. É uma espécie de acompanhamento. O problema é que, como o desemprego está baixo, as pessoas não têm mais medo de perder o emprego, acham que logo conseguem arrumar outro - explica Marcelo Reis, gerente da Papelaria Terra Papel.
 
No caso da papelaria Galeria Moderna, a solução também tem sido o treinamento. O sócio Alberto Terra conta que um auxiliar de serviços gerais, por exemplo, passou a trabalhar na área de cópias, depois que o profissional do setor saiu:
 
- O treinamento faz parte do nosso negócio. Quando tentamos contratar alguém, ou esta pessoa nunca trabalhou ou não tem qualificação. Estamos sempre tentando ensinar.
 
Já a exigência de uma renda mais alta é citada por Antonio Pires, da loja Bazar 160, de produtos para construção civil, como um dos desafios a serem enfrentados pelo comércio.
 
- Sinto uma dificuldade maior nos últimos tempos para contratar funcionários e vejo isso também em padarias, lanchonetes e restaurantes. As pessoas têm achado os salários baixos - afirma Pires.
 
No Grupo Redentor - que reúne as empresas de ônibus do Rio Viação Redentor, Transportes Futuro e Transportes Barra - há um esforço constante de treinamento, segundo o psicólogo Mário Mattos. Sua estimativa é que a empresa precise hoje de pelo menos cem motoristas para completar o quadro de cerca de 1.600. Isso sem considerar o aumento da frota que está sendo esperado.
 
- A concorrência de outros setores, como construção civil e comércio, tem sido grande e o motorista é muito cobiçado. Por isso, temos contratado motoristas com carteira de categoria B (para veículos com preso bruto inferior a 3.500 quilos e lotação máxima de oito lugares) e investimos num processo de treinamento intensivo de três a quatro meses, além de financiar o curso para o motorista conseguir a categoria D - diz Mattos.
 
Ao lado do comércio, setores como enfermagem, tecnologia da informação e da comunicação e hotelaria são alguns em que falta mão de obra qualificada.
 
- Temos um investimento grande na formação e a preocupação é ouvir o mercado para saber onde investir. Há uma ampla falta de profissionais nas áreas de logística, enfermagem, tecnologia da informação e hotelaria - explica a gerente de educação do Senac-RJ, Wilma Freitas.

Aviões começam a testar sensores de integridade sem fios

Fonte: CIMM - Centro de Informação Metal Mecânica
O que era uma promessa começou a virar realidade: redes de sensores já começaram a monitorar a integridade estrutural de aviões. As redes de sensores interligam uma série de unidades computacionais autônomas minúsculas, capazes de coletar dados por meio de sensores, trocar informações entre si e transmitir seus dados para uma central, tudo por conexões sem fios.
O conceito é tão promissor que foi listado entre as dez tecnologias que podem salvar a economia mundial. Em 2011, a Airbus apresentou um conceito futurista de avião que utiliza as redes de sensores para monitorar quase tudo na aeronave. Agora, a EADS, controladora da Airbus, juntamente com engenheiros da Universidade de Viena, na Áustria, fizeram o primeiro voo real para testar o sistema de monitoramento inteligente.
 
Tal como o sistema nervoso no corpo humano, que detecta quase tudo o que acontece conosco e ao nosso redor, os sensores ligados à fuselagem do avião vão registrar e transmitir dados sobre a integridade estrutural da aeronave em tempo real.
 
Redes de sensores
 
Os dois grandes desafios para transformar as redes de sensores em realidade são criar uma forma de alimentar eletricamente os sensores e seus módulos de recepção e transmissão, e algoritmos de redes neurais artificiais que permitam que os nós da rede se comuniquem sem um controle central.
 
A equipe do professor Ulrich Schmid acredita ter encontrado a solução para o primeiro problema através de seu "Módulo de Colheita de Energia", que gera eletricidade a partir da diferença de temperatura criada quando o avião decola e pousa.
 
"As baterias convencionais não são projetadas para as grandes diferenças de temperatura que as aeronaves estão sujeitas continuamente durante sua operação. Além disso, ninguém quer substituir regularmente todas as baterias dos sensores no avião inteiro. Usar cabeamento convencional, por outro lado, aumentaria significativamente o peso do aparelho," diz Schmid.
 
Efeito Seebeck
 
A geração de energia é termoelétrica: quando dois materiais condutores de eletricidade diferentes são unidos e seus pontos de contato têm diferentes temperaturas, gera-se uma tensão elétrica - este fenômeno é conhecido como "efeito Seebeck".
 
Foi o pesquisador Alexandros Elefsiniotis quem teve a ideia de garantir o suprimento contínuo de eletricidade para que a rede de sensores não pare de funcionar durante o voo. Ele usou um reservatório de água de cerca de 10 centímetros cúbicos, que congela durante a decolagem, mas com um gradiente de temperatura diferente da fuselagem.
 
O primeiro voo de teste foi um sucesso, mostrando que o módulo gera a energia esperada. "Nós obtivemos cerca de 23 joules de energia por voo, o que é suficiente para alimentar um nó da rede de sensores sem fios," disse Elefsiniotis. Agora que os sensores já estão funcionando, os pesquisadores vão começar a testar seus algoritmos de comunicação.

Prague Metro (Subway)

Source: My Czech Republic
Prague Metro Platform

The Prague metro carries around 600 million passengers a year and about 40% of people choose it as their mode of public transport in Prague. The Prague subway is fast, efficient, clean and easy to use. Its three lines consist of about 60 km of tracks running mostly underground, and 57 stations. New stations continue to be added.

The Prague metro is only about 40 years old (it was first opened in 1974) and is mostly Russian-built.

Metro Lines

The three lines of the Prague metro currently are:

Line A (Green) runs east to west from Depo Hostivař to Dejvickáand has 13 stations. An extension of line A to Motol is planned for 2014. Line A should eventually run all the way to the Prague Airport, which is currently serviced only by bus.

Line B (Yellow) runs east to west from Černý most to Zličín and has 24 stations.

Line C (Red) runs north to south from Letňany to Háje and has 20 stations.

Line D (Blue) is planned to be built in the future. The construction should begin in 2014 and the first section is scheduled to open in 2018.

Prague Metro Escalator

Prague Metro Station


Transfer Stations

There are three transfer stations in the city center where two subway lines intersect:

Můstek (lower end of Wenceslas Square) - lines A and B intersect
Muzeum (upper end of Wenceslas Square) - lines A and C intersect
Florenc (main bus station) - lines B and C intersect

These are transfer points from one line to another. Each transfer route is clearly marked and takes 3-5 minutes walking.



Prague Metro Station


In the Metro Station

Trains run from around 4:45 a.m. and the last train leaves its station of origin at midnight. Night trams and buses must be used when the metro is closed. Trains arrive in 1-3 min. intervals during the peak hours of the morning and afternoon commute and in 4-10 min. intervals in the off hours. The time that has elapsed from the moment when the previous train left the station can be seen on the clock at the head of the tracks.

All stations are equipped with escalators and about two thirds of all metro stations allow access for the disabled.



Prague Subway Car

Once on the train, the following announcements can be heard:

1. Name of the station where the train is currently stopped, e.g."Můstek"
2. Warning of doors closing: "Ukončete prosím výstup a nástup, dveře se zavírají." (Please finish exiting and boarding the train, the doors are closing.)
3. Name of the following station (e.g. Muzeum): "Příští stanice: Muzeum" (Next station: Muzeum). If that station is also a transfer station, you will hear "Přestup na linku A/B/C." (Transfer to line A/B/C).

Prague Metro and Tram Map

Prague Metro Map

You can download a large printable map of the Prague subway and tram system from the Prague Public Transit Co. website. You will need Adobe Reader. If you don't have Adobe Reader, you can download it for free here.

Useful Dictionary
eskalátor - escalator
linka (A, B, C) - line (A, B, C)
metro - subway
přestup - transfer
stanice metra - subway station
trasa - route
vstup - entrance
výstup - exit

sábado, 27 de abril de 2013

Metrô DF



Fonte: R7 Noticias

metrô

Apagões frequentes e panes no sistema elétrico são problemas enfrentados pelos 130 mil passageiros que utilizam o Metrô-DF (Companhia Metropolitana do Distrito Federal), que tem planos de expandir seus serviços, mas acaba esbarrando em limitações como peças antigas, necessidade de novos trens e a mais importante delas: a falta de energia.

A energia não é suficiente para uma grande expansão do metrô porque ela é compartilhada com o abastecimento comercial e residencial de todas as regiões do DF. Para poder operar, o Metrô-DF recebe 14.300 quilowatts da CEB (Companhia Energética de Brasília).  Atualmente, no DF existem 17 Subestações. A de Águas Claras, região administrativa do DF, é a que mais apresenta problemas.

Para ampliar seus serviços, a empresa metroviária se reuniu com a CEB no início do mês e ficou decidido que para viabilizar o aumento do número de trens de 24 para 28 energia adicional será liberada. Os ajustes burocráticos já começaram a ser realizados para iniciar o procedimento.

A presidente da Companhia Metropolitana do DF, Ivelise Longhi, explica que há um estudo para que o abastecimento para o sistema seja exclusivo, o que garantiria mais energia e com risco menor de quedas e interrupções. A presidente ainda não sabe, no entanto, quando essa energia estará disponível. Ivelise afirma que, o projeto prevê a construção de mais cinco estações no Distrito Federal.

— Queremos colocar duas em Samambaia, duas em Ceilândia e uma no início da Asa Norte. Junto disso, temos também a questão de melhorar o sistema que já existe, deixando-o mais moderno. Vamos torná-lo mais ágil e seguro. Nós já temos disponível R$ 700 milhões para iniciar as mudanças.

Na visão do especialista em transporte público, Artur Moraes, tanto a CEB quanto o Metrô-DF deveriam ter planejado com antecedência a demanda de energia nos serviços metroviários.

— Isso deveria ter sido pensado quando eles compraram novos veículos. Não houve planejamento para fazer o trabalho. A energia utilizada na subestação de Águas Claras, por exemplo, não é suficiente. Tem de investir em eletricidade para conseguir ampliar esses serviços.

O especialista explica que a energia é o combustível do trem.

— É como a gasolina do carro. Se ela acabar, o veículo para. Assim acontece com o trem, que depende da energia para funcionar.

Além dos problemas de energia elétrica, a presidente do Metrô-DF diz que há carência de peças para manutenção e necessidade de novos trens.

— Alguns deles são muito antigos e possuem mais de 20 anos. Nós só temos 12 trens novos, que são de 2010. Eles dependem de manutenção constante.

Em nota, a CEB informou que autorizou o Metrô-DF a aumentar a sua carga imediatamente e as duas empresas estão acertando detalhes de contrato.

— Hoje a CEB já garante energia suficiente para o Metrô e no dia 20 de abril entra em operação o terceiro transformador da Subestação de Águas Claras, aumentando mais ainda a confiabilidade no sistema que abastece toda a região.



sexta-feira, 26 de abril de 2013

VLT de Santos

Fonte: imprensa@emtu.sp.gov.br

EMTU/SP apresenta projeto do VLT na Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos
Evandro Losacco, diretor de gestão operacional, explicou como será implantado o VLT para um público de mais de 160 pessoas.

O projeto executivo do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi apresentado na noite de 25 de abril, pelo diretor de gestão operacional da EMTU/SP Evandro Losacco, que explicou em detalhes, a implantação do VLT na Baixada, destacando a importância da obra na região.  “Este é um projeto que vai trazer progresso para a Baixada Santista e melhorar a qualidade vida das pessoas porque prioriza o conforto, a mobilidade urbana e a redução de tempo no trânsito. Tudo isso, sem gerar poluição, já que o VLT é movido à energia elétrica”, ressalta.

Para o diretor da Associação dos Engenheiros e diretor de Pós-Graduação da Universidade Santa Cecília, Aureo Emanuel Figueiredo, essa é uma apresentação extremamente importante, uma vez que “todos os projetos de grande representatividade e infraestrutura da baixada foram discutidos nesta associação. Com o VLT não poderia ser diferente, já que é um projeto importante para a baixada e vai trazer desenvolvimento e bem estar para a população ”.

O veículo sobre trilhos é um sonho antigo da população que historicamente conviveu com trens e os bondes. Durante décadas os santistas almejavam a volta de um transporte público semelhante. Agora, com o VLT, um veículo mais moderno, confortável, seguro e rápido, esse sonho começa a se tornar real. “O VLT era quase uma lenda urbana, mas o Governo do Estado tomou à frente e a EMTU/SP vai implantar o VLT. E, para mim, é uma honra ser o porta-voz de algo tão esperado pela população ”, explica Losacco.

EMTU na Comunidade
A apresentação do projeto faz parte do Programa EMTU na Comunidade, uma ação que tem o objetivo de convidar a sociedade civil para conhecer e discutir os projetos na cidade onde eles serão implantados. Com esse Programa, a EMTU/SP garante total transparência ao processo, permite que todo o cidadão tenha uma atuação participativa e contribui para tornar o projeto um grande benefício a toda a população.
O Programa EMTU Na Comunidade já realizou outros encontros para discutir o VLT na Baixada Santista, como a apresentação na Câmara de Comércio de Santos, no centro histórico da cidade.

VLT do Rio de Janeiro

Fonte: Reuters Brasil

26 Abr (Reuters) - Um consórcio com CCR e Invepar venceu a concorrência no processo de contratação de serviços para o sistema de transportes de passageiros através de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade do Rio de Janeiro.
O prazo do contrato de parceria público privada (PPP) será de 25 anos, com a iniciativa privada responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas, operação e manutenção do VLT durante esse período, informou a CCR em nota.
"A implantação do VLT faz parte da estratégia do governo do Estado do Rio de Janeiro de garantir a infraestrutura de transportes adequada para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016", de acordo com a CCR.
"O VLT será ligado ao metrô, trens metropolitanos, barcas, BRTs, rede de dois ônibus convencionais e ao Aeroporto Santos Dumont, contribuindo para consolidação do conceito de rede de transporte integrada", acrescentou o comunicado.
Segundo o documento da CCR, a concessionária será remunerada pela receita tarifária e pelo pagamento da contraprestação pecuniária ao longo da operação, totalizando 1,6 bilhão de reais. O valor da tarifa é de 1,98 real.
Segundo documento da CCR, a estimativa é 220 mil a 250 mil passageiros por dia nas vias que englobam o empreendimento, o qual terá seis linhas e 42 estações.
O custo da obra é estimado em 1,2 bilhão de reais, e contará com apoio de 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC) durante o período da implantação do projeto, nos primeiros três anos.
O consórcio VLT Carioca tem como principais sócios a Actua Assessoria, controlada da CCR, com participação de 24,43 por cento; a Invepar (24,43 por cento); a Odebrecht TransPort (24,43 por cento)e a Riopar Participações (24,43 por cento).

Каму паводка па калена...



Вельмі дарэчы ў гэты час аказаўся ўсюдыход, зроблены рукамі жыхароў Петрыкава — бацькі і сына Яворскіх. У выніку паводкі гарадская ўскраіна аказалася моцна падтопленай прыпяцкай вадой, і цяпер да некаторых падвор'яў без трактара альбо лодкі не дабрацца. На сваім "усюдыходным" сродку перасоўвання яны могуць дабрацца да любой кропкі. Вада аўтамабілю-трактару не перашкода: яна, як кажуць, яму па калена.

— Мы стваралі машыну з мэтаю дабрацца ў любое месца і ў любы час з мінімальнымі затратамі, — кажа старэйшы Яворскі. — Для гэтай тэхнікі не патрэбны дарогі, яна не баіцца багны.

На падворку Яворскіх стаіць яшчэ адзін, ручной зборкі, трактарны агрэгат — для працы з плугамі, у якасці экскаватара і для грузавых перавозак. Але для рыбалкі, для збору журавін — гэты, з коламі нізкага ціску, проста незаменны, бо бесперашкодна пераадольвае любое пакрыццё.

Захапленне майстраваць, ствараць неабходныя ў побыце рэчы і машыны ў Валерыя Яворскага даўно. Вучыцца ад бацькі ствараць "разумныя" рэчы і сын Аляксандр. Цяпер гэтыя петрыкаўскія "кулібіны" ствараюць чарговае прыстасаванне, неабходнае для будаўнічых работ, — бетонамяшалку .

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fontes alternativas

Fonte: 
Projeto inicial é atender apenas à fábrica de automóveis, anunciou Miyakuchi  no Palácio Piratini
Projeto inicial é atender apenas à fábrica de automóveis, anunciou Miyakuchi no Palácio Piratini


A partir de setembro de 2014, a força de aerogeradores instalados em Xangri-Lá, no Litoral Norte, fornecerá energia para a produção de automóveis da Honda na planta de Sumaré (SP). É nesta data que a multinacional de origem japonesa prevê a inauguração do seu próprio parque eólico. Com investimento de R$ 100 milhões, a montadora deve gerar até 95 mil MW ao ano, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 35 mil habitantes. Ontem, em cerimônia no Palácio Piratini, a companhia anunciou oficialmente a realização do projeto.

As negociações que culminaram no acordo levaram cerca de um ano até serem concluídas. A Honda avaliou mais de 30 localidades no Brasil e optou pelo município gaúcho pela sua infraestrutura. Isso porque há, entre outras coisas, rede de transmissão e subestação a 1 quilômetro de distância do local onde ficará o parque. Ao final da construção, que vai gerar 150 empregos diretos, a montadora deixará de emitir 2,2 milhões de toneladas de gás carbônico nas suas atividades, cerca de 30% do volume emitido atualmente.

A operação de Xangri-Lá terá nove turbinas de 3MW, totalizando 27MW de capacidade instalada. “Vamos conseguir suprir a demanda por energia da nossa unidade de Sumaré”, aponta Carlos Eigi Miyakuchi, presidente da Honda Energy Brasil, subsidiária do grupo criada para operar o parque eólico. Em um primeiro momento, a ideia da empresa é atender apenas à fábrica de automóveis, que produz cerca de 150 mil veículos ao ano. No entanto, há possibilidade de uma futura expansão da iniciativa, visando ao atendimento da planta de Manaus (AM), que confecciona motocicletas.

Segundo o governador Tarso Genro, o aporte da Honda vai ao encontro da meta do Rio Grande do Sul em se tornar o principal produtor de energia eólica no Brasil, no longo prazo. Atualmente, o Estado fica atrás apenas do Ceará. Além disso, o chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para convidar os japoneses para novas empreitadas em solo gaúcho. “Que não pare por aqui. Que a Honda olhe para o Rio Grande do Sul e continue pensando grande, como ocorreu com este investimento”, disse Tarso, mirando os executivos da multinacional com um sorriso.

Emancipada há 21 anos, Xangri-Lá agora quer competir como gente grande na atração de projetos ligados à geração de energia eólica. “Esse é o nosso primeiro parque eólico, mas já estamos conversando com outras empresas da área, que têm investimentos em municípios da região e querem se expandir”, diz o prefeito Cilon da Silveira. O dirigente, porém, enfatiza que ainda não há nenhuma tratativa em estágio avançado.

Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 15 parques eólicos, que possuem mais de 500MW de capacidade produtiva. Até 2017, há a expectativa de se chegar a 55 locais. O diretor de Infraestrutura e Energias da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marco Aurelio Franceschi, lembra que, com os projetos a serem concluídos neste período, será possível produzir 1.450MW. “O Estado tem capacidade gerar 11% da energia eólica do Brasil, tendo o maior potencial do País. Nos próximos leilões de energia, podemos nos aproximar da quantidade produzida pelo Ceará”, menciona.

Mesmo assim, Franceschi ressalta que a utilização da energia captada através dos ventos recém começa a sair do papel tanto no âmbito estadual quanto no federal. Neste sentido, ele lembra que o Rio Grande do Sul utiliza, hoje, apenas 0,3% dos seus 14,8GW de potencial produtivo.

Infraestrutura

Fonte: Guia Maritimo

Com o aumento o transporte da safra produzida no leste do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo será favorecido, já que devem ser enviados 10 milhões de toneladas de grãos até junho para o porto de Santos. A capacidade será elevada no mês de junho para três trens diários, podendo movimentar 19,2 mil toneladas a mais.



A melhoria no fluxo de trens foi obtida por acordo entre as empresas concessionárias da via férrea e
operadoras dos terminais portuários, mediado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o MT (Ministério dos Transportes). A negociação permitiu a liberação de seis quilômetros do trecho ferroviário entre Perequê e Cubatão, recentemente duplicado. O projeto de duplicação da linha férrea esta prevista até o bairro de Valongo, em Santos (SP), que permitirá elevar a capacidade para até 20 trens por dia, capacidade de carga de 2,3 mil caminhões.

Nos próximos dias, o MT, a Secretaria Especial de Portos, a Polícia Rodoviária e a Companhia Docas do Estado de São Paulo irão se reunir para discutir a criação de um sistema de organização das filas de trens e caminhões na margem direita do porto de Santos, como já ocorre na margem esquerda. O objetivo é inibir a parada dos caminhões sobre a linha férrea, bloqueando a passagem dos trens. 
Além disso, será tratada nos encontros a possibilidade de aumento da capacidade de descarga nos terminas de grãos.

Trens Regionais

Fonte: 

O secretário paulista de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que a rede de trens regionais é o principal projeto que está sendo apresentado nesta quarta-feira, 24, a uma comitiva de empresários britânicos em visita a São Paulo. De acordo com ele, o governo paulista necessita de projetistas e fornecedores com maior eficiência para o empreendimento e é exatamente isso que os britânicos possuem. O objetivo do governo de São Paulo é atrair companhias internacionais para as futuras parcerias público-privadas (PPPs) dos cerca de 400 quilômetros de linhas para trens regionais no Estado.

"O projeto de trens regionais é o que atraiu maior interesse das empresas  britânicas durante a visita que fizemos a eles em Londres no início do ano", disse o secretário ao Broadcast. "Esse é o principal projeto que vamos apresentar a eles", completou. Fernandes, no entanto, contou que a secretaria e a agência paulista de promoção de negócios Investe São Paulo irão apresentar também os projetos da linha 6 e da linha 18 do metrô paulistano e do VLT da Baixada Santista. O seminário, fechado para a imprensa, conta com empresários brasileiros e executivos de companhias do Reino Unido liderados pelo ministro britânico Vince Cable, além de representantes do governo estadual e federal.

Infraestrutura

E ficamos vendo notícias do valor que o governo irá assumir na conta de implementação do TGV entre Rio e São Paulo. Definir prioridades e aplicação dos recursos existentes, creio seja uma das principais obrigações dos gestores, mas pelo visto isso não é com os nossos. Acorda Brasil
eufariassim


Fonte: 


Uma vez por semana, o caminhoneiro Ronaldo Benedito Miguel, de 42 anos, dirige mais de mil quilômetros do Centro Oeste até o Porto de Santos com seu veículo bitrem carregado de 38 toneladas de soja.

Ele vai e volta do campo ao litoral há mais de 20 anos, mas diz nunca ter enfrentado viagens tão longas e estressantes.

'Está pior do que todos os anos. Você chega ao pátio (de caminhões) em Cubatão (SP), aí eles te liberam (para seguir até o porto) e você fica 24 horas puxando fila no acostamento. Sem comida, sem banheiro, sem nada. À mercê dos ladrões e dos noia (drogados) pedindo dinheiro.'

O drama dos milhares de caminhoneiros que tentam descarregar suas mercadorias no Porto de Santos voltou a se agravar, com filas de até 12 quilômetros registradas nesta semana. Na manhã desta quarta-feira, segundo a Ecovias, a via Anchieta estava congestionada entre os quilômetros 58 ao 64, por conta das dificuldades dos caminhões em acessar os terminais portuários.

Em março, as filas de caminhões para chegar aos terminais alcançaram 30 quilômetros, enquanto os navios esperavam semanas no mar até chegar sua vez de atracar.

Safra recorde x gargalos estruturais
Com safras recordes de soja e milho previstas para este ano, o Brasil reforça sua vocação para potência agrícola e pode ultrapassar os Estados Unidos pela primeira vez como maior produtor de soja no mundo.

Mas os problemas para escoar essa safra expõem os gargalos estruturais do país, que incluem insuficiência de armazéns, problemas nas estradas, falta de alternativas ao transporte rodoviário e, na reta final, travas nos portos.

'A produção (agrícola) está crescendo muito rápido, mas a infraestrutura não reage com a mesma velocidade. É algo preguiçoso', diz Sergio Mendes, diretor da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec).

Ele afirma que a produção brasileira de soja quase triplicou de 2000 para cá, devendo chegar a 83 milhões de toneladas neste ano. Metade vai para exportação, e um terço da soja que sai do país passa por Santos.

De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, um quarto da balança comercial do Brasil passa pelo Porto de Santos, o maior do país em termos do valor de mercadorias movimentadas.

O porto triplicou sua capacidade nos últimos vinte anos, e hoje movimenta 105 milhões de toneladas de bens a cada ano - não apenas grãos, mas também açúcar, contêineres, carros, combustível.

Insegurança, comida e banheiros
Em uma visita ao Porto de Santos, porém, não é difícil identificar problemas que parecem incompatíveis com tamanha importância.

Saindo de São Paulo, basta optar pela rodovia Anchieta, a mesma usada pelos caminhões, para ter uma dimensão do volume dos engarrafamentos, que começam de madrugada.

Na altura de Cubatão, a 20 quilômetros do porto, a maioria dos caminhões que transportam soja estacionam em pátios para aguardar a liberação até que possam seguir até o porto para descarregar, em uma tentativa coordenar a ordem de chegada.

Mas isso não tem evitado o nó no acesso aos terminais. 'No fim de março, eles mandavam a gente sair do pátio e aí ficávamos 20 horas no trânsito para percorrer esse trecho pequeno e chegar até o porto', diz o caminhoneiro Edson Carvalho, lembrando a pior semana até agora, logo antes da Semana Santa.
Presos no trânsito, os caminhoneiros reclamam da insegurança e da falta de opções para comer ou sequer ir ao banheiro. Wagner Oliveira diz que chegou a ficar 30 horas sem poder dormir.

'Ficar na rodovia é perigoso. Vem a molecada, a gente tem que dar dinheiro para não ser roubado. Fiquei 30 horas na fila, sem tomar banho, sem comer direito, passando sono.'

'O produtor não tem armazéns suficientes para mandar a soja pouco e a pouco e os nossos caminhões acabam sendo usados como armazéns, parados na estrada', queixa-se Ronaldo Benedito Miguel.

Na reta final antes dos terminais de grãos, os caminhões se afunilam para entrar na Rua do Adubo, conhecida por todos como o ponto mais problemático no acesso ao porto. É uma rua estreita e empoeirada, de mão dupla, e os caminhões avançam um a um.

No fim da rua, um último obstáculo: uma ferrovia corta o caminho e trens de carga passam sem hora certa, fazendo o trânsito parar - e os caminhoneiros esperarem mais.

Renato Barco, presidente da Codesp, diz que os congestionamentos se agravaram por causa da sobreposição das safras de soja e de milho e pioraram por causa chuvas, que impossibilitam o carregamento dos navios.

'É sem dúvida o pior congestionamento que já tivemos. A supersafra demonstra problemas conjunturais que existem hoje no país com relação à infraestrutura. O problema vai desde o produtor, que não tem local onde armazenar o seu produto, até a chegada ao Porto de Santos, que vem de uma forma desordenada, causando congestionamento não apenas aqui mas também em outros portos brasileiros.'

Investimentos
Barco diz que a situação atual reflete anos de carência de investimentos em infraestrutura, mas destaca que US$ 3,5 bilhões estão sendo investidos no porto até 2015.

Estradas e viadutos estão sendo construídos para melhorar o acesso ao porto - ao fim da Rua do Adubo, por exemplo, um viaduto a ser entregue nos próximos meses vai evitar que os caminhões precisem interromper o trajeto na linha do trem, passando por cima da ferrovia.

Barco alerta, porém, que embora medidas estejam sendo tomadas para remediar a situação, a melhora não se dará de um dia para o outro - e neste ano a situação ainda pode se agravar com a entrada da safra do açúcar, nos próximos meses.

'É no meio de uma crise que se buscam as grandes soluções. Mas as grandes soluções não vêm no curto prazo', diz Barco.

Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote que prevê investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para modernizar o setor portuário brasileiro. Os investimentos estão vinculados à chamada MP dos Portos, aprovada por uma comissão mista do Congresso nesta quarta-feira e que deve ir a plenário até 16 de maio.

'O governo brasileiro está correndo contra o tempo', diz Barco. 'Precisamos investir em estradas e ferrovias.'

Para dar vazão à produção agrícola do país, especialistas concordam que é preciso modernizar os sistemas de transporte no país.

Em vez de usar caminhões para fazer a longa viagem do centro-oeste até o Porto de Santos, Sergio Mendes, da Anec, diz que o país deveria investir em hidrovias e escoar seus grãos pelo Norte do país.
Mendes afirma que o Brasil perde em competitividade para os Estados Unidos e Argentina por causa dos altos custos logísticos.

'Quando você usa o caminhão, você está gastando cinco vezes mais do que se usasse a navegação fluvial. É muito.'

A Anec estima que os produtores brasileiros estejam perdendo US$ 4 bilhões por ano por causa do alto custo para escoar seus grãos. 'O país precisa se modernizar e essa é uma pressão que o produtor tem que exercer sobre o governo, para que ele possa por esse dinheiro no bolso', diz Mendes.